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07/02/2023

TRATAMENTO DA DISFAGIA

 Tratamento Medicamentoso

REABILITAÇÃO DAS DISFAGIAS


 Tratamento Cirúrgico

Profª Brenda Araújo  Tratamento Fonoaudiológico

ELETROESTIMULAÇÃO

ATUAÇÃO EM DISFAGIA
OBJETIVO GERAL
Conhecimento, treinamento e experiência prática
em:

I. Suporte Básico de Vida e Primeiros Socorros a fim de Habilitação e reabilitação funcional das
proporcionar ao cliente os primeiros atendimentos até a estruturas orofaríngeas e esofágicas
chegada da assistência especializada ou do resgate, no
caso de necessidade; envolvidas na deglutição de saliva,
líquidos e/ou alimentos de qualquer
II. Aspiração de vias aéreas que deve ocorrer vinculada
ao atendimento fonoaudiológico e não como função consistência.
isolada, com treinamento, de no mínimo, cinco (5) horas;

III. Biossegurança

Recomendação CFFa nº 17, de 18 de fevereiro de 2016. Conselho Federal de Fonoaudiologia

o objetivo geral nada mais é que fazer o paciente deglutir


normalmente ou adaptar a deglutição dele para melhorar a
qualidade de vida do mesmo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Prevenir BCP
• Indicar ou contraindicar via de alimentação
• Reabilitar a função de deglutição
• Prescrever volume, consistência, ritmo de
oferta, utensílios da dieta VO
• Agilizar o desmame da TQT
• Maior satisfação e qualidade de vida do
• Reduzir despesas com materiais de cuidado (Ex: paciente
dieta enteral)
• Recuperar o prazer da alimentação por via oral,
• Reduzir as reinternações mantendo um bom estado nutricional.

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REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO

 Planejamento deve ser feito após análise clinica  Processo terapêutico objetiva mudar a fisiologia
detalhada da deglutição, alcançando a `independência
funcional` do indivíduo

 Requer conhecimento da neuroanatomofisiologia


 Reabilitação  Comportamento e funcionamento
da deglutição normal do organismo

 “O bom terapeuta não é só aquele que  Reabilitar: garantir que as atividades rotineiras
apresenta o conhecimento científico necessário, sejam realizadas com funcionalidade, mesmo
mas sim, aquele principalmente sabe observar”. sendo de maneira diferente dos indivíduos
considerados normais
Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009

REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO

 Reconhecimento de limites terapêuticos


 Ao avaliarmos, já estamos planejando...

 Alta fonoaudiológica  Alimentação plena VO


 Nos casos de disfagias neurogênicas  fase
aguda
 Reabilitação Fonoaudiológica:
 Inserir no perfil da organização da instituição
 Tempo de tratamento variado  Educação continuada
 Orientação
 Triagem Gerenciamento
 Avaliações Fonoaudiológico
 Terapia propriamente dita
Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009

assim que estivermos avaliando o paciente já devemos


começar a pensar e planejar o processo terapêutico e devemos fazer a triagem com o paciente, também falar todas
deixar claro que o tempo de tratamento irá variar de as orientações, a educação deve ser continuada com a prática
acordo com o histórico do paciente e do grau de disfagia dos exercícios em casa, fazer as avaliações e a terapia
do mesmo propriamente dita

FORTALECIMENTO MUSCULAR EXERCÍCIOS


 Mínimo número de repetições em sequência

 Potencial para melhora das funções apropriadas  Séries totais completa


por outras manobras  Dia/ semana
 Selecionar exercícios mais importantes  Não existem estudos de exercício dose -
 Mudanças corticais só ocorrem quando uma dependente em mms orofaríngeas
determinada função é trabalhada  Resistência: 8/12 repetições séries
 Foco e motivação  Força: 6-8 repetições com aumento de carga

