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CURSO DE ATENDIMENTO

PRÉ-HOSPITALAR

Cabo Bombeiro Militar Paoolo Jolo


Especialista em Resgate e Atendimento Pré-hospitalar do Corpo
de Bombeiros Militar do Estado do Mato Grosso do Sul.
SINAIS VITAIS

OBJETIVOS
1. Definir princípios e preferências;
2. Definir sinais e sintomas;
3. Verificar sinais vitais;
Princípio x preferências ou (prioridades)...

 Princípios: são imutáveis, fixos, algo que não muda.


Finalidade de não causar mais danos;

 Preferência: maneira (ferramenta) que escolho para o melhor


atendimento, tendo 5 critérios (situação existente, condição
do paciente, base de conhecimento, equipamentos
disponíveis, protocolos locais).
QUAL A DIFERENÇA ENTRE SINAL
E SINTOMA?
SINAIS E SINTOMAS
 Sinais: É tudo aquilo que o socorrista pode observar ou
sentir no paciente enquanto o examina sem a necessidade
do relato do mesmo. Ex: sudorese, pulso, palidez, etc)

 Sintomas: É tudo aquilo que o socorrista não consegue


identificar sozinho, são subjetivos e o paciente necessita
contar sobre si mesmo. Exemplos: dor abdominal, tontura,
náuseas, etc.
SINAIS E SINTOMAS
 Sinais: Deformidade,
presença de ferimento,
crepitação óssea,

 Sintomas: Dor intensa


SINAIS E SINTOMAS
 Sinais: tosse, febre,
catarro, ausculta
alterada.

 Sintomas: dor torácica,


prostração, mal-estar
generalizado.
SINAIS VITAIS
 São indicativos do funcionamento normal do organismo
humano, sendo eles: pulso, frequência respiratória,
pressão arterial e temperatura;

 Dor e oximetria pulso são dados importantes para serem


coletados;

 Devemos considerar algumas variáveis: condições


ambientais, condições pessoais e condições do
equipamento.
Dor

 É uma experiência sensorial e emocional desagradável que é


associada a lesões reais ou potenciais, a dor é sempre
subjetiva ;

 Para avaliação da dor podemos utilizar, escalas de categoria


verbal (p. ex., leve, moderada, intensa), escalas numéricas e a
Escala Visual Analógica (EVA);
PULSO
 É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede
arterial cada vez que o ventrículo se contrai;

 Coração é uma bomba pulsátil que ejeta sangue


intermitentemente no sistema arterial, sangue é lançado do
ventrículo esquerdo para aorta;

 Elevação palpável do fluxo sanguíneo percebidos em diversos


pontos do corpo
PULSO
 A pressão e o volume ejetado provocam oscilações ritmadas
em toda a extensão da parede arterial, evidenciadas quando
se comprime moderadamente a artéria contra uma estrutura
dura (osso);

 Elevação palpável do fluxo sanguíneo percebidos em diversos


pontos do corpo;

 Cada onda sentida é um reflexo do débito cardíaco pois a


frequência de pulso equivale a frequência cardíaca.
PONTOS DE PULSO LEIGOS

Pulso carotídeo adulto Pulso braquial pediátrico


PULSO
 Para os serviços pré-hospitalares os pontos de pulsos mais
relevantes: carotídeo/radial no adulto (também podemos
destacar o femoral) e crianças/bebes o braquial.

 Sempre quando avaliarmos o pulso periférico devemos nos


atentar à frequência, ritmo (regular ou irregular), força ou
volume (forte e cheio ou fraco e fino) - e igualdade.

 Os fatores que o influenciam na variação pulso: Exercício;


Temperatura; Emoções; Drogas; Hemorragia;
Mudanças posturais; Condições pulmonares.
AVALIAÇÃO DO PULSO
Contar durante 30
segundos e
multiplicar por 2

Exemplo: 45 x 2 = 90
VALORES DE REFERÊNCIA PULSO

Os parâmetros de normalidade:

 Adulto 60 - 100 bpm (batimentos por minuto);

 Criança: até 8 anos 80 -120 bpm;

 Bebe: até 1 ano 100 -160 bpm.


TERMINOLOGIA REFERENTE AO PULSO

 Arrítmico (irregular): intervalos desiguais;


 Taquicardia ou Taquisfigmia: valor acima do normal, pulso
acelerado;
 Bradicardia ou Bradisfigmia: pulso ritmo abaixo do normal;
 Pulso cheio: força e volume normal;
 Pulso filiforme: redução da força ou do volume pulso
periférico;
 Pulso dicrótico: impressão de dois batimentos;
RESPIRAÇÃO

 É o mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases entre a


atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células;

 Movimentos respiratórios: Inspiração e expiração;

 Um individuo adulto inspira 500ml de ar sendo 150ml fica no


espaço morto;
RESPIRAÇÃO

O mecanismo da respiração envolve:

 Ventilação: é a capacidade do ar entrar e sair para o


ambiente;
 Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono
entre os alvéolos e as hemácias;
 Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares
sanguíneos e a partir deles.
VALORES DE REFERÊNCIA RESPIRAÇÃO

Os parâmetros de normalidade:

 Adulto:12 a 20 irpm;

 Criança: até 8 anos* 20 a 30irpm;

 Bebê: 30 a 40 irpm;
AVALIAÇÃO DO RESPIRAÇÃO
• VER - se existem movimentos
torácicos;
• OUVIR - se existem ruídos de
saída de ar pela boca e nariz da
vítima;
• SENTIR - na sua face se há saída de
ar pela boca e nariz da vítima.
AVALIAÇÃO RESPIRAÇÃO
Contar 30
segundos

Exemplo:
14 X 2 = 28
TERMINOLOGIA REFERENTE AO RESPIRAÇÃO

 Bradipneia: frequência é regular mas lenta;

 Taquipnéia: frequência é regular, mas rápida;

 Apneia: cessar da respiração; Dispneia: respiração difícil;

 Hiperventilação: frequência e profundidade aumentadas;

 Hipoventilação: frequência lenta e a profundidade da ventilação está


deprimida;
TEMPERATURA

 É a diferença entre a quantidade de calor produzido por


processos do corpo e de calor perdido para o ambiente
externo;

 O mecanismo de fisiológicos ou comportamentais que regulam


calor perdido e o produzido é a termorregulação;

 Hipotálamo que controla a temperatura;


VALORES DE REFERÊNCIA TEMPERATURA

 Fatores afetam a temperatura corporal: Idade; Exercício;


Nível hormonal; Ritmo circadiano; Estresse; Ambiente
TEMPERATURA
Terminologia:

 Febre e pirexia: incapacidade dos mecanismos de perda de calor


acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor;

 Hipertermia: incapacidade de promover perda de calor ou de reduzir sua


produção;

 Hipotermia: exposição prolongada ao frio ou atividade metabólica


encontra-se diminuída e calor produzido acaba sendo menor que a do
ambiente
TEMPERATURA DA PELE, UMIDADE E
COLORAÇÃO - TUC
TEMPERATURA
PRESSÃO ARTERIAL

 A diferença entre as pressões sistólica e diastólica é a pressão


de pulso. ;

 Unidade padrão para medir a PA é dada em milímetros de


mercúrio (mmHg);

 Para aferição é necessário o esfigmomanômetro aneroide ou


digital;
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL

(Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2017)


OXIMETRIA DE PULSO
 Permite medir continuamente e de maneira não invasiva a
saturação de oxigênio (SpO2) da hemoglobina, em uma região
anatômica que permita a aferição como as extremidades
digitais das mãos e dos pés, mãos, pés, lóbulo da orelha,
dentre outros;

 SpO2 é a porcentagem de oxigênio que o sangue está


transportando, comparada com a máxima capacidade de
transporte;
OXIMETRIA DE PULSO
 Através da absorção de luz infravermelha pela hemoglobina
saturada de oxigênio;

 Sangue saturado de oxigênio tem um espectro de absorção de


luz diferente do sangue não saturado de oxigênio. Assim, a
quantidade de luz no espectro vermelho e infravermelho
absorvida pelo sangue, pode ser utilizada para calcular a taxa
da hemoglobina oxigenada em relação a hemoglobina total no
sangue arterial,;
OXIMETRIA DE PULSO

 Valores de oximetria normais 95% a 100%.

 Valores onde tenho pensar em utilizar oxigenoterapia: abaixo


de 94%;

 Sinal de alerta: abaixo de 90%.

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