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Aferição de temperatura, pressão arterial e frequências cardíaca e

respiratória.

Sinais vitais: Temperatura, pulso, pressão -Estresse: Varia por causa do metabolismo
arterial, frequência respiratória (e dor)
-Ambiente: Afeita mais a temperatura
Temperatura: externa em lactantes e idosos.
Hipotermia: Abaixo de 35°C. Primaria Mecanismos de defesa importante - Ativação do
quando é acidental e secundaria quando sistema imune - reduz concentração de ferro no
afeta o STR plasma sanguíneo suprimindo o crescimento de
bactérias. - Altera outros Sinais vitais: maior
Temperatura normal: Entre 36,8 e 37,3°C frequência cardíaca e respiratória.

Febre: Acima de 37,5°C Prática: Higieniza as mãos e os aparelhos


selecionados de acordo com o local de medição,
Hipertermia: Acima de 40°C checar as condições ambientais, explicar o
*FOO= Febre de origem obscura. procedimento ao paciente, aferir, higienizar tudo
de novo, comparar os valores anteriores e anotar
Locais de aferição:
Frequência Cardíaca.
Axilar: 35,5 a 37 C (pouco precisa)
Fluxo sanguíneo: qte de sangue por
Bucal: 36 a 37,4 C (lenta, fluidos) determinado tempo.

Retal: 36 a 37,5 C (Precisa, fluidos) *Contra + diâmetro do vaso + fluxo


indicado pra RN
+ viscosidade – fluxo
Variações da febre:
+comprimento – fluxo
Leve: até 37,8 °C
*Artéria: Leva o sangue oxigenado para o
Moderada: 37,8 a 38,5°C corpo, é mais elástica e tem paredes
vasculares mais fortes.
Elevada: Acima de 38,5°C
A função mais importante da circulação é a
Idades: manutenção e o controle da pressão arterial
(PA), que depende do débito cardíaco (DC) e da
Recém-nascido: sistema termorregulador
resistência periférica total (RPT).
imaturo.
Débito cardíaco: o volume de sangue bombeado
Idosos: Faixa de regulação mais estreita, e pelo coração em um minuto. Depende da
deterioração dos mecanismos de controle. frequência cardíaca (FC) e do volume de sangue
Fatores de variação temporária: ejetado (VE) pelo coração a cada sístole. Adulto
– 4 a 6 litros por min.
-Exercício físico energético
-Frequência: medida no tempo de um minuto.
-Hormônios (progesterona nas mulheres)
-Amplitude: é o grau de enchimento da artéria
(sístole e diástole), pode ser cheio ou filiforme
(indica uma força insuficiente a cada batimento
e batimentos irregulares);
Ritmo: Frequência da pulsação em intervalos =
*Pode ser forte/fraco e regular (rítmico) ou
irregular (arrítmico)

Como realizar: Pessoa sentada, relaxada, pés no


chão e descruzados, coluna encostada na cadeira,
braço repousando sobre uma superfície firme.
- O paciente não deve estar com a bexiga cheia,
não deve ter feito exercícios físicos (60-90min)
ou ter ingerido bebidas alcoólicas, café,
alimentos ou fumo nos últimos 30min.
>Normocardia: frequência cardíaca normal
>Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do -Após a medida, deixar o paciente descansar de
normal >Taquicardia: frequência cardíaca 5-10 min em ambiente calmo com temperatura
acima do normal >Bradisfigmia: pulso fino e agradável.
bradicárdico >Taquisfigmia: pulso
1- Localizar a artéria braquial e deixar o braço
fino e taquicárdico
na altura do coração.

