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Cecília Angelita dos Santos

Fundamentos Técnicos •Pós Graduada em Enfermagem do


em Enfermagem Trabalho e Auditoria, Direito
Trabalhista e Previdenciário,
Gestão de Pessoas, Higiene
Ocupacional e Ergonomia
•Mestre em Enfermagem, com
ênfase em Saúde do Trabalhador e
Cardiologia
UNIDADE 3: CURATIVOS E TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO DE VIAS
PROCEDIMENTOS DIVERSOS AÉREAS SUPERIORES (VAS).
Vias aéreas
Intubação traqueal

•Trata-se da colocação ou introdução de um


tubo na traqueia, via oral, devido a algum
tipo de impedimento como obstrução ou
dificuldade na respiração do indivíduo. É um
procedimento muito comum, realizado pelo
médico nas unidades de emergência,
unidades de tratamento intensivo e centro
cirúrgico.

• Existem tipos diferentes de Intubação


traqueal: orotraqueal, nasotraqueal e
traqueostomia.

• A mais comum é a orotraqueal, pois constitui


a via mais rapidamente e permite utilizar um
tubo de maior calibre.
Intubação traqueal

Tubo Oro Naso traqueal


Tubo Oro traqueal

Kit laringoscópio Cânula de Guedel


Tubo orotraqueal
Conector

Balão Piloto

Corpo do tubo
Ponta de bisel

Balão de Cuff
Pressão de cuff

• O cuff trata-se de um balonete interno da cânula traqueal


usado para prevenir a aspiração do conteúdo orofaríngeo
e o vazamento de gás em pacientes sob ventilação
mecânica. A mensuração da sua pressão é um
procedimento que deve ser realizado com frequência,
mais precisamente de maneira diária e quando
necessário. ( Vedação, estabilização da cânula)

• Estima-se que a pressão de perfusão sanguínea


local situa-se entre 25 mmHg e 35 mmHg.

•Pacientes que permanecem por longos períodos em


ventilação mecânica podem apresentar algum tipo de
lesão traqueal ou alguma complicação pulmonar. O
profissional deve se atentar à elevada insuflação do cuff
que pode causar alterações na mucosa, como
ulceração, granulomas, hemorragia, estenose
bubglótica e fístula traqueoesofágica.
Insuflar o cuff
• Tal técnica utiliza-se de uma seringa de 20mL e
consiste em insuflar 15mL de ar dentro do
balonete.

O que acontece quando Desinsufla o Cuff?


•O balonete (cuff) é indicado quando há
necessidade de vedação das vias aéreas, ou
seja, quando insuflados criam uma exclusividade
de passagem do ar apenas para as vias aéreas
inferiores. As cânulas fenestradas possibilitam a
passagem do ar por meio da cânula e das
cordas vocais, permitindo a fala.

Como medir a pressão do Cuff?


•A pressão do cuff deve ser avaliada a cada 12
horas (12). A pressão do cuff (ou balonete) do
tubo traqueal deve ser monitorada diariamente e
deve ser mantida entre 20 e 34 cmH2O (15 e 25
mmHg)
Kit Laringoscópio
Cânula orofaríngea - Guedel

É um método rápido e prático de se manter a via aérea


aberta, podendo ser utilizado temporariamente em
conjunto com ventilação com máscara, enquanto se
aguarda um método definitivo, como por exemplo a
intubação endotraqueal.

A cânula de Guedel tem forma semicircular, geralmente é


de material plástico e descartável e, quando
apropriadamente colocada, desloca a língua da parede
posterior da faringe, mantendo a via respiratória aberta.
Pode também ser utilizada no paciente com tubo
traqueal, evitando que o reflexo de morder cause dano
ao tubo.

•A depressão da língua com uma espátula facilita o


procedimento. Se a colocação for incorreta, pode ocorrer
deslocamento da língua até a faringe e obstrução da via
respiratória. Para evitar ferimentos no paciente, o
reanimador deve se assegurar que os lábios e a língua não
se encontrem entre a cânula e os dentes.
Cânula orofaríngea - Guedel

Para o paciente adulto recomenda-se os seguintes tamanhos: adulto grande:


100mm (Guedel nº 5); adulto médio: 90mm (Guedel nº 4); adulto pequeno:
80mm (Guedel nº 3). Antes de colocar a cânula, as secreções e os coágulos de
sangue presentes na boca e faringe devem ser removidos por aspiração, assim
como as próteses dentárias móveis. A melhor maneira de inserir a cânula é com
sua parte côncava voltada para cima e, quando metade já estiver introduzida, faz-
se uma rotação de 180º e termina-se a introdução.
A intubação orotraqueal (IOT) é uma
maneira eficaz de se garantir uma via
Intubação aérea definitiva, sobretudo em pacientes
orotraqueal instáveis. A IOT consiste na colocação de
um tubo dentro da via aérea através da via
aérea superior do paciente (boca – laringe
– traqueia), utilizando um laringoscópio.
Indicada para pacientes que respiram
Intubação espontaneamente. Parte-se do mesmo
nasotraqueal principio de colocação de
nasofarígea (facilitar o fluxo aéreo).
cânula
•A traqueostomia é a realização de um estoma ao nível
da região cervical anterior, criando assim uma via
aérea cirúrgica na porção cervical da traquéia, sendo
Intubação pela que o estoma criado pode permanecer definitivamente
ou não.
traqueostomia
•A técnica da cirurgia difere um pouco em relação à
traqueostomia ser eletiva ou de urgência. Em uma
situação de emergência, a operação é realizada
quando a intubação orotraqueal é impossível ou
realizada sem sucesso.
Traqueostomia

Utilizada principalmente em situações em que há obstrução das vias aéreas


superiores devido a anomalias, corpo estranho nas vias, trauma cervical,
neoplasia ou paralisia de cordas vocais bilateral; acúmulo de secreção traqueal;
edema devido a queimaduras, infecções ou anafilaxia; tempo prévio ou
complementar a outras cirurgias bucofaringolaringológicas; debilidade da
musculatura respiratória ou a fim de fornecer uma via aérea estável em pessoas
com entubação orotraqueal prolongada.
Cânula de Polietileno

Cânula de traqueostomia
com cuff

Cânula de traqueostomia de
metal
Traqueostomia percutânea

• Esta modalidade é preferencialmente


realizada à beira do leito, principalmente em
UTIs.
• Anestésico local com adrenalina é injetado
abaixo do nível da cartilagem cricóide e nos
tecidos mais profundos, e uma incisão de 1
cm é feita horizontalmente na pele.
Respeitando a linha média, uma agulha é
inserida a 45 º com a pele, até que seja
aspirado ar da traquéia.

• O fio guia é passado através da agulha, e


um pequeno dilatador é passado, que é
trocado por um dilatador maior, após isso o
fio guia é retirado (técnica de Seldinger).
Dilatadores sucessivamente maiores são
passados através da abertura da pele, até
que haja espaço suficiente para a passagem
da cânula de traqueostomia, que é então
ligada ao dispositivo de ventilação. Todo o
procedimento é realizado sobre visão direta
da traquéia através de um broncoscópio,
assegurando que a cânula seja inserida no
nível do 2º e 3º anéis traqueais.
Traqueostomia Eletiva
Faz-se a dissecção do tecido celular
subcutâneo e das estruturas pré-
tireoidianas no sentido vertical, afastando
a musculatura pré-tireoidiana
lateralmente, procurando permanecer
sempre na linha média, o que evita
maiores sangramentos e lesão de
estruturas paratraqueais, ao mesmo
tempo em que se faz a hemostasia,
evitando a lesão ou fazendo a ligadura
das veias jugulares anteriores. Ao se
identificar o istmo da glândula tireóide, ao
nível do 2º e 3º anéis traqueais, deve-se
afastá-lo para superior, inferior ou então
fazer a ressecção do istmo seguido de
sutura dos cotos. Depois desse tempo
cirúrgico, a traquéia é facilmente
identificada, devendo-se, se necessário,
realizar a dissecção da fáscia pré-
traqueal.
O curativo com gaze sob
as asas laterais da cânula
e a fixação desta com
cadarço ao redor do
pescoço encerra o
procedimento.
Principais objetivos clínicos são:
- Reverter a hipoxemia, a hipercapnia e a acidose respiratória.
- Reverter ou prevenir atelectasias.
- Permitir a sedação.
- Reduzir o consumo de oxigênio em casos de baixa perfusão.
- Reduzir a pressão intracraniana.
- Realizar a estabilização torácica.
Intubação
traqueal Indicação da intubação, entre elas:
• Nível rebaixado de consciência, com escala de Glasgow abaixo de 8.
• Falência cardiocirculatória.
• Pacientes com trabalho respiratório grande.