falando dos exercícios propriamente dito, a avaliação cognitiva é


nesse momento vamos trabalhar e tentar melhorar os músculos essencial para essa etapa, já que se ele não te entender, não
da deglutição, selecionando os exercícios mais importantes de adiantará nada falar as manobras para ele. Sempre devemos
acordo com a manobra que vc quer que ele faça e o principal é lembrar que não podemos mandar para casa aquilo que o paciente
associar isso a função, ou seja, faz o exercício e engole em não sabe fazer, além de que devemos salientar o foco e que as
seguida e tudo isso vai depender do foco e da motivação do séries devem ser feitas completas e para que não fique chato
paciente para que ocorra a melhora ou a adaptação podemos intercalar os exercícios nos dias da semana 2
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essa questão é apenas que o tempo sempre importa, tanto a idade do paciente, pois quanto mais jovem melhor e mais jovem está o
sistema nervoso central, assim como quanto menos tempo da doença, melhor será a resposta, ou seja, quanto antes começar a
trabalhar nisso mais rápido e melhor adquirimos a resposta que queremos. Como eu disse entre 6 a 8 semanas é o tempo do
paciente ser reavaliado e a gente vê se houve melhora ou não e qual ajustes deverão ser feitos

IDADE EXERCÍCIOS
 O tempo importa - maximização da mudança
Quanto mais jovem neuronal
SNC  6 a 8 semanas?

 Tarefas compensadas ativam circuitos de gânglios


da base

Maior é a resposta ao treino e a  Vínculo


adaptação neurológica  Feedback intenso

 Conscientização

é importante lembrar que a técnica de reforço positivo, ou nesse caso tarefas compensadas também auxilia na terapia do paciente,
assim como ter empatia e se colocar no lugar dele, mostrando segurança no trabalho que você está fazendo e você sempre deve
passar para ele esse feedback para que ele possa ver oq está melhorando ou o que está piorando e o porque, tudo isso melhora a
resposta a terapia.

REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO
 Terapia Indireta – consiste na aplicação de técnicas
 A reabilitação  Abordagem fisiológica sem oferecimento de alimento que visam melhora
dos aspectos de mobilidade e sensibilidade de todas
as estruturas envolvidas no processo de deglutição,
supondo apenas a deglutição de saliva durante os
 Normalizar, adaptar ou compensar a DEG exercícios e solicitações para deglutir

 Tipos:
 Terapia Direta – consiste na aplicação de técnicas
 Terapia Indireta com oferecimento de alimento que visam a
 Terapia Direta compensação ou treinamento da eficiência da
deglutição

Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 ; SBGG, 2010

a reabilitação é feita para normalizar, adaptar ou compensar a deglutição. pórem normalizar é o mais difícil. Está dividida em 2 tipos:
DIRETA- que nada mais é que além dos exercícios, também ocorre a oferta de dieta, que será no caso de pacientes que comem pelo
menos uma consistência; INDIRETA- que são apenas exercícios, com saliva, esses casos são para pacientes que utilizam sonda ou
que tem grande risco de bronco aspiração ou que já aspira saliva.

Ana Maria Furkim

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CONTINUAÇÃO: não existe dose de exercício para que ocorra a melhora, não é um medicamento, tudo vai depender do foco, da
gravidade e da queixa do paciente, para que possamos saber se está dando resultado devemos fazer a prova terapêutica para ajustar
(depois de dois meses de terapia que é o tempo que pode ocorrer melhora. Analisando a queixa do paciente vamos ver se o que ele
precisa é resistência ou força, ou até o dois, porém em caso de resistência aumentamos a quantidade de repetições, com menos carga
e no caso de força, aumentamos a carga e diminuímos as repetições, é só lembrar da academia

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Estimulação sensorial  Estimulação sensorial

