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Principais Doenças em Suínos

Prof. Daniela Maria Gerônimo


PESTE SUÍNA CLÁSSICA
PESTE SUÍNA CLASSICA
PESTE SUÍNA CLASSICA
PESTE SUÍNA CLASSICA
PESTE SUÍNA
CLASSICA
PESTE SUÍNA CLASSICA
PESTE SUÍNA CLASSICA
PESTE SUÍNA CLASSICA
PESTE SUÍNA CLASSICA
PESTE SUÍNA CLÁSSICA
PESTE SUÍNA AFRICANA
PESTE SUÍNA AFRICANA
• O QUE É
Peste Suína Africana (PSA) é uma doença viral que dependendo da estirpe viral e do status imunológicos do
animal pode ocasionar vários sinais clínicos. A PSA é uma doença de notificação obrigatória à Organização
Mundial da Saúde Animal (OIE).

• AGENTE ETIOLÓGICO
É um Arbovírus DNA, pertencente à família Asfarviridae e do gênero Asfivirus. Possui 33 genótipos
identificados.

• HOSPEDEIRO
Acomete suínos domésticos , suídeos asselvajados e silvestres (javali).
PESTE SUÍNA AFRICANA
FASES DA DOENÇA
• A. Forma superaguda: acomete os animais mais novos, causada pela estirpe de alta patogenicidade e
virulência, sendo que os sinais clínicos, são raros. Mortalidade em 100% dos casos;
• B. Forma aguda: acomete os animais mais novos, apresenta sinais clínicos como febre alta (40,5 –
42°C), lesões hemorrágicas na pele, principalmente extremidades das orelhas, pés, abdomen e parte
ventral do tórax, apatia, cianose e incoordenação motora, e em 24 a 28 horas pode ocorrer a morte;
• C. Forma subaguda: sinais clínicos menos intensos, hemorragia e edema são os sinais clínicos mais
proeminentes. Mortalidade mais reduzida, variando de 30 a 70%;
• D. Forma crônica: os animais manifestam emagrecimento, oscilação de temperatura, alteração nos
movimentos respiratórios, necrose em áreas da pele e artrite. O suíno pode se recuperar, e se tornar
um portador infectante;
• E. Forma subclínica ou inaparente: os animais não manifestam os sinais clínicos, mas contribuem
para disseminação do vírus.
PESTE SUÍNA AFRICANA
EPIDEMIOLOGIA
Para que se entenda o mecanismo de propagação do vírus da PSA deve
se entender o ciclo de transmissão que é constituído por:
• A. Fonte de infecção: suínos domésticos, estes podem ser os doentes,
e os suídeos asselvajados são reservatórios;
• B. Vias de eliminação: sangue, urina, fezes, secreção oronasal;
• C. Vias de transmissão: contato direto, indireto por meio de fômites,
vetores mecânicos (moscas, roedores);
• D. Porta de entrada: mucosa oral.
PROFILAXIA

PESTE SUÍNA • Criar programas de vigilância de fronteiras;


• Estabelecer medidas de biosseguridade;

AFRICANA • Controlar a entrada de produtos de origem animal (carne suína fresca


ou industrializada);
• Controlar a presença de animais silvestres.
PESTE SUÍNA
AFRICANA
Síndrome reprodutiva e
respiratória suína
Virus Arterivirus
• Porco de orelha azul
• Sus scrofa
• Nunca registrada no Brasil
• América do Norte
• Europa
• Significativa economicamente
• Aerossóis, contato direto e fômites
• Secreções
• Incubação: 14 dias
• Excretam vírus por até 200 dias
Suínos reprodutores: anorexia, febre
(40°C-42°C), letargia, morte, andar em
círculos, abortos na fase final da gestação,
Sintoma
natimortos, leitões mumificados e
s nascimento de leitões fracos. Em alguns
casos, cianose de abdômen, vulva e
orelhas em porcas.
Leitões de maternidade: nascimento de
leitegadas de tamanho variável, aumento
das taxas de natimortos, leitões
mumificados, abortos e leitões nascidos
Sintoma
fracos. Alguns leitões apresentam
s edema de pálpebra, diarreia, tremor
congênito e debilidade. A mortalidade
perinatal pode ser alta.
Leitões em crescimento
•crescimento, pelos eriçados, cianose na pele e orelhas, aumento da
e terminação: Anorexia, letargia, febre
mortalidade, sinais respiratórios como dispneia.
(40°C-42°C), retardo no
Sintoma
s
• Peste Suína Clássica (PSC)
• Doença de Aujeszky (DA)
• Peste Suína Africana (PSA)
• Circovirose
Diagnóstic • Parvovirose
o • Influenza suína
diferencia • Leptospirose
l • Infecções por suíno e
enterovírus citomegalovírus
Diagnóstic • RT-PCR
o
• Isolamento viral
laboratorial
Gastroenterite
transmissível
Coronavírus
• Perdas econômicas significativas
• Quase 100% de letalidade em leitões de até 2 semanas
• O vírus vive bem em clima frio
• Desinfetantes são eficazes (base de iodo, compostos de amônio
quaternário e peróxido)
• Possibilidade de endemia dentro da granja (alta
morbidade,
baixa mortalidade)
Sintomas

• Matrizes
 Surtos agudos
 Vômito
 Diarreia
 Perda de apetite variável
 Recuperação em 5 a 7 dias
Sintomas

• Leitões em lactação
 Diarreia aquosa grave
 Desidratação intensa
 Morte em 2 a 3 dias (quase 100%)
 Aparência úmida e suja
Sintomas

• Creche e engorda
 Diarreia aquosa grave
 Recuperação natural
 Baixa mortalidade
 Atraso no abate (5 a 10 dias)
Fatores que interferem

• Muito vírus excretado nas fezes


• Baias sujas
• Drenagem insuficiente
• Falta de vazio sanitário
• Temperatura ambiental baixa
Diagnóstico e tratamento
• Diagnóstico diferencial: diarreia epidêmica

• Diagnóstico laboratorial
• PCR nas fezes
• Pesquisa de anticorpo no intestino (post-mortem)

• Tratamento sintomático
Controle e
profilaxia

• Vacinação (pouco eficaz)


• Higienização adequada
dos recintos
• Quarentena
dos animais
Febre aftosa
Gênero Aphthovirus
• Altamente infecciosa
• Baixa mortalidade
• A, O, C, SAT1, SAT2, SAT3 e ASIA1
• Europa, África, América do Sul, Ásia
• Último caso registrado no Brasil foi em 2006 (A, O, C)
• Resistentes ao ambiente
• Sensíveis a alterações de pH, sol, desinfetante
• Contato direto, alimento, água e fômites
• Transmitido por saliva, urina, fezes, sêmen e leite
• Infecção digestiva ou respiratória
• Recuperação natural entre 3 e 4 semanas
• Tratamento sintomático
• Sacrifício dos doentes
• Vacinação (2026 pais livre sem vacinação)
Sintomas

• Dificuldade para mastigar e engolir


• Febre
• Inquietação
• Laminite
• Aftas pouco evidentes

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