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Sumário
ABDOME AGUDO (TÉRCIO)........................................................................................................................... 8
Definição ................................................................................................................................................... 8
Tipos de abdome agudo ........................................................................................................................... 8
Classificação de urgências cirúrgicas ........................................................................................................ 8
Diagnóstico do abdome agudo ................................................................................................................. 9
Abdome agudo perfurativo .................................................................................................................. 9
Abdome agudo inflamatório ................................................................................................................ 9
Abdome agudo obstrutivo .................................................................................................................. 10
Abdome agudo hemorrágico .............................................................................................................. 10
Abdome agudo vascular ..................................................................................................................... 11
Conclusão ............................................................................................................................................... 11
ATOS OPERATÓRIOS FUNDAMENTAIS – FERNANDA ................................................................................. 11
ATOS OPERATÓRIOS .............................................................................................................................. 11
DIÉRESE................................................................................................................................................... 11
Tipos de diérese.................................................................................................................................. 12
Agentes de diérese ............................................................................................................................. 12
TÉCNICAS DE DIÉRESE NOS DIFERENTES TECIDOS .......................................................................... 13
Características de uma boa diérese .................................................................................................... 14
HEMOSTASIA .......................................................................................................................................... 14
Tipos de Hemostasia........................................................................................................................... 15
SÍNTESE ................................................................................................................................................... 18
Métodos utilizados para síntese ......................................................................................................... 18
CONDIÇÕES PARA UMA BOA SÍNTESE ................................................................................................ 20
VIAS DE ACESSO EM CIRURGIA GERAL ....................................................................................................... 21
Via de acesso ideal ................................................................................................................................. 21
Laparotomias: ..................................................................................................................................... 21
Pfannestiel: ......................................................................................................................................... 21
Toracotomia: ...................................................................................................................................... 21
Endoscópicas: ..................................................................................................................................... 22
BASES DA TOROCOTOMIA .......................................................................................................................... 22
O ambiente cirúrgico .................................................................................................................................. 23
Composição: ........................................................................................................................................... 24
HD Sindrômico:
Caso clínico: Paciente com dor abdominal de forte intensidade em pontada em epigástro que se irradia
para todo abdome há 2 horas.
a- Vias aéreas
b- Pulmões (avaliar campos pulmonares)
c- Coração e mediastino
d- Diafragma
e- Esqueleto
f- Gordura
g- Sondas, cateteres e monitores
Caso clínico: Paciente de 20 anos, sexo masculino, estudante de medicina, apresentou um quadro de dor
abdominal e desconforto após ter feito ingestão de grande quantidade de carne de porco acompanhado
de feijão preto.
Exame: BEG, descorado +/4+, Abdome plano, flácido, indolor, DB, RHA+++
Definição
Dor abdominal que faz com que o doente procure o serviço médico, e que necessita de alguma forma de
tratamento (clínico ou cirúrgico) imediato para resolução.
Caso clínico 25 anos, PAF em cicatriz umbilical sem orifício de saída. Exame:
a- Difusa
b- Abdome em tábua
c- Taquicardia
d- Sinais de desidratação
Diagnóstico: em 2016 passou a ser utilizado como fonte de diagnóstico o RX de abdome ****. A
tomografia pode auxiliar.
Causas:
Ao exame físico, REG, desidratado +/4+, Pulso 110 bpm, abdome plano e flácido, doloroso à
palpação em FID, defesa em FID, DB+ em FID, dor à percussão em FID.
1. Dor localizada
2. Defesa
3. Dor a percussão
4. Dor a DB
5. Presença de febre, taquicardia e desidratação
Diagnóstico: Rx pode auxiliar presença de apendicolito (pouco frequente), Tomografia exame ouro.
a. Ependicite aguda
b. Colecistite aguda
c. Pancreatite aguda
d. Diverticulite aguda
Levam de 3 a 7dias para procurar o serviço de saúde, onde a dor é em cólica, e torna-se difusa,
acompanhado do vômitos e distensão abdominal.
