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PROGRAMA

NACIONAL DE
SANIDADE DOS
SUÍDEOS
Profa. Alessandra
Cronograma de Aula
1. Programa Nacional de Sanidade de Suídeos
2. Granja de reprodutores de suídeos certificada
3. Peste suína clássica
a) Normas para erradicação
b) Plano de contingência
c) Ingresso de suídeos em zona livre
4. Doença de Aujeszky
a) Normas para controle e erradicação
b) Plano de contingência
Legislação Pertinente
Legislação referente
à matéria
1. Instrução Normativa SDA nº 47, de 18 de julho de 2004: Aprova o Regulamento
Técnico do Programa Nacional de Sanidade dos Suídeos – PNSS.

2. Instrução Normativa SDA/MMA nº 19, de 15 de fevereiro de 2002: Aprova as


normas a serem cumpridas para a Certificação de Granjas de Reprodutores
Suídeos

3. Instrução Normativa SDA/MMA nº 63, de 27 de dezembro de 2013: Os suídeos


importados deverão vir acompanhados de Certificado Zoosanitário, atestando as
garantias requeridas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Legislação Pertinente
Legislação referente
à matéria
4. Instrução Normativa SDA/MMA nº 54, de 17 de setembro de 2002: Aprova os
requisitos zoosanitários para importação de sêmen suíno.

5. Ato administrativo da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária, de 5 de


dezembro de 1984: Declara a República Federativa do Brasil país livre de peste
suína africana.

6. Instrução Normativa nº25, de 19 de julho de 2016: Declara como livre de PSC 15


estados brasileiros, Distrito Federal e parte do estado do Amazonas.
Legislação Pertinente
Legislação referente
à matéria
7. Instrução Normativa MMA nº 6, de 09 de março de 2004: Aprova as normas para
a erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) a serem observadas em todo o
Território Nacional.
8. Instrução Normativa SDA/MMA nº 27, de 20 de abril de 2004: Aprova o Plano de
Contingência para a Peste Suína Clássica, a ser observado em todo Território
Nacional.
9. Instrução Normativa MAPA nº 08, de 03 de abril de 2007: Aprova as normas para o
controle o Controle e a Erradicação da Doença de Aujeszky (DA) em suídeos
domésticos. Aprova o Plano de Contingência para DA em suídeos domésticos em
todo Território Nacional visando sua imediata eliminação.
PROGRAMA
NACIONAL DE
SANIDADE DOS
SUÍDEOS
Profa. Alessandra
Objetivo
Aplicar o controle sanitário a ser realizado nos estabelecimentos de
criação de suídeos (suíno e javali)...

Semelhanças com os porcos:


• Altamente sociáveis e formam
grupos matriarcais
• Onívoro

Javaporco é um híbrido do
cruzamento de javali com porco

Sus scrofa: javali


Objetivo
...que desenvolvam atividades relacionadas com a produção,
reprodução, comercialização de...
Material de multiplicação
Suídeos de origem suídea
Objetivo
... bem como impedir a introdução de doenças exóticas e controlar ou
erradicar aquelas existentes no país.
Doenças de
Exóticas
controle/erradicação
Doenças de Suídeos
Controle /
Exóticas Outras
erradicação
• Encefalite japonesa • Peste suína • Brucelose
• Triquilenose clássica • Tuberculose
• Doença vesicular dos • Doença de • Leptospirose
suínos Aujeszky • Sarna
• Encefalite por vírus Nipah
• Gastroenterite
transmissível
• Síndrome reprodutiva
respiratória suína
• Peste suína africana
Notificação de doenças e vigilância
• Médico veterinário
• Proprietário Sistema de vigilância Zoossanitária
Abrangendo os três níveis
• Transportador
• Qualquer outro
Atender a suspeita
cidadão
O proprietário suspenderá de
imediato a movimentação de
Suspeita da suídeos (produtos e subprodutos)
ocorrência de
uma DNO
Coleta e analisa dados, impondo
medidas cabíveis
DNO- Doença de notificação obrigatória
Classificação das doenças de suínos
Notificação imediata de Notificação Notificação
casos suspeitos ou imediata de imediata de caso
diagnóstico laboratorial casos suspeitos confirmado
• Encefalite japonesa • Peste suína • Brucelose
• Triquilenose clássica
• Doença vesicular dos suínos • Doença de
• Encefalite por vírus Nipah Aujeszky
• Febre aftosa
• Gastroenterite transmissível
• Raiva
• Síndrome reprodutiva
respiratória suína
• Peste suína africana
Fiscalização e controle sanitário
do estabelecimento de criação
Suspensão da autorização de importação e
Todo estabelecimento de exportação e da emissão da autorização de
criação de suídeos está trânsito interno
sujeito a fiscalização pelo Interdição do estabelecimento;
SVO Abate sanitário (estabelecimento designado
pelo SVO)
Sacrifício de animais
(Incineração/enterramento)
Aplicação de outras medidas sanitárias
Não cumprimento do PNSS estabelecidas pelo DDA.
Trânsito de suídeos
Somente poderão transitar em território
nacional acompanhado da
documentação de trânsito específica.

