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Sobre nós:

Socorrista Online, é um projeto que oferece


conhecimentos de, qualificação e capacitação
profissional na área da saúde.

U lizamos a simulação aplicada ao ensino em saúde que


é uma técnica des nada a subs tuir experiências de
pacientes reais por prá cas orientadas, reproduzidas
ar ficialmente em cenários e manequins, evocando
aspectos do mundo real de maneira intera va.

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Sobre esta apos la:

Esta apos la foi elaborada para auxiliar o estudo


sobre as vias áereas e noções primarias sobre o
assunto

Bons estudos e Sucesso!


Introdução – Vias Aéreas

As técnicas de manutenção da via aérea podem ser divididas em


Básicas e Avançadas. Por básicas entendem-se as manobras não-
invasivas, como aquelas que envolvem a anteriorização do mento.
Entre as técnicas avançadas encontramos aquelas que u lizam
dispositivos que agem acima da glote, ditas supragló ca, e aquelas que
agem abaixo da glote, as infragló cas.

De acordo com as normas nacionais que definem atribuições


funcionais na área da saúde, as manobras básicas estão ao alcance de
qualquer indivíduo que possua treinamento para tal.
Já, os procedimentos avançados supragló cos, estão no âmbito das
competências de médicos e enfermeiros, enquanto os infragló cos são
atribuição exclusiva dos médicos.

A perviedade da via aérea deve ser a primeira preocupação em


situações de emergência onde o paciente não respira ou respira com
dificuldade. Esta etapa do socorro deve ser avaliada rapidamente. Em
princípio, o paciente que fala claramente não tem a via aérea obstruída.

Causas
Entre as causas mais comuns de obstrução respiratória aguda estão:

∞ Queda da base da língua sobre a parede posterior da faringe;


∞ Presença de corpo estranho na cavidade oral;
∞ Presença de sangue ou vômitos na cavidade oral;
∞ Aumento de volume ou trauma na língua ou na região cervical.

Diagnos co
Alguns sinais clínicos servem de alerta à presença de obstrução das
vias aéreas:

∞ Estridor laríngeo - desencadeado por fluxo estreito e turbilhonado do


ar;
∞ Gorgolejo - ruído semelhante ao gargarejo, devido à presença de ar e
líquido na orofaringe;
∞ Rouquidão;
∞ Crepitação àpalpação dascar lagens cervicais –devidaa fraturas
seguidas de escape de ar para o tecido subcutâneo;
∞ Cianose – coloração arroxeada das mucosas devido à baixa oxigenação
do sangue.
Conduta
Uma vez iden ficada obstrução das vias aéreas, deve ser realizada a
aspiração cuidadosa da orofaringe, com aspirador rígido. Feito isso,
sem a obtenção de resultados, é hora de iniciar outras medidas
começando pelas mais simples e adequadas, a fim de reduzir o risco de
complicações. As alterna vas mostradas a seguir são estudadas e
pra cadas em diversos dos cursos do CETS, como: ACLS, ATLS, ATCN,
PALS, PHTLS, e TEAM.

Estabilização da cervical
Nos casos de trauma, perda de consciência ou origem desconhecida da
obstrução é necessário garan r a estabilidade da coluna cervical antes,
durante e após realizar qualquer medida, em especial sobre as vias
aéreas. Para isso, inicialmente, o socorrista deve segurar firmemente a
cabeça do paciente entre suas mãos, de forma a limitar qualquer
movimentação.

A este procedimento deve seguir-se a colocação de imobilização


cervical (colar) e/ou fixação em prancha longa, na dependência do
risco es mado.
TECNICAS BASICAS

Manobra de Tração da Mandibula


A elevação da mandíbula costuma ser a manobra mais acessível,
u lizada tanto em pacientes conscientes quanto inconscientes. A
mandíbula é tracio- nada para diante trazendo consigo a base da língua,
afastando-a da parede posterior da faringe e abrindo as vias aéreas. O
procedimento pode ser reali- zado de duas maneiras.

Método 1 - “JawThrust”:
∞ Manter a cabeça do paciente entre as mãos, colocadas lateralmente, com
suas faces palmares apoiadas sobre a região zigomá ca corres- pondente,
o que garante a estabilidade da coluna cervical.

