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ORDEM SIPHONAPTERA OU
SUCTORIA
ORDEM SIPHONAPTERA
Ciclo evolutivo holometábolo
aparelho bucal sugador-picador
asas ausentes
antenas com 3 segmentos
1 par de palpos
patas adaptadas para o salto
ORDEM SIPHONAPTERA
Larvas são vermiformes, ápodas e com
o segmento cefálico pequeno
ORDEM SIPHONAPTERA
ESPÉCIES
Ctenocephalides felis - pulga do gato
Ctenocephalides canis - pulga do cão
Pulex irritans - pulga do homem
Xenopsylla cheopis - pulga do rato
Tunga penetrans - “bicho do pé” (homem,
cães, suínos)
Ctenocephalides felis - pulga do gato
Ctenocephalides
canis - pulga do
cão
Pulex irritans - pulga do homem
Xenopsylla cheopis - pulga do rato
Tunga penetrans
Tunga penetrans
Parasita do homem,
cães, gatos, suínos,
ruminantes, equídeos
e outros mamíferos
Tunga penetrans
ORDEM SIPHONAPTERA
BIOLOGIA
Ciclo evolutivo holometábolo:
ovo - 3 ínstares larvais - pupa – imago
somente adultos (machos e fêmeas)
são parasitas
Parasitas obrigatórios,
permanentemente sobre o corpo dos
hospedeiros
larvas se alimentam de detritos e fezes
das pulgas adultas
ORDEM SIPHONAPTERA
BIOLOGIA (cont)
Cada refeição dura de 10 a 15 minutos,
deixando satisfeito por 48 horas
contudo, pode se alimentar até 3 vezes
por dia
Por isso podem ser considerados
ectoparasitos periódicos
Quando não alimentados, os adultos
morrem em 1 ou 2 semanas
ORDEM SIPHONAPTERA
Quando alimentados, podem viver até
100 dias (Xenopsilla cheopis)
200 dias (Ctenocephalides spp.)
500 dias (Pulex irritans)
Tunga penetrans
Tunga penetrans
ORDEM SIPHONAPTERA
SIGNIFICADO PATOGÊNICO
causam inquietação, prurido
animais se auto-inflingem: infecção
bacteriana secundária
dermatite alérgica em animais mais
sensíveis (cães)
Tunga: “bicho de pé”
Trasmissão de vários agentes etiológicos
ORDEM SIPHONAPTERA
SIGNIFICADO PATOGÊNICO
Trasmissão de agentes etiológicos de
várias doenças. Ex.: Xenopsylla cheopis x
Yersinia pestis (peste bubônica); Rickettsia
prowazekii (tifo murino)
Hospedeiros intermediários de Dipylidium
caninum; Hymenolepis diminuta;
Dipetalonema reconditum
Infestações por Tunga penetrans podem
favorecer o surgimento de clostridioses
ORDEM SIPHONAPTERA:
Controle
ORDEM SIPHONAPTERA
CONTROLE
aplicação de inseticidas sistêmicos ou
tópicos (coleiras, sprays, spot-on)
95% das pulgas estão no ambiente:
desinfecção de camas, pisos; uso de
aspirador de pó nos carpetes
Tratamento dos animais ao serem
inseridos em um criatório ou instalação, a
fim de evitar contaminar o meio
CLASSE INSECTA
ORDEM ANOPLURA
PIOLHOS VERDADEIROS
ORDEM ANOPLURA
Ectoparasitas obrigatórios permanentes
Ninfas e adultos hematófagos: piolhos
verdadeiros
aparelho bucal picador-sugador
cabeça mais estreita que o tórax
ápteros
achatados dorso-ventralmente
ORDEM ANOPLURA
Hemimetábolo
(metamorfose incompleta)
.
