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Sinais Vitais

• Conceito
• Classificação
• Factores que interferem
• Locais de avaliação
Conceito
Sinais vitais são o conjunto de
dados que nos dão a noção
sumária (informação rápida) da
fisiologia ou funcionamento do
organismo humano
 Os sinais compreendem:
Os sinais compreendem:

 Temperatura
 Pulso
 Respiração
 Tensão Arterial
 Peso
Temperatura

Temperatura é a quantidade de calor do


corpo resultante da intensidade do seu
metabolismo. É o equilíbrio entre a
produção e a perda de calor.
Para medir a temperatura é usado um
instrumento designado por termómetro
clínico graduado segundo a e escala de
Fahrenheit ou centígrado.

Temperatura

O calor faz com que o mercúrio contido no


bulbo se expanda e suba na coluna.
Muitas bibliografias convergem acerca
dos valores normais da temperatura no
organismo humano propondo o intervalo
entre de 36 a 37.4 graus centígrados
Temperatura

Locais de avaliação da temperatura:


 Axila – temperatura axilar
 Virilha – temperatura da virilha
 Boca – temperatura bocal ou oral
 Recto – temperatura rectal
 Vagina – temperatura vaginal
Temperatura

Factores que influenciam a temperatura:


1. Fisiológicos:
Que aumentam
 A idade
 Emoções

 Exercícios

 Stress ou nervosismo
Temperatura

Que diminuem
 Sono
 Repouso
 Desnutrição
Temperatura

2. Patológicos
Que aumentam
 Processos inflamatórios
 Infecções
Temperatura

Que diminuem
 O choque
 Tumor no cérebro
Temperatura

Classificação da temperatura
 Colapso – menos de 35º c

 Hipotermia - menos de 36ºc


 Apirexia – 36 a 37.4ºc

 Subfebril ou febrícola – 37.5 a


37.9ºc
 Hipertermia ou febre alta 38 a
39.5ºc
 Hiperpirexia – mais de 39.5ºc
Temperatura

Classificação da Febre:
 Febre Contínua

 Febre intermitente

 Febre renitente

 Febre ondulante

 Febre recorrente
Temperatura

Material necessário para avaliação da


temperatura
 Um tabuleiro
 Termómetro num recipiente anti-séptico
 Recipiente com bolas de algodão secas
 Recipiente ou saco de papel para bolas
de algodão usadas
Temperatura

 Um relógio
 Bloco para notas
 Caneta ou lápis
Temperatura

Procedimento:
 Cumprimente o paciente de forma
amigável
 Explique o que se vai fazer
 Lavar as mãos
 Reúna o material necessário;
Temperatura

 Seque a axila do paciente;


 Retire o termómetro da solução
anti-séptica
Temperatura

 Segure–o pela extremidade oposta do


bulbo do mercúrio, enxugue-o bem e, se
necessário faça movimentos firmes
para baixo até a coluna do mercúrio
descer completamente;
Temperatura

 Coloque o termómetro sobre a axila do


paciente peça-lha para dobrar o braço
sobre o peito, com a mão em direcção
ao ombro oposto;
 Espere cerca de 5 minutos (alguns
termómetros podem exigir mais ou
menos tempo)
Termómetro

 Retire o termómetro;
 Faça a leitura, limpe-o e deixe-o em
solução anti-séptica
 Registe o valor no respectivo gráfico
 Anote no diário de enfermagem: o dia,
hora, e o resultado
Pulso

Conceito
Pulso –é distensão e contracção alternada
da parede das artérias quando uma
onda é impulsionada através dela pelos
batimentos cardíacos. O pulso está
presente em todas as artérias.
Pulso

Locais de avaliação do Pulso


 Artéria radial é a mais usada
 Artéria carótida
 Artéria facial
 Artéria temporal
 Artéria femural
 Artéria dorsal do pé
Pulso

Factores que influenciam no pulso


Que aumentam:
 Exercícios
 Estimulantes

 Alimentação

 Emoções fortes

 Extremos de calor e frio


Pulso

 Que diminuem
-O repouso
-Depressões
-Jejum
-Tranquilizantes
-Temperaturas moderadas
Pulso

NB A idade e o sexo e o tamanho do


paciente podem influenciar na
frequência do pulso (nuns casos
aumenta noutros diminui)
Pulso

Valores normais do pulso

Infantes ------------------ 110 a 130 p/min.


Criança:1 a 7 anos ----- 80 a 120 p/min.
Criança acima de 7 anos-72 a 90 p/min.
Mulher adulta ------------- 65 a 80 p/min.
Homem adulto--------------60 a 70 p/min.
Pulso

O pulso acima de 100 pulsações por


minuto num adulto é designado por
Taquicardia
 O pulso abaixo de 60 pulsações por
minuto num adulto é designado por
Bradicardia.