Leitura Complementar:
✓Instrução Normativa 18/2006
✓Instrução Normativa 22/2013
Granja de
reprodutores
de suídeos
certificada
GRSC
Granja de reprodutores suídeos certificada (GRSC):
granja que atenda integralmente às disposições básicas
e específicas estabelecidas para a certificação.

As granjas terão sua certificação baseada:


• no monitoramento sorológico
• na classificação sanitária.
Sistema de criação de suínos
Sistema piramidal de melhoramento genético

Rebanhos
núcleos
Rebanhos puros ou
sintéticos- animais de maior
Rebanhos valor genético
multiplicadores

Rebanhos comerciais
Sistema de criação de suínos
Sistema piramidal de melhoramento genético

Rebanhos Cruzamento entre as raças


núcleos puras ou sintéticas, de
maneira que se obtenha a
Rebanhos complementaridade de
multiplicadores características entre as
raças- seleção fenotípica

Rebanhos comerciais
Sistema de criação de suínos
Sistema piramidal de melhoramento genético

Rebanhos
núcleos

Rebanhos
multiplicadores
Produz os animais de
abate
Rebanhos comerciais
Disseminação de material genético
o Sempre do estrato superior para Rebanhos
o inferior (questões sanitárias) núcleos
o Machos ou fêmeas podem ser
transferidos
o Os estratos superiores impactam Rebanhos
multiplicadores
diretamente os estratos
inferiores

Tanto na genética quanto Rebanhos comerciais


na sanidade
Vantagens da Certificação
As GSRC poderão:

o Comercializar e distribuir suídeos no


território nacional para a reprodução

o Ser uma entidade mantenedora de


materiais de produção de suídeos

o Participação de exposições, feiras e


leilões.
Condições básicas para GRSC
o Registro no MAPA
o Cadastro no SVO da UF
o Ter registro zoosanitário completo (nascimento, mortes,
diagnósticos, vacinas, etc.) e auditável
o Adotar práticas de biossegurança (evitar disseminação de
doenças)
o Ter um médico veterinário como responsável técnico
o O ingresso de animais só pode ser de uma GRSC (para as
mesmas doenças opcionais)
Condições específicas para GRSC
Sanitárias
(Níveis Sanitários)

Classificação inicial
Biosseguridade e reavaliação anual
(Vulnerabilidade) (Sanitário e
Biosseguridade)
Classificação inicial quanto ao grau de
vulnerabilidade a entrada de
patógenos
Biosseguridade
Classificação inicial quanto ao grau de
vulnerabilidade a entrada de patógenos
Granja A- Bem protegida
• Pontuação de 0 a 5, sem ter recebido pontuação 2 ou 3 em nenhum critério

Granja B- Vulnerabilidade baixa


• Pontuação até 8, sem ter recebido pontuação 3 e não se encaixar na A

Granja C- Vulnerabilidade moderada


• De 8 a 12 pontos, desde que não se enquadre em B

Granja D- Altamente vulnerável


• Com 13 ou mais pontos
Níveis sanitários
Livre Opcional
•Peste suína clássica •Rinite atrófica
•Doença de Aujeszky progressiva
•Brucelose •Pneumonia
•Tuberculose micoplasmática
•Sarna •Pleuropneumonia suína
•Leptospirose (controlada) •Disenteria suína
Doenças de certificação obrigatória
Testa todo o rebanho de reprodutores
Teste negativo
Intervalo de 2 a 3 meses
Teste por amostragem do rebanho
Teste negativo

