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TRATAMENTO DA DISFAGIA
Tratamento Medicamentoso
ELETROESTIMULAÇÃO
ATUAÇÃO EM DISFAGIA
OBJETIVO GERAL
Conhecimento, treinamento e experiência prática
em:
I. Suporte Básico de Vida e Primeiros Socorros a fim de Habilitação e reabilitação funcional das
proporcionar ao cliente os primeiros atendimentos até a estruturas orofaríngeas e esofágicas
chegada da assistência especializada ou do resgate, no
caso de necessidade; envolvidas na deglutição de saliva,
líquidos e/ou alimentos de qualquer
II. Aspiração de vias aéreas que deve ocorrer vinculada
ao atendimento fonoaudiológico e não como função consistência.
isolada, com treinamento, de no mínimo, cinco (5) horas;
III. Biossegurança
• Prevenir BCP
• Indicar ou contraindicar via de alimentação
• Reabilitar a função de deglutição
• Prescrever volume, consistência, ritmo de
oferta, utensílios da dieta VO
• Agilizar o desmame da TQT
• Maior satisfação e qualidade de vida do
• Reduzir despesas com materiais de cuidado (Ex: paciente
dieta enteral)
• Recuperar o prazer da alimentação por via oral,
• Reduzir as reinternações mantendo um bom estado nutricional.
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REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO
Planejamento deve ser feito após análise clinica Processo terapêutico objetiva mudar a fisiologia
detalhada da deglutição, alcançando a `independência
funcional` do indivíduo
“O bom terapeuta não é só aquele que Reabilitar: garantir que as atividades rotineiras
apresenta o conhecimento científico necessário, sejam realizadas com funcionalidade, mesmo
mas sim, aquele principalmente sabe observar”. sendo de maneira diferente dos indivíduos
considerados normais
Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009
REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO
IDADE EXERCÍCIOS
O tempo importa - maximização da mudança
Quanto mais jovem neuronal
SNC 6 a 8 semanas?
Conscientização
é importante lembrar que a técnica de reforço positivo, ou nesse caso tarefas compensadas também auxilia na terapia do paciente,
assim como ter empatia e se colocar no lugar dele, mostrando segurança no trabalho que você está fazendo e você sempre deve
passar para ele esse feedback para que ele possa ver oq está melhorando ou o que está piorando e o porque, tudo isso melhora a
resposta a terapia.
REABILITAÇÃO REABILITAÇÃO
Terapia Indireta – consiste na aplicação de técnicas
A reabilitação Abordagem fisiológica sem oferecimento de alimento que visam melhora
dos aspectos de mobilidade e sensibilidade de todas
as estruturas envolvidas no processo de deglutição,
supondo apenas a deglutição de saliva durante os
Normalizar, adaptar ou compensar a DEG exercícios e solicitações para deglutir
Tipos:
Terapia Direta – consiste na aplicação de técnicas
Terapia Indireta com oferecimento de alimento que visam a
Terapia Direta compensação ou treinamento da eficiência da
deglutição
Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 Netto, Carrara-de-angelis, Barros, 2009 ; SBGG, 2010
a reabilitação é feita para normalizar, adaptar ou compensar a deglutição. pórem normalizar é o mais difícil. Está dividida em 2 tipos:
DIRETA- que nada mais é que além dos exercícios, também ocorre a oferta de dieta, que será no caso de pacientes que comem pelo
menos uma consistência; INDIRETA- que são apenas exercícios, com saliva, esses casos são para pacientes que utilizam sonda ou
que tem grande risco de bronco aspiração ou que já aspira saliva.
