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Procedimentos de enfermagem

e equipamento hospitalar

Prof.: Renan Lucas


SINAIS VITAIS
Verificação de Sinais Vitais

▹ São os principais dados coletadas pelos profissionais de saúde;


▸ Temperatura
▸ Pulso (FC)
▸ Pressão Arterial (PA)
▸ Frequência Respiratória (FR)
▹ Indicam a eficiência das funções orgânicas;
▹ Dor - sintoma subjetivo
▸ Conhecido como quinto sinal vital.
▹ Fornece dados para determinar o estado de saúde do cliente.
Verificação de Sinais Vitais

Temperatura corporal
▹ Diferença entre calor produzido pelo organismo e calor
perdido para o ambiente;
▹ Temperatura superficial varia → circulação sanguínea na
pele e calor perdido para o ambiente;
▹ Temperatura aceitável varia de 36-38° C;
▹ Controle é realizado principalmente pelo hipotálamo;
▸ controle neural e vascular
Verificação de Sinais Vitais

Temperatura corporal
▹ Fatores que alteram a temperatura corporal
▸ Idade;
▸ Exercício;
▸ Nível hormonal;
▸ Ritmo Circadiano;
▸ Estresse;
▸ Ambiente.
Verificação de Sinais Vitais

Temperatura corporal
▹ Locais de aferição:
▸ Oral - 37ºC
▸ Membrana timpânica - 37°C
▸ Retal - 37,5°C
▸ Axilar - 36,5°C
- frequentemente, a temperatura retal é 0,5°C mais elevada que
axilar
Verificação de Sinais Vitais

Pulso - Frequência cardíaca


▹ Palpação da circulação sanguínea em vários pontos do
corpo;
▸ indicador do estado circulatório.
▹ O número de pulsos perceptíveis em 1 minuto é a
frequência do pulso;
▸ em um adulto o coração bombeia aproximadamente 5
L/min.
Verificação de Sinais Vitais

Pulso - Frequência cardíaca

▹ Avaliação do pulso:
▸ Podem ser palpadas qualquer artéria;
⬩ Geralmente: palpada a radial;
⬩ Em casos de piora: é recomendada a carótida;
Temporal

Carotídeo

Braquial

Ulnar Radial

Femoral
Poplítea

Tibial posterior
Anterior dorsal do pé
Verificação de Sinais Vitais

BEBÊ 120-160

CRIANÇAS
90-140
COMEÇANDO A ANDAR

PRÉ-ESCOLAR 80-110

CRIANÇA EM IDADE
75-100
ESCOLAR

ADOLESCENTE 60-90

ADULTO 60-100
Verificação de Sinais Vitais

Frequência respiratória
▹ Respiração é a forma que organismo utiliza para realizar
trocas gasosas entre a atmosfera e sangue e sangue e células.
▹ Envolve três fatores:
▸ Ventilação: circulação de gases para dentro e para fora
dos pulmões;
▸ Difusão: movimento de O2 e CO2 entre alvéolas e
hemácias;
▸ Perfusão: distribuição das hemácias para os capilares
Verificação de Sinais Vitais

Frequência respiratória

▹ Dois movimentos:
▸ Inspiração e expiração
▹ Sinal vital mais simples de avaliar;
▹ Não permita que o cliente saiba que está sendo avaliado;
▸ cliente pode alterar a frequência e profundidade
▹ Avaliar a FR imediatamente após avaliar FC;
Verificação de Sinais Vitais

RN 35-40

BEBÊ 30-50

CRIANÇA COMEÇANDO
25-32
A ANDAR

CRIANÇA 20-30

ADOLESCENTE 16-20

ADULTO 12-20
Verificação de Sinais Vitais

Alteração no padrão respiratório

Bradipneia FR regular - anormalmente lenda (inferior a 12 irpm)

Taquipneia FR regular - anormalmente rápida (superior a 20 irom)

Profundidade e frequências aumentadas - superior a 20 irpm


Hiperpneia
(normalmente, ocorre no exercício)

