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Tórax simétrico;
Expansibilidade torácica diminuída;
Ritmo cardíaco regular;
Meu Progresso
Meu Progresso
Voltar para o índice de Casos Interativos Ausência de sopros.
Abdome plano, presença de gastrostomia.
Cuidando no domicílio: Orientações ao Região Urogenital: diurese em pouco volume.
cuidador
Sinais vitais e medidas antropométricas:
Paciente traqueostomizado, com diagnóstico de câncer de laringe recebendo hidratação por Pressão arterial: 110 x 60 mmHg.
gastrostomia. Frequência cardíaca: 72 bpm.
Publicado em 6 de Julho de 2015 Temperatura axilar: 36ºC.
Frequência respiratória: 20 mrpm.
Peso: 52kg.
Autores: Adriana Roese, Patrícia Editores: Anaclaudia Fassa Editores Associados: Teila Ceolin, Rogério da Silva Altura: 1,75 m.
Tuerlinckx Noguez, Deisi Cardoso Soares e Luiz Augusto Facchini Linhares, Marcelo Fernandes Capilheira, Luciana de
Rezende Pinto, Bárbara Heather Lutz, Samanta Bastos
IMC = 16,9 kg/m² (baixo peso).
Maagh, Everton José Fantinel, Thiago Marchi Martins, AVALIAÇÃO DA DOR (EVA): 06
Natália Sevilha Stofel, Daniela Habekost Cardoso
Sua média de acertos final foi de 95,00%. Levando-se em consideração o caso apresentado, elabore a lista
problemas de J. M. L.
RECOMEÇAR
Dor
Constipação
Câncer de laringe
Taquipneia
Caso
70 anos
Caquexia
Ansiedade
J.M.L. Aposentado
Há 2 anos apresentou rouquidão e dor de garganta, na ocasião procurou a UBS e foi diagnosticado com faringite, a J. M. L. apresentou pontuação 6 na escala de EVA para dor, mesmo
qual tratou com anti-inflamatório. Após teve os mesmos sintomas em duas ocasiões, tendo recorrido ao mesmo
tratamento sem procurar a UBS para uma avaliação médica.
Suspender o analgésico em uso e iniciar um opioide forte como morfina 10mg 4/ 4h por via oral.
Histórico Iniciar um opioide forte como morfina 10mg 4/ 4h por via parenteral.
Antecedentes familiares
Pai apresentava câncer, mas não soube dizer qual,
morreu há 5 anos.
Saiba Mais
“Pela boca: sempre que possível, deve-se privilegiar a forma oral dos analgésicos. As vias
Geral: alternativas à via oral mais utilizadas no cuidado paliativos são: subcutânea (SC), transdérmica,
Lúcido e orientado. retal e, eventualmente, endovenosa (EV). A via intramuscular (IM) não deve ser utilizada em geral.
Mucosas secas e hipocoradas; cabelos quebradiços. Pelo relógio: para garantir um alívio adequado da dor, os medicamentos analgésicos devem ser
Caquexia; oferecidos em intervalos regulares de acordo com a duração da ação dos medicamentos, além da
Presença de traqueostoma; cicatriz cirúrgica em região cervical; dose adicional conforme a necessidade.
Pela escada: para a escolha dos medicamentos analgésicos conforme a intensidade da dor. Essa concomitantemente o cuidador irá girar o paciente, puxando as pernas para fora do leito e levando
abordagem é conhecida como “escada analgésica da OMS”.” o tronco para a posição sentada. O cuidador mantendo as mãos na mesma posição anterior, gira o
paciente, colocando-o sentado no leito.
Meu Progresso
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(BRASIL, 2013, p.95)
Orientar familiar quanto a mudança de decúbito de
Retirado o uripen a cada 7 dias para higienização
2/2 horas. do pênis.
Cuidados com traqueostomia sempre que
Administrar a dieta lentamente na sonda de
necessário. gastrostomia nos horarios prescritos.
Realizar higiene oral uma vez ao dia
Posicionar-se o mais próximo possível do objeto ou pessoa a ser levantado ou posicionado (Figura
02);
Para posicionar o paciente em decúbito lateral o cuidador deve flexionar os joelhos do paciente e
posicionar os braços sobre o seu corpo, evitando que ao mudar o decúbito o mesmo fique deitado
em cima do braço. Após, o cuidador deverá realizar o movimento de virar as pernas do paciente
em sua direção.
Meu Progresso
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A laringectomia total acarreta a perda da voz laríngea. Contudo, isto não significa a perda da fala ou da linguagem. A
reabilitação vocal é possível através da voz esofágica, que substitui a voz laríngea usando a via digestiva para
produzir o som, ou através da utilização de próteses fonatórias. (BRASIL, [2015?])
Cuidados com gastrostomia – cuidadores em domicílio O acompanhamento do cuidador de pacientes em cuidados paliativos no domicílio e a orientação técnica dos
Limpar com água filtrada sem esfregar a pele em volta da ostomia, retirando secreção ou sujidade. cuidados prestados pelo cuidador, não deve ser realizado de maneira fixa, mas adaptado a necessidade de
Lavar a sonda com uma seringa de 50 ml com água, em um único jato. cada caso.
Antes de alimentar a pessoa pela sonda, testar a temperatura do alimento no dorso da mão. É importante, a formação de grupos de cuidadores, pois possibilita a troca de experiências e a obtenção de
Observar se a pessoa apresenta abdômen distendido e sensação de plenitude ou diarreia. A conhecimento, proporcionando o compartilhamento de conhecimentos que podem ajudar no seu desempenho
diarreia pode ser causada pela composição do alimento ou pela administração muito rápida. Essas e contribuir para melhora do estado emocional do cuidador.
ocorrências devem ser comunicadas à equipe de saúde.
A equipe deve inteirar-se das vivências não só do paciente, mas, também, do cuidador e compreender os
Atentar para não injetar líquidos, alimentos ou água na via da sonda que serve para manter o
problemas enfrentados por ele, de modo que possa elaborar intervenções num contexto sistêmico, valorizando
balonete de fixação inflado.
as dimensões físicas, emocionais, sociais, culturais, espirituais e éticas.
Caso a sonda saia, não tente reposicioná-la. Entrar em contato com a equipe de saúde e fechar o
orifício.
Comunicar também à equipe de saúde caso se observe saída de secreção ou da dieta pelo local
de inserção da sonda.
(BRASIL, 2008, p. 51)
Saiba Mais
A definição de Cuidados Paliativos da Organização Mundial de Saúde incorpora, além da já preconizada busca de
Questão 4 Escolha múltipla
qualidade de vida dos familiares do paciente com doença avançada, o suporte a estes familiares no período de
O fato de o sr. J. M. L. ser laringectomizado exige cuidados especiais. enfrentamento da doença e, se necessário, durante a fase de luto. (FLORIANI, 2004, p. 341).
Dentre os referidos cuidados pode-se incluir: Há autores, como Levine e Zuckerman (1999 apud FLORIANI, 2004, p.342), que recomendam que os profissionais
de saúde encarem a família como coadjuvantes nos cuidados e não como empecilho aos mesmos. Há a
necessidade de ser instituído um processo de educação continuada para o cuidador, sem o qual medidas de
O familiar deve acionar a equipe de atenção
É necessário proteger o traqueostoma durante o
cuidados implantadas tendem ao fracasso (FLORIANI, 2004, p. 342).
domiciliar, se houver acúmulo de muco pela manhã. banho.
O cuidador e os cuidados paliativos
A cânula de traqueostomia deve estar sempre
A voz esofágica é possível para o paciente A participação do cuidador é necessária para efetivar a implantação e atuação da atenção domiciliar em conjunto
limpa para evitar acúmulo de secreção. laringectomizado. com a equipe de saúde. O cuidador é a pessoa responsável por auxiliar o paciente em suas atividades diárias. Em
algumas situações poderá ser remunerado e fazer parte do núcleo familiar ou não (MELO; RODRIGUES; SCHMIDT,
2009, p.366).
75 / 100 acerto
O cuidador necessita de capacitação quanto aos procedimentos diários com o paciente, sendo assim, a educação
acerca do cuidado é fundamental. Deve constar de instruções básicas de cuidados de higiene, movimentação,
administração de medicamento via oral, entre outros, ampliando-se para cuidados mais especializados como
manuseio de traqueostomia, gastrostomia, alimentação por sondas nasoentéricas, etc.(GOMES, 2010, p. 6).