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CONTINUAÇÃO: não existe dose de exercício para que ocorra a melhora, não é um medicamento, tudo vai depender do foco, da
gravidade e da queixa do paciente, para que possamos saber se está dando resultado devemos fazer a prova terapêutica para ajustar
(depois de dois meses de terapia que é o tempo que pode ocorrer melhora. Analisando a queixa do paciente vamos ver se o que ele
precisa é resistência ou força, ou até o dois, porém em caso de resistência aumentamos a quantidade de repetições, com menos carga
e no caso de força, aumentamos a carga e diminuímos as repetições, é só lembrar da academia
SBGG,2010 SBGG,2010
os exercícios para estimulação sensorial é o qual utilizamos peso (dedo empurrando a língua meio, base e ponta, além das
gengivas, espátula ou colher), temperatura (fria, quente, gelada) e gosto (suco, SORVETE) e deve ser feito de acordo com os
achados da avaliação, caso encontre alteração de sensibilidade, sendo HIPO- pouco sensível, o qual vamos usar mais força e
mais lentidão e um estímulo maior para que o paciente sinta e HIPER- muita sensibilidade, o qual qualquer estímulo ele já sente,
então fazemos toques mais rápidos e leves
SBGG,2010
SBGG,2010
e isso para equilibrar a sensibilidade na cavidade intra oral esses tem como objetivo possibilitar o bom preparo e
para com a força, temperatura e sabores posicionamento do bolo alimentar na CO, para isso devemos fazer
exercícios de fortalecimento e mobilidade da língua para controlar o
volume e a consistência. E m pacientes com risco de bronco
aspiração, colocar o alimento dentre de uma gaze, segurar, controlar
e direcionar na CO dele
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA
SBGG,2010 SBGG,2010
esses são exercícios da MO, para melhorar mobilidade de mov. melhorar força e eficiência dela, melhorando a elevação faríngea,
labiais e da língua, o qual será realizados apenas se achar algo a manobra utilizada é a de SHAKER, a qual o paciente fica deitado
na avaliação que prejudique a deglutição, nos lábios vamos e olha para os pés com os ombros na maca, tipo uma mini
colocar a espátula entre eles enquanto movimentamos em muitas abdominal e quanto mais repetições mais trabalha a mobilidade, e
direções e na língua vamos fazer exercícios de força, colocando se segurar nessa posição por 1 min, trabalha a força. Essa
a espátula em locais dela para que o paciente faça manobra é contraindicada para paciente com paralisias, cirurgia na
contraresistência coluna, lesão, problemas de postura e idosos com essas questões4
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ESPEÇANTES: produto que transforma todo líquido em pastoso ou semilíquido, ou até uma consistência de pudim. é essencial para
auxiliar pacientes que tem apenas dificuldade com líquidos e a maneira que deve ser feito deve ser mostrada a família para que
represente igual em casa, e deve ser feito da seguinte maneira:
ESPEÇANTE + 100ML DE ÁGUA + TEMPO DE DESCANSO = CONSISTÊNCIA ADEQUADA
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA
SBGG,2010
o objetivo é melhorar o desempenho sensório-motor, e cada consistência vai ter um modo na CO. LÍQ- é fluido, sendo assim pede
agilidade e controle, ou seja, pacientes com dificuldade, não é indicado. PAS- é mais denso que o líquido, pedindo mais força e
talvez uma mastigação, ou seja, pacientes sem dentes ou com problemas de força na CO ,não é indicado. SÓL- envolve trabalho
mastigatório, precisando de dentes e existe 3 tipos: seco que precisa de mastigação; homogêneo, sem pedaços e heterogêneo, com
pedaços.
OBS: quanto mais consistências forem usadas, mais difícil será para o paciente para identificá-las e em caso de retorno oral, usar só
homogêneo
TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA
SBGG,2010 SBGG,2010
1. Feedback indireto (ou manipulação digital) 2. Feedback direto (ou visualização de imagens ou
gráficos)
Objetivo: maximizar a movimentação supra-hiódea Objetivo: maximizar a deglutição por meio de
durante a deglutição monitoramento direto
Descrição: este procedimento pode ser realizado
Descrição: manter o queixo inclinado para baixo utilizando EMG, videoendoscopia e VDG. É
durante a deglutição do bolo. O terapeuta deve realizado durante o treinamento da DEG com o
oferecer o modelo de elevação da laringe. Deve ser bolo. O pct deverá ser instruído a utilizar
solicitado ao paciente que coloque sua mão na laringe manobras voluntárias da DEG e a monitorar seu
do terapeuta durante a DEG para identificar desempenho por meio de estímulos visuais e/ou
movimentos adequados/inadequados auditivos proporcionados pelo equipamento.