Apneia A respiração cessa durante intervalo de tempo


Verificação de Sinais Vitais

Avaliação da Difusão e Perfusão


▹ A circulação sanguínea nos capilares fornece hemácias para
a fixação do oxigênio;
▹ Oxigênio se fixa a hemoglobina nas hemácias;
▹ As hemácias transportam as hemoglobinas oxigenadas para
os órgãos e tecidos;
▹ O percentual de hemoglobina que se liga ao oxigênio
equivale a saturação da hemoglobina → 95-100%.
Verificação de Sinais Vitais

Avaliação da Difusão e Perfusão


▹ Medição da Saturação de O2:
▸ oxímetro de pulso realiza medição indireta;
▸ possui um emissor de luz de LED e um fotodetector;
⬩ O LED emite onda de luz absorvível de formas
diferentes por Hb oxigenadas e desoxigenadas;
⬩ O fotodetector detecta as diferenças de absorção de luz
e p oxímetro calcula a saturação.
Verificação de Sinais Vitais

Avaliação da Difusão e Perfusão


▹ Fatores que alteram a medição da SpO2:
▸ Intoxicação por monóxido de carbono;
▸ Movimentação do paciente;
▸ Icterícia;
▸ Esmalte de unha, unhas artificiais ou enfeites mecânicos;
▸ Doença vascular periférica;
▸ Hipotermia;
▸ Edema.
Verificação de Sinais Vitais

Pressão arterial
▹ Força exercida sobre a parede da artéria a partir da contração
cardíaca;
▹ O sangue flui pelo sistema circulatório devido alterações de
pressão;
▹ Um indicador de saúde vascular;
▹ Pressão Sistólica: pico de pressão - ocorre na ejeção no sangue
(Contração ventricular)
▹ Pressão Diastólica: relaxamento ventricular, sangue que
permanece nas artérias exerce uma pressão mínima.
Verificação de Sinais Vitais

Pressão arterial

▹ A unidade padrão para aferição de PA é dada em


milímetros de mercúrio (mmHg);
▹ Leitura da pressão sistólica antes da leitura de pressão
diastólica;
▸ Exemplo: 120x80 mmHg
Verificação de Sinais Vitais

Pressão arterial
▹ Fatores que alteram a pressão arterial:
▸ Idade;
▸ Sexo;
▸ Etnia;
▸ Variação diária;
▸ Medicamentos;
▸ Atividade e peso;
▸ Tabagismo.
Verificação de Sinais Vitais
Medição da Pressão Arterial
Classificação PAS PAD
PA Ótima < 120 < 80

PA Normal 120-129 80-84

Pré-hipertensão 130-139 85-89

HA Estágio 1 140-159 90-99

(SBC, 2020)
HA Estágio 2 160-179 100-109

HA Estágio 3 ≥ 180 ≥ 110


Verificação de Sinais Vitais

Mensuração da Pressão Arterial

▹ Equipamento necessário:
▸ Esfigmomanômetro;
▸ Estetoscópio.
▹ Melhor ambiente para aferição é um ambiente tranquilo;
▹ Posição sentada é a preferida;
▹ Normalmente, há diferença entre 5-10 mmHg entre braços;
Verificação de Sinais Vitais

Mensuração da Pressão Arterial


▹ Coloque o manguito na extremidade selecionada;
▹ Palpe continuamente o pulso da artéria;
▹ Infle o manguito 30 mmHg acima do ponto no qual não possível
palpar pulsação;
▹ Solte a válvula lentamente e desinfle o manguito;
▹ Observe no manômetro o ponto no qual é auscultado o 1º som
de Korotkoff - PA Sistólica;
▹ O 5° som de Korotkoff auscultado corresponde à PA diastólica.
Verificação de Sinais Vitais

Dor
▹ Experiência complexa;
▹ Envolve distintos componentes:
▸ Físicos;
▸ Emocionais;
▸ Cognitivos.
▹ Subjetiva e individualizada;
▹ Não há mensuração objetiva.
Verificação de Sinais Vitais