1. Térmica e tátil: estimulação digital 2. Reflexo da deglutição


 Objetivo: trabalhar a sensibilidade da região  Objetivo: estimular os receptores do reflexo da
intra oral deglutição que se encontram na base do pilar
anterior das fauces
 Descrição: estimular pilar com espátula, água ou
 Descrição: estimulação digital com dedo de luva suco de sabores variados
em região intraoral. Inicia-se da região mais
anterior para a posterior . Hipersensibilidade –
leve e rapidamente. Hipo – força e lentamente  * Sorvete – v.o liberada
 Regiões: gengivas; ponta, meio e base de língua

SBGG,2010 SBGG,2010

os exercícios para estimulação sensorial é o qual utilizamos peso (dedo empurrando a língua meio, base e ponta, além das
gengivas, espátula ou colher), temperatura (fria, quente, gelada) e gosto (suco, SORVETE) e deve ser feito de acordo com os
achados da avaliação, caso encontre alteração de sensibilidade, sendo HIPO- pouco sensível, o qual vamos usar mais força e
mais lentidão e um estímulo maior para que o paciente sinta e HIPER- muita sensibilidade, o qual qualquer estímulo ele já sente,
então fazemos toques mais rápidos e leves

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Estimulação sensorial  Exercícios para controle oral

3. Gustativa 1. Controle Oral do Bolo


 Objetivo: maximizar a sensibilidade intra-oral
para sabores
 Objetivo: controlar eficientemente o bolo dentro
da CO, possibilitando seu bom preparo e
posicionamento. Com o treinamento, devem-se
 Descrição: utilizar sabores amargo, azedo, doce modificar a consistência e o volume a ser
e salgado. controlado.

SBGG,2010
SBGG,2010

e isso para equilibrar a sensibilidade na cavidade intra oral esses tem como objetivo possibilitar o bom preparo e
para com a força, temperatura e sabores posicionamento do bolo alimentar na CO, para isso devemos fazer
exercícios de fortalecimento e mobilidade da língua para controlar o
volume e a consistência. E m pacientes com risco de bronco
aspiração, colocar o alimento dentre de uma gaze, segurar, controlar
e direcionar na CO dele
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Exercícios para controle oral


3. Musculatura extrínseca da laringe
2. Exercícios de língua e esfíncter labial  Objetivo: otimizar a força e a eficiência da mm.
Extrínseca da laringe, responsável por sua
 Objetivo: melhorar a mobilidade e a precisão dos elevação - SHAKER
movimentos isolados
 Lábios: solicitar ao paciente que mantenha uma  Descrição: colocar o pct deitado, sem
espátula entre os lábios enquanto o terapeuta a travesseiro e com os ombros encontrados na
desloca em várias direções
cama, solicitar que ele eleve a cabeça e olhe os
 Língua: colocar uma espátula em várias regiões da próprios pés. Cada elevação manter por 01 min
CO, solicitando ao pct que realize contra
resistência

SBGG,2010 SBGG,2010
esses são exercícios da MO, para melhorar mobilidade de mov. melhorar força e eficiência dela, melhorando a elevação faríngea,
labiais e da língua, o qual será realizados apenas se achar algo a manobra utilizada é a de SHAKER, a qual o paciente fica deitado
na avaliação que prejudique a deglutição, nos lábios vamos e olha para os pés com os ombros na maca, tipo uma mini
colocar a espátula entre eles enquanto movimentamos em muitas abdominal e quanto mais repetições mais trabalha a mobilidade, e
direções e na língua vamos fazer exercícios de força, colocando se segurar nessa posição por 1 min, trabalha a força. Essa
a espátula em locais dela para que o paciente faça manobra é contraindicada para paciente com paralisias, cirurgia na
contraresistência coluna, lesão, problemas de postura e idosos com essas questões4
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ESPEÇANTES: produto que transforma todo líquido em pastoso ou semilíquido, ou até uma consistência de pudim. é essencial para
auxiliar pacientes que tem apenas dificuldade com líquidos e a maneira que deve ser feito deve ser mostrada a família para que
represente igual em casa, e deve ser feito da seguinte maneira:
ESPEÇANTE + 100ML DE ÁGUA + TEMPO DE DESCANSO = CONSISTÊNCIA ADEQUADA

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Mudanças de consistências, volume e utensílios


1. Consistência

 Objetivo: modular o desempenho sensório-motor


da deglutição orofaríngea
 Descrição: as diferentes consistências têm
indicação dependente da relação entre velocidade
do trânsito, deslocamento e aderência do
alimento no trato digestivo. Toda indicação de
mudança de consistência deve ser acompanhada
pelo Nutrição.