•A permanência deve ser de, no máximo, duas semanas, e a dieta deve ser
suspensa por oito horas; no caso de urgência, deve-se fazer o esvaziamento
por sondagem antes do procedimento.
Intubação traqueal

Contra indicações:

• 3 tentativas anteriores de intubação sem


sucesso
• Trauma de face, laringe e mandíbula;
• Obstrução de vias aéreas superiores;
• No caso de intubação nasotraqueal:
fratura de base de crânio ( occipital)
Tubo orotraqueal ao ventilador
mecânico
Cuidados com a cânula de entubação orotraqueal
(IOT)

• Estar sempre atento ao acúmulo de secreção no


trajeto do tubo, pois isto impede o fluxo normal do
ar, causando ao paciente desconforto e muito
esforço durante a respiração.

• Observar a conexão do tubo ao ventilador


mecânico a fim de prevenir qualquer interrupção
como dobras no circuito.

• A fixação do tubo deve estar firme, com o cadarço,


mas sempre observando o bem-estar e o conforto
do paciente.

• Realizar a troca da fixação uma vez ao dia ou


quando necessário.

• Fazer a troca do posicionamento da cânula na


região labial (por exemplo: lado direito, médio e
esquerdo).

• Realizar proteção da face e atrás da orelha para


não haver lesão por pressão.
•Realizar aspiração quando
necessário

•Avaliar a pressão do cuff


diariamente.

•Atentar-se quanto à frequência


respiratória, padrão respiratório e
saturação de oxigênio.

•Se possível, estabelecer


comunicação com o paciente.

•O tubo e suas conexões não podem


ser tracionados, pois podem levar a
lesões na traqueia do paciente que o
utiliza.

•Realizar a troca do filtro de acordo


com o fabricante.
Filtros respiratórios assumem o papel

de evitar a disseminação de

patógenos respiratórios por gotículas e

aerossóis pelos pacientes submetidos

à ventilação mecânica, desde que

tenham um poro mínimo de 0.2 µm e

eficácia mínima de 99,5% de filtração

para bactérias (BFE) e vírus (VFE).


1- Complicações Imediatas

•Sangramento: o sangramento intraoperatório


pode ser devido à lesão da glândula tireóide ou
de vasos sanguíneos não ligados ou
cauterizados. Para o controle do sangramento
podem ser colocadas compressas frias ao redor
da incisão, sendo feita a visualização da
quantidade do sangramento através da troca
frequente do curativo. Se este não for controlado
adequadamente, uma reavaliação cirúrgica deve
ser realizada.

•Pneumotórax e pneumomediastino, devido a


lesão direta das cúpulas pleurais e de altas
pressões respiratórias negativas em pacientes
acordados, respectivamente. Após ser feito o
diagnóstico, geralmente por radiografia torácica,
o procedimento adequado deve ser feito, seja
drenagem ou cirurgia. A incidência de
pneumotórax após traqueostomia varia de 0 a
4% em adultos e 10 a 17% em crianças.
Complicações Imediatas
•Lesão de estruturas paratraqueais: as
principais são os nervos laríngeos
recorrentes, os grandes vasos e o
esôfago, sendo estas complicações mais
comuns em crianças devido a diferenças
na estrutura da traquéia.

•Apnéia devido a perda do drive


respiratório gerado pelo estado de
hipóxia.

•Edema pulmonar pós-obstrutivo.


2- Complicações Precoces
•Sangramento devido a tosse excessiva do
paciente e elevação da pressão arterial, ou
causado por traqueíte difusa, ulceração da
parede traqueal, aspiração inadequada, entre
outros.