Exame físico:
Causas:
a. Neoplasia de colon
b. Brida aderências
c. Íleo biliar
Exame físico:
1. Dor difusa
2. Irritação peritoneal não evidente na maioria dos casos
3. CHOQUE
4. Anemia
Causas:
O paciente procura o serviço médico em um tempo variável. Dor sem características definida, e
se fatores definidos
Exame físico:
1. Difuso
2. Irritação peritoneal não evidentes
Causas:
Conclusão
Definição
ATOS OPERATÓRIOS
“É O CONJUNTO DE MANOBRAS CRUENTAS, MANUAIS E INSTRUMENTAIS QUE REALIZA O CIRURGIÃO
COM FINS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS”
a. Diérese 1º tempo
b. Hemostasia 2º tempo
c. Exérese 3º Tempo
d. Síntese 4º Tempo
DIÉRESE
CONSISTE:
1 - ) Separar tecidos
Tipos de diérese
1- PUNÇÃO:
Agulha
Trocárter
Bisturi
Tesoura
VESICULA BILIAR
6- DILATAÇÃO:
Colo da uretra
Colo do útero
Agentes de diérese
1- DIÉRESE MECÂNICA:
Bisturi
Tesoura
Serra
Osteótomo
Linhas de tensão de LANGER (1861 - cadáver) e KAISSL (1951) “ incisão cutânea - levando em conta a
ação muscular in vivo”
Posição do bisturi
1. Posição de pressão inicial perpendicular
2. Posição de deslizamento ângulo de 45° com a pele
3. Posição final perpendicular
5- DIÉRESE DAS SEROSAS: Seccionadas com atenção para evitar a lesão de órgãos
6- DIÉRESE DO PERITÔNIO:
7- DIÉRESE DA PLEURA:
- Hemostasia rigorosa
HEMOSTASIA
HEMOSTASIA CIRÚRGICA:
“É o conjunto de manobras que o cirurgião realiza para prevenir , deter ou coibir o sangramento.”
1- Espontânea (fisiológica)
2- Provocada (cirurgião)
Tipos de Hemostasia
1- Prévia (pré-operatória)
a. Visa:
i. - Interromper temporariamente o fluxo sangüíneo
ii. para a ferida operatória
iii. - Evitar ou reduzir a perda de sangue
iv. - Proporcionar um campo operatório exangue
b. Compressão em massa do membro:
i. - Sistema de Esmarch
ii. - Garrote de borracha
iii. - Faixa pneumática
iv. – Torniquete
2- Temporária
Objetivo
Características fundamentais:
- Cruentos
- Tamponamento compressivo
Atração da laçada
Retirada de embolo
Sutura do vaso
3- Definitiva
a. Pinçamento e laqueadura
i. Pinças hemostáticas: Kelly, Halsted, Rochester.
ii. Colocação correta: pinçamento de vaso sangrante
iii. Colocação incorreta: pinçamento em massa, e as cegas
iv. Pinçamento e laqueadura
1. Uma pinça
2. Duas pinças
b. Sutura
c. Químicos e Biológicos
d. Bisturi Életrico
SÍNTESE
Coaptação das bordas de uma ferida: Traumática e cirurgica
Visa:
1. Restituir a função
2. Acelerar a cicatrização
2 – INSTRUMENTOS DE APROXIMAÇÃO
- Ganchos
- Pinos
- Talas
3 - COAPTAÇÃO e SUSTENTAÇÃO
4 – HEMOSTASIA
TIPOS DE PONTOS:
1 – PONTOS SEPARADOS
- Simples (coaptação)
- Em U horizontal (sustentação)
2 – PONTOS CONTÍNUOS
Em massa
OCULTAS
A melhor vida de acesso para uma cirurgia é aquela que o cirurgião melhor conhece e melhor executa
Laparotomias:
Operação cirúrgica para abertura da cavidade abdominal; celiotomia. A exploradora é usada na urgência
(abdomen agudo).
o Mediana (na linha média),podendo ser xifo púbica (laparotomia exploradora em traumas);
o Supra umbilical (abordar úlceras gástricas perfuradas);
o Infra umbilical (intestino, apêndice complicado).
o Paramediana D e E (lateral à mediana) é pouco usada, lesa fibra muscular, causa mais dor.
o Subcostal é bem embaixo das costelas, a mais comum é à direita (Kocher), para colecistectomia. A do lado
esquerdo é pouco usada para baço (rutura de baço).
o McBurney para apendicite (divide em 3 a linha entre umbigo e crista ilíaca; o ponto é o 1/3 mais distal).
Pfannestiel:
cesárea, cirurgia de útero, de ovário.
Toracotomia:
via de acesso à cavidade torácica. Sempre na borda superior da costela, pq embaixo passa o feixe vásculo
nervoso (artéria intercostal é ramo da aorta).:
Esternotomia:
Tem a total e a parcial. A total é usada em cirurgias cardíacas e tumores grandes do
mediastino. A parcial é usada para acessar a traqueia, timo.
Ântero-lateral:
muito usada em traumas. É mais rápido e mais fácil de fazer do que a esternotomia e tem
acesso fácil à aorta descendente, clampeia a aorta para parar o sangramento e para manter o fluxo do
coraçao (pode fazer durante 40 minutos sem prejuízos).
