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VÁLVULA DE FALA
TRAQUEOSTOMIA
TRAQUEOSTOMIA
• Abertura temporária ou definitiva
garantir respiração – edema laríngeo
• Melhorar respiração
quantidade excessiva de secreção pulmonar
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DISFAGIA X TRAQUEOSTOMIA Problema da traqueostomia
x
• INDICAÇÕES
aspiração
Aspiração traqueal
- Aspiração laringotraqueal severa Diminuição da elevação laríngea
Situado posteriormente em íntimo contato traquéia Ar expirado é desviado através da cânula de TQT e
não passa pelas ppvv
Esôfago comprimido pelo cuff insuflado
Ar não passa pelas pregas vocais – sensibilidade da Além da elevação laríngea, FECHAMENTO DAS
laringe é diminuída PPVV, proteção importante das Vias Aéreas
Cânula de TQT ocluída – melhora sensibilidade da Estudos em pacientes TQT que o tempo de
laringe, reflexos protetores preservados fechamento das pregas vocais durante a
REDUÇÃO ASPIRAÇÃO deglutição é menor
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• Material utilizado na confecção das
cânulas:
Plástico
Silicone
Mistura de plástico com silicone
Metal
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CÂNULA PLÁSTICA
CÂNULA METÁLICA
• Podem causar reação inflamatória e
• Rígidas e pesadas
formação de tecido de granuloma
• Transmite calor e frio aos pacientes
• Não pode ser reesterelizada
• Escolha para pacientes em cuidados em casa
• Silicone permite reesterelização
– mais higiênicas que as plásticas
• Mais flexível – mais conforto
• Calibre menor
• Cuff
1. Cânula externa
Cânula de material plástico 2. Cânula interna
3. Fixador externo
4. Dispositivo de fixação ao
• peça única com diversos calibres e balão ventilador
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Avaliação (“blue dye test”) Avaliação (“blue dye test”)
(Gilardeau, Kazandijian, Dikeman, Bach & Tucker 1995) (Gilardeau, Kazandijian, Dikeman, Bach & Tucker 1995)
Corante Alimentício
Usar ou não usar o
corante alimentício •
•
Proibido nos EUA
Canadá limite máximo é de 100ppm
azul??????? • Inglaterra apenas em alguns alimentos
• União Européia e no Brasil seu uso é
liberado
Toxicidade?
(PRADO et al. 2003)
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- O corante alimentício azul pode interferir na ação do o
• Em indivíduos normais menos de 5% do trifosfato de adenosina (ATP) e no difosfato de adenosina (ADP)
corante é absorvido sistemicamente translocador situado no interior mitocondrial da membrana em
pacientes enfermos
-Este translocador é responsável pelo transporte ADP na
• Há um aumento da permeabilidade mitocôndria
gastrointestinal por causa da morte - É convertido em ATP pelo enzima ATP sintase impulsionado
secundária de enterócitos e perda de pela cadeia de transporte de elétrons
barreira da função intercelular lacunar. - ATP recém sintetizada é então transportada para o citoplasma
Substâncias que não são absorvíveis para utilização
pelo intestino podem ser absorvidas
durante sepse - O efeito inibidor do corante nesta translocador pode ser
responsável pela hipotensão refratária(choque séptico) e acidose
(LUCARELLI E SHIRK, 2004)
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Traqueostomia X Deglutição X Aspiração
ESTAR ATENTO!!!!!!! CA de Cabeça e Pescoço
Traqueostomia ABERTA x OCLUÍDA
Paciente falando com cânula
• 03 pacientes CCP (02 boca e 01 laringe)
aberta!?!?!? • Efeito da oclusão da traqueostomia na deglutição orofaríngea
• VF
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Válvulas de Fala – Passy-Muir BENEFÍCIOS NORMALIZAÇÃO DO FLUXO AÉREO
VÁLVULA DE FONAÇÃO
TIPOS
• Passy-Muir
• Montgomery
• Olympic
• Kistner Montgomery
• Shilley
• H-Singer
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Válvula de fala - Passy-Muir VÁLVULA DE FALA - PASSY-MUIR
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Válvula de fala - Passy-Muir Protocolo implantação
CONTRA-INDICAÇÕES Válvula de Fala
Obstruções das vias aéreas
• Permeabilidade de Via aérea –
Incapacidade de tolerar o cuff desinsuflado
Instabilidade pulmonar – pac tem que exalar o ar de forma eficiente
Aspiração importante passando ao redor da cânula de TQT em
Função motora oral inadequada direção as VAS
Elasticicidade pulmonar severamente reduzida – avaliação da tolerância fisiológica
Laringectomia total • Aval da patência das VAS/Air Trapping
Paralisia bilateral de prega vocal • Manômetro durante a exalação passiva
Demência em grau avançado • Aval da Pressão Intratraqueal (PIT)
Afasia global
Protocolo implantação
Válvula de Fala
• PIT
MODOS VENTILATÓRIOS
Track-care
• Controlado – pac não tem autonomia
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Válvula de fala - Passy-Muir
AJUSTES VENTILATÓRIOS (FISIOTERAPEUTA “ PRECAUÇÃO”
GUSTAVO GHION)
- FR: 18 a 25 normalidade
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Retirando a VÁLVULA DE FONAÇÃO
Cuidados Básicos
Retirar a válvula no caso de qualquer
desconforto respiratório e re-insuflar o cuff
Cuidados Básicos
Válvula de fala - Passy-Muir
É preciso ressaltar que a válvula de fonação NÃO AVALIAÇÃO/OBSERVAR
deve ser utilizada nesta situação sem supervisão. Nem
todos os profissionais estão familiarizados com o uso da
válvula, podendo inadvertidamente insuflar o cuff sem 1. Saturação do oxigênio
retirá-la.