SBGG,2010 SBGG,2010
tem como objetivo maximizar a mov. supra-hiódea durante a já esse tem como objetivo maximizar a deglutição por meio da
deglutição e nesse caso nada mais é que você fazer o visualização, ou seja, durante os exames, o paciente fica virado
movimento, enquanto o paciente está com a mão no seu para o monitor e ver exatamente como a manobra ocorre durante o
pescoço (laringe) vendo como uma pessoa com padrões de processo, além de mostrar gráficos de melhora e imagens. Sendo
normalidade deve realizar tal manobra assim mostra a dinâmica de como acontece ou o antes e depois,
servindo de motivação 5
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Descrição: manter o queixo inclinado para baixo Descrição: manter o queixo inclinado para trás
durante a deglutição do bolo durante a deglutição do bolo
SBGG,2010 SBGG,2010
manobra de proteção, especificadamente protege as vias ajuda na propulsão do bolo, ou seja, ele desce a favor da
aéreas, no momento em que pedimos para o paciente baixar gravidade, porém é uma manobra mais difícil de deglutir e é
a cabeça para baixo e deglutir e em seguida levanta. indicada para pacientes que tem dificuldade na língua, língua
hipoativa ou é sem língua e somente se o paciente não correr
risco de bronco aspiração
Descrição: manter o queixo virado para o lado Descrição: pct é instruído a fazer força durante
comprometido da PV ou parede faríngea a DEG e poderá utilizar qualquer apoio que
comprometida durante a DEG do bolo viabilize empuxe corpóreo
SBGG,2010 SBGG,2010
Descrição: INS – PRENDER – DEG - TOSSIR Descrição: INS FORÇADA – PRENDER – DEG -
TOSSIR
SBGG,2010 SBGG,2010
manobra de proteção, protege vias aéreas e maximiza o
fechamento das pregas vocais e nesse caso mostra a importância
também é manobra de proteção e o diferencial dessa é que
do paciente passar pelo rastreio cognitivo, pois é utilizada em
tudo será feito com mais força e á o também das ariepigloticas
pacientes que não possui proteção de vias vias aéreas,
que são pregas mais superiores que a glote, sendo assim:
colaborativo e consciente, ou seja idosos sem demência, pessoas
INSPIRA COM FORÇA + PRENDE + DEGLUTE COM FORÇA
com problemas de cab. e pec. e quem tem disfagias mecânicas,
+ TOSSE COM FORÇA
deve ser feita da seguinte maneira: INSPIRA + PRENDE (FECHA
GLOTE) + DEGLUTE = TOSSE ( CASO HAJA ALGO) 6
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tem como objetivo maximizar a elevação laríngea e abrir o tem como objetivo retirar recesso faríngeo ou na valécula, é
esfíncter cricofaríngeo e nesse caso nós que damos o modelo simplesmente o que fazemos durante o almoço, intercalar entre
para o paciente analisar e fazer em seguida, que no caso consistências só que no caso é entre um bolo e outro, e é ideal
devemos manter a elevação laríngea durante a deglutição, para o paciente que apresenta resíduos nessas cavidades
voluntariamente
Descrição: depois que o bolo for introduzido na Descrição: Protrair os lábios e estalá-los
CO, o pct deve protruir a língua, o mais diversas vezes com força, e a deglutir em
confortável posível,prender entre os incisivos seguida
centrais e deglutir
SBGG,2010 Gonçalves, 2004
Descrição: Lateralizar a cabeça para ambos os Descrição: Emitir „ri, ri,ri‟ diversas vezes e
lados, várias vezes, e a deglutir a seguir. deglutir em seguida
Gonçalves, 2004 Gonçalves, 2004
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também tem como objetivo tirar resíduos, nesse caso de vias também tem como objetivo facilitar a mov. de resíduos nos seios
aéreas e seios piriformes, então ESCARRA e em seguida piriformes e deve ser feita: CABEÇA PARA TRÁS + INFLA AS
DEGLUTE. depender é uma manobra de proteção e para BOCHECHAS + VOLTA A CABEÇA + DEGLUTE
pacientes que não tem força na parte posterior da língua não é
fácil escarrar