2-Colocar o manguito firme cerca de 2cm acima


Pressão Arterial: da fossa antecubial (A largura da bolsa de
borracha do manguito deve corresponder a 40%
É a pressão feita na parede das artérias. O
da circunferência do braço e seu comprimento,
sangue flui pelo organismo pela diferença de
envolver pelo menos 80% do braço).
pressão nos pontos, de alta pra baixa.
Pressão máxima = ejeção = sístole 3-Palpar o pulso radial e inflar o manguito até
seu desaparecimento no nível da pressão
Pressão mínima = relaxamento = diástole sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15
a 30 segundos antes de inflar novamente.
4-- Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 Perfusão: distribuição das hemácias para os
mmHg, até o nível estimado da pressão arterial capilares pulmonares.
sistolica, acrescentar mais 20 a 30 mmHg.
 Obs: A difusão e a perfusão podem ser
5-Proceder à deflação, com velocidade constante avaliadas ao se determinar o nível de
inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, saturação de oxigênio.
evitando congestão venosa e desconforto para o
paciente. Inspiração: entra o ar, caixa torácica expande,
diafragma desce.
6-- Determinar a pressão sistólica no momento
do aparecimento do primeiro som (fase I de Expiração: O ar sai, caixa torácica se relaxa e o
Korotkoff) e a pressão diastólica no diafragma sobe.
desaparecimento completo dos sons (fase 5 de
Análise da eficácia respiratória:
Korotkoff)
Ventilação: frequência (número de mov. por
7- Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas min.).
medidas, recomendando-se a elevação do braço
para normalizar mais rapidamente a estase Profundidade: Profunda, superficial e Normal.
venosa, que poderá interferir na medida
Ritmo: Regular e irregular.
tensional subsequente.
Tipos de respiração:
Torácica: Comum em mulheres
Abdominal/ diafragmática: Comum em homens
Mista ou tóraco-abdominal.
Ritmos Respiratórios:
Eupneia = normal e sem esforço.
Taquipneia: respiração rápida e superficial.
Fatores: síndromes restritivas pulmonares
(derrames pleurais, doenças intersticiais, edema
pulmonar), febre, ansiedade etc.
Frequência Respiratória

A respiração é o mecanismo que o corpo usa Hiperpnéia: aumento da frequência respiratória


para promover trocas gasosas entre a atmosfera e com ao aumento da amplitude dos movimentos
o sangue, e o sangue e as células, levando O2 e respiratórios. Fatores: acidose metabólica, febre,
retirando o CO2 ansiedade etc.

Ventilação: movimento de gases para dentro e


fora dos pulmões Bradipnéia: redução do número dos movimentos
respiratório (geralmente abaixo de oito incursões
Difusão: mov. de O2 e CO2 entre alvéolos e por minuto). Fatores: presença de lesões
hemácias neurológicas, depressão dos centros respiratórios
por drogas. Pode preceder a parada respiratória
60 segundos e registrar valores da FR,
características da respiração e posição do
Apnéia: interrupção dos movimentos
paciente.
respiratórios por um período prolongado.
Pacientes com síndrome da apnéia do sono (Pode ser posta a mão no pulso do paciente para
podem permanecer sem respirar durante indicar a aferição do pulso e não haver alteração
minutos, cursando com hipoxemia acentuada na frequência respiratória.)
(baixo nível de O2 no sangue) e riscos de
• Adultos: Bradipneico: <12 rpm Eupneico: 12 a
arritmias cardíacas e morte. Indivíduos em
22 rpm 3. Taquipneico: >22 rpm
apnéia necessitam de suporte respiratório ou
progredirão para óbito. • Crianças: Bradipneico: <20 rpm Eupneico: 20
a 25 rpm 3. Taquipneico: >25 rpm
• Recém Nascidos: Bradipneico: <30 rpm
Respiração suspirosa: entrecortada por suspiros
Eupneico: 30 a 60 rpm Taquipneico: >60 rpm
frequentes, promovendo desconforto e fadiga ao
paciente. Origem relacionada a conflitos
emocionais

Fatores influenciadores: Exercício físico, Dor,


Ansiedade, Tabagismo, Posição corporal,
Medicações, Lesão neurológica, Alteração nos
níveis da Hemoglobina.
Como realizar a aferição:
Para mensuração da FR, deve-se contar o
número de incursões respiratórias em um minuto
(rpm).
Utilitários: Relógio de pulso ou de parede que
tenham demonstrador de segundos. Caneta e
papel.
- Higienizar as mãos, confirmar o nome e leito,
orientar acerca do procedimento, manter o
paciente em posição confortável, observar o
ciclo respiratório completo (inspiração e
expiração), iniciar a contagem da frequência por

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