Póstero-lateral
Posterior:
Usada quando paciente tem muita secreçao pulmonar.
Combinadas
Exemplo esternotomia e toracotomia lateral. Bitoracotomia (abre os dois lados, usada no trauma
e transplante).
Esternotomia
Cervicotomia:
o Tireoide, traqueia, trauma (principalmente facada e tiro); hematoma no pescoço pode obstruir via aérea,
tem que fazer cervicotomia exploradora.
Endoscópicas:
Videoscópicas. No tórax nao insufla gás porque já tem pressao negatiava.
BASES DA TOROCOTOMIA
Toracotomia: via de acesso para a abordagem da cavidade torácica. Usa afastador de Finoqueto.
Desafios: anatomia; ventilação pulmonar (usa ventilação mecânica, mesmo em biópsias. Pode
fazer entubação seletiva que facilita a cirurgia); anestesia.
Músculos a serem seccionados: Grande dorsal e serrátil, além dos mm. intercostais. Raramente
faz via posterior.
Embaixo das costelas tem o feixe vásculo nervoso. Qualquer abordagem da costela faz em borda
superior. Lesão de artéria intercostal paciente vai à óbito (ramo da aorta).
Pulmão quando expande não chega até o recesso; só chega até altura do xifoide. E muitas vezes
pega 2EIC porque corre menos risco de fazer iatrogenia (pneumotórax).
1. Pulmao D: 3 lobos. Quando diz lobo médio já está subentendido que é o D, não precisa escrever.
2. Pulmao E: 2 lobos.
Tipos de Toracotomias:
Esternotomia: vertical; arciforme; alargada com extensão intercostal; parcial inferior (“T); parcial superior
(T invertido). Paciente em DD.
ântero lateral
póstero lateral
posterior: paciente em DV, usada quando paciente tem muita secreção.
Mediastinotomia
Princípios básicos:
Emergência X urgência
Urgência: situação que não pode ser adiada e deve ser resolvida rapidamente.
Indicaçoes de toracotomia de urgência (leva paciente ao centro cirúrgico): hemotórax (maior que
1500ml); sangramento pelo dreno torácico (mais que 200ml/h por mais que 3h); tamponamento cardíaco
(no trauma. Tem abafamento de bulha, hipotensao, estase jugular); ferida mediastinaltransfixante;
pneumotórax aberto; grande escape de ar pelo dreno torácico; lesao vascular no estreito torácico com
instabilidade hemodinâmica (lesao de subclávia, jugular); lesao esofágica; evidência radiológica de lesao
dos grandes vasos; suspeita de embolismo aéreo; empalamento (qualquer paciente que chegar com qq
ferimento no tórax, com ainda o objeto perfurante presente).
O ambiente cirúrgico
Definição: “é o conjunto de ambientes, devidamente localizados, dimensionados, inter-relacionados, e
dotados e de instalações e equipamentos, com pessoal qualificado e treinado para a realização de
procedimentos cirúrgicos, de forma a oferecer o máximo de segurança aos pacientes e às melhores
condições de trabalho para equipe técnica” (Lamb, 2000)
Composição:
Centro cirúrgico
- Local independente da circulação geral
- Proximidade de pronto-socorro, UTIs
- Devido ao seu risco:
- Não – restrita
- Áreas de livre circulação
- Vestiários
- Corredor de entrada
- Sala de espera
- Semi-restrita
- Área de circulação de pessoas e materiais de forma a não interferir na manutenção e controle da assepsia
da área restrita
- Sala de materiais
- Administração
- Copa
- Expurgo
- Restrita:
o Circulação limitada de pessoas e materiais conforme normas rigorosas que respeitam
técnicas assépticas.
o Roupa própria, gorro, máscara
o Corredor interno
o Salas operatórias
o Lavatórios
o Sala de recuperação anestésica
2. Sala de recuperação pós anestésica
3. Central de material de esterelização
a. Salas operatórias:
o proporção com leitos de cirúrgicos
o ANVISA (MS): 1 SO : 15 leitos cirúrgicos
(50 leitos cirúrgicos)
o Forma (retangulares, quadradas ou circulares)
o Paredes (revestimento resistente, de fácil limpeza, de cor neutra, cantos arredondados)
o Piso (evitar reflexos, não poroso, não condutor, resistente e de fácil limpeza)
o Portas (largas, com visor, vai-vém, cantos protegidos)
o Janelas (não transparentes, lacradas)
o Ar condicionado
o Rede de gases (oxigênio, óxido nitroso e nitrogênio)
o Sistema de vácuo
o Iluminação (luz fria, focos cirúrgicos, iluminação natural)
- Equipamentos:
1. Negatoscópio
2. Canalização de gases
3. Focos cirúrgicos
4. Mesa cirúrgica
5. Aparelho de anestesia
6. Aspirador
7. Suporte de soro
8. Suporte de braço
9. Bisturi elétrico ou eletrocautério
10. Hamper
b) Lavabos
c) Vestiários
d) Depósito
e) Secretaria
f) Sala de estar, copa, repouso
g) Sala de equipamentos
h) Expurgo
Fios e Suturas
Instrumental necessário
- Porta agulhas
- Agulhas:
1. Olho
2. Corpo
a. Corpo: Cilíndrico ou Triangular
b.