Certificação da Granja de Reprodutores


de Suídeos

Validade 6 meses
Monitoramento- PSC
Doenças de certificação
obrigatória
Amostragem por ELISA (cada 6 meses)

Resultados SUSPEITOS ou POSITIVOS

Teste de Neutralização (Diferencial BVD)

Resultados positivos

Plano de contingência para PSC


Doenças de certificação
Monitoramento-
Doença de Aujeszky
obrigatória

Amostragem por ELISA (cada 6 meses)


Resultados SUSPEITOS ou POSITIVOS
Teste de Neutralização
Resultados positivos
Suspende a certificação Repete teste em todo plantel (30-60d)
Resultados positivos

Plano de contingência para DA


Doenças de certificação
obrigatória- monitoramento
Amostragem por AAT (cada 6 meses) Brucelose
Resultados SUSPEITOS ou POSITIVOS
2-ME ou Fixação do complemento
Resultados positivos
Suspende a certificação Eliminação dos positivos
Repete teste em todo plantel
Resultados positivos
Perde certificação
Doenças de certificação
obrigatória- monitoramento
Tuberculose Amostragem prova comparativa
PPD Bovina e PPD Aviária (cada 6 meses)

Média PPD Bovina > PPD Aviária Média PPD Bovina < PPD Aviária

Suspensão da certificação Não perde certificação

Medidas de saneamento Programa de controle


Doenças de certificação
obrigatória- monitoramento
Leptospirose
Livre Controlada

Amostragem por microaglutinação Vacinação


(cada 6 meses) L. canicola, L. grippothyphosa, L.
hardjo, L. icterohaemorrage, L.
Resultados negativos pomona e L. bratislava

Certificação Granja vacinada contra


leptospirose
Doenças de certificação
obrigatória- monitoramento
Raspado de pele (cada 2-3 meses)
Sarna 5 reprodutores e 5 terminação
Resultado Positivo
Suspensão da certificação

Sarnamedicamentoso
Tratamento

Reteste
Certificação
Níveis sanitários
Livre Opcional
•Peste suína clássica •Rinite atrófica
•Doença de Aujeszky progressiva
•Brucelose •Pneumonia
•Tuberculose micoplasmática
•Sarna •Pleuropneumonia suína
•Leptospirose (controlada) •Disenteria suína
Doenças de certificação
opcional
Rinite atrófica progressiva, Pneumonia micoplasmática,
Pleuropneumonia suína, Disenteria suína

Certificação de livre para cada doença


Três resultados negativos em exames
consecutivos (30 dias de intervalo)

Manutenção da certificação: repetição semestral


Classificação da GRSC para
a certificação opcional
Nível 1: livre das quatro doenças opcionais.

Nível 2: livre de pelo menos duas doenças


opcionais.

Nível 3: livre de uma doença opcional.

Nível 4: não é livre de nenhuma das 4 doenças


opcionais.
PESTE SUÍNA
CLÁSSICA
Cronograma de aula
4. Peste suína clássica
a) Normas para erradicação
b) Plano de contingência
c) Ingresso de suídeos em zona livre
5. Doença de Aujeszky
a) Normas para controle e erradicação
b) Plano de contingência
Vigilância sanitária
O sistema de defesa sanitária animal atua de acordo com o
nível de risco sanitário existente (IN 06/2010):

Risco 1 Risco 2 Risco 3


• Ausência de • Ausência de foco-12 • Aparecimento
foco-12 meses meses de foco de PSC
• Condições • Risco sanitários para • Emergência
sanitárias ressurgimento de PSC Sanitária
mínimas • Análise de risco/
• Zona livre de Estado de Emergência
PSC Sanitária animal
Notificação obrigatória
Todo médico veterinário, proprietário, transportador de
animais ou qualquer outro cidadão que tenha
conhecimento de suspeita da ocorrência da PSC ou de
doenças com quadro clínico similar é obrigado a
comunicar imediatamente o fato ao serviço veterinário
oficial.
Visitas ao estabelecimento
No máximo 12 horas após a notificação
o Proceder o exame clínico dos animais doentes (mínimo de pessoas)
o Observar o estabelecimento
o Observar os animais clinicamente sadios