Fonte: Urqhuart et al., 1998
ORDEM ANOPLURA
Família Pediculidae
Hospedeiro: homem
Pediculus capitis - cabeça
Pediculus humanus - corpo
Phthirus pubis - região pubiana
ORDEM ANOPLURA
Família Linognathidae
Hospedeiros: aves e mamíferos
Gênero: Linognathus
L. setosus
L. pedalis
L. ovillus
L. vituli
ORDEM ANOPLURA
Família Haematopinidae
Hospedeiros: mamíferos
Gênero: Haematopinus
H. suis
H. asinus
H. euristernus
H. tuberculatus
H. tuberculatus
5,5 mm
ORDEM ANOPLURA
BIOLOGIA
hemimetábolos
ovo - 3 ninfas - imago
ORDEM ANOPLURA
SIGNIFICADO PATOGÊNICO
irritação, prurido
perda de peso
queda na produção
Confinamento
inverno
presença de subnutrição ou outra enfermidade
ou distresse
SUBORDEM ANOPLURA
CONTROLE
uso de inseticidas (banhos, brincos, pour-on,
utilizados
Vazio sanitário
PIOLHOS MASTIGADORES OU
FALSOS PIOLHOS
ORDEM MALLOPHAGA
Ectoparasitas permantentes de aves e
mamíferos (especificidade de hospedeiro)
Ninfas e adultos se alimentam de pêlos, penas e
sangue coagulado
cabeça mais larga que o tórax
aparelho bucal mastigador-triturador
ápteros
corpo achatado dorso-ventralmente
hemimetábolos: ovo - 3 estádios ninfais - adultos
ORDEM MALLOPHAGA
Divididos em duas sub-ordens:
Amblycera
Ischnocera
ORDEM MALLOPHAGA
SUB-ORDEM AMBLYCERA
Antenas formadas por 4 artículos, em
depressões denominadas fossetas
Presença de palpos maxilares com 4
artículos
tarsos longos, adaptados para se agarrar em
superfícies lisas
ativos
PARASITAS DE AVES
ORDEM MALLOPHAGA
SUB-ORDEM AMBLYCERA
GÊNEROS
Menacanthus - piolho do corpo das aves
domésticas
Eumenacanthus - piolho do corpo das aves
domésticas
Menopon- piolho da base das pernas das aves
domésticas
ORDEM MALLOPHAGA
SUBORDEM AMBLYCERA
Menacanthus
Menopon
ORDEM MALLOPHAGA
SUB-ORDEM AMBLYCERA
ORDEM MALLOPHAGA
SUB-ORDEM AMBLYCERA
ORDEM MALLOPHAGA
SUB-ORDEM ISCHNOCERA
Antenas filiformes, formadas por 3 a 5
artículos
Ausência de palpos maxilares
meso e metatórax fusionados
pouco ativos
PARASITAS DE MAMÍFEROS E AVES
ORDEM MALLOPHAGA
SUB-ORDEM ISCHNOCERA
GÊNEROS
Damalinia (ruminantes e eqüinos)
Trichodectes (cães)
Felicola (gatos)
Goniodes (piolho da penugem das aves
domésticas)
Goniocotes (pombos e rolas)
Lipeurus (piolho da asa das aves domésticas)
Columbicola (pombos e rolas)
Damalinia caparae
Damalinia equi
Felicola
Trichodectes canis
Goniodes gigas
Goniocotes
Lipeurus
ORDEM MALLOPHAGA
CICLO EVOLUTIVO
Semelhante a Anoplura
ORDEM MALLOPHAGA
SIGNIFICADO PATOGÊNICO
Menacanthus: pode abrir orifícios na pele
invasivos
infestações moderadas: dermatite crônica
discreta
grandes infestações: prurido, levando
animais a se auto-flagelarem
ORDEM MALLOPHAGA
SIGNIFICADO PATOGÊNICO (cont)
lesões
crescimento
perda na produção de leite e ovos
Confinamento, inverno
CONTROLE
uso de inseticidas (banhos, brincos, pour-on,
http://jaummedeiros.blogspot.com.br/
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA REDUVIIDAE
“barbeiros”
Aparelho picador-sugador, formado por
3 segmentos
Dois pares de asas: um membranoso e
outro em hemélitro
Antenas com 4 segmentos
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA REDUVIIDAE
BIOLOGIA:
hemimetábolos: ovo - 5 estádios ninfais -
adultos
todos os estádios são hematófagos,
ectoparasitos temporários
mudas ocorrem após repasto sangüíneo
repasto sangüíneo durante a noite, mas
também em locais escuros durante o dia