3. Ponta
Fios cirúrgicos:
A. Propriedades ideais:
a. - Fácil manuseio
b. - Resistência à tração e à torção
c. - Flexibilidade
d. - Segurança no nó cirúrgico / Memória
e. - Pouca reação tecidual
f. - Facilmente esterelizável
g. - Dificuldade para infecção
h. - Baixo custo
B. Absorvíveis X Inabsorvíveis
C. Monofilamentar X Multifilamentar
D. Absorvíveis: são “destruídos” pelo organismo, perdem a força de tensão com o tempo.
a. - Origem:
b. Animal - categute
c. Sintética - vicryl ®
E. Tempo de absorção:
a. 7 a 10 dias: Categute
b. 15 a 20 dias: Categute cromado
c. 50 a 70 dias: Vicryl ®, Safil ®
d. 90 a 120 dias: Monocril ®
e. 150 a 180 dias: PDS
F. Categute:
a. Intestino de bovino
b. Multifilamentar
c. Reação de corpo estranho (colágeno)
d. Alta variação na absorção e perda da tensão
e. Suturas TGI / TGU; TCSC; mucosas
G. Vicryl®:
a. Multifilamentar
b. Fibra trançada (melhora manuseio)
c. Mais forte do que o categute
d. Pouca reação local vascular
H. PDS:
a. Monofilamentar
b. Grande flexibilidade
c. Absorção mais lenta
d. Nenhuma reação local vascular
I. Inabsorvíveis: mantém força de tensão indefinidamente; permanecem
a. “inalterados” nos tecidos.
b. Quando utilizados na pele, devem ser retirados
a. Origem:
b. - Natural
c. animal: seda (casulo do bicho da seda)
d. vegetal: algodão
e. mineral: aço
f. - Sintética: polipropileno, nylon, poliéster
J. Seda:
a. Casulo do bicho da seda
b. Multifilamentar
c. Barato
d. Ótimo manuseio
e. Maior reação tecidual dos inabsorvíveis
K. Algodão:
a. Multifilamentar
b. Boa segurança para nós
c. Perda lenta da tensão
d. Maior índice de infecção
e. Reação tecidual elevada
L. Aço:
a. Monofilamentar
b. Bom para tecidos infectados
c. Não há reação tecidual inflamatória
d. Maior segurança para nós (em relação a todos)
e. Maior dificuldade para manuseio
f. Destruição tecidual pelas pontas
g. “Quebra”
M. Naylon:
a. Monofilamentar
b. Inerte
c. Baixo índice de infecção (mais baixa dos inabsorvíveis)
d. Mínima reação tecidual
e. Manuseio ruim (“memória”)
N. Poliéster:
a. Multifilamentar
b. Resistente / Forte
c. Manuseio limitado
d. Grande reação tecidual
e. Alto índice de infecção
O. Polipropileno:
a. Monofilamentar
b. Grande segurança para nós
c. Grande flexibilidade
d. Excelente tensão
e. Grande resistência a infecção
f. “Escorregadio”
Suturas
Pele
TCSC
Aponeurose
Músculo
Alças intestinais
Vasos (hemostasias)
TGU
Tipos
Pontos Separados
Contínua
Pontos Separados
Vantagens / Desvantagens
Perda de um nó
Menos isquemia
Mais trabalhosa
Sutura
Todos os planos!
Pontos equidistantes
Tensão ideal
Pontos Simples
Donatti
Sutura intra-dérmica
Pontos Estéticos
Sutura Mecânica
QUEIMADURAS
Introdução
• 50.000 / ano EUA
• 2/3 casa
• Unidade de Queimados:
• Localizações delicadas
• Espessura total
• Queimaduras especiais
• Inalação
• Crianças e idosos
Fisiopatologia
• Necrose de coagulação tecidual
• Zonas:
• Coagulação
• Estase – vasoconstrição
• Hiperemia – vasodilatação
Primeiro Grau
• Epiderme
Segundo Grau
• Superficial - epiderme e parte da derme
• Hipocromia tardia
• Derme
• Grandes cicatrizes
Terceiro Grau
• Espessura Total
• Pouca dor
• Negra ou branca
• Menos dolorosa
Extensão da Queimadura
• Extensão da Queimadura
• Cabeça e pescoço – 9%
• Extremidades sup – 9%
• Períneo – 1%
Áreas Nobres
Olhos, orelhas, face, pescoço, mão, pé, região inguinal, grandes articulações
(ombro,axila,cotovelo,punho,coxofemural), e órgãos genitais
Gravidade da Queimadura
• Extensão/profundidade >20% de ASCT em adultos
• Queimadura quimica
• Trauma Eletrico
• Áreas Nobres
Alterações Sistêmicas
• Mediadores inflamatórios
• Vasoconstrição / Vasodilatação
• Permeabilidade capilar
• Mastócitos – histamina
• Peritonite – 5-25%
• Após reanimação com fluidos – 7-12 dias – taxa metabolica reinicia seu
crescimento
• Diminuição da imunidade
• Função renal
• TGI
• Imunidade
• ↓ produção de macrófagos
• Neutrófilos hipofuncionantes
• Pele
• BCP
• ITU
Abordagem pré-Hospitalar
• O2 – 100%
• Proteção térmica
• Anéis, relógios….
• Avaliação inicial
• VAS
• Queimadura facial
• Pelos da face
• Escarro
• Taquipnéia
• Rouquidão progressiva
Avaliação inicial
• Tórax
• Expansibilidade
• Queimaduras?
• DOR
• Reposição Hídrica
Cateter curto
• Flebotomia
• Trans tibial
• RL
• DIURESE 0,5-1,0ML/KG/H
• RESUMINDO
• 1. Vias aéreas
• Reposição hídrica
• Ferida
• Primeiro estágio:
1. Asfixia
2. CO
3. BE / Obstrução de VAS
• Segundo estágio:
• ↑ Exsudato
• Hipóxia
• Terceiro estágio:
• :Emolientes
• Curativo
• AINE
• Segundo Grau
• ATB - Não
• Curativo com ATB tópico (sulfadiazina de prata), gaze (morin, rayon) e atadura
• Profunda - enxertia
• Terceiro Grau:
• Tecidos desvitalizados
• Grandes queimados
Grande Queimado
• Escarotomias
▫ Emergência
▫ Extremidades (garroteamento)
▫ Tórax
• Sedação
• Acesso venoso
• SVD
• Reposição de volume
Complicações
▫ Cicatrizes hipertróficas
▫ Quelóides
▫ Úlceras de Marjolin
▫ Neoplasia
▫ Perda de função
Queimaduras Elétricas
• Área visível pequena
• Entrada e saída
• Monitação cardíaca
• Fasciotomias s/n
• Mioglobinas – IRA – DU
ANATOMIA
Pele
Subcutâneo
M. Intercostal externo
M. Intercostal interno
M. Intercostal íntimo
Pleura parietal
Definições
Toracocentese: é uma técnica cirúrgica que dá acesso à cavidade pleural por punção a partir da
parede torácica, por onde é possível obter amostras do líquido pleural.
Drenagem Torácica: é uma técnica cirúrgica que consiste em acesso à cavidade pleural ou
mediastínica, com inserção de dreno acoplado a um sistema de drenagem.
Indicações da Toracocentese
Confirmar derrame pleural.
* Aliviar a dispnéia causada pela compressão do parênquima pulmonar por líquido ou ar.
Contra-indicações da Toracocentese
* Distúrbios hemorrágicos.
O Procedimento
Anestesia: Além da anestesia local, sedação leve pode ser considerada. Midazolam intravenoso
ou lorazepam podem atenuar a ansiedade que pode estar associada com qualquer procedimento
invasivo. Dor é a complicação mais comum da toracocentese. Anestesia local é feita com
infiltração local de lidocaína.
Equipamento Necessário:
Abocath de calibre 18 ou 20
Seringa de 60ml
Gaze
Lidocaína
Seringa de 60ml
Gaze
Lidocaína 2%
Posicionamento do Paciente
A toracocentese pode ser realizada no leito, com o paciente sentado ou deitado.
Paciente sentado:
Senta-se a beira do leito, com mãos e braços apoiados sobre um travesseiro colocado em cima de um
amparo para seu conforto.
A posição deve ser a mais cômoda possível, pois o procedimento poderá ser demorado.