SBGG,2010

o objetivo é melhorar o desempenho sensório-motor, e cada consistência vai ter um modo na CO. LÍQ- é fluido, sendo assim pede
agilidade e controle, ou seja, pacientes com dificuldade, não é indicado. PAS- é mais denso que o líquido, pedindo mais força e
talvez uma mastigação, ou seja, pacientes sem dentes ou com problemas de força na CO ,não é indicado. SÓL- envolve trabalho
mastigatório, precisando de dentes e existe 3 tipos: seco que precisa de mastigação; homogêneo, sem pedaços e heterogêneo, com
pedaços.
OBS: quanto mais consistências forem usadas, mais difícil será para o paciente para identificá-las e em caso de retorno oral, usar só
homogêneo
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Mudanças de consistências, volume e utensílios  Mudanças de consistências, volume e utensílios


3. Utensílios
2. Volume  Objetivo: facilitar a introdução do alimento na
 Objetivo: modular o desempenho sensório motor CO, para teste ou preocupação com a questão
da DEG orofaríngea nutricional
 Descrição: seringas, espátulas, colheres,
garfos,canudos , copos. Cada um dos utensílios
 Descrição: é absolutamente individualizado. Pcts
pode ter um impacto diferente na fisiopatologia
podem lidar melhor com volumes menores,
da DEG do pct
enquanto outros precisam do volume como pista
para perceber melhor e manipular adequadamente
o bolo

SBGG,2010 SBGG,2010

o objetivo de utilizar utensílios é facilitar a introdução do alimento


é algo muito individual, vai de cada paciente, da queixa e da
na CO e dentre eles são: COLHER E COPO- mais comuns.
gente, mas é necessário saber que quanto menos volume, mais
ESPÁTULA- não é funcional. SERINGA- só passa líq, não é
seguro é, porém em casos de paciente com pouca
funcional , porém tem controle de volume. CANUDO- remete a
sensibilidade, é necessário maior estímulo, então para
facilidade, porém é necessário força, não controla volume e só
segurança, devemos associar outras manobras, como a tátil,
oferta líq, e semilíquido. Sendo assim a escolha vai depender da
térmica e gustativa, para que melhore a sensibilidade e trabalhe
habilidade do paciente e do objetivo do terapeuta
o volume associado
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA
 Técnicas de Monitoramento  Técnicas de Monitoramento

1. Feedback indireto (ou manipulação digital) 2. Feedback direto (ou visualização de imagens ou
gráficos)
 Objetivo: maximizar a movimentação supra-hiódea  Objetivo: maximizar a deglutição por meio de
durante a deglutição monitoramento direto
 Descrição: este procedimento pode ser realizado
 Descrição: manter o queixo inclinado para baixo utilizando EMG, videoendoscopia e VDG. É
durante a deglutição do bolo. O terapeuta deve realizado durante o treinamento da DEG com o
oferecer o modelo de elevação da laringe. Deve ser bolo. O pct deverá ser instruído a utilizar
solicitado ao paciente que coloque sua mão na laringe manobras voluntárias da DEG e a monitorar seu
do terapeuta durante a DEG para identificar desempenho por meio de estímulos visuais e/ou
movimentos adequados/inadequados auditivos proporcionados pelo equipamento.

