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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

SEMINÁRIO : BUFÁLOS Discente :


TIBÉRIO CÉSAR DE SOUSA

ANÁPOLIS 2021
INTRODUÇÃO

Os bubalinos são animais encontrados em todos os


continentes e utilizados na produção de carne, leite e
trabalho. Mesmo assim, os estudos científicos nessa espécie
são escassos (NOGUEIRA et al., 2000)
 Os búfalos foram introduzidos no Brasil há pouco mais de um século, mas adaptaram-se bem a

microclimas e formas de manejo tão variados quanto o sistema extensivo em áreas alagadas na
região Norte e o pastejo em áreas de cerrado na região Sudeste.

 Desde 1965, a Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos (ABCB) efetua os registros

genealógicos de reprodutores bubalinos machos e fêmeas e, aos poucos, os bubalino cultores se


organizam em associações estaduais ou regionais para garantir o controle do rebanho nacional e
para que a atividade se desenvolva.
Parâmetros Analisados
 Conhecimento de dados de peso ao nascer, passando pelo conhecimento de desenvolvimento

ponderal é muito importante para avaliarmos o potencial produtivo dos rebanhos ;

 O peso ao nascer e o desenvolvimento ponderal são características importantes que indicam a

capacidade de adaptação dos animais aos mais diversos fatores ambientais. De acordo com

NOGUEIRA et al. (1997)

 Os bezerros bubalinos que apresentam pesos ao nascer maiores, frequentemente, tendem a


ganhar peso mais rapidamente antes e depois da desmama. Entretanto, as pesquisas com bubalinos
relatam dados com variações consideráveis, e são escassos quando se restringe à raça Murrah
Raças e aptidões
 Existem 4 Principais raças bubalinas (Bubalus Bubalis ) pela Associação

Brasileira de Criadores de Búfalos :

 Murrah ;

 Jafarabadi ;

 Mediterrânea ;

 Carabao.
Jafarabadi Murrah
Mediterrânea Carabao
Classificação Zoológica
Raças e Aptidões
Padrão e aptidões das raças bubalinas criadas no
Brasil
 O padrão racial estabelecido pela Associação Brasileira dos Criadores de Búfalos -

ABCB (2004a) orienta a identificação de animais quando não há registros de origem


da formação de um plantel, o julgamento e a seleção de reprodutores machos e fêmeas,
bem como o estabelecimento da aptidão produtiva de acordo com a conformação e o
tipo. As características permissíveis e as eliminatórios são relacionadas ao grau de
comprometimento da pureza racial e dos aspectos produtivos e reprodutivos dos
animais avaliados estão descritas a seguir :
Murrah
 Origem: É originária do Noroeste da Índia, difundindo-se no Norte do país e no

Paquistão ;

 Aptidões: A raça Murrah é considerada a melhor produtora de leite dentre as raças

bubalinas. Sua conformação e tipo indicam aptidão mista com prevalência do tipo leiteiro ;

Temperamento: Manso ou dócil ;


Padrão Racial Murrah
 Peso médio : de 550kg nas fêmeas e 750 nos machos;

 Altura média : de 132 cm nas fêmeas e 140 cm nos machos. Porte médio a grande;

 Pelagem e pele : pretas, assim como os chifres, cascos, espelho nasal e mucosas

aparentes. A vassoura da cauda é branca, ou preta ou mesclada. Manchas médias ou


grandes de despigmentação do corpo não são toleradas. Pele fina, macia e com raros
pelos ;
 Cabeça : de comprimento médio, perfil retilíneo ou levemente abaixo convexo e chifre de retilíneo a

cavidade baixa.

 Chifres : pequenos, relativamente finos, de seção ovulada ou triangular, saindo para trás, para fora,

para baixo e para cima, com a ponta retorcida para dentro e enrolada, descrevendo curvaturas em torno

de si mesmo, em forma de espiral.