PULSO

Nota: Os dois extremos são


frequentemente sintomas de mudança
significativa do estado do paciente e
devem ser comunicados imediatamente
ao superior da equipa.
Pulso

 Características do Pulso
 Rítmo: regular, irregular e intermitente
 Volume: Cheio (bom) fino (pobre)
Nota: O pulso é verificado geralmente a
mesma hora da tomada da temperatura.
Pulso

Material necessário para avaliação do


pulso
 Um relógio com ponteiros de conta
segundos
 Caneta ou lápis
 Bloco para notas
Pulso

Procedimentos para avaliação do pulso


 Cumprimente o paciente e explique-lhe o
procedimento;
 Coloque o paciente numa posição
confortável. A palma da mão deve estar
voltada para baixo, e o seu braço sobre
algum suporte.
Pulso

 O paciente deve estar deitado ou


sentado. O braço poderá repousar sobre
o peito;
 Localize o pulso no punho do lado do
polegar com a ponta dos três primeiros
dedos;
 Quando sentir o pulso, exerça leve
pressão e conte por um minuto.
Pulso

Nota: É rotina em alguns profissionais


contar o pulso por ½ minuto e
multiplicar por 2 ou ¼ minuto e
multiplicar por 4, registando a
frequência correspondente por um
minuto. Esta prática leva muitas vezes a
erros.
Pulso

Sendo aconselhável contar-se o pulso


durante um minuto;
 Registe : Data , hora, pulso: frequência,
rítmo.
 Comunique as observações anormais,
existam para as devidas medidas.
Respiração

Conceito
Respiração - é o conjunto de dois acto –
Inspiratório e Expiratório.
A função principal da respiração é
fornecer as células do corpo o oxigénio
e livrá-las do dióxido de carbono. A
respiração é geralmente avaliada com
os outros sinais vitais – temperatura e o
pulso.
Respiração

Valores normais da respiração:


 Recém nascido ----------------30 a 80 cr/min
 Infância inicial ----------------- 20 a 40 cr/
min
 Infância final --------------------15 a 25 cr/min
 Mulher adulta ------------------ 16 a 20 cr/min
 Homem adulto -----------------14 a 18 cr/min
Respiração

Classificação da respiração:
1. Quanto a profundidade dos
movimentos
 Superficial
 Profunda
2 . Quanto a frequência
 Bradipneia – respiração lenta
 Taquipneia ou hiperpneia – respiração
acelerada
Respiração

Características da respiração
1. Eupneia - respiração normal
2. Dispneia – dificuldade da respiração
3. Apneia – ausência da respiração
4 . Ortopneia – dificuldade de respiração
quanto deitado
Respiração

 Material necessário para avaliação da


respiração
 Relógio com ponteiros de conta minutos
 Caneta ou lápis
 Bloco para notas
Respiração

Procedimentos na avaliação da
respiração
 Quando o pulso for contado, o
enfermeiro deve deixar seus dedos
sobre o pulso radial e começar a
contar o número de vezes que o peito
sobe e desce durante um minuto.
Respiração

 Dessa maneira o paciente não tomará


consciência da sua respiração;
 Observe a profundidade e a
regularidade;
 Registe: Hora, frequência,
profundidade e cor do paciente;
Respiração

 Comunique imediatamente ao médico


ou seu supervisor de enfermagem
qualquer observação anormal
Tensão arterial

 Tensão Arterial – É a maior e menor


força exercida pelos batimentos
cardíacos sobre a parede das artérias.
 A tensão maior é chamada por
Sistólica e menor é chamada por
diastólica.
Tensão arterial

Material necessário para avaliação


A tensão arterial é medida por meio de um
instrumento chamado
esfigmomanómetro e estetoscópio. da
(T.A).
Tensão arterial

Factores que afectam a tensão arterial:


Que aumentam:
 Exercícios
 Alimentos
 Estimulantes
 Distúrbios emocionais/ dor
 Idade avançada
 Obesidade
Tensão arterial

 Doenças vasculares
 Acidentes vasculares cerebrais (AVC)
 Doenças renais
Tensão arterial

Que baixam a tensão arterial


 O repouso
 O jejum
 Depressões
 Emoções agradáveis
 Choque
 Hemorragias
 Efeitos secundários de drogas
Classificação da tensão arterial

Sistólica Diastólica Categoria Exemplo

>90<140m >80mmHg Normal 120/80mm


mHg Hg
140 a 90a Hipertensã 150/100m
159mmHg 104mmHg o leve mHg
160 a 105 a 114 Hipert. 160/110m
180mmHg mmHg moderada mHg
>180mmH >115mmH Hipertensã 190
g g o grave 120mmHg
Bibliografia

 ATKINSON/MURRAY; Fundamentos de
Enfermagem; Guanabara; Rio de Janeiro, 1989.
 DU GAS, B. W.; Enfermagem Prática;
Guanabara; Rio de Janeiro, 1988.
 Sousa, Elvira De Felice; Novo Manual de
Enfermagem; Cultura Médica;
 TIMBY, Barbara, K; Conceitos e Habilidades
fundamentais ao atendimento de Enfermagem;
Artmed editora; S. Paulo

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