•Traqueíte: para evitar esta complicação, deve


fazer nebulização constante do paciente e irrigar
e aspirar com frequência a cânula traqueal.

•Celulite: pode ser evitada se a incisão tiver


espaço suficiente para drenagem. O tratamento é
feito com antibióticos e abertura da ferida
cirúrgica para facilitar a drenagem.

•Enfisema subcutâneo: resulta de sutura muito


hermética da incisão ou de falso trajeto da cânula
para o espaço pré-traqueal, podendo evoluir para
pneumotórax ou pneumomediastino.

•Atelectasia pulmonar: no caso de intubação


seletiva de um dos brônquios.


Complicações Precoces
•Decanulação. é descrita como processo
de retirada da traqueostomia, dado que o
tubo não é mais necessário

Inicia-se no momento em que se


desinsufla o cuff da cânula de
traqueotomia, seguindo-se a troca por
cânula sem cuff de diâmetro inferior,
terminando na retirada da cânula de
traqueotomia e encerramento do estoma.
O estoma geralmente encerra ao final
de alguns dias, principalmente se a
técnica usada foi a percutânea; apenas
em casos raros, de utilização prolongada
de cânula de traqueotomia, existe
crescimento circunferencial da pele e
epitelização nos bordos mucosos, o que
impede que o mesmo feche e exige
encerramento cirúrgico.
3. Complicações Tardias

• Sangramentos tardios, após 48 horas da cirurgia, podem


ser causados por fístula traqueoinominada, (entre a traquéia e
o tronco braquiocefálico), que ocorre devido a uma
traqueostomia muito baixa ou por uma cânula muito grande.
Metade dos pacientes com sangramento significativo após 48
horas da cirurgia têm esta fístula. A ocorrência desta
complicação é de aproximadamente 0,6% das traqueostomias,
com mortalidade de cerca de 80%. O sangramento abundante
pode ser precedido de um pequeno “sangramento sentinela”,
o que pode justificar uma investigação endoscópica. No caso
de sangramento importante, deve insuflar o cuff para proteger
as vias aéreas e se isto não for suficiente para conter o
sangramento o paciente é candidato a uma esternotomia para
avaliação do quadro.
3. Complicações Tardias

• Traqueomalácia: geralmente causada por uma cânula muito


pequena. A troca geralmente resolve o problema.

• Fístula traqueoesofágica: pode levar a aspiração e


pneumonite química, geralmente causada por cânula que erode
a parede posterior da traquéia. Geralmente é de tratamento
cirúrgico e ocorre em menos de 1% dos pacientes.

• Estenose: causada por lesão da cartilagem cricóide, por lesão


direta da parede traqueal causada pelo procedimento cirúrgico
ou por lesão da mucosa causada pelo cuff. O quadro clínico é
de desconforto respiratório subagudo semanas após a retirada
da cânula. O tratamento é cirúrgico, através de ressecção, ou
debridamento e colocação de stent.
Estenose de
cricóide
3. Complicações Tardias

• Fístula traqueocutânea: ocorre devido a epitelização do trajeto


da pele até a traquéia, costuma ter tratamento cirúrgico.

• Tecido de granulação: ocorre na região do estoma ou na


região da ponta da cânula, sendo causa de hemorragias,
obstrução e estenose da traquéia. O tratamento é feito por
ressecção ou cauterização. Estudos sugerem que a troca
frequente e regular das cânulas de traqueostomia no pós-
operatório pode reduzir a incidência desta complicação.

• Impossibilidade de decanulação: pode ser causada por


paralisia de pregas vocais, lesão da estrutura laríngea,
ansiedade. Avaliação endoscópica completa da região
laringotraqueobrônquica pode ajudar na resolução do problema.
Curativo

•Realizar curativo do estoma com soro


fisiológico 0,9%.
•Realizar a troca da fixação 1 vez ao
dia ou quando necessário.
•Realizar higiene oral 3 vezes por dia
com clorexidine 0,12%.
•Avaliar a pressão do cuff diariamente.
•Realizar aspiração quando necessário.
•Realizar a troca do filtro de acordo
com o fabricante.
•Atentar-se quanto à frequência
respiratória, padrão respiratório e
saturação de oxigênio.
•Se possível, estabelecer comunicação
com o paciente.
Troca de cadarço da cânula
orotraqueal e traqueostomia

•Este procedimento possui grande


importância pois previne possíveis
infecções e mantém a
permeabilidade da cânula.
Cuidados de Enfermagem para diminuir o risco de infecção.