 Olhos : levemente proeminentes nas fêmeas e com menor projeção nos machos, vivos, límpidos e

pretos. Orelhas de tamanho relativamente pequeno, de direção quase horizontal e um pouco

pendulares.
Corpo : curto, reto e profundo, simétrico e equilibrado, com conformação média e compacta ;

Pescoço : de comprimento médio, forte no macho e descarnado na fêmea. Dorso largo e um pouco selado;

 Costelas : bem arqueadas. Ancas salientes, bem separadas e um pouco caídas. Garupa larga, um pouco

inclinada no macho e mais na fêmea.

Coxas e nádegas : chatas, mas carnudas. Úbere volumoso, avançando para diante e para trás. Tetas longas,

bem separadas, sendo as anteriores mais curtas.

Veias de leite : grossas e sinuosas.


Padrão racial Jarabadi
 Origem: Índia (Estado de Gujarat);

 Aptidões: Produção de leite e de carne;

 Temperamento: manso ou dócil;

 Padrão racial: Peso de 454 kg nas fêmeas e 590 kg nos machos adultos;

 Altura média de 140 cm nas fêmeas e 142 cm nos machos, com porte médio a
grande;
 Pelagem e pele pretas em todo o corpo, incluindo chifres, cascos, espelho nasal e

mucosas aparentes;
 Cabeça com perfil craniano ultra convexo e chanfro de retilíneo a sub-convexo;

chifres longos, fortes e grossos, de seção ovalada ou triangular, dirigidos para trás e
para baixo, com curvatura final para cima e para dentro, em harmonia com o perfil
craniano; olhos profundos, elípticos, límpidos e pretos; orelhas de tamanho médio, com
direção horizontal, dirigidas por cima dos chifres ;

 Membros com aprumos normais, com cascos fortes e bem conformados. É

característica desclassificam-te na raça Jafarabadi os olhos gázeos (esverdeados).


Padrão Racial Mediterrânea
 Origem: Selecionada na Itália, esta raça apresenta características das raças Murrah e

Jafarabadi. No Brasil, é conhecida também como búfalo “preto” ou “italiano”

 Aptidões : Embora tenha sido selecionada para a produção de leite, tem aptidão mista, para

leite e carne, devido ao seu porte.

 Temperamento : Manso ou dócil Peso médio de 550 kg nas fêmeas e 750 kg nos machos

 Altura : média de 140 cm nas fêmeas e 150cm nos machos. Porte médio a grande.
 Pelagem e pele : totalmente pretas, estendendo-se também aos chifres, cascos, espelho nasal

e mucosas aparentes. Manchas despigmentadas pelo corpo não são toleradas. Os pelos são mais
abundantes nos animais novos.

 Cabeça : de tamanho médio e perfil convexo e chanfro de retilíneo a sub-côncavo. Chifres


pretos, longos, fortes e grossos, de seção ovalada ou triangular, dirigidos para trás, para fora e
para o alto terminando em forma semicircular ou de lira.

 Olhos : arredondados, levemente projetados, vivos, límpidos e pretos. Orelhas de tamanho


médio e em posição horizontal
 Corpo : simétrico e equilibrado, compacto, musculoso, profundo e

de comprimento médio. As linhagens mais leiteiras mostram corpo


mais longo e menos musculoso ;

 Pescoço fino : quase sem barbela ;

 Úbere : bem desenvolvido e amplo.


Padrão Racial Carabao
 Origem: O búfalo Carabao ou "Rosilho" é originário da Indochina, no Sudoeste da

Ásia, onde é chamado o “trator do Oriente". É a raça mais adaptada às regiões


alagadas e pantanosas e, por isto, apresenta pelagem mais clara ;

 Aptidões: Devido à rusticidade, bom desenvolvimento de massa muscular e

membros fortes, a raça Carabao é usada para corte e para trabalho, tanto de tração
agrícola quanto de transporte de carga e de sela.

 Temperamento: manso e dócil.


 Peso médio : Ao nascer, 35 kg; fêmeas adultas, de 500 a 600 kg; machos adultos, de 750 a 800

kg;

 Altura média : De 132 cm nas fêmeas e 140 cm nos machos. Porte médio a grande.

 Pelagem e pele : cinza escura ou rosilha, sendo portadores de manchas de tonalidade clara ou

branca nas patas, no pescoço logo abaixo da mandíbula.