Suspeita NÃO fundamentada Suspeita fundamentada

• Termo de visita a granja • Form-IN


• Auto de interdição
• Colher amostras
• Iniciar emergência sanitária
Suspeita fundamentada
Colheita de material:
Amídalas (Tonsilas palatinas);
Baço;
Gânglios faríngeos e mesentéricos; Somente de
animais doentes
Porção distal do íleo;
Soro (doentes e sadios/ comparar títulos)
Encaminhamento para laboratório
Resultado laboratorial
Positivo Negativo

• Emergência sanitária • Suspensão da interdição


• Aplicação do plano de • Mantém vigilância
emergência epidemiológica por 21 dias
• Realizar diagnóstico diferencial
Resultado laboratorial
Positivo Negativo

• Emergência sanitária • Suspensão da interdição


• Aplicação do plano de • Mantém vigilância
emergência epidemiológica por 21 dias
• Realizar diagnóstico
Suídeo acometido: foi oficialmente
diferencial
constatado sintomas clínicos ou
lesões compatíveis com a PSC, com
diagnóstico comprovado por meio
de exame laboratorial
Delimitação da zona de
atuação
Revisão da delimitação da
zona afetada, podendo ampliá-
la, de acordo com as
informações colhidas nas
inspeções/investigações
Rastreamento epidemiológico
Estudar o trânsito de animais, material de
multiplicação, produtos e subprodutos,
pessoas, etc. para identificar rebanhos
expostos, evitando a difusão da doença.

30 dias anteriores ao início da doença


Medidas no foco
Sacrifício sanitário:
o Suídeos acometidos de PSC
o Contatos diretos
o Prazo máximo de 24 horas após recebimento da ordem de matança
Contatos indiretos
o Submetidos a avaliação de risco (sacrifício/ abate sanitário)
Destruição:
o Cremação e enterramento (orientação do órgão ambiental)
Medidas no foco
Limpeza e desinfecção:
o Desinfecção preliminar
o Limpeza e lavação completa
o Desinfecção definitiva
- O material recolhido deverá ser destruído por enterramento
ou cremação.

Vazio sanitário de 10 dias.


Medidas no foco
Introdução de suínos sentinelas (comprovar ausência de atividade
viral):
o Inserir 5% da população que existia no foco (mín 5 animais)
o Provenientes de granjas livres de PSC
o Controle clínico semanal
o Controle sorológico aos 15 e 30 dias.
o Sentinela positivo (sorologia): abate de todos os animais e
reinicia o processo
Repovoamento:
o Após a segunda sorologia negativa para os sentinelas.
Medidas na zona interna de
proteção
Rastreamento epidemiológico.
Recenseamento populacional.
o Máximo 7 dias após estabelecimento da zona.
Interdição de estabelecimentos de criação por até 21 dias após
conclusão da limpeza e desinfeção do foco.
o Poderão ser destinados abate imediato em matadouro com
inspeção federal ou estadual situado na zona interna de proteção
ou externa de vigilância
Medidas na zona externa de
vigilância
Rastreamento epidemiológico.
Recenseamento populacional.
o Máximo 7 dias após estabelecimento da zona.
Interdição de estabelecimentos de criação por até 10 dias após
conclusão da limpeza e desinfeção do foco.
o Poderão ser destinados abate imediato em matadouro com
inspeção federal ou estadual situado na zona interna de proteção
ou externa de vigilância.
Procedimentos em matadouro
Achados suspeitos de PSC:
o Notificação imediata do SVO;
o Abate imediato de todos os suídeos existentes no matadouro;
o Colheita de material para diagnóstico;
o Destruição de todas as carcaças e miúdos: Procedimentos em
matadouros
- Poderá haver aproveitamento condicional após análise de risco
(será impedida a exportação).
Zona livre de PSC
Zona em que a ausência da doença
tenha sido demonstrada segundo as
recomendações do Código Zoossanitário
Internacional da Organização Mundial
de Sanidade Animal – OIE