•A aspiração é realizada após o procedimento e a fixação da cânula e,


depois, quando se faz necessária. O profissional deve se atentar ao som
que vem da cânula, mas, no caso do paciente consciente, ele consegue
expressar a necessidade de aspiração.

•Observar o paciente e o excesso de secreções a aspirar de acordo com a


necessidade e a norma utilizada no serviço.

•Substituir as traqueias em “T” por máscara de oxigênio, se necessário, e


proteger as que não estão sendo utilizadas.

•Retirar a água condensada na traqueia e não introduzi-la novamente no


nebulizador.

•Retirar o excesso de água destilada do nebulizador a cada 24 horas, pelo


menos.
Ventilação e oxigenação adequadas

• Atentar-se aos níveis de saturação de


oxigênio.

• Atentar-se à frequência respiratória e à


expansão torácica.

• Realizar mudança de decúbito a cada


duas ou três horas, se o paciente estiver
inconsciente.

• Proporcionar segurança e conforto.


•O cuff deve ser insuflado, caso seja
necessário ambuzar o doente.
Realizar higiene oral

•Devido às secreções se
acumularem na cavidade oral e
na faringe, deve-se realizar uma
aspiração cuidadosa da cavidade
oral de maneira regular.

•Realizar uma inspeção


constante dos lábios, língua e
cavidade oral.

•Higienizar a cavidade oral.

•Aplicar lubrificante nos lábios do


paciente.
Auxiliar nas dificuldades da fala
- Devido a esta dificuldade, o profissional deve auxiliar para que se
estabeleça um método de comunicação de maneira aceitável.

- Auxiliar para que o paciente possa responder com a cabeça, sim ou não,
ou por movimentos das mãos.

- Incentivar o paciente a escrever, quando possível.

- Estabelecer um diálogo com o paciente, explicando todos os


procedimentos que são realizados com ele.

- Incentivar amigos e familiares a conversar com o paciente.

- Deixar a campainha sempre ao alcance do paciente.

- Explicar ao paciente que sua fala será retomada ao retirar a cânula.


Aspiração de Vias Aéreas Superiores ( VAS)

•Esta técnica possui a finalidade de extrair os fluidos


a fim de melhorar a respiração, evitando, assim, uma
broncoaspiração.

• Aspirar vias aéreas inferiores quando houver


queda de saturação;
•desconforto respiratório;
• Presença de secreção visível no tubo ou audível.

•Aspirar às vias aéreas superiores e realizar higiene


bucal com solução antisséptica, três vezes ao dia.
Em caso de clientes com trauma de base de crânio
não introduzir cateteres ou tubos pelas narinas. Uso
do guedel, se o cliente estiver mordendo a cânula
oro-traqueal
Aspirador

•Objetivos
•Retirar fluidos das vias aéreas
superiores do cliente;
•Melhorar a respiração;
•Evitar a broncoaspiração;
•Proporcionar uma ventilação
eficaz
Aspiração

Aspiração Endotraquial
Aspiração
Sistema
Aspiração
Fechada
Suporte Ventilatório
Feita de material plástico e geralmente é
descartável. Seu uso é indicado quando a
cânula orofaríngea não pode ser inserida
Cânula nasofaríngea (trauma grave ao redor da boca, trismo, etc).

A escolha da cânula é considerada pelo seu


diâmetro interno, em milímetros, são
sugeridos os seguintes tamanhos: adulto
grande: 8mm; adulto médio: 7mm; adulto
pequeno: 6mm.

A técnica de inserção consiste em lubrificar a


cânula e passá-la suavemente pela narina; se
houver resistência à passagem, tenta-se pela
outra narina. O uso de vasoconstritores de
mucosa nasal pode prevenir sangramento
durante a inserção.

