Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portanto, o conjunto dos vários sinais e sintomas apresentados pelo paciente durante o exame físico
geral irá suscitar a necessidade de um exame mais detalhado e algum segmento.
O enfermeiro experiente utiliza o exame geral como um recurso para estabelecer uma relação
profissional de confiança com o paciente e, então, procederão exame específico minucioso dos sistemas que
são necessários.
Pulso (bpm)
Na rotina de atendimento.
2. TEMPERATURA
Equilíbrio mantido entre produção e perda de calor pelo organismo no ambiente e deve-se ao
mecanismo controlado pelo hipotálamo.
Fatores fisiológicos que podem provocar variação da temperatura:
Sono e repouso;
Idade;
Exercício físico;
Fator hormonal;
Alimentação;
Banho;
Agasalho;
Emoção;
Desnutrição.
Outros fatores que alteram a temperatura:
Determinadas drogas
Distúrbios emocionais
Processos infecciosos
Axilar
Boca
Ânus
Cutâneo
Temperatura axilar – 35,8°C – 37,0°C;
Temperatura oral – 36,5°C – 37,5°C;
Temperatura retal – 37°C – 38°C.
Terminologias Importantes
Afebril: 36 a 37°C
Pirexia: 39 a 40°C
Hipertermia: 38 a 40°C
Febre
Tipos de Febres
Contínua: temperatura que se mantêm elevada com poucas oscilações.
Ex: gripe e resfriados.
Intermitente: Ocorre regulamente alternância entre um período de hipertermia e um período de
temperatura normal ou subnormal.
Ex: viroses.
Remitente: hipertermia que oscila em vários graus sem nunca chegar a um patamar normal.
Ex: Febre Tifóide.
Recrudente ou Recorrente: após um período normal de temperatura (afebril) há nova manifestação
de hipertermia.
Material utilizado
Termômetro de mercúrio
Termômetro Digital
Técnica - Material necessário:
Cuba rim contendo
Termômetro
Limpar o termômetro dentro dos princípios de microbiologia, do meio menos contaminado para o mais
contaminado.
Vantagens:
Não há a necessidade de ser individual, podendo ser desinfectado entre aferições.
Avaliação do
custo X benefício.
Desvantagens:
Pacientes caquéticos.
Fratura de membros Superiores (MMSS).
Bucal
Realizar a assepsia.
Desvantagens:
Contraindicado para crianças menores de 3 anos, idosos, clientes inconscientes, com distúrbios
mentais.
Uso individual
Retal
O termômetro deve ser lubrificado e colocado no cliente em decúbito lateral, inserido cerca de 3,5
cm em individuo adulto.
Cutânea
3. PULSO
O pulso origina-se a partir da contração do ventrículo esquerdo, onde há ejeção do volume de sangue
para a artéria aorta. A pressão e o volume provocam oscilações ritmadas em todo sistema arterial.
É o batimento que se percebe nas artérias e que corresponde, em condição fisiológica as contrações
sistólicas cardíacas.
O pulso é devido à propagação de uma onda positiva que é das grandes artérias chega até os capilares.
Esta onda é provocada pela brusca penetração do sangue na aorta, a cada sístole ventricular.
Essa sensação ondular pode ser palpada em uma das arteríolas periféricas.
A cada contração ventricular aproximadamente 60-70 ml de sangue entram na aorta (volume
sistólico).
Expansão e a contração das artérias resultantes dos batimentos cardíacos. Emoções, exercícios físicos,
alimentação e drogas podem provocar alterações passageiras do pulso.
Outros autores definem que o pulso é verificado utilizando polpas dos dedos indicador e médio, por
meio de uma artéria, geralmente a artéria radial, contando-se durante um minuto o número de batimentos e
verificando se suas características.
Intensidade (pode ser cheio ou filiforme);
Ritmicidade (pode ser regular ou irregular);
Simetria (iguais em ambos os membros).
A frequência cardíaca pode diferenciar-se do pulso devido a arritmias cardíacas. Ela é verificada por
meio da ausculta do pulso apical, encontrada no quinto espaço intercostal esquerdo, ou da visualização pelo
cardioscópio, caso o paciente esteja monitorizado.
Frequência
A frequência do pulso é o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto.
Volume
Idade
Sexo
Atividade física
Febre e dor
Alteração postural
Hemorragias
Calor
Características
Características do Pulso
1. Lavar as mãos;
9. Lavar as mãos.
4. RESPIRAÇÃO
Troca de gases (oxigênio e gás carbônico) ocorrida nos alvéolos pulmonares, transformando o sangue
venoso rico em CO2 (Dióxido de Carbono) em sangue arterial rico em O2 (Oxigênio).
Exercícios físicos, emoções, choro, variações climáticas, drogas, podem alterar a respiração.
Avaliação do enfermeiro no sistema respiratório
Os enfermeiros contribuem de forma significativa para o tratamento de pacientes com problemas
respiratórios, mediante a obtenção da anamnese e a realização do exame físico do tórax.
A coleta de dados da anamnese deve anteceder o exame físico, pois ajuda a identificar a queixa
principal durante o processo de entrevista.
Principal função do sistema respiratório: O sistema respiratório tem como principal função a
promoção das trocas gasosas.
Fatores que alteram a respiração
Idade
Medicamentos
Estresse
Exercício
Altitude
Sexo
Posição corporal
Febre
Material necessário:
Caneta
Caderneta de anotação
Procedimento
Anotar no papel.
Lavar a mão.
Observação: não permitir que o paciente fale e não contar a respiração logo após esforços do
paciente.