Revoga IN27/15 e IN33/2015


Controle de trânsito entre estados
com classificações diferentes
Proibido o trânsito de produtos e subprodutos de origem suína (IN25/2016):
I - carnes refrigerada ou congelada de suínos com ou sem osso;
II - produtos cárneos industrializados ou gordurosos, de origem suína,
frescos, crus, curados, maturados, salgados, dessecado, defumados ou
não;
III - miúdos in natura ou salgados;
IV - gorduras;
Controle de trânsito entre estados
com classificações diferentes
Proibido o trânsito de produtos e subprodutos de origem
suína (IN25/2016):

V - pele de suíno in natura ou salgada;


VI - produto de origem suína comestível ou não
comestível destinado à alimentação animal ou para
uso em fertilizantes
Controle de trânsito
Requisitos zoossanitários para autorização prévia de ingresso:
o Serem provenientes de município sem a ocorrência de PSC nos
últimos 90 dias;
o Permanecer em quarentena por um período mínimo de 30 dias
antes do embarque sendo submetidos a provas sorológicas para
PSC.
o Não deverão ter sido vacinados contra PSC nem nascido de fêmea
vacinada;
o Permanecer isolado por um período de 30 dias no
estabelecimento de destino.
Cronograma de aula
4. Peste suína clássica
a) Normas para erradicação
b) Plano de contingência
c) Ingresso de suídeos em zona livre
5. Doença de Aujeszky
a) Normas para controle e erradicação
b) Plano de contingência
Controle e erradicação
Zona livre:

o Ausência de DA sistematicamente demonstrada

o Vacinação proibida por pelo menos 2 anos.

Zona provisoriamente livre:

o Menos de 1% do rebanho atingido e em menos de


10% dos estabelecimentos existentes.
Vacinação
Somente é permitido o uso de vacinas
inativadas ou viva atenuadas deletadas
pelo menos para a glicoproteína viral gE,

Kits para diagnóstico identificam anticorpos contra essa


partícula viral específica
Vacinação
o Permitida apenas àquelas propriedades com
diagnóstico laboratorial positivo para a DA,
realizado em laboratório oficial ou credenciado.

o Estabelecimentos de criação relacionados à


propriedade-foco, bem como aqueles sob risco de
infecção podem, a critério do serviço veterinário
oficial, realizar a vacinação contra a DA
Controle de trânsito

Exceções:
o Para abate imediato em abatedouro reconhecido pelo SISBI-POA
o Transferência de leitões para engorda em outro estabelecimento:
quando o estabelecimento não tiver capacidade de estoque
suficiente, desde que esteja situado na mesma UF (ambos ficam
classificados com o mesmo riso sanitário)
Controle de trânsito
interestadual
Suídeos para engorda

o documento de trânsito

o certificado emitido pelo SVO declarando que


os animais são oriundos de estabelecimento
de criação onde não houve a ocorrência de
DA nos últimos 12 meses (exceto para UF
reconhecidas como livres da DA)
Controle de trânsito
interestadual
É proibido o trânsito interestadual de produtos e
subprodutos provenientes de suídeos que foram
submetidos ao abate sanitário devido à ocorrência de
DA