O acúmulo de muco pela manhã é normal, pois o reflexo de tosse está diminuído à noite, após várias horas de
Para garantir uma assistência domiciliar de qualidade é fundamental que a equipe de saúde conheça o cuidador, as
sono. A proteção do traqueostoma durante o banho é necessária para evitar a entrada de água no orifício. O
modificações que ocorrem em sua vida, o significado social, emocional e as sobrecargas acarretadas pela
familiar deve ser orientado em aspirar a traqueostomia(se necessário) ou estimular o paciente a tossir para
responsabilidade do cuidado. Neste sentido, a equipe deve apoiar o cuidador, não somente na educação para o
retirada da secreção, não há necessidade de acionar a equipe de atenção domiciliar.
cuidado, mas também no cuidado de si mesmo, pois eles são os responsáveis por colocar em prática todo o plano
assistencial elaborado pela equipe (MELO; RODRIGUES; SCHMIDT, 2009, p. 372).
Um estudo realizado em Londrina (PR), caracterizou cuidadores de pacientes oncológicos assistidos pela equipe de
Cuidados Paliativos do Sistema de Internação Domiciliar, em 2008, encontrou o seguinte perfil: entre os cuidadores,
85,7% eram mulheres, com idade em torno de 53 anos. A maioria possuía filhos (88,6%); companheiro (77,1%) e
ocupação (60%); os anos de estudo variaram de 1-4 (37,1%) ou 9-11 (34,3%). Tornaram-se cuidadores por falta de
Saiba Mais
outra opção (42,8%) ou por escolha própria (40,0%). Estes, em média assumiram a função há 18 meses, 94,2% dos
cuidadores tinham atividades domésticas atreladas aos cuidados. 85,7% referiram dor no corpo e 45,7% tinham
momentos de recreação (MELO; RODRIGUES; SCHMIDT, 2009, p. 365).
Meu Progresso
Objetivos do Caso
Referências
1. ARANTES, Ana Claudia de Lima Quintana; MACIEL, Maria Goretti Sales. Avaliação e tratamento
da dor. In: CUIDADO Paliativo. Cadernos Cremesp, São Paulo, SP: CREMESP, 2008, p. 373.
Disponível em:
<http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/livro_cuidado%...>
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p://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/livro_cuidado%20paliativo.pdf#). Cópia
local (/static/bib/livro_cuidado_paliativo.pdf) Acesso em 2015.
10. GOMES, Ana Margarida Rodrigues. O cuidador e o Doente em de Fim de Vida - família e/ou
pessoa significativa. Enfermería Global, [Espanha], 9 p., n.18,Febrero, 2010. Disponível em:
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p://scielo.isciii.es/pdf/eg/n18/pt_revision3.pdf>
(http://scielo.isciii.es/pdf/eg/n18/pt_revision3.pdf#).
Cópia local (/static/bib/pt_revision3.pdf) Acesso em 2015.
11. LEVINE, C.; ZUCKERMAN, C. The trouble with families: toward an ethic of accommodation. Ann
Intern Med, [s.l], v. 130, n. 2, p. 148-152, 1999.
12. MELO, Thaisa Mara de.; RODRIGUES, Inês Gimenes; SCHMIDT, Denise Rodrigues Costa.
Caracterização dos Cuidadores de Pacientes em Cuidados Paliativos no Domicílio. Revista
Brasileira de Cancerologia, Rio de Janeiro, v.44, n. 4, p. 365-374, 2009. Disponível em:
13. PEREIRA, Ivanyse; SERA, Celisa Tieme Nakagawa; CAROMANO, Fátima Aparecida. Higiene e
Conforto. In: CUIDADO Paliativo. Cadernos Cremesp, São Paulo, SP: CREMESP, 2008. p. 195-
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(http://www.cremesp.org.br/library/modulos/publicacoes/pdf/livro_cuidado%20paliativo.pdf#).
Cópia local (/static/bib/livro_cuidado_paliativo.pdf) Acesso em 2015.