Dor

▹ Tipos:
▸ Dor aguda;
▸ Dor crônica;
▸ Dor por condição patológica.
Verificação de Sinais Vitais
Noções de Microbiologia
Noções de microbiologia

Microbiologia
▹ Estudo dos microorganismos;
▸ organismos pequenos que são visíveis através de
microscópio;
▸ Bactérias;
▸ Algas;
▸ Fungos;
▸ Vírus;
▸ Protozoários.
Noções de microbiologia
Bactérias

- organismos unicelulares;
- formatos esféricos, bastão ou espirais;
- algumas absorvem e outras produzem seus nutrientes;
- amplamente encontradas na natureza - ambientes aquáticos
e matéria em decomposição;
- algumas causam doenças e outras são benéficas ao homem.
Noções de microbiologia

Algas

- organismos unicelulares;
- todas as algas fotossintetizam seu próprio alimento;
- amplamente encontradas na água doce e salgada;
- algas têm pouca repercussão clínica;
- com exceção da Prototheca.
Noções de microbiologia

Fungos

- leveduras e bolores - são unicelulares;


- cogumelos - organismos multicelulares macroscópicos;
- todos os fungos absorvem nutrientes do meio;
- facilmente encontrados na água, solo e na superfície da
pele.
Noções de microbiologia

Vírus

- entidades acelulares;
- compostos por ácido nucleico e algumas proteínas
- se replicam e desempenham funções apenas quando
invadem células;
- grande capacidade de mutações.
Noções de microbiologia

Protozoários

- organismos unicelulares;
- protozoários obtêm seu alimento fagocitando
microorganismo menores;
- encontrados em ambientes aquáticos, no solo, como
também em animais.
Noções de material esterilizado

▹ Cuidados em saúde tornaram-se mais seguros;


▸ especialmente no centro cirúrgico;
▹ A lavagem cuidadosa e uso de agentes químicos/ físicos
são eficazes no controle de microorganismos;
▹ Dois principais processos de eliminação de
microorganismos:
▸ Desinfecção;
▸ Esterilização.
Noções de material esterilizado

Desinfecção

▹ reduz o número de agentes patogênicos em objetos,


materiais e superfícies;
▹ utilização de produtos químicos:
▸ desinfetantes: aplicados em objetos inanimados;
▸ antissépticos: aplicados em tecidos vivos.
▹ Existem 3 níveis de desinfecção.
Noções de material esterilizado

Esterilização

▹ remoção de todos os microorganismos;


▹ não existem graus de esterilidade;
▹ quando realizado de forma adequada, destrói todos os
microorganismos, até resistentes;
▹ aplicação de altas temperaturas.
Biossegurança
Biossegurança

▹ Ações com o objetivo de:


▸ prevenir;
▸ reduzir ou;
▸ eliminar os riscos inerentes às atividades que possam
comprometer a saúde:
⬩ humana, animal e o meio ambiente
Biossegurança

Riscos ocupacionais

Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos


Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentais

(BRASIL, 2017)
Biossegurança

Equipamento de Proteção Individual - EPI

▹ Dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo


trabalhador;
▹ Oferecer proteção contra os riscos ocupacionais
existentes no ambiente de trabalho;
▹ A venda ou utilização depende da aprovação do órgão
nacional competente - ANVISA. (BRASIL, 2022)
Biossegurança

Equipamento de Proteção Individual - EPI

▹ Instituição deve:
▸ adquirir EPI aprovados;
▸ orientar e treinar o colaborador;
▸ fornecer gratuitamente, adequado ao risco;
▸ exigir uso;
(BRASIL, 2022)
Biossegurança

Equipamento de Proteção Individual - EPI

▹ O trabalhador deve:
▸ utilizar EPI apenas para finalidade que se destina;
▸ responsabilizar-se pela limpeza, guarda e conservação;
▸ comunicar à organização qualquer dano;
▸ cumprir determinações de uso adequado.
(BRASIL, 2022)
Biossegurança