5. PRESSÃO ARTERIAL
É a força exercida pelo sangue no interior das artérias.
Idade
Ansiedade
Medo
Dor
Estresse
Drogas
Hormônios
Gênero
Exercício
Emoções
Cotidiano: a pressão é mais baixa pela manhã, aumentando durante o dia, no final da tarde, início
da noite atinge o pico diminuindo a seguir, as variações individuais são significativas.
Anote os valores.
Lave as mãos.
Hipertensão
Existe quando a pressão sistólica ou a diastólica ou ambas permanecem acima dos limites normais se
for levada em conta a idade do indivíduo (PA > 140/90 mmHg).
Uma elevação ocasional da pressão do sangue não significa necessariamente hipertensão.
Geralmente estão associadas a: ansiedade, obesidade, doenças vasculares, AVC, falência cardíaca e
doenças renais.
Hipotensão
Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo do normal, tanto a sistólica quanto a
diastólica. (PA<120/80 mmHg).
A permanência da pressão sanguínea baixa parece não prejudicar, mas deve-se manter o controle.
A pressão baixa está geralmente associada a: choques, hemorragias e efeitos secundários de
drogas.
6. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
São importantes no acompanhamento do desenvolvimento do cliente em todas as etapas do ciclo
vital.
Peso
Altura
Perímetros
Peso
É fundamental para o cálculo de dosagem de medicamentos e acompanhamento de gestantes,
clientes com queimaduras, com distúrbios endócrinos, recém-nascidos e crianças, etc.
Valores de referência
20 – 25 (normal)
25 – 30 (sobrepeso)
30 – 35 (obesidade leve)
35 – 40 (obesidade moderada)
40 (obesidade mórbida)
Tipos de Balança
Plataforma – clientes em pé
Roupas leves
Girar o parafuso de calibragem para a esquerda ou para a direita, nivelando o fiel da balança.
Destravar a balança.
Verificar o peso.
Lavar as mãos.
Anotar no prontuário.
Estatura
Cuidados gerais na mensuração da estatura
Bebês – colocar sobre superfície firme, manter pernas retas e usar dispositivo específico;
Lavar as mãos
Suspender a escala métrica, fazendo com que a haste repouse sobre a cabeça do cliente.
Manter o cliente em posição ereta, com a cabeça em posição anatômica, com os pés juntos,
encostados na escala métrica.
Travar a haste
Realizar a leitura
Lavar as mãos
Realizar a anotação
Perímetro: cefálico, torácico e abdominal
A mensuração do PC, PT e PA é utilizada principalmente em recém-nascidos para avaliação do
desenvolvimento e do crescimento. Em clientes pediátricos ou adultos a mensuração do PA é feita, por
exemplo, para monitoração da ascite, e em gestantes, para monitoração da idade gestacional.
Cabeça – em volta da protuberância occipital e proeminência supra-orbitária;
Tórax – linha dos mamilos;
Abdome – linha umbilical (Obs. Cintura > 90 cm representa acúmulo de gordura visceral).
Material utilizado: fita métrica, impresso próprio e caneta para anotação.
7. BIÓTIPOS HUMANOS
Em seguida, deve ser observado o tipo morfológico, pois muitas patologias estão associadas ao biótipo
do paciente. Classifica-se o indivíduo como brevilíneo, normalíneo e longilíneo, colocando-o preferencialmente
em pé, para que se faça a relação de proporcionalidade entre o pescoço, os braços, os ossos frontais, as mãos
e os dedos.
O paciente brevilíneo apresenta o pescoço curto e grosso, com membros são curtos em
relação ao tórax, este é alargado e volumoso, a musculatura é bem desenvolvida e a estatura é baixa
(característica de nanismo).
Brevilíneo
Ângulo de Charpy maior que 90°
Membros curtos
Tórax alargado
Normalíneo
Saber explorar os dados que o paciente traz a cerca da sua vida e do seu processo de doença.
Estabelecer comunicação.
Entrevista
Permite a leitura imediata das informações obtidas pela comunicação verbal e não verbal.
Defesa
Valores pessoais
Juízo de valores
Impor autoridade
Seja verdadeiro
Seja autêntico
Ouvir atentamente
Dê respostas claras
Objetivos das entrevistas
Apresentar-se ao paciente
Encorajar e estimular o paciente a expressar a percepção que possui de sua história de saúde.
Dar oportunidade para expor algo que não tenha sido abordado.
Esclarecer dúvidas.
Funcionamento do corpo
Queixas
Sentimentos
Sofrimentos
Fatores que interferem na entrevista:
Habilidade técnica
Questões abertas – estimulam a descrição / relato sobre o tema/ longas / foco/início
Questões
fechadas: são mais especificas.
Perguntas tendenciosas
Caráter de julgamento
A expressão
Gestos
Postura
Tom de voz
Olhar
Manifestação do comportamento
Postura
Toque
Fatores que interferem na entrevista ambiente interno:
Enfermeira/ entrevistadora
Ansiosa
Apressada
Preocupada
Entrevistado:
Dor
Cansado
Nervoso/ Ansioso
Fatores que interferem na entrevista:
Ambiente externo
Entrevista
Observação
Documentação
Temperatura da sala
A iluminação
Evite ficar de pé
Atentar para
Barulhos
Odores
Situações de distração: TV, jogo, entrada e saída de pessoas.
A informação deverá ser feita em linguagem e terminologia acessível, atentando para o nível de
escolaridade e cultura do paciente.
Enfim o cuidado humano permeia todo o processo de viver e ser saudável, permitindo que este
indivíduo tenha no seu processo de cuidado princípios ético e morais.