A complicação mais grave é o posicionamento


da porção distal no esôfago, causando
distensão gástrica e ventilação pulmonar
inefetiva. É importante manter a cabeça
estendida, com elevação do mento, tanto na
passagem da cânula nasofaríngea como da
orofaríngea. A elevação do tórax durante a
ventilação é a melhor prova de que a seleção
e a inserção da cânula foram efetivas.
COFEN
•PARECER DE COMITÊ Nº 01/2015/
sobre Utilização e manuseio de
dispositivos supraglóticos e infraglóticos
de vias aéreas avançadas, traqueostomia
e cricotireoideostomia por enfermeiro.

Intubação Orofaríngea

•Vale ressaltar que atualmente no Brasil, os


cursos formais de treinamento em emergência
capacitam o Enfermeiro para a intubação
supra-glótica (máscara laríngea);
Máscaras laríngeas
Máscaras laríngeas
Vantagens da Máscara Laríngea:
dispensa laringoscopia para sua inserção,
rapidez no acesso e controle da via aérea.
Máscaras laríngeas

•Imediatamente antes do uso,


desinfle totalmente o
manguito da ML

•contra uma superfície plana,


procurando sempre manter
suas bordas lisas e com
formato uniforme.
Máscaras laríngeas

Segure a ML mantendo o dedo


indicador na junção do manguito e o
tubo.

Posicione a cabeça e o pescoço como


para uma intubação endotraqueal. Em
alguns casos, um pequeno coxim sob a
cabeça facilita estas manobras.

Mantenha o pescoço fletido e a cabeça


estendida com uma mão, enquanto que
com a outra, inicie a passagem da ML,
com sua abertura dirigida para
FRENTE e o dorso contra os dentes
incisivos do paciente.
Máscaras laríngeas
•Com o dedo indicador ainda mantendo pressão contra o palato, empurre a
ML para baixo, de preferência em um único movimento, até que se sinta uma
resistência elástica. Deve-se buscar com esta manobra, inserir a ML o mais
profundamente possível na hipofaringe.

•Em seguida, com a ML em posição, use a mão livre para segurar o tubo e
retire o dedo indicador da cavidade oral do paciente. Neste ponto, a ML
deverá estar corretamente posicionada, com seu extremo pressionando o
esfíncter esofágico superior

•Solte a ML, deixando-a totalmente livre.


Máscaras laríngeas

Infle o manguito com a quantidade de ar recomendada para cada modelo

n.º 1 - até 4 ml
n.º 1,5 - até 7 ml
n.º 2 - até 10 ml
n.º 2,5 - até 14 ml
n.º 3 - até 20 ml
n.º 4 - até 30 ml
n.º 5 - até 40 ml
Cricotireoidostomia: A Cricotireoidostomia ou coniotomia, consiste no processo
de abertura da membrana cricotireóidea, fazendo sua comunicação com o meio
externo e proporcionando ao paciente uma alternativa respiratória. O
procedimento é rápido, seguro e simples é feito preferencial em caso de
necessidade de via aérea na urgência e emergências.

A cricotireoidostomia não cirúrgica realizada por


enfermeiro poderá ser executada quando necessário,
principalmente nos atendimentos pré-hospitalar, desde
que o profissional tenha conhecimento e ou
treinamento acerca do procedimento
Assistência de Enfermagem
Unidade 3- 3.2 Cuidados de enfermagem
cânula endotraqueal e traqueostomia.

•Pré Aula

•Aspiração de Vias aéreas


https://www.youtube.com/watch?v=bDfDvhCeYAU

•Link vídeo Intubação Orofaríngea


https://www.youtube.com/watch?v=LlvJAZt81k0
Atividade 6- Cuidados de Enfermagem
com Cânula Endotraqueal e
Traqueostomia

Enviar até 17/10/2023

Valor 500 pontos

https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=dnsOpaWOLEm_F5fWUvw86Zv2wFF4dXZOnueWeY26pZhUMTNBOUZ
NMVpRSlk4S0ZKSDBRRUM1UjZIRi4u

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