Equipamento de Proteção Individual - EPI

▹ Óculos;
▹ Protetor facial;
▹ Máscara (PFF1,PFF2 e PFF3);
▹ Vestimenta para proteção de tronco contra radiação
ionizante;
▹ luvas. (BRASIL, 2022)
Biossegurança

Equipamento de Proteção Individual - EPI

▹ luvas
▸ luvas para proteção das mãos contra radiação
ionizante;
▸ luvas de procedimento;
▸ luvas estéreis.
(BRASIL, 2022)
Precauções

▹ Precaução Padrão
▸ Seguidas em todos os pacientes
1. Higienização das mãos (água e sabão ou fricção com
solução alcoólica;
2. Luvas;
3. Óculos, máscara e avental:
4. Caixa perfuro-cortante. (ANVISA)
Precauções

▹ Precaução de Contato
▸ colonizado por microorganismo multirresistente,
infecções de pele ou imunossuprimidos
1. Luvas e avental (toda manipulação do cliente);
2. Higienização das mãos;
3. Quarto privativo (ou distância entre leitos de 1 m);
4. Equipamentos de uso exclusivo. (ANVISA)
Precauções

▹ Precaução para Gotículas


▸ meningites bacterianas, coqueluche, caxumba, etc
1. Quarto privativo, se não houver, paciente internado
com outros infectados pelo mesmo microorganismo;
2. Máscara cirúrgica (Profissional);
3. Transporte deve ser evitado, se necessário:
a. paciente usar máscara cirúrgica. (ANVISA)
Precauções

▹ Precaução para Aerossóis


▸ Tuberculose, sarampo, varicela.
1. Precaução padrão;
2. Quarto privativo (porta SEMPRE fechada);
3. Máscara PFF2 (Profissional);
4. Transporte deve ser evitado, se necessário:
a. paciente usar máscara cirúrgica. (ANVISA)
Higienização das mãos

▹ Com água e sabão


▸ quando as mãos estiverem visivelmente sujas;
▸ ao iniciar e terminar o turno de trabalho;
▸ antes e após ir ao banheiro;
▸ antes e depois das refeições;
▸ antes de preparar e manipular medicações.
(BRASIL, 2009)
Higienização das mãos

▹ Uso de preparações alcoólicas


▸ antes e após contato com paciente;
▸ antes de realizar procedimentos;
▸ após risco de exposição a fluidos;
▸ antes e após remoção de luvas.

(BRASIL, 2009)
Paciente crítico
Paciente crítico

▹ Se encontra em risco iminente de perder a vida;


▹ condição clínica frágil decorrente de trauma ou outras
condições que requerem:
▸ cuidado clínico imediato;
▸ cirúrgico;
▸ gineco-obstétrico;
▸ saúde mental. (BRASIL, 2011)
Paciente crítico

▹ necessita de cuidado em terapia intensiva;


▸ assistência ininterrupta;
▸ equipamentos específicos, recursos humanos e acessem
tecnologias destinadas a diagnóstico e terapêutica;
⬩ hemogasômetro;
⬩ ultra-sonógrafo;

(BRASIL, 1998)
Paciente crítico

⬩ aparelho de raio-x móvel;


⬩ tomografia axial computadorizada;
⬩ anatomia patológica;
⬩ fibrobroncoscopia;
⬩ angiografia seletiva.

(BRASIL, 1998)
Contrastes Radiológicos

Vias de administração

▹ Via intravascular;
▹ Via oral ou retal;
▹ Via intracavitária;
▹ Via intratecal.

(SPR, 2020)
Contrastes Radiológicos

▹ Via intravascular
▸ Após administração, os meios de contraste iodados são
imediatamente diluídos no plasma
▸ Rapidamente distribuídos para o espaço extracelular;
▸ Não há depósito significativo do meio de contraste nos
tecidos;
▸ eliminados na sua forma íntegra
(SPR, 2020)
⬩ via renal.
Contrastes Radiológicos

▹ Via oral ou retal


▸ Absorção é muito pequena;
▸ Administração enteral apresenta poucas reações adversas;
▸ Reações adversas moderadas ou severas são raras;
⬩ reportadas em indivíduos com antecedente de reação
adversa após uso do contraste intravascular;
⬩ em pacientes com doença inflamatória intestinal.
(SPR, 2020)
Contrastes Radiológicos

▹ Via intracavitária
▸ Os meios de contraste conseguem ser rapidamente
absorvidos pelos tecidos circunjacentes;
▸ Eliminados quase que exclusivamente pelos rins;
▸ Na histerossalpingografia é quase imediata drenagem do
contraste após conclusão do procedimento radiográfico.