 Cabeça : Relativamente pequena, com perfil craniano e chanfro retilíneos. Chifres longos,

grandes e fortes, de seção triangular, emergindo lateralmente da cabeça e dirigindo-se em posição


horizontal para fora.

 Olhos arredondados : grandes, projetados, vivos, límpidos e pretos. Orelhas tamanho médio,

horizontais e, em geral, cobertas de pelos longos e claros.


 Corpo : musculoso e um tanto cilíndrico, sem depressões, simétrico e

equilibrado. Conformação e tipo para corte. Aprumos normais, com


cascos fortes e bem conformados. Aparência normal quanto ao tamanho
e forma da bolsa escrotal e vulva, além do número de testículos e tetas,
não se computando as tetas extranumerárias.

 Membros : vigorosos, relativamente leves e corretamente aprumados.


Características Permissíveis
Características Desclassificantes
 Debilidade constitucional ou orgânica;

 Pelagem branca ou clara ou grandes manchas brancas;

 Ausência de chifres;

 Prognata e inhato;

 Lábio leporino;

 Cegueira bilateral;

 Órgãos de reprodução anormais;

 Hérnia;

 Temperamento bravio.
Sistemas de Produção
 Se trata de um sistema de produção de Bubalinos para produção

de leite e carne, só que envolvem um melhoramento de manejo,


alimentação, nutrição, sanidade e instalações, comercialização e
cálculo econômico. Este tipo de sistema pode gerar um lucro de R$
1818.00 por ano para um rebanho de 492 unidades.
Melhoramento e Manejo
Objetivo do manejo :

 Implantação de uma unidade piloto para criação de bubalinos, composta

de três módulos de produção de leite e um nódulo de recria e terminação;


 Aproveitamento do esterco dos bubalinos para adubação de pastagens e

capineiras;
 Criação de peixes e camarão nos açudes destinados aos bubalinos.
Alimentação e Nutrição
 Os touros, as vacas secas e as em lactação, receberão suplementação

volumosa. em currais, durante o período noturno. Para isso, nas


proximidades de cada módulo de produção de leite.

 O preparo da área da capineira deve ser feito mecanicamente e o capim

Elefante plantado, no início das chuvas. no espaçamento de 1,0 m x 0,5 m,


utilizando-se duas estacas de três n6s por cova, enterrando-se duas gemas
O pastejo será rotativo, utilizando-se quatro piquetes por lote de animais,
de acordo com as Tabelas a seguir.
 Além da pastagem os bezerros receberão ate um ano de idade, em cochos

nos bezerreiros, durante o período noturno, o mesmo plumoso fornecido as


matrizes (mistura de capim Elefante e Puerária triturados).

 Todos os animais receberão mistura mineral, em cochas cobertos, a


vontade, constituída de 80 kg de farinha de ossos autoclavada, 20 kg de sal
comum iodado, 0,030 kg de sulfato de cobalto e 0,120 kg de sulfato de
cobre.
Sanidade
 Corte e Desinfecção do Coto Umbilical (colostro )

Cortar o cordão umbilical do bezerro, logo após o nascimento, deixando mais ou


menos três centímetros de comprimento.

Pneumoenterite
Vacinar os bezerros aos quinze dias de idade e repetir a aplicação quinze a vinte
dias após a primeira.
 Febre Aftosa : Vacinar todos os animais do rebanho de quatro em quatro

meses, a partir do quarto mês de idade. utilizando vacina polivalente.


Polivalente
Colostro Pneumoenterite
Instalações
 O material a ser utilizado está na dependência de sua disponibilidade na
região ;
Estábulo

Em cada módulo de produção de leite será construído um


estábulo com duas saias de ordenha, seis bezerreiros, duas
baias para touro, dois currais de recepção, dois currais de
pernoite e um fosso para esterco.
Centro de Manejo

 No nódulo de recria e terminação será


construído um centro de manejo constituído de
currais de apartação, seringa, manga para
vacinação, balança e embarcadouro.
Oficina e Galpão para Máquinas

No módulo de produção de leite, localizado na sede da


Fazenda, será construído um galpão para abrigo de um trator
de rodas, com colhedeira-picadeira de forragem e uma
carreta de dois eixos, com oficina mecânica.
Instalações por categoria
 Os bubalinos (Bubalus bubalis) também estão sendo introduzidos no estado, estimulando

o interesse de produtores e pesquisadores, em virtude de suas características. Resultados

científicos a respeito do desempenho das raças zebuínas e bubalinas nas condições do Rio

Grande do Sul, criados em regime de confinamentos, são praticamente inexistentes.