inseto defeca logo após a picada
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA REDUVIIDAE
CICLO EVOLUTIVO
Fêmea copula uma única vez; machos
copulam várias vezes
Postura parcelada de até 200 ovos (1 a 45
por vez), em torno de 20 a 30 dias após a
cópula
Eclosão varia conforme a espécie, mas
demora cerca de 16 dias
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA REDUVIIDAE
Espécies
Panstrongylus megistus - 22 a 26 mm
Triatoma infestans - 29 a 32 mm
Rhodnius prolixus - 13 a 22 mm
Panstrongylus megistus - 22 a 26 mm
Panstrongylus megistus - 22 a 26 mm
Panstrongylus megistus - 22 a 26 mm
Triatoma infestans - 29 a 32 mm
Triatoma infestans - 29 a 32 mm
Rhodnius prolixus - 13 a 22 mm
Rhodnius prolixus - 13 a 22 mm
Panstrongylus
Triatoma
Rhodnius
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA REDUVIIDAE
HOSPEDEIROS
qualquer animal de sangue quente,
especialmente mamíferos
SIGNIFICADO PATOGÊNICO
picada não é dolorosa, mas induz prurido
espoliação sangüínea
transmissão de Trypanosoma cruzi e
viroses
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA REDUVIIDAE
DIAGNÓSTICO
identificação do agente
diferenciação de espécies entomófagas e
fitófagas
PROFILAXIA
eliminação de casas de “pau-a-pique”
pulverização de residências e criatórios
animais
educação sanitária
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA CIMICIDAE - Percevejos
Primeiro par de asas atrofiado e o segundo
ausente
Corpo revestido por cerdas curtas
Pronoto desenvolvido
4 a 5 mm de comprimento
BIOLOGIA:
hábitos noturnos
vivem em ninhos de aves, frestas de galinheiro,
esconderijo de morcegos e dobra de colchões
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA CIMICIDAE
BIOLOGIA:
hábitos noturnos
vivem em ninhos de aves, frestas de
galinheiro, esconderijo de morcegos e
dobra de colchões
ciclo evolutivo semelhante ao de
Reduviidae, podendo ser completo de 40 a
90 dias
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA CIMICIDAE
Espécies:
Ornithocoris toledoi: percevejo das aves
Cimex lectularius
ORDEM HEMIPTERA
FAMÍLIA CIMICIDAE - Percevejos
Controle:
Identificação do agente
Aplicação de inseticidas nas instalações
animais e casas
Bibliografia
MARCONDES, Carlos Brisola. Entomologia médica e veterinária. 2ª Ed. São
Paulo: Atheneu, 2011. 544 p.
TAYLOR, M.A.; COOP, R.L.; WALL, R.L. Parasitologia Veterinária
Taylor/Urquhart. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 768 p.
FORTES, E. Parasitologia veterinária. 4. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo:
Ícone, 2004. 607 p. 2004. REY, Luis. Parasitologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 2001.
REY, Luis. Parasitologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2001.
ISBN: 9788527714068
REY, Luis. As Bases da Parasitologia Médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan, 2009. 424 p.ISBN: 9788527715805
SERRA-FREIRE, Nicolau Maués; MELLO, Rubens Pinto de. Entomologia &
acarologia na medicina veterinária. Rio de Janeiro: L.F Livros, 2006. 199 p.
OLIVEIRA-SEQUEIRA, T.C.G.; AMARANTE, A.F.T. Parasitologia Animal -
Animais de Produção. São Paulo: EPUB, 2002. 149 p e CD ROM.
URQUHART, G.M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J.L.; DUNN, A.M.; JENNINGS, F.W.
Parasitologia Veterinária. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1998