(SPR, 2020)
Contrastes Radiológicos

▹ Via intratecal
▸ Muitos meios de contraste são neurotóxicos;
▸ administração equivocada pode resultar em eventos
adversos sérios;
⬩ morte, coma;
⬩ convulsões, hipertermia;
⬩ hemorragia cerebral e edema cerebral.
(SPR, 2020)
Lesões musculoesqueléticas
Lesões músculo-esqueléticas

▹ Em geral, não provocam morte;


▹ Entretanto todos que atendem vítimas de politraumatismos
devem estar familiarizados com as peculiaridades;
▹ Crianças possuem características anatômicas e fisiológicas
que as diferenciam dos adultos;
▸ ossos têm uma flexibilidade maior
▸ grande capacidade de absorver os impactos.
(SBOT, 2011)
Lesões músculo-esqueléticas

▹ Contusão; ▹ Bursite;
▹ Ferimento; ▹ Fratura;
▹ Entorse; ▹ Luxação;
▹ Distensão muscular; ▹ Amputação;
▹ Ruptura tendinosa ▹ Lesão de nervos periféricos;
parcial ou total; ▹ Lesão do sistema nervoso
▹ Tendinite; central.
▹ Epicondilite; (RUARO, 2004)
Lesões músculo-esqueléticas

▹ Entorse
▸ lesão traumática de uma articulação;
▸ pode estar associada a uma lesão parcial ou
completa dos ligamentos ou de cápsula articular;
⬩ de tornozelo é mais comum
▸ tratamento conservador;
⬩ bota gessada ou
⬩ dispositivo especial de imobilização. (RUARO, 2004)
Lesões músculo-esqueléticas

▹ Ruptura tendinosa parcial ou total


▸ a mais comum é ruptura de tendão calcâneo;
▸ pode ser parcial ou total;
⬩ no caso parcial, pode haver tratamento
conservador.
⬩ tratamento cirúrgico tem menor tempo de
recuperação.
(RUARO, 2004)
Lesões músculo-esqueléticas

▹ Tendinite
▸ processo inflamatório;
▸ frequentemente associado ao trauma de
repetição;
▸ tratado com repouso, eventualmente
imobilização;
⬩ uso de antiinflamatórios.
(RUARO, 2004)
Lesões músculo-esqueléticas

▹ Fratura
▸ Lesão traumática associada à solução de continuidade
do osso;
⬩ fechada
⬩ exposta
▸ O objetivo restaurar o membro acometido o mais
anatomicamente possível e no menor tempo.
(RUARO, 2004)
Lesões músculo-esqueléticas

▹ Luxação;
▸ perda do contato entre as superfícies articulares.
▸ Pode ser de natureza traumática, congênita ou
patológica.
▸ A luxação deve ser reduzida o mais rapidamente possível;
▸ Em alguns casos, está indicada a redução cirúrgica.
▸ O tempo de imobilização varia entre três e seis semanas.
(RUARO, 2004)
Formas de imobilização

▹ Existem vários dispositivos que podem ser utilizados nas


imobilizações;
▹ Podem ser utilizados de maneira contínua ou retirados para
higiene e fisioterapia;
▸ podem ser realizadas através de cirurgia (método
cruento); ou
▸ sem intervenção cirúrgica (incruento).
(RUARO, 2004)
Formas de imobilização

▹ Métodos cruentos
▸ Tração esquelética;
▸ Tração bipolar;
▸ Osteossíntese interna;
▸ Fixadores externos.