 A respeito dos bubalinos, THAIR et al (1985), ressaltam a capacidade de converter

alimentos de baixa qualidade em músculos, com maior eficiência do que os bovinos.


 A superioridade dos bubalinos no aproveitamento de dietas com elevadas

proporções de volumosos de baixa qualidade tem sido atribuída a sua flora


bacteriana ruminai mais volumosa e com maior capacidade de digestão da
celulose e de outros constituintes da parede celular (ICHHPONANI et al
1962; SHING & MUDGAL, 1967; MISRA & RANHOTRA, 1969;
RAZDAN et al, 1971; GRANT et al, 1974).
Metodologia
 Os bubalinos foram tomados ao acaso do rebanho da Fazenda Tarumã do município de

Tupanciretã. Os novilhos dos demais grupos genéticos foram tomados ao acaso do rebanho do
Departamento de Zootecnia da UFSM.

 Os novilhos, de cada grupo genético, foram divididos aleatoriamente em 2 lotes de 3 animais,

sendo cada lote confinado em um piquete de 56m2

Cada piquete apresentava uma área a céu aberto de 44m 2, onde estavam os bebedouros regulados

por um sistema de boia automático, sendo a área restante, coberta e com piso cimentado, onde se
encontrava o comedoura de madeira de 2,70 x 0,40 x 0,30m
 Antecedendo ao período de avaliação, que foi de 112 dias divididos em 4 períodos de 28 dias, os

animais foram submetidos à 30 e 15 dias, respectivamente, para os bovinos e bubalinos, de


adaptação às instalações e à alimentação.

 O desempenho dos quatro grupos genéticos foi avaliada pelo ganho de peso obtido através de

pesagens individuais dos animais, no início a cada 28 dias do experimento, sempre obedecendo um
jejum de sólidos de 14 horas, bem como pelo consumo diário de MS e conversão alimentar, obtido
pela média do lote de três animais de cada grupo genético.

 Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância, sendo que para as variáveis em que

houve efeito genético significativo, suas médias foram comparadas pelo teste de TUKEY aos níveis
de 1 ou 5%.
 Quando alimentados em regime de confinamento com dietas compostas

por elevada proporção de volumosos de baixa qualidade nutricional, pode-se


esperar que os bubalinos apresentem melhor desempenho do que novilhos
Charolês, Nelore e Angus.
Manejo e Ambiência
 Nas regiões de clima tropical, como a Amazônia, o estresse térmico é um dos

principais entraves para a criação animal (McManus et al., 1999) e compromete


sua produtividade, com redução nos ganhos de peso e na produção leiteira,
reprodução e capacidade de trabalho (Ablas et al., 2007)

 O efeito do clima sobre a produção animal é relevante na região Norte do

Brasil, principalmente no Estado do Pará, que concentra 38,4% do rebanho


bubalino nacional (IBGE, 2007)
O que muda com o conforto animal ?
 Como benefícios do maior conforto animal obtido, ocorre a otimização da

produtividade, com maiores produções de leite e carne. Em sistemas que


aliem essas características, pode-se aumentar o peso do bezerro ao desmame,
o que reduz o período de recria dos animais e antecipa a terminação dos
machos para abate, além de menor idade à puberdade para fêmeas e aumento
de sua vida produtiva
O ar também pode interferir no conforto térmico ?
 Temperatura do ar elevada, principalmente quando associada a altas