O trânsito de suídeos entre zonas de mesma condição


sanitária para a DA, por meio de zonas de condição
sanitária inferior, deve ser realizado em veículo lacrado
Plano estadual de controle e
erradicação da DA
Estratégias de saneamento
o Despovoamento imediato
o Despovoamento gradual
o Erradicação por sorologia
Estratégias de vacinação
o Proibida na Unidade Federativa
o Permitida apenas durante a emergência sanitária
o Permitida com vistas a diminuir a prevalência em regiões
endêmicas, por tempo limitado e sob controle do SVO
Profilaxia, controle e
erradicação
o Vigilância sanitária
o Notificação obrigatória
o Atenção a notificação
o Procedimentos de emergência sanitária
o Controle do trânsito
o Estratégias de saneamento
o Estratégias de vacinação
o Investigação epidemiológica
Notificação de suspeita
• Todo médico veterinário, proprietário, detentor, transportador
de animais ou qualquer outro cidadão que tenha
conhecimento de suspeita da ocorrência da DA ou de
doenças com quadro clínico similar deverá comunicar
imediatamente o fato ao serviço veterinário oficial.
Atenção a notificação
• Proibição de movimentação de suídeos, outros animais, seus
produtos e subprodutos, além de pessoas e veículos.
• Obtenção de informações sobre o estabelecimento de criação
suspeito
– situação geográfica, barreiras naturais, vias de acesso, ficha cadastral,
tipo de criação de suídeos
– população existente por espécie animal
– ingresso e egresso de suídeos nos últimos 30 dias
– atividades exploradas em estabelecimentos vizinhos, abatedouros e
estabelecimentos que comercializam produtos e subprodutos
Visitas ao estabelecimento
No máximo 12 horas após a notificação
Proceder o exame clínico dos animais doentes (mínimo de pessoas)
Observar o estabelecimento
Observar os animais clinicamente sadios

Suspeita NÃO fundamentada Suspeita fundamentada

• Termo de visita a granja • Form-IN


• Prescrever a nebulização com • Auto de interdição
desinfetantes (uma vez ao • Colher amostras
dia). • Iniciar emergência sanitária
Suspeita fundamentada
o Colheita de material:
• Sacrifício de suídeos doentes: Congelar se o material
❑ Cérebro
❑ Baço
permanecer em trânsito por
❑ Tonsilas mais de 24 horas
❑ Pulmão
❑ Feto abortado
o Sangue para exame sorológico.
o Encaminhamento para laboratório
Resultado laboratorial
Positivo Negativo

• Emergência sanitária • Suspensão da interdição


• Aplicação do plano de • Mantém vigilância
emergência epidemiológica (Não fala o
número de dias)
• Realizar diagnóstico diferencial
Delimitação da zona de
atuação
Dependendo da densidade
populacional de suídeos, de
barreiras geográficas ou qualquer
outro fator que favoreça ou
dificulte a disseminação do VDA,
a extensão da zona de proteção e
vigilância pode ser alterada
Estratégias de saneamento
no foco
Despovoamento imediato

Despovoamento gradual

Erradicação por sorologia


Independentemente da estratégia, será feito o sacrifício/abate
sanitário de todos os suínos (positivos ou não)
Despovoamento imediato
Estratégia
O(s) estabelecimento(s) de criação envolvido(s) será(ão) saneado(s)
com sacrifício e abate sanitário de
imediatamente,
todo o rebanho suídeo existente, independente da idade e do
estado fisiológico das fêmeas do plantel, e repovoamento com suídeos
livres do VDA.
Despovoamento imediato
Saneamento imediato.
Sacrifício- todos os suídeos acometidos, contatos diretos,
refugos e leitões sem peso para abate.

24 h após o recebimento da
ordem de matança

Abate sanitário- suídeos sadios e contatos indiretos do


mesmo estabelecimento de criação (foco)

SISBI-POA
Despovoamento imediato
Vazio sanitário: mínimo de 30 dias;
Animais sentinelas (Plano Estadual);
Provenientes de GRSC
Comprovadamente negativos pra DA
Resultados Negativos:
Controle sorológico aos 14 e 21 dias
Despovoamento imediato

Primeira Segunda
Limpeza seca Limpeza úmida
desinfecção desinfecção
(enterrar/ Água sob
24-48h com 15-20 dias após
destruir) pressão
instalações seca a 1a
Limpeza e desinfecção
Repovoamento
Autorização do serviço veterinário oficial:
Análise do risco de reintrodução.
Estabelecimento de criação:
Animais oriundos de GRSC.
Estabelecimentos de engorda:
Animais comprovadamente livres de DA.
Despovoamento gradual
Sacrifício sanitário e abate sanitário de
todo o rebanho em no máx. 90 dias.
✓ Em unidades produtoras de leitões ou estabelecimentos de produção
em ciclo completo com prevalência elevada
✓ Em unidades de engorda de suídeos de ciclo contínuo de produção,
com qualquer prevalência, onde o sistema "todos-dentro, todos-fora"
das instalações não é aplicado;
✓ Em regiões de baixa densidade populacional de suídeos onde a DA foi
detectada, mesmo com baixa prevalência
✓ Aparecimento de doença clínica
Despovoamento gradual
Sacrifício sanitário e abate sanitário de todo o rebanho
em no máximo 90 dias.
Sacrifício sanitário imediato e destruição:
24 h após o
Suídeos acometidos
recebimento da
Contatos diretos ordem de matança
Refugos
Leitões (sem peso para abate sanitário)
Despovoamento gradual
Vacinação massal do rebanho:

Todo animal com idade superior a 7 dias.


Abate sanitário:

Imediato de fêmeas não gestantes, fêmeas até


60 dias de gestação e leitoas de reposição;
Castração imediata de machos reprodutores e
abate
Despovoamento gradual
Abate sanitário:

Fêmeas em lactação deverão aguardar o desmame dos


leitões
Fêmeas gestantes com mais de 60 dias deverão aguardar o
parto e o desmame dos leitões
Leitões na maternidade e creche deverão ser encaminhados
ao abate sanitário quando atingirem aproximadamente 23 Kg
de peso vivo
Leitões em fase de engorda deverão ser destinados ao abate
sanitário quando atingirem o peso adequado.
Despovoamento gradual
Vazio sanitário: mínimo de 30 dias;
Animais sentinelas (Plano Estadual);
Provenientes de GRSC
Comprovadamente negativos pra DA
Resultados Negativos:
Controle sorológico aos 14 e 21 dias
Repovoamento
Autorização do serviço veterinário oficial:
Análise do risco de reintrodução.
Estabelecimento de criação:
Animais oriundos de GRSC.
Estabelecimentos de engorda:
Animais comprovadamente livres de DA.
Despovoamento gradual

Primeira Segunda
Limpeza seca Limpeza úmida
desinfecção desinfecção
(enterrar/ Água sob
24-48h com 15-20 dias após
destruir) pressão
instalações seca a 1ª
Limpeza e desinfecção
Erradicação por sorologia
Sacrifício sanitário e abate sanitário com
eliminação gradual do plantel positivo:
Sacrifício sanitário imediato e destruição:
Suídeos acometidos.
Vacinação massal do rebanho com mais
de 7 dias
Erradicação por sorologia
O estabelecimento de criação será submetido a testes
sorológicos periódicos, capazes de diferenciar se os
títulos humorais são decorrentes da infecção pelo VDA ou
do processo de vacinação (no caso deste ser efetuado),
com eliminação gradual do plantel positivo

✓ estabelecimentos de criação onde a prevalência


da infecção seja baixa
✓ estabelecimentos infectados pelo VDA, sem
manifestação da doença clínica.
Erradicação por sorologia

Realização de testes sorológicos


Estratégia de saneamento no
foco
Medidas adotadas no foco e seus
contatos diretos
Rastreamento 30 dias anteriores a manifestação clínica/ diagnóstico laboratorial
completa investigação do trânsito (animais, pessoas, veículos, ETC)
equipamentos, estabelecimentos que receberam suídeos oriundos
do foco deverão ser considerados como suspeitos (mesmas medidas
do foco).
Restrições de trânsito
Até a finalização da estratégia de erradicação (exceto para abate
sanitário imediato, de animais oriundos estabelecimentos de criação
onde não exista sinais clínicos no rebanho).
Medidas adotadas no foco e seus
contatos diretos
Investigação sorológica
• Estabelecimentos que receberam suídeos do foco
• Estabelecimento que forneceu animais (exceto GRSC)
Vacinação
• A critério do Plano Estadual, poderá ser orientado a vacinação imediata
dos suídeos do foco e outros estabelecimentos de criação sob risco de
contrair a infecção
Medidas adotadas na zona de
proteção e vigilância
Recenseamento populacional:
• Todos os estabelecimentos situados na ZPV;
• Período máximo de 7 dias após o estabelecimento das zonas
de atuação.
Inquérito Soroepidemiológico:
• Amostragem do plantel.
Controle de trânsito
• Mínimo de 21 dias
Dúvidas?

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