2. Sinais vitais (frequência cardíaca/ respiratória)
Especialmente preocupante: pacientes com do nível
3. Ruídos na respiração
cognitivo ou alteração de linguagem, que não serão 4. Alteração na cor e comportamento do paciente
capazes de comunicar o seu desconforto respiratório. 5. Esforço da respiração
6. Secração oral e traqueal
Válvula # Umivent
Nebulização # Inalação
7. Reações do paciente
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VÁLVULA DE FALA Válvula de fala - Passy-Muir
CCP Literatura
• 15 pacientes (8 homens, 7 mulheres)
• Idades: 32 a 84 anos
• TQT (13 a 58 dias)
Válvula de Fala – Passy-Muir – por não tolerarem
oclusão digital ou borracha êmbolo da seringa- EDEMA • comparação: da deglutição com e sem PMV
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• ATENDER????
- Risco
- Benefício
- Abordagem precoce Protocolos de decanulação e
válvula de fala
DECANULAÇÃO
Tabela 2: Causas relacionadas ao insucesso na decanulação
Adaptado de Choate et al. 2009
Deglutição 1
Miopatia 1
preditivos de sucesso na remoção da cânula
Falência respiratória 1 traqueal
Convulsão 1 Lima et al. 2011
Aumento do Estoma 1
Aneurisma de Aorta 1
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FLUXOGRAMA DA DECANULAÇÃO
Medir pressão do cuff Executa intervenções
Medir CV com ciência do médico
Medir PI e PE titular
Peak cough flow
SIM Parâmetros para decanular:
RX , Gaso, ex labor, sem
comprometimento importante
Tosse efetiva Avaliação da Via Aérea
Pouca secreção Superior sob indicação do
médico titular
NÃO
N
Se deglutição de saliva OK.
Manter cuff desinsuflado S
FONOTERAPIA
Prossegue o desmame
Paciente c/ VO Paciente s/ VO
liberada liberada
HIAE 2002
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FLUXOGRAMA DE ADAPTAÇÃO DA VÁLVULA DE FONAÇÃO
não
** caso o paciente seja dependente de
ventilação mecânica, conecte a válvula Coloque a válvula de
de fonação entre a cânula e o fonação conectada à
cânula **
sim
DEGLUTIÇÃO DE SALIVA
ADAPTAÇÃO DA VÁLVULA
Deglute Não deglute
c/de TQT ou assistematicamente
frequência
1. 1º dia - mantemos válvula durante fonoterapia
Mantém cuff desinsuflado
Manter cuff insuflado
2. 2º dia - aumentamos período de válvula além da
fonoterapia (retornamos para retirá-la)
Sim Não
Estimulação de
3. 3º dia – conforme paciente estiver, deixamos a válvula
Estimulação de deglutição de saliva o dia todo e combinamos com fisio para retirá-la
deglutição de saliva 4. Comer sozinho com válvula apenas após 2 dias de
treino com fono sem evdência de aspiração
Cuff desinsuflado por Desinsuflar cuff durante
24 horas fonoterapia 5. Dormir com válvula ?!?!
Confortável 24hs Oclusão digital
- consciente e orientado, estabilizado clinicamente
Troca TQT metálica Sim Não dorme com válvula
- Caso comunicação ausente, estabilizado
Oclusão com êmbolo
da seringa
Oclusão com
êmbolo da seringa
Adaptação de
válvula de fala
clinicamente e assistido pelo cuidador
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OBRIGADA!!! SUCESSO
SUCESSO DA
DA REABILITAÇÃO
REABILITAÇÃO
ipnetto@terra.com.br
AVALIAÇÃO CLÍNICA
BEM FEITA
Algumas considerações...
OBRIGADA!
Stathopoulos & Duchan 2006
• Estabelecer metas
ipnetto@terra.com.br
• Ter em mente as considerações da
prática clínica
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