Técnica
O local a ser puncionado deve:
• Se necessário ou disponível, poderá ser confirmado por meio de uma radiografia de tórax ou
ultra-sonografia;
• Determinar o local ótimo para a punção procurando o maior bolsão de líquido superficial ao
pulmão e identificando o trajeto respiratório do diafragma. Tradicionalmente, isso é descrito
como sendo entre o 7º e 9º espaços intercostais e entre a linha axilar posterior e média,
imediatamente abaixo do ângulo inferior da escápula.
• A superfície inferior das costelas deve ser evitada pois os vasos e nervos intercostais estão
localizados nessa região.
• Conforme a agulha avança e atinge o espaço pleural, sangue irá fluir para dentro da seringa; deve-
se injetar mais anestésico nesse ponto devido à sensível pleura parietal.
Ligar o cateter sobre agulha com uma seringa de 60ml e passar a agulha pela superfície superior
da costela.
Fazer pressão negativa com a seringa até chegar na cavidade pleural. Quando a resistência
diminuir e o fluido entrar na seringa, parar de avançar com a agulha.
Usando tanto uma seringa ou uma garrafa para evacuação, drenar o derrame pleural até o
volume desejado ter sido removido para alívio sintomático ou análise diagnóstica.
Geralmente, não devem ser removidos mais de 1500ml de líquido, sempre lentamente.
Cobrir o local da punção com o curativo oclusivo estéril e limpar a pele ao redor.
Complicações:
Complicações maiores:
- Pneumotórax, 11%
- Hemotórax, 0,8%
- Dano diafragmático
- Empiema
- Semeadura de tumores
Complicações menores:
- Dor, 22%
- Tosse, 11%
- Hematoma subcutâneo, 2%
- Síncope vasovagal
Drenagem Torácica
Tem como objetivo a manutenção ou restabelecimento da pressão negativa do espaço pleural
Com esse procedimento é possível a remoção de ar, líquidos e sólidos (fibrina) do espaço pleural
e, também, do mediastino.
1- Pneumotórax
2- Hemopneumotórax
AS INDICAÇÕES
Não emergenciais:
4- Quilotórax
Contraindicações Drenagem
Não existe contraindicação absoluta - (Pulmão completamente aderido a parede torácica em
todo o hemitórax.)
Contraindicações relativas:
- Coagulopatias.
Equipamento Necessário
Avental, Máscara
Seringa;
Agulhas (21-25)
Lâmina de bisturi;
Luvas esterilizadas;
Campo Fenestrado
Dreno torácico (normalmente 28 ou 32, consoante o que se pretende drenar. 28 mais utilizado
para ar e 32 mais utilizado para líquidos.);
Frascos de drenagem com tubuladura; água esterilizada se for com selo d’água.
D) Incisão transversa (2 a 3 cm) no local e dissecção romba das partes moles junto a borda
superior da costela.
E) Perfuração da pleura com a ponta de uma hemostática e introdução de dedo na incisão para
evitar lesões, remover aderências, coágulos, etc.
J) Fazer curativo.
Procedimento
Decúbito horizontal dorsal com abdução e flexão do braço ipsilateral sob a cabeça
Anestesia local
Fixação do dreno
Conectar ao coletor
Principais Complicações
Sangramentos/hemotórax
Pneumonia
Empiema
Enfisema subcutâneo
Retirada do Dreno
Tempo:
Drenagem de fluídos: menos de 100ml drenado nas últimas 24 horas, fluído de consistência
serosa, raio-x mostrando pulmão expandido e melhora do quadro clínico do paciente
Imagens Radiológicas
• ”Risco” é:
ASA
ASA I Paciente saudável Não fumante e não bebe alcool ou uso mínimo
ASA Mortalidade
I 0,0 0,0
II 0,27 0,4%
III 1,8-4,3%
IV 7,8-23%
V 9,4-51%
VI 100%
Os pacientes assintomáticos ASA I com idade até 40 anos não se beneficiam com a realização de
exames laboratoriais. Não está definido se os pacientes assintomáticos ASA I com idade acima de 40 anos
se beneficiam.
Desvantagens
2) Interpretação individual
– Extremos da idade;
Conclusão
Pacientes de alto risco é um grupo responsável por um número desproporcionalmente elevado de
mortes relacionadas com a cirurgia, complicações e custos.
Preparo pré-operatório
• O adequado preparo depende da adequada avaliação pré-operatória.
• O objetivo é diminuir:
– o tempo de hospitalização;
– os custos da hospitalização.
• Fatores de risco
– Insuficiênica coronariana;
– Insuficiência renal;
– Idade:
Anemia pré-operatória;
– o tempo de hospitalização;
– os custos da hospitalização.