umidades do ar, interfere no conforto térmico e nas funções fisiológicas dos


animais, podendo influenciar, negativamente, na produtividade animal e na
velocidade das reações orgânicas. Além disso, causam respostas primárias
de estresse, aumentam a temperatura corporal, a frequência respiratória e
promovem a sudoração (Magalhães et al., 2006; Dantas et al., 2008).
Em relação ao manejo e ambiência concluímos que :
 Portanto, a faixa de conforto animal para bezerros bubalinos, criados em sistemas

silvipastoris, com acesso à sombra ou à água para banho, é diferente e mais elevada do
proposto inicialmente para bovídeos adultos. Tal diferença deve-se, principalmente, pelo
metabolismo mais acelerado dos bezerros, o que ocasiona maiores valores para variáveis
fisiológicas, como frequência respiratória, frequência cardíaca e temperatura retal (FAO, 1991),

 Com impacto nos índices que foram propostos, inicialmente, para animais adultos. Outra

situação é a alta adaptabilidade dos búfalos às adversidades climáticas da Amazônia (Lourenço


Júnior, 1998; Magalhães et al., 2006).
Manejo e Dejetos
 A população de bubalinos estimada no Brasil é de aproximadamente 3 milhões de

animais, encontrando-se distribuídos em todos os Estados brasileiros, com crescimento


médio anual de 12%. Apesar disso, os trabalhos realizados buscando os avanços na
bubalino cultura são escassos;

 Em função da complexidade etiológica da diarreia em bubalinos e da falta de

informações recentes nesta área, o presente estudo teve como objetivo avaliar a
ocorrência dos principais agentes bacterianos e parasitários envolvidos na diarreia de
bezerros búfalos lactentes, de explorações leiteiras semi-intensivas e intensivas.
Principal causa da mortes do bubalinos
 As maiores taxas de mortalidade em búfalos são registradas em animais com até

seis meses de idade, sendo a diarreia neonatal dos bezerros uma das principais
causas dessas perdas (Benesi, 2004) ;

 As principais doenças endo parasitárias que acometem os búfalos são

ascaridíase, paracooperiose, coccidiose e fasciolose (Bhatia,2002), sendo que os


ovos desses helmintos podem ser detectados e identificados através de exames de
fezes, a partir dos nove dias de idade.
Metodologia
 Foram colhidas em sacos plásticos, diretamente da ampola retal, 59 amostras de fezes dos

animais, assim como 46 amostras com auxilio de suabe em meio de cultura específico
para Escherichia coli e Salmonella sp. (meio de cultura com ágar e tioglicolato de sódio). As
amostras, depois de colhidas, foram refrigeradas a 4ºC. A cepa de Salmonella Dublin (registro
IOC 3101/03) foi cultivada de acordo com as recomendações de WRAY; SOJKA (1981) e
quantificada pela técnica de MILES; MISRA (1938). A coleta de suabes retais dos bezerros, para
avaliar a presença da Salmonella Dublin, foi realizada antes da inoculação e, a partir daí,
diariamente até a constatação de dois resultados negativos consecutivos, com intervalo de 15 dias,
conforme sugerido por (Andrews, et al 2008)
 Está pesquisa demonstra a situação da diarreia nos

bezerros búfalos em várias regiões importantes de criação


nos estados de São Paulo e Paraná, sendo que, de acordo
com os resultados obtidos, conclui-se que a Eimeria spp.
seja o provável agente causador da diarreia
 Higiene das instalações e as falhas de manejo são

consideradas fatores de grande importância para a


ocorrência de quadros clínicos de diarreia em bezerros
búfalos. Foi constatado, também, que há a presença
de Klebsiella pneumonia e E. coli STEC, contudo, devido à
baixa frequência, é improvável que estes sejam os agentes
causadores de diarreia
 Já a Salmonella spp. não foi um agente patogênico
importante nos rebanhos bubalinos do estado de São Paulo
em animais com até um mês de vida.
Referências
http://www.cbra.org.br/pages/publicacoes/rbra/download/RE0083945.pdf

https://www.scielo.br/scielo.php?

pid=S010384781992000200018&script=sci_arttext
 https://core.ac.uk/download/pdf/45488246.pdf

 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
16572014000200180

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