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Esse resumo traz alguns dos principais ponto sobre o exame físico otoneurológico, mais dados sobre
doenças otoneurológicas no livro de ORL para a graduação
1. Labirinto
A orelha interna é dividida em labirinto anterior (cóclea) e posterior (os
canais semicirculares e o vestíbulo).
A B
A: http://www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_OUVIDO_LABIR_MEMBRAN.html
B: https://www.vertigemedesequilibrio.com.br/labirinto
Ex. Pense no canal lateral: Girar a cabeça para a esquerda estimula o labirinto esquerdo e inibe o
lado direito. - E essa assimetria é normal.
2. Labirintopatias
São doenças que acometem o labirinto. Podem ser de origem:
- Central (acometimento de VIII par craniano - n. vestíbulococlear - a partir de
sua entrada no tronco cerebral, seus núcleos, vias e estruturas relacionadas)
- Periférica (acometimento do labirinto ou do VIII par craniano antes de ele
entrar no tronco cerebral)
Obs²: Existem outras causas de tontura que precisam ser excluídas no exame físico (ex. hipotensão
postural, síncope, alterações cerebelares, etc)
- PROVA CALÓRICA -
Irrigação do CAE com:
Água fria (30ºC): funciona como estímulo inibitório do labirinto. Se estimulamos
com água fria o labirinto direito, teremos um nistagmo que bate para o lado
contrário, logo, para a esquerda.
b. Unterberg
É uma prova de marcha (equilíbrio dinâmico). Consiste em pedir ao paciente que
realize movimentos de marcha sem sair do lugar e mantendo os braços estendidos.
É importante evitar estímulos luminosos e sonoros. Nas labirintopatias periféricas,
pode haver rotações angulares maiores que 45º.
>>> Ex. não achei
c. Provas cerebelares
Lembrar que o cerebelo se relaciona com a coordenação, assim, pesquisamos:
- Index-naso (de braços estendidos ao lado do corpo, com os olhos fechados, o
paciente deverá realizar manobras tocando com a ponta de seu indicador a
ponta de seu nariz)
- Diadococinesia (capacidade de fazer movimentos alternados rapidamente):
pedir que o paciente realize movimentos repetitivos e alternados em
pronação e supinação das mãos sobre os joelhos.
>>> Ex. https://youtu.be/ZyKvlsoqd0I
Manobra de Epley:
Com o paciente sentado e a cabeça virada 45° para o lado que se deseja
tratar. O paciente é então deitado rapidamente com a cabeça pendente. Vira-se,
lentamente, 90° a cabeça para o outro lado, mantendo-a por 3 minutos e
posteriormente mais 90°, deixando o paciente em decúbito lateral (narix fica
apontando para o chão). Mantém-se a posição por mais 3 minutos. Por fim, o
paciente é sentado.
>>> Ex. https://youtu.be/9SLm76jQg3g
Outras manobras:
- Head yaw teste/Manobra de Pagnini-McClure - VPPB associada a canal
lateral
O paciente é posicionado em decúbito dorsal sobre o leito, com a cabeça fletida 30º,
posição em que os canais laterais ficam verticais. O examinador deve girar
rapidamente, em 90º, a cabeça do paciente para um dos lados e observar o relato
da sensação vertiginosa e o nistagmo na direção horizontal. Espera o nistagmo
parar ou 10 s se nada ocorrer, depois volta a cabeça do paciente para a posição
original por 3 segundos e realiza a manobra no outro sentido.
https://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_32.pdf