Os extremos das idades possuem uma mortalidade maior, quando comparado com as outras
faixas etárias. Procedimentos de emergência versus não emergências as cirurgias de emergências
possuem uma maior mortalidade, pois não houve um maior detalhamento do caso. Cirurgia cardíaca
possui uma maior mortalidade quando comparada as demais.
A anestesia não contribui para mortalidade, e sim a cirurgia A anestesia quando em um caso
bem estudado diminui os riscos de mortalidade.
18% 16%
16%
14% 13%
12%
10% 8% Suspensão/Ambulatorial
8%
6%
5% Suspensão/Internados
4%
2%
0%
Com avaliação Sem avaliação
12% 11%
10%
8% 7%
6% Problemas agudos
4% Series2
2%
2% 1%
0%
Atrasos Cancelamentos
”Uma consulta deve durar uma hora. Por cinquenta minutos, ausculte a alma do paciente. Nos outros
dez, faça de conta que o examina ...” Maimônides o Rabam
A anamnese, quando bem conduzida, é responsável por 85% do diagnóstico, liberando 10%
para o exame físico e apenas 5% para os exames laboratoriais ou complementares.
– Peso
– Altura
• Dados vitais
– Pressão arterial
– Temperatura
– Dor
• Líquidos claros,
– Água, suco de fruta sem polpa, chá, café preto e refrigerantes carbonatados;
• Leite materno,
– Fórmula à base de leite de vaca modificado, formula à base de soja, fórmula sem
lactose;
• Refeição leve
– Torradas e chá;
• Refeição,
• Transfusão de sangue
Hipertensão Arterial
• O tratamento diminui o risco absoluto de:
– Gravidade da hipertensão
– Duração da hipertensão
– Hipertensão secundária
– Terapia empregada
– Escolha da técnica
– Monitorização
– Planejamento detalhado PO
– História de VAD;
– Gravidez;
• Antecedentes familiares
• Hábitos do paciente
– Tabaco;
– Alcool;
– Fármacos recreacionais;
Os pacientes assintomáticos ASA I com idade até 40 anos não se beneficiam com a realização
de exames laboratoriais. Não está definido se os pacientes assintomáticos ASA I com idade acima de 40
anos se beneficiam.
• 6 meses
6 meses
– Insuficiência coronariana;
– Diabetes mellitus;
– Hipertensão arterial;
– Terapia anticoagulante
– Terapia hipoglicemiante
– Terapia anti-hipertensiva
E muitos outros
Monitorização do paciente
- Durante a cirurgia (intra-operatório)
- Intra-operatório (durante)
- Manutenção da vida
- “Controle” do paciente
- Prevenção de complicações
- Antecipação de complicações
- O que monitorizar?
Coração - cardioscópio (ritmo e frequência)
Oxigenação - oxímetro
Temperatura - termômetro
Cardioscópio
- Pressão arterial:
Manguito de pressão (pressão arterial não invasiva)
Oxigenação:
Oxímetro
Temperatura:
Termômetro
Diurese:
Sonda vesical de demora 0,5-1,0ml/kg/h
Acesso venoso:
Acesso venoso periférico
SEPSE HIPOVOLEMIA
O que monitorizar?
- Gravidade do paciente
1. Queixas
2. Pressão arterial
3. Frequência cardíaca
4. Temperatura
5. Ferida operatória
6. Drenos e catéteres
7. Sangramentos
8. Eliminações fisiológicas
I. hemograma
II. leucograma
V. radiografias
VI. eletrocardiograma
- Na dependência do paciente:
- Débito cardíaco
- Pressão intra-craniana
- Pressão intra-abdominal
Cicatrização
Definição: conjunto de processos biológicos com a finalidade de restaurar tecidos lesados
Classificação:
Primeira intenção
I. sem perda tecidual prévia
II. aproximação de bordas
III. ex: feridas cirúrgicas
Segunda intenção
1) grandes perdas teciduais
2) bordas afastadas, grande
3) desbridamento, infecções
Terceira intenção
- ferida contaminada
- granulação
Fases:
- Inflamatória (exsudativa)
1) - 4 dias
2) Hemostasia/Coagulação
3) Migração de leucócitos
4) Epitelização
Fatores de crescimento
FC epidérmico
FC betransformador
Fatores de crescimento:
Epitelização:
- Celulas epiteliais começam a se proliferar ao longo das bordas da ferida e abaixo da crosta
formada por desidratação de fibrina
Proliferativa (fibroblástica)
- 48 horas após o trauma
- Até 3 semanas
- Proliferação de fibroblastos
- Síntese de colágeno
- Granulação
- Contração da ferida
Fibroblastos são a maior fonte de matriz proteica usada na restauração dos tecidos
Necessita de O2 / neovascularização
*continuação da produção
Contração da Ferida
- Contração da ferida ocorre pela presença de miofibroblastos.
