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Sinais Vitais e

Parâmetros Clínicos
Enfermeira Emergencista / Profª Marcia Crristina
Sinais Vitais (SSVV)
São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de vida que
refletem o equilíbrio ou desequilíbrio do corpo.

Orientam, favorecem o diagnóstico e o acompanhamento da evolução


clínica do paciente identificando alterações precocemente.
 Frequência cardíaca (Pulso)

 Respiração

 Pressão arterial

 Temperatura

 Dor
Condições a serem consideradas

 Ambiente: Umidade no local e a temperatura, podem alterar

os valores.
 Durante a realização de exercícios físicos ou esforço físico,

estresse emocional e até mesmo algum tipo de alimentação.


 Uso de equipamentos próprios e devidamente calibrados.

OBS: Atentar para  o uso de equipamentos inapropriados ou


descalibrados podem resultar em valores falsos.
Quando verificar os SSVV?
• Triagem do paciente
• Durante a admissão
• Conforme prescrição
• Antes e após procedimentos (banho,
medicação, fisioterapia, etc)
• Antes e após transporte
• Após queixa do paciente
• Após alguma intercorrência do paciente
• Em casos de acidentes, verificar ainda no
local da cena
Frequência Cardíaca (Pulso)
A frequência cardíaca é representada pelo número de vezes que o
coração bate por minuto, um indicador do trabalho cardíaco.
É controlada pelo nódulo sinoatrial (SA) também conhecido como o
marca-passo natural do coração.
O valor de referência da frequência cardíaca pode variar com a idade
do paciente.
bpm: Batimentos por minuto
FC: Frequência cardíaca
Frequência Cardíaca (Pulso)
Recomenda-se que:

 Paciente tranquilo

 Avaliar rítmo

 Avaliar amplitude (Filiforme ou Cheio)

 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)  indicação da CCIH


 Locais mais frequentes: Braquial, radial, femoral, carótida,
pediosa e temporal
Pulso Carotídeo Pulso Radial
Respiração
É o processo através do qual ocorre troca gasosa entre à atmosfera
e as células do organismo. Objetivando prover oxigênio aos tecidos
e remover dióxido de carbono.

 Bebês ou RN– 30 a 60 irpm


 Crianças – 20 a 25 irpm
 Adultos – 12 a 22 irpm

Irpm: Incursão respiratória por minute


FR: Frequência respiratoria
Respiração
Recomenda-se que:

• Paciente esteja tranquilo


• Caso as respirações sejam superficiais ou difícil detecção,
recomenda-se observar o apêndice xifóide
• Criança ou RN não pode está chorando
• EPI’s –> conforme indicação da CCIH
Pressão Arterial
A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue no interior das
artérias. Depende da força desenvolvida pela sístole ventricular, do
volume sangüíneo e da resistência oferecida pelas paredes das
artérias.

 Criança (normotensa)
 Sistólica : 60 a 90 mmHg
 Diastólica: 30 a 60 mmHg

 Adulto (normotenso)
 Sistólica : 90 a 130 mmHg
 Diastólica: 60 a 85 mmHg
Pressão Arterial
Recomenda-se que:
 Paciente em repouso por pelo menos 5 min antes
 Paciente não deve conversar durante procedimento
 Braço na altura do coração
 Paciente não deve cruzar as pernas

 Manguito acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm


 Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço
 Proibido aparelho com coluna de mercúrio
Pressão Arterial
 Verificar se o paciente não realizou atividade física 60 a 90 min

antes, se não ingeriu café, bebidas alcóolicas e não fumou há 30


min
 Não aferir em braços com lesões na pele, com punção venosa na

fossa cubital, fístula arteriovenosa, cateterismo, mastectomia ou


plegia
 A higienização do manguito deve ser realizada com álcool a 70%
 EPI’s –> conforme indicação da CCIH
PRESSÃO ARTERIAL
CLASSIFICAÇÃO PAS (mmHg) PAD (mmHg)
Ótima 120 80
Normal 130 85
Limítrofe 131-139 86-89
HIPERTENSÃO
Estágio I (leve) ≥140-159 ≥90-99
Estágio II (moderado) ≥160-179 ≥100-109

Estágio III (grave) ≥180 ≥110


Sistólica isolada ≥ 140 ≥ 90
Temperatura
O controle da temperatura corporal pode sofrer variações por vários
fatores, podendo ocorrer por meios físicos e químicos e o controle
feito através de estimulação do sistema nervoso.

A I N DA A
 Temperaturas em graus Celsius (°C): S
TEMO RATURA
E
TEMP ÁGICA
 Oral: 33,2 a 38,2 ESOF

 Retal: 34,4 a 37,8


 Timpânica: 35,4 a 37,8
 Axilar: 35 a 37
Temperatura
Recomenda-se que:
 Não deve ser utilizado termômetros de mercúrio

 Higienização do termômetro  álcool a 70%

 Temperatura oral e retal  utilizadas como alternativas


Temperatura
 Temperatura Retal: realizada no ânus,
inserirndo 3,5 cm em adultos e 1,2 cm em
lactente por 2 a 4 minutos. (termômetro
lubrificado)
 Febre 37,9°C

 Temperatura axilar: mais utilizado, tendo em


vista a facilidade. Colocar o termômetro no
centro da axila, por 3 a 8 minutos.
 Subfebril 37,1 ° C
PROTOCOLO DE MANCHESTER
DOR
Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que
ocorre em diferentes graus de intensidade, variando de desconforto
leve à agonia, podendo resultar da estimulação do nervo em
decorrência de lesão, doença ou distúrbio emocional.
CLASSIFICAÇÃO DA DOR

A dor pode ser considerada como um sintoma ou manifestação de uma


doença ou infecção no organismo, mas também pode vir a constituir um
quadro clínico mais complexo.

DOR
AGUDA
DOR
CRÔNICA
DOR
RECORRENTE
DOR: ESCALAS DE DOR

• Escala Visual Analógica


• Escala Numérica
• Escala Quantitativa
• Escala de Faces
MECANISMOS DE ATENDIMENTO DO PACIENTE QUE SOFRE COM DOR

Aplicação das
Escalas de dor

Analgesia
OXIMETRIA DE PULSO
VALORES:
> 95%

 A oximetria de pulso fornece informações de importância clínica sobre a saturação de oxigênio carreado pelas hemoglobinas.

É a maneira de medir quanto oxigênio seu sangue está transportando.

Quando a oxigenação fica muito baixa dificulta o corpo de trabalhar normalmente, sobrecarregando o coração e o cérebro.
COMO AFERIR O NÍVEL DE SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO

Oxímetro de Pulso ou
Oxímetro de Dedo

Capnógrafo: É um instrumento de
acompanhamento da taxa de respiração.
Ele mede o teor de dióxido de carbono no
ar inspirado e expirado.
OBRIGADA!!!

DÚVIDAS?

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