∞ A par r desta posição, flexionam-se os dedos indicadores e médios, co-


locados sob os ângulos da mandíbula, obtendo o efeito descrito acima.
∞ Se for necessário, os polegares podem auxiliar a manter a rima oral
aberta durante a manobra.
Método 2 - “Chin Li ”:
∞ Outra forma é através da tração anterior do mento empregando o
primeiro e segundo dedos ou segundo e terceiro dedos. Nesta opção, a
mão livre assegura a imobilidade cervical repousando firmemente
sobre a região frontal.

Se o paciente precisar ser ven lado será IMPRESCINDÍVEL o concurso de


um segundo agente.
TÉCNICA AVANÇADA SUPRAGLóTICA

Cânula Orofaríngea
Quando as manobras mais simples não surtem efeito está indicado
o uso de cânulas plás cas ou de borracha que se interpõem entre a
base da língua e a parede posterior da faringe mantendo pérvia a via
aérea. O tamanho adequado da cânula é determinado pela medida da
distância entre o canto da boca do paciente e o lobo da orelha
homolateral.

Quando é necessário manter a estabilidade cervical, são necessários


dois socorristas para a inserção correta da cânula. Um dos socorristas
deverá manter imóvel a região cervical do paciente e realizar a
elevação da mandíbula enquanto o outro realiza os seguintes
procedimentos:
∞ Iniciar a inserção com a ponta da cânula voltada para cima, sobre o
palato duro;

Ao se aproximar do véu pala no, rotacionar a cânula em 180° e


delicadamente empurra-lá até ficar acomodada na região.

O risco deste procedimento é o es mulo ao reflexo nauseoso que


pode produzir vômitos e sua consequente aspiração para as vias aéreas.
Esteja sempre preparado para esta possibilidade.
Canula Nasofaringea
A cânula nasofaríngea pode ser u lizada quando há algum
impedimento à manipulação da via oral. Seu diâmetro deve ser
levemente inferior ao da narina do paciente e seu comprimento é o
mesmo da cânula orofaríngea, determinado pela medida da distância
entre o canto da boca do paciente e o lobo da orelha homolateral.

Quando há necessidade de manter a estabilidade cervical são


necessários 2 socorristas para realizar o procedimento.

∞ Em primeiro lugar, escolha a narina maior e iden fique se não há


alterações anatômicas que possam dificultar ou contraindicar a inserção
da cânula, como uma deformidade do septo nasal, por exemplo.

∞ Após, lubrifique a extremidade distal da cânula, e a insira na narina


selecionada, mantendo sua extremidade moderadamente pressionada
de encontro ao soalho da cavidade nasal, durante a inserção.
Se houver resistência ao progresso da cânula desista do procedimento
e, se ainda for necessário, reinicie todo o processo u lizando a narina
contralateral.

Combitube
Trata-se de um disposi vo de duplo lúmen para acesso supragló co às
vias aéreas por meio de intubação esofágica. Pode tornar-se,
inadver damente, infragló co quando direcionar-se à traqueia. São
necessários dois socorristas para o seu uso adequado. Um deles deverá
manter imóvel a região cervical do paciente, enquanto o outro deverá
realizar os seguintes passos:

∞ Pré oxigenar o paciente com auxílio de balão de ven lação;


∞ Levantar a mandíbula do paciente com uma das mãos;
∞ inserir o Combitube até que a marcação esteja alinhada com os
dentes incisivos do paciente. Geralmente o tubo se direcionará para o
esôfago mas, eventualmente, poderá direcionar-se para a traqueia;

Insuflar os balonetes com o volume de ar indicado pelo fabricante

Ven lar através da luz esofageana, geralmente indicada pelo número 1


∞ Verificar se há expansão torácica e ausência de ruídos gástricos. Em caso
afirma vo, mantenha a ven lação por esta luz;

∞ A presença de ruído gástrico e ausência de expansão torácica indica que


o tubo está posicionado na traqueia do paciente. Neste caso, u lize a
luz traqueal, geralmente indicada pelo número 2.
Mascara Laringea
O uso da máscara laríngea possui um resultado similar à intubação. No
entanto, seu uso é mais simples e pode ser executado sem contato
visual.

São necessários dois socorristas para o uso da máscara laríngea. Um


dos socorristas deverá manter a estabilização cervical do paciente e o
outro deverá realizar os seguintes passos:

∞ Pré oxigenar o paciente com auxílio de balão de ven lação;


∞ Inflar a máscara para verificar a ausência de vazamentos. Desinflá-la e
lubrificar a extremidade distal;
∞ Levantar a mandíbula do paciente com uma das mãos;

Inserir a máscara até que seja percebida resistência


Insuflar a máscara com o volume de ar indicado pelo fabricante

Ven lar o paciente


Intubação Traqueal
A intubação endotraqueal é um dos processos mais complexos de
acesso às vias aéreas. Deve ser empregada quando outros métodos
forem inadequados ou insuficiente para as condições do paciente. O
método de intubação mais u lizado é por via orotraqueal.

São necessários dois socorristas para realizar a intubação orotraqueal.


Um dos socorristas deverá:

∞ Hiper oxigenar o paciente com auxílio de um balão de ven lação. A


medida de oximetria do paciente deverá estar acima de 92% após a
oxigenação;
∞ Manter a estabilização cervical enquanto o outro socorrista executa a
intubação.

O outro socorrista deverá executar os seguintes passos:

∞ Testar o balonete, lubrificar o tubo e, se desejado, inserir o fio guia, cuja


extremidade deve exteriorizar-se um pouco além da extremidade distal do
tubo;
∞ Abrir a boca do paciente e, lentamente, inserir a lâmina do laringoscópio
em direção à base da língua do paciente e tracioná-la anterolateralmente,
ligeiramente para à esquerda do socorrista, até obter a visualização das
cordas vocais;
Introduzir o tubo na traqueia, por entre as cordas vocais

∞ A profundidade de inserção deve ser observada por meio das marcações


laterais do tubo. Tipicamente, a profundidade recomendada será de 23 cm
para um homem adulto e 21 cm para uma mulher adulta;
∞ Remover o laringoscópio, mantendo o tubo em posição;
∞ Insuflar o manguito do tubo com o volume de ar indicado pelo
fabricante;

Ven lar o paciente


Verificar o correto posicionamento do tubo.

Existem diversos métodos para verificar o posicionamento do tubo. No


entanto, recomenda-se sempre a u lização de pelo menos dois
métodos de avaliação clínica e um método de medição por
equipamentos de monitorização.

Os principais métodos u lizados são:

∞ Auscultação torácica durante a ven lação


∞ Auscultação do epigástrio durante a ven lação;
∞ Observação da expansibilidade torácica bilateral;
∞ Observação da condensação de vapor no tubo;
∞ Capnografia;
∞ Oximetria.
Cricotireoidotomia por punção
A punção do espaço intercrico reoideo não é di cil, mas requer um
amplo conhecimento anatômico, devido ao risco potencial de
complicações.
Por essa razão, são u lizadas somente quando outros recursos não
estão disponíveis ou quando outras técnicas forem contraindicadas ou
insuficientes.

A crico reoidostomia por punção segue os seguintes passos:

∞ Localizar a car lagem reoide e a membrana crico reoidea;


∞ An ssepsia local;
∞ Estabilizar a car lagem reoide com a mão e posicionar o indicador sobre
a membrana crico reoidea;
∞ Inserir a agulha - com cateter de polie leno de número 14 - na
traqueia, através da membrana crico reoidea, puncionando
tangencialmente a pele e, após ultrapassá-la, u lizando um ângulo de
60° em relação à pele, no sen do craniocaudal;

Durante este processo manter o êmbolo tracionado até que haja


aspiração de ar;

Inserir o cateter cerca de 2,5 cm para dentro da traqueia e remover o


conjunto seringa/agulha;
∞ Fixar o cateter no local e conectar o tubo de oxigenação ao cateter com
fluxo de 15 L/min;

∞ Alternar entre 1 segundo de insuflação e 4 segundos sem insuflação.


Para uma insuflação segura, normalmente deverá ser u lizada uma
dânula ou polifix - que impedem que o fluxo de insuflação seja
constante.
Considerações Finais

Em meio ao caos de uma emergência, quando cada segundo conta


e o pânico paira no ar, assegurar que uma pessoa con nue
respirando é uma dança entre ciência e arte. As vias respiratórias,
tão essenciais e, ao mesmo tempo, vulneráveis, demandam um
entendimento e uma técnica apurada. Esse acesso, su l mas vital,
pode ser a tênue linha que separa o alívio do lamento.

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