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Revisão HC1

Bom dia,
Meu nome é
Qual o seu nome?
Higienizo as mãos
Antes de tocar no paciente aquece as mãos
Explico o procedimento

HM
Biossegurança: conjunto de ações que minimizam a contaminação.
Símbolos/Placas:
-Sinais de Aviso

ou Inflamável
Grupo A: potencialmente infectantes
Grupo B: rejeitos químicos
Grupo C: rejeitos radioativos
Grupo D: resíduos comuns (semelhantes ao lixo doméstico)
Grupo E: Descarte de perfurocortante/ pode estar em caixas

Paramentação com EPI (Equipamento de Proteção Individual):


-Propé-avental(capote)-máscara-óculos de proteção-touca (cobrindo cabelos orelhas)-
protetor facial-luvas (estendidas até cobrir o avental) -se veste de baixo para cima
Desparamentação
-Luvas-avental (deixando do avesso)-protetor facial-touca-óculos de proteção-máscara-
propé
Obs: cabelos sempre presos/sem adornos (brincos, piercings e cordões)

Máscara
-Cirúrgica – barreira para go culas. Ex: atendimento para gripe
-FPP2/N95 – barreira para aerossóis. Ex. atendimento para tuberculose

Anamnese (trazer de novo a memória)


Identificação
Nome completo / Idade/ Sexo/ Cor/Etnia /Estado Civil / Profissão / Naturalidade/
Procedência (estava viajando ou está em viagem) / Endereço
Nome da mãe / Religião / Plano de Saúde
OBS: nome do responsável

QP (queixa principal)
O que levou o paciente ao atendimento / Afirmação breve e espontânea / Escrever as
palavras do paciente entre aspas (“ ”)/ no máximo 3 queixas

HDA (História da Doença Atual)


Início (quando? Como começou? Fator desencadeante? / Súbito)
Localização (onde?)
Intensidade (1-10)
Caráter (Como é? Evolução? Sintomas associados)
Irradiação (pontada? Ou aperto?)
Duração (evolução?)
Fatores de melhora
Fatores de piora
F como está agora (e evolução)

Interrogatório Sintomatológico – crânio caudal


1. Sintomas Gerais
2. Pele e fâneros
3. Cabeça e pescoço
4. Tórax
5. Abdome
6. Sistema geniturinário
7. Sistema hemolinfopoé co
8. Sistema endócrino
9. Coluna Vertebral, ossos, ar culações e extremidades.
10. Músculos
11. Artérias, veias, linfá cos e microcirculação
12. Sistema nervoso
13. Exame psíquico e avaliação das condições emocionais
Antecedentes Pessoais e Familiares

Antecedentes Pessoais -
Fisiológicos: Gestação e Nascimento (ordem de nascimento) / Desenvolvimento
psicomotor e neural/ Desenvolvimento Sexual (puberdade, menarca, sexarca,
menopausa, orientação sexual HSM, HSH, HSMH, MSH, MSM, MSHM)

Patológicos: Doenças/ Alergia/ Cirurgias/ Trauma smo/ Transfusões Sanguíneas/


História Obstétrica/ Vacina/ Medicamentos em uso

Antecedentes Familiares –
Saúde dos pais e avós (se mortos causa da morte)
Quando paciente é casado se pergunta sobre a saúde do cônjuge

Hábitos de Vida
Alimentação/Ocupação atual e anteriores/ A vidades Físicas/Hábitos
(Uso de tabaco / bebidas alcoólicas/ anabolizantes e anfetaminas/ drogas ilícitas)

Condições Socioeconômicas e culturais


Habitação (casa ou apartamento, alvenaria ou madeira, número de cômodos, coleta de
lixo, rede de abastecimento, rede de esgoto e animais domés cos)

Condições Socioeconômicas
Situação Profissional/renda mensal/ dependência financeira entre parentes ou
ins tuições

Condições Culturais
Religiosidade/ tradição/ crença/ mitos/ medicina popular/ comportamentos/ hábitos
alimentares

Vida conjugal e relacionamentos familiares


Inves gação do relacionamento entre pais e filhos, entre irmãos e cônjuges.

Medidas Antropométricas

Altura: estatura / Crianças menores de 2 anos (comprimento)


Equipamento: antropômetro ver cal/ antropômetro horizontal
Medição: Plano de Frankfurt
paciente descalço/ cabeça livre de adereços/ posicionado no centro do equipamento/
mantê-lo de pé e ereto com os braços estendidos ao longo do corpo/ pernas paralelas/
cabeça erguida / olhar no horizonte
Idealmente, o indivíduo deve encostar no mínimo 3 dos seguintes pontos:
os calcanhares, as panturrilhas, os glúteos, as escápulas e parte posterior da cabeça
(região do occipital) no estadiômetro ou parede.

Peso
IMC (índice de massa corpórea) = peso (kg)/(altura (m) x altura (m))=kg/m²
IMC (kg/m²) Classificação
Menor que 19,99 Baixo peso
20 a 24,99 Normal
25-29,99 Sobrepeso
30-34,99 Obesidade Grau I
35-39,99 Obesidade Grau II
Maior que 40 Obesidade Mórbida

Circunferência Abdominal
Reflete o conteúdo de gordura visceral. Ponto entre a úl ma costela e a crista ilíaca
Mulheres até 88 cm
Homens até 102 cm
Acima desses valores se considera fora do padrão de normalidade.
O excesso de gordura abdominal está relacionado com alterações metabólicas
(síndrome metabólica) incluindo dislipidemias, resistência à insulina diabetes melito
po 2, hipertensão arterial e doença arterial coronariana.

Obesidade Periférica (ginecoide) e Central (androide)


Sinais Vitais - SSVV
Parte essencial no exame sico.
Temperatura corporal
Frequência Respiratória
Frequência Cardíