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03/11/2021

DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES


• Parvovirose
• Coronavirose
• Cinomose
• Brucelose
DOENÇAS INFECCIOSAS EM CÃES • Botulismo
M. V. MARCELA ROBERTA PRADO • Leishmaniose
RESIDENTE EM CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS

Parvovirose Canina - Etiologia Parvovirose Canina - Epidemiologia


• Doença infectocontagiosa aguda que acomete principalmente • Caráter endêmico e distribuição mundial
filhotes
• Brasil: primeiros relatos em 1979, mas disseminação em 1980
• Gastroenterite hemorrágica e imunossupressão
• Transmissão fecal – oral e fômites
• Vírus não envelopado, podendo ficar até 5 meses no
ambiente. • Período de incubação de 2 a 14 dias

• Família Parvoviridae; Gênero Parvovirus • Vírus é eliminado nas fezes de 3 a 10 dias após a infecção

• Parvovírus canino tipo 2 (CPV – 2)

Parvovirose Canina - Epidemiologia Parvovirose Canina - Fisiopatogenia


• Raças mais suscetíveis: • Replicação viral em células jovens que possuem elevado
metabolismo: células hematopoiéticas, criptas intestinais e
miocárdio

• Infecção ocorre pela via oronasal

• 1ª replicação ocorre nas tonsilas e nódulos regionais e


mesentéricos

• Disseminação pelas vias linfáticas e circulação sanguínea 


VIREMIA

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Parvovirose Canina - Fisiopatogenia


• Infecção atinge o timo, baço e medula
óssea
 Diminuição das células eritróides,
mielóides e da série de megacariócitos
• 2ª replicação ocorre nas células das
criptas intestinais
 Achatamento intenso das
vilosidades intestinais
 Perda da regulação osmótica,
diarreia com sangue e muco, vômitos

• Excreção fecal

Parvovirose Canina – Sinais Clínicos


• Gastroentéricos:

• Diarreia sanguinolenta
• Vômito
• Hipertermia
• Anorexia
• Apatia
• Desidratação
• Choque endotóxico

Parvovirose Canina – Sinais Clínicos Parvovirose Canina – Diagnóstico


• Miocardite: • Histórico (vacinação, idade), sinais clínicos, exame físico

• Infecções intrauterinas ou em filhotes entre 3 e 8 semanas • Neutropenia e linfopenia


de idade
• Mortalidade de 20 – 100%
• Insuficiência cardíaca aguda: arritmia, dispneia e edema • Hipoalbuminemia
pulmonar

• Teste rápido - imunocromatográfico

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Parvovirose Canina – Tratamento Parvovirose Canina – Prevenção


• Tratamento sintomático e de suporte
• VACINAÇÃO

• Fluidoterapia
• Evitar contatos com outros cães antes de finalizar protocolo
vacinal
• Antibioticoterapia, imunoestimulantes
• Isolamento dos doentes
• Protetores gástricos, antieméticos
• Cuidado com fômites
• Alimentação gradual
• Limpeza do ambiente com hipoclorito de sódio 5%
• Anemias severas  transfusão sanguínea

Coronavirose Canina - Etiologia


• Doença infectocontagiosa viral aguda, atinge principalmente
filhotes

• Manifestações entéricas (diarreia cor de tijolo); respiratório

• Família Coronaviridae

• Gênero Coronavirus; CCoV

• Vírus RNA simples, envelopado

Coronavirose Canina - Epidemiologia Coronavirose Canina - Fisiopatogenia


• Distribuição mundial • Tropismo por enterócitos das extremidades dos vilos no
intestino delgado  lise
• Brasil: genótipos I e II; canis, lojas de animais, residências
• Atinge células maduras
• Fatores de risco: imunidade debilitada, elevada densidade
populacional, higiene • Não atinge as criptas intestinais – diferente da parvo. Rápida
regeneração dos vilos
• Transmissão orofecal
• Vilosidades intestinais ficam planas
• Eliminação fecal nos primeiros dias e até 5 meses após
remissão dos sinais • Redução da capacidade de absorção intestinal

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Coronavirose Canina – Sinais Clínicos


• Apatia, hiporexia

• Diarreia cor de tijolo

• Vômito

• Febre – infecção bacteriana secundária

• Sintomas mais brandos

• Associado com parvo  sintomas graves

Coronavirose Canina – Tratamento e


Coronavirose Canina – Diagnóstico
Prevenção
• Anamnese, histórico, sinais clínicos
• Tratamento suporte – semelhante à parvovirose
– Fluidoterapia, antibioticoterapia, protetores gástricos, anti-eméticos
• Diferenciar de outras doenças gastroentéricas

• Ambiente: calor, solventes lipídicos (detergentes) e formol


• Exames laboratoriais muitas vezes sem alterações

• Prevenção: VACINAÇÃO
• Sorologia: Muitos animais são positivos

Cinomose Canina - Etiologia Cinomose Canina - Epidemiologia


• Distribuição mundial
• Doença infecciosa altamente contagiosa e grave, elevada
letalidade
• Excretado em exsudatos respiratórios, fezes, urina, saliva e
exsudato conjuntival durante 60 a 90 dias pós infecção
• Família Paramyxoviridae
• Incubação de 1 a 4 semanas; SNC e tecidos epiteliais
• Gênero Morbillivirus infectados após 8 a 9 dias

• RNA vírus, fita simples • Mais comum em filhotes entre 3 a 6 meses

• Suscetíveis: cães, raposas, guaxinins, furões, gambás, texugos,


• Envelopado
toninhas e felinos exóticos

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Cinomose Canina - Fisiopatogenia Cinomose Canina - Fisiopatogenia


Inalação do vírus
• Gravidade dos sinais depende:
Fagocitado por macrófagos no trato respiratório superior e amígdalas – Imunidade do hospedeiro
– Patogenicidade da cepa viral
Via linfátia – tonsilas, linfonodos faríngeos e brônquicos

3 a 6 dias, pico febril • Fatores que aumentam a progressão e gravidade dos sinais:
– Baixos títulos de anticorpos
VIREMIA (6 a 9 dias) – Imunossupressão
– Doenças associadas
Resposta imune adequada Resposta imune inadequada

Recuperação SNC e tecidos epiteliais (8 a 9 dias)

Cinomose Canina – Sinais Clínicos


Natimorto, abortos, síndrome do definhamento do filhote
Infecção intrauterina
no período neonatal, sinais do SNC ao nascer

Trato gastrointestinal Vômitos, diarreia do intestino delgado

Trato respiratório Secreção nasal, espirros, tosse, dispneia


Secreção mucopurulenta, ceratoconjuntivite seca,
Alterações oculares
retinocoroidite, lesão em medalhão dourado

Alterações neurológicas: Paresia, ataxia, head tilt, nistagmo, propriocepção


medulares, sistema deficiente, tremores de cabeça, hipermetria, convulsão focal
vestibular, cerebelo e SNC ou generalizada, cegueira, depressão, mioclonias

Febre, anorexia, linfonodos reativos, desidratação,


OUTROS dermatose pustular, hiperqueratose focinho e coxins,
hipoplasia de esmalte

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Cinomose Canina - Diagnóstico Cinomose Canina - Diagnóstico


• Aspectos clínicos, histórico • Sorologia: sangue ou líquor – 2 a 3 semanas, vacinação

• Linfopenia, trombocitopenia • PCR

• Radiografia torácica: infiltrados pulmonares intersticiais e • 2 a 9 dias: corpúsculo de Lentz


alveolares

• Teste rápido
• Análise de líquor: pleocitose mononuclear e aumento na
secreção proteica

Cinomose Canina - Tratamento


• Não há um tratamento específico

• Fluidoterapia suporte e correção de desequilíbrios


hidroeletrolíticos

• Antibioticoterapia de acordo com o sistema afetado


– Sulfametoxazol + trimetoprim
– Amoxicilina + clavulanato de potássio
– Doxiciclina

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Cinomose Canina - Tratamento Cinomose Canina - Tratamento


• Vitaminas: A, B e C • Imunomoduladores, soro hiperimune

• Síndrome neurológica: anticonvulsivantes

• Antieméticos e analgésicos
• Fase neurológica com progressão irreversível: considerar
• Glicocorticóides na fase crônica eutanásia
• Sequelas neurológicas, mioclonia – fisioterapia e acupuntura
• Ribavirina e DMSO?

Cinomose Canina - Prevenção Brucelose Canina - Etiologia


• Controle do ambiente: solventes lipídicos, éter • Importante causa de problemas reprodutivos em cães

• Isolamento dos animais afetados • Brucella canis

• Fômites • Cocobacilo, gram-negativo, aeróbio

• VACINAÇÃO!!! • Bactéria intracelular facultativa

• B. abortus (bovinos), B. melitenses (caprinos, ovinos), B. suis


(suínos): infecção ocasional em cães

Brucelose Canina - Epidemiologia Brucelose Canina - Epidemiologia


• Brasil: ocorrências pontuais, alta prevalência em canis • Secreção vulvar: alto número de microrganismos 4 a 6
comerciais semanas pós abortamento

• Sêmen: alto número de microrganismos 2 a 3 meses pós


infecção

• Urina: veículo de transmissão (meses a anos), principalmente


em machos
• Fatores predisponentes:
– Grande número de animais confinados • Pode ser eliminado no leite
– Cães de diferentes idades e estados fisiológicos no mesmo ambiente
– Introdução de novos animais • ZOONOSE! – SAÚDE PÚBLICA
– Participação em eventos sem teste prévio

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Brucelose Canina - Fisiopatogenia Brucelose Canina - Fisiopatogenia


• Portas de entrada: membranas mucosas – oronasal, • Tecidos ricos em hormônios esteroides gonadais: útero,
conjuntiva e genital placenta, testículo, epidídimo, próstata

• Fagocitado e transportados aos linfonodos regionais • Ruptura da integridade placentária

• Circulação sanguínea: bacteremia – 1 a 4 semanas pós • Discos intervertebrais e rins


infecção  pode persistir durante 6 meses a 5 anos
• Imunocomplexos: câmara anterior dos olhos
• Atinge baço, fígado, linfonodo e medula óssea
• Sítios de persistência bacteriana

Brucelose Canina – Sinais Clínicos Brucelose Canina – Sinais Clínicos


• Cadelas gestantes: • Fetos: parcialmente autolisados e com sinais de infecção
– Abortamento (45 e 55 dias de gestação), secreção vaginal mucoide, bacteriana
serossanguinolenta, purulenta – Natimortos e nascimento de filhotes fracos
– Reabsorção fetal: início da gestação

• Cadelas não gestantes:


– Linfadenopatia
– Alguns casos: vaginite e endometrite

Brucelose Canina – Sinais Clínicos Brucelose Canina – Sinais Clínicos


• Machos: • Infecções crônicas:
– Epididimite
– Orquite • Uveíte
– Prostatite • Esplenomegalia
– Alterações no sêmen
• Discoespondilite
• Meningoencefalite
• Poliartrite

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Brucelose Canina – Diagnóstico Brucelose Canina – Tratamento


• Histórico, aspectos clínicos • Antibioticoterapia
– Minociclina 12 mg/kg, VO, BID, durante 2 semanas
– Associação com di-hidroestreptomicina 5mg/kg, IM, BID, durante 1
• Cultura sanguínea – método definitivo, urina ou tecidos
semana
– Repetido de 2 a 3 vezes, intervalo de 1 a 2 meses
• Aglutinação em lâminas – Substituição minociclina por doxiciclina e di-hidroestreptomicina por
gentamicina

• Histopatologia e/ou PCR

• Transmissão pode ocorrer mesmo após o tratamento

Brucelose Canina – Prevenção Botulismo - Etiologia


• Não há vacina disponível • Infecção oportunista, condições ideais para seu
desenvolvimento
• Testes laboratoriais nos canis de
reprodução • Alimentos contaminados com toxinas sintetizadas pelo
Clostridium botulinum
• Quarentena e testes em animais
recém adquiridos, e após eventos • Bactérias gram-positivas

• Animais infectados devem ser • Anaeróbias obrigatórias


retirados dos canis
• Esporos resistentes ao calor, frio, ausência de água
• Controle sanitário

Botulismo - Epidemiologia Botulismo - Fisiopatogenia


• Carcaças de animais e fezes com esporos  contaminação Ambiente em anaerobiose
ambiental
Proliferação dos esporos de C. botulinum

• Clostrídios isolados em abatedouros, indústrias, lagos Ingestão

Estômago e intestino delgado – liberação da neurotoxina


• Clostridium perfringes: quadros de diarreia
Circulação sanguínea

• Clostridium tetani: neurotoxina em perfurocortantes Terminações nervosas – membrana pré-sináptica da junção neuromuscular

Bloqueio da liberação da acetilcolina

Falha na transmissão do impulso – PARALISIA FLÁCIDA

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Botulismo - Fisiopatogenia Botulismo – Sinais Clínicos


• Ingestão da toxina presente nos alimentos: • Gravidade depende da quantidade de toxina
– Enlatados produzidos ou conservados inadequadamente
– Cozidos ou defumados artesanais • PARALISIA FLÁCIDA
• Sialorreia
• Contaminação de ferimentos: • Paresia
– Anaerobiose  produção da toxina in vivo
• Dificuldade de deglutição
– Úlceras crônicas, necrose, fissuras
– Raro
• Midríase
• Risco de óbito – paralisia respiratória
• Incubação: 12 a 36 horas após ingestão • Casos leves: náuseas, subclínico
• Recuperação clínica: 1 a 12 meses

Botulismo – Diagnóstico
• Histórico, sinais clínicos e exame físico

• Exames laboratoriais sem alteração

• Identificação dos esporos nos alimentos, fezes e vômitos

• Detecção da toxina no soro – inoculação em camundongos

Botulismo – Tratamento e Prevenção Leishmaniose - Etiologia


• Suporte, troca de decúbito, alimentação • Doença infecciosa não contagiosa

• Antibioticoterapia: questionável • Leishmaniose Tegumentar Americana: Leishmania braziliensis,


– Penicilina Leishmania amazonenses e Leishmania guyanensis
– Ampicilina benzatina
• Leishmaniose visceral: Leishmania infantum
• Antitoxina: início da enfermidade, reações de
hipersensibilidade
– Antitoxina tipo C ou polivalente 10.000 – 15.000 UI/animal IV, repetir
• Protozoário, intracelular
após 4 horas
• Vetor: mosquito do gênero Lutzomyia – flebotomínios,
• Evitar contato com lixos e carcaças, armazenamento mosquito palha, birigui, cangalinha
adequado

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Leishmaniose - Epidemiologia Leishmaniose - Epidemiologia


• Distribuída em quase todos os continentes, mais de 65 países • Promastigota: tubo digestivo das fêmeas dos flebotomínios

• Zona rural pobre e áreas suburbanas • Amastigota: intracelular obrigatória – células do sistema
fagocítico mononuclear
– Hospedeiro vertebrado, humanos e outros animais
• Áreas tropicais e subtropicais

• Vetor: encontrado em todos os meses do ano


– Ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica, com baixa incidência
luminosa
– Florestas, matas, margens dos rios, cavernas, galinheiros, abrigos de
animais

Leishmaniose - Epidemiologia
• Cães: principal fonte de infecção para os flebotomínios em
ambiente urbano
• Outros transmissores:
– Gambá, roedores
– Raposas, cachorro-vinagre, chacal
– Lobos, primatas, homem

• Notificação compulsória

• Período de incubação: 3 a 7 meses

• Cães podem ser assintomáticos: sinais clínicos 2 anos após


infecção

Leishmaniose - Fisiopatogenia

Municípios com casos humanos autóctones de LV Classificação dos municípios com transmissão
no Estado de São Paulo, 1999 a 2019 humana de Leishmaniose Visceral, Estado de
São Paulo, triênio 2017 a 2019.

Distribuição dos
municípios quanto a
presença de leishmaniose
visceral canina, Estado de
São Paulo, 2019.

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Leishmaniose – Sinais Clínicos e Alterações Leishmaniose – Sinais Clínicos e Alterações


Laboratoriais Laboratoriais
• Leishmaniose visceral: – Anemia, trombocitopenia e
• Leishmaniose tegumentar: – Alopecia, úlceras, leucopenia
– Lesões ulceradas únicas e úmidas hiperqueratose – Hipoalbuminemia e
– Descamação – Descamação furfurácea hiperglobulinemia
– Hiperpigmentação – Feridas de cicatrização – Diásteses hemorrágicas
demorada (melena, epistaxe, equimoses,
– Perda de peso sufusões e hematomas)
– Onicogrifose – Onicogrifose
– Insuficiência renal crônica
– Anemia, trombocitopenia – Icterícia
– Eosinofilia – Linfadenomegalia
– Anorexia, febre, apatia,
emagrecimento progressivo
– Hepato e esplenomegalia,
hepatite
– Diarreias persistentes e
vômitos

Leishmaniose - Diagnóstico
• Histórico, exame físico, alterações laboratoriais

• Exames de imagem

• Teste-ouro: identificação da forma amastigosta em aspirados


de linfonodos, medula óssea, baço, fígado, nódulos cutâneos
e esfregaços sanguíneos

Achados
Leishmaniose - Diagnóstico Estágios clínicos Sorologia
Negativa a baixos
Sinais Clínicos
Linfadenopatia
laboratoriais
Prognóstico

Estágio I: leve níveis de anticorpos periférica ou Perfil renal normal Bom


• Teste rápido – imunocromatográfico: triagem positivos dermatite papular

Estágio I + lesões
cutâneas simétricas
ou difusas, como Anemia não
• Sorológico ELISA: confirmatório Baixos a elevados
dermatite esfoliativa, regenerativa,
Estágio II: moderado níveis de anticorpos Bom a reservado
onicogrifose, hiperglobulinemia,
positivos
ulcerações, anorexia, hipoalbuminemia
perda de peso, febre,
• PCR: diferenciação entre a forma tegumentar e a forma epistaxe.
visceral Médios a elevados Estágio II + vasculite, Estágio II + doença
Estágio III: severo níveis de anticorpos artrite, uveíte e renal crônica em Reservado a pobre
positivos glomerulonefrites estágio I e II

Estágio III +
tromboembolismo
Médios a elevados Estágio III + doença
Estágio IV: muito pulmonar, ou
níveis de anticorpos renal crônica em Pobre
severo síndrome nefrótica e
positivos estágio III e IV
estágio final de
doença renal

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Leishmaniose - Tratamento Leishmaniose – Prevenção e Controle


• Inquérito epidemiológico: tratamento ou eutanásia  saúde • Controle do vetor
pública
• Evitar acúmulos de lixo
• Fármacos com ação leishmaniostática:
– Alopurinol 10 – 15 mg/kg, VO, BID, 2 meses ou mais
• Casas teladas
– Domperidona 0,5 – 1 mg/kg, VO, SID, 30 dias
– Levamizol: imunomodulador, antiparasitário
– Vacina: Leishmune, Leish-Tec • Utilização de coleiras repelentes e sprays

• Milteforan 2mg/kg, VO, SID, 28 dias


– Sorologia a cada 4 meses
– Elevada carga parasitária: início de novo ciclo

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OBRIGADA!!

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