SBGG,2010 SBGG,2010

tem como objetivo maximizar a mov. supra-hiódea durante a já esse tem como objetivo maximizar a deglutição por meio da
deglutição e nesse caso nada mais é que você fazer o visualização, ou seja, durante os exames, o paciente fica virado
movimento, enquanto o paciente está com a mão no seu para o monitor e ver exatamente como a manobra ocorre durante o
pescoço (laringe) vendo como uma pessoa com padrões de processo, além de mostrar gráficos de melhora e imagens. Sendo
normalidade deve realizar tal manobra assim mostra a dinâmica de como acontece ou o antes e depois,
servindo de motivação 5
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TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Mudanças posturais  Mudanças posturais

1. Cabeça para baixo 2. Cabeça para trás

 Objetivo: proteger as VAI‟s  Objetivo: auxiliar na propulsão do bolo

 Descrição: manter o queixo inclinado para baixo  Descrição: manter o queixo inclinado para trás
durante a deglutição do bolo durante a deglutição do bolo

SBGG,2010 SBGG,2010

manobra de proteção, especificadamente protege as vias ajuda na propulsão do bolo, ou seja, ele desce a favor da
aéreas, no momento em que pedimos para o paciente baixar gravidade, porém é uma manobra mais difícil de deglutir e é
a cabeça para baixo e deglutir e em seguida levanta. indicada para pacientes que tem dificuldade na língua, língua
hipoativa ou é sem língua e somente se o paciente não correr
risco de bronco aspiração

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Mudanças posturais  Manobras voluntárias da deglutição

3. Cabeça virada para o lado comprometido 1. Deglutição de esforço


 Objetivo: isolar comprometimentos laterais da
parede faringeal e de PV, favorecendo a descida  Objetivo: aumentar a força muscular das
do bolo pela lado bom ou permitindo que o estruturas envolvidas, otimizando o envio e a
fechamento da glote esteja compensado passagem do bolo para orofaringe

 Descrição: manter o queixo virado para o lado  Descrição: pct é instruído a fazer força durante
comprometido da PV ou parede faríngea a DEG e poderá utilizar qualquer apoio que
comprometida durante a DEG do bolo viabilize empuxe corpóreo
SBGG,2010 SBGG,2010

tem como objetivo isolar e inibir o lado comprometido em


casos de comprometimento laterais da parede faringeal e de como o próprio nome diz é uma uma manobra que depende de
PV, sendo assim o o bolo descerá pelo lado bom do força, logo melhora a força muscular das estruturas, a qual
paciente, auxiliando na melhor deglutição ou permite que o pedimos para o paciente deglutir o bolo com esforço
fechamento glótico seja compensado

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

2. Deglutição supraglótica 3. Deglutição supersupraglótica

 Objetivo: proteger a VAI, maximizando o  Objetivo: proteger a VAI, maximizando o


fechamento das PVV fechamento das PVV e ARIEPIGLOTICAS

 Descrição: INS – PRENDER – DEG - TOSSIR  Descrição: INS FORÇADA – PRENDER – DEG -
TOSSIR

SBGG,2010 SBGG,2010
manobra de proteção, protege vias aéreas e maximiza o
fechamento das pregas vocais e nesse caso mostra a importância
também é manobra de proteção e o diferencial dessa é que
do paciente passar pelo rastreio cognitivo, pois é utilizada em
tudo será feito com mais força e á o também das ariepigloticas
pacientes que não possui proteção de vias vias aéreas,
que são pregas mais superiores que a glote, sendo assim:
colaborativo e consciente, ou seja idosos sem demência, pessoas
INSPIRA COM FORÇA + PRENDE + DEGLUTE COM FORÇA
com problemas de cab. e pec. e quem tem disfagias mecânicas,
+ TOSSE COM FORÇA
deve ser feita da seguinte maneira: INSPIRA + PRENDE (FECHA
GLOTE) + DEGLUTE = TOSSE ( CASO HAJA ALGO) 6
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TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