(RUARO, 2004)
Formas de imobilização

▹ Métodos incruentos
▸ Enfaixamento;
▸ Imobilização gessada;
▸ Imobilização em dispositivos especiais;
▸ Tração cutânea.

(RUARO, 2004)
Formas de imobilização

▹ Enfaixamento
▸ Imobilização parcial;
▸ Tem a vantagem da compressão, que auxilia no combate
ao edema;
▸ É possível a sua retirada;
⬩ higiene,
⬩ eventual hidroterapia.
▸ Utilizado em lesões de menor intensidade. (RUARO, 2004)
Formas de imobilização

▹ Imobilização gessada
▸ Uma vez pronto, apresenta diâmetro não elástico;
▸ Em caso de aumento de volume progressivo na área do
trauma pode levar à compressão pelo gesso;
⬩ se ocorrer compressão deve ser fendido (aberto).
▸ talas ortopédicas frequentemente são utilizadas em
(RUARO, 2004)

imobilizações provisórias;
⬩ apresentam menor possibilidade de compressão.
Formas de imobilização

▹ Imobilização em dispositivos especiais


▸ Existem vários tipos de aparelhos ortopédicos
⬩ aliviar a dor,
⬩ estabilizar,
⬩ alinhar estruturas,
⬩ auxiliar na reabilitação do segmento traumatizado.

(RUARO, 2004)
Formas de imobilização
▹ Tração cutânea
▸ Componente importante e corriqueiro no tratamento de
lesões musculoesqueléticas;
⬩ fraturas, artrites sépticas e osteomielites
▸ Na maioria das vezes em caráter provisório;
▸ Tem como inconvenientes:
⬩ a necessidade do paciente permanecer acamado,
⬩ alto custo. (RUARO, 2004)
Emergência no Trauma
Emergência no trauma

▹ A avaliação primária do paciente com trauma agora


considera o controle da hemorragia externa;
▹ primeiro passo da sequência;
▹ Os passos da avaliação primária são ensinados e exibidos
sequencialmente;
▸ muitos deles podem e devem ser realizados
simultaneamente.
(PHTLS, 2019)
Emergência no trauma

▹ Os passos podem ser lembrados usando o mnemônico


XABCDE
X Exsanguinação
A Airway
B Breathing
C Circulation
D Disability
E Exposure
(PHTLS, 2019)
Emergência no trauma

▹ X - Exsanguinação
▸ Examinar rapidamente o paciente para obter
sinais de sangramento;
▸ iniciar infusões adequadas;
▸ curativos compressivos.

(PHTLS, 2019)
Emergência no trauma

▹ A- Airway
▸ As vias aéreas devem ser avaliadas rapidamente em todos
os pacientes;
▸ Uma via aérea permeável garante a entrega de quantidades
adequadas de oxigênio para as células do corpo;
▸ Proteção da coluna cervical.

(PHTLS, 2019)
Emergência no trauma

▹ B - Breathing
▸ A avaliação primária não leva tempo para medir a FR;
▸ Descobrir tórax do paciente;
▸ Inspecionar movimentos respiratórios;
⬩ lentos, normais, rápidos ou muito rápidos.
⬩ avaliar expansibilidade da caixa torácica.

(PHTLS, 2019)
Emergência no trauma

▹ C - Circulation
▸ Avaliar tempo de enchimento capilar, o pulso, a cor da pele
e temperatura de extremidades;
▸ Controle de hemorragias internas;
▸ Reposição volêmica;
⬩ soro ringer com lactato.

(PHTLS, 2019)
Emergência no trauma

▹ D - Disability
▸ Análise do estado neurológico;
▸ Utilização da escala de Glasgow;
⬩ abertura ocular,
⬩ resposta verbal,
⬩ resposta motora,
⬩ avaliação pupilar.
(PHTLS, 2019)
Emergência no trauma

▹ E - Exposure
▸ análise de extensão das lesões;
▸ prevenir hipotermia;
▸ avaliar sinais de trauma;
▸ avaliar manchas na pele.

(PHTLS, 2019)

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