Maturação
- 3 semanas após o trauma
- Até 2 anos
- Formação de colágeno (resistência) – diminui com o passar do tempo – o novo é mais maduro e
organizado
- Glicosaminoglicanos
1) Corpo estranho
2) Tecido desvitalizado
3) Infecção
4) Hipóxia tecidual
5) Desnutrição
6) Diabetes
7) Corticóides e drogas imunossupressoras
Bactérias alteram:
- Função leucocitária
- Angiogênese
- Epitelização
Acesso vascular
• Indicações:
• Inserção de dispositivos -
• Marcapasso
4) Veia subclávia
5) Via intra-óssea.
6) Veia femoral.
Dispositivos
• Agulhas metálicas.
Veias centrais
• Jugular interna
• Subclávia
• Deformidades anatômicas.
• Queimadura local
• Distúrbios da coagulação.
• Deformidades anatômicas.
• Queimadura local
Acesso cirúrgico
• Flebotomia
Vias alternativas
• Imediatas
• Tardias
• Infecção
• Fatores de risco
Via traqueal
Traqueostomia
&
Cricotiroidostomia
Revisão de Anatomia
Traqueostomia
• Traqueotomia refere-se à formação de uma abertura cirúrgica temporária na traquéia com o
meio ambiente.
Modelos de Traqueostomia
• Cirúrgica
• Percutânea
Avaliação pré-operatória
o Nos pacientes conscientes - explanação o que é a traqueostomia e adquirir o
consentimento informado.
o Situações preocupantes
Desvios anatômicos,
Técnica operatória
o Centro cirúrgico sob anestesia geral com intubação traqueal.
o Posicionamento
o Material selecionado
o Venóclise funcionante
o Monitorização básica
Obrigatório que a traqueostomia seja feita um a dois anéis traqueais abaixo do anel cricoide.
(estenose subglótica)
Cânulas metálicas
– Cânulas de Jackson
6 tamanhos
condutor
– Cânula de Tucker
– Cânula de Kistner
– Usadas em pacientes que não necessitam de assistência respiratória nem tenham risco
de aspiração
– Reutilizadas
Cânulas de PVC
– Com ou sem cuff
Complicações operatórias
– Lesão do nervo recorrente
– Lesão vascular
carótida
Lesão do esôfago
paratraqueal
hemostasia rigorosa
Fístula traqueocutânea
Obstrução da cânula
– Traqueobronquite
– Pneumonia
pneumomediastino
pneumotórax hipertensivo
– Estenose da traquéia
refluxo gastroesofágico
Aspiração
– Assepsia, uso de luvas
Cricotireostomia
Semiologia em Cirurgia
*HISTÓRIA CLÍNICA - 70%
2. Presença de febre
4. Mucosas
Cabeça e pescoço
5. Avaliação da cavidade oral
Tórax
I. Expansibilidade da caixa torácica
II. Freqûencia
III. Ritmo
IV. Percussão
b. Hipersonoridade
c. Macicez / Submacicez
d. Timpanismo
2. Ausculta
1. Presença ou não do MV
2. Ausculta cardíaca
a. Rítmo cardíaco
Abdome
• Exame Específico Abdominal: Inspeção
1. Forma
2. Cicatriz umbilical
4. Pulsação
5. Movimentos peristálticos
2. Sopros
3. Ausculta BCF
7. Abdominal: Palpação
1. Superficial
2. Sensibilidade
6. Localizada
8. Superficial
9. Continuidade da parede
12. Pulsações
13.
8. Pontos dolorosos
a. Murphy
b. Giordano
c. Blumberg
d. Jobert
e. Cullen
f. Grey Turner
Percussão
• Pesquisa de ascite
• Percussão do hipocôndrio D
Toque retal:
Extremidades
1. Perfusão
2. Edema
3. Pulsos
4. Panturrilhas
Hematêmese
Melena
Enterorragias
Hematoquezia
Úlceras gástricas
Bulboduodenites
Esofagites
Ca gástricos
Divertículos
MAVs
• Iatrogênica
• Causas "desconhecidas"
• Pneumoperitônio
• Úlceras Pépticas
• Antecedentes de dispepsia
• Tábua
• Macicez hepatica
• Vesícula
• Defesa
• Jobert?
• Cólon
• peritonite grave
• pneumoperitôneo
• Diverticulites...
• Obstrução intestinal
• Dor
• RHA
• Gases e fezes