4. Manobra de Mendelsohn 5. Alternância de Consistência durante a DEG

 Objetivo: maximizar a elevação da laringe e  Objetivo: auxiliar na ejeção do bolo alimentar e


abertura do esfíncter CF durante a DEG retirar restos alimentares retidos em CO e em
RF
 Descrição: durante a refeição, o paciente deve
 Descrição: o pct deve ser instruído, sempre com
alternar a ingestão de consistências pastosa ou
o o modelo do terapeuta, a manter sólida com líquida
voluntariamente a elevação da laringe durante a
DEG
SBGG,2010 SBGG,2010

tem como objetivo maximizar a elevação laríngea e abrir o tem como objetivo retirar recesso faríngeo ou na valécula, é
esfíncter cricofaríngeo e nesse caso nós que damos o modelo simplesmente o que fazemos durante o almoço, intercalar entre
para o paciente analisar e fazer em seguida, que no caso consistências só que no caso é entre um bolo e outro, e é ideal
devemos manter a elevação laríngea durante a deglutição, para o paciente que apresenta resíduos nessas cavidades
voluntariamente

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

6. Manobra de Masako 7. Estalos de lábios protruídos

 Objetivo: aumentar a movimentação da parede  Objetivo: facilitar a movimentação do resíduo


posterior da faringe durante a deglutição presente na valécula

 Descrição: depois que o bolo for introduzido na  Descrição: Protrair os lábios e estalá-los
CO, o pct deve protruir a língua, o mais diversas vezes com força, e a deglutir em
confortável posível,prender entre os incisivos seguida
centrais e deglutir
SBGG,2010 Gonçalves, 2004

tem como objetivo aumentar a força na parede posterior da


faringe, e é feita em pacientes com diminuição de força na também é manobra de movimentação de resíduos na valécula, é o
parte posterior da língua ou que sente que fica resíduos após a famoso beijinho e deglute, isso faz com que aumente a pressão
deglutição e deve ser feita da seguinte maneira: LÍNGUA intra oral
ENTRE OS DENTES E DEGLUTE. Não é muito funcional.

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

8. Lateralização da cabeça 9. Emissão de fonemas guturais

 Objetivo: Estimula a movimentação do resíduo  Objetivo: Estimula a movimentação da base da


presente nos SP e abertura do segmento língua e da faringe, proporcionando a
faringoesofágico movimentação do resíduo presente na válécula.

 Descrição: Lateralizar a cabeça para ambos os  Descrição: Emitir „ri, ri,ri‟ diversas vezes e
lados, várias vezes, e a deglutir a seguir. deglutir em seguida
Gonçalves, 2004 Gonçalves, 2004

como é uma manobra que estimula o mov. da base da língua e da


tem como objetivo também movimentar resíduos porém é dos
faringe, acaba proporcionando a mov. de resíduos na valécula,
seios piriformes e abrir o segmento faringoesofágico, ou seja,
que é feito quando o paciente emite o "RIIII.." que é um mini
movimentos lateralizados de cabeça várias vezes enquanto
escarro sem cuspir ao final
deglute

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TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

 Manobras voluntárias da deglutição  Manobras voluntárias da deglutição

10.Escarro 11. Valsava Modificado

 Objetivo: Auxilia a retirada do resíduo da  Objetivo: Facilita a movimentação do resíduo


entrada da via aérea e/ou SP presente nos SP

 Descrição: Inclinar a cabeça para trás. Inflar


 Descrição: Escarrar  DEG as bochechas e soprar com esforço ( criando
pressão intra-oral negativa). DEG
Gonçalves, 2004 Gonçalves, 2004

também tem como objetivo tirar resíduos, nesse caso de vias também tem como objetivo facilitar a mov. de resíduos nos seios
aéreas e seios piriformes, então ESCARRA e em seguida piriformes e deve ser feita: CABEÇA PARA TRÁS + INFLA AS
DEGLUTE. depender é uma manobra de proteção e para BOCHECHAS + VOLTA A CABEÇA + DEGLUTE
pacientes que não tem força na parte posterior da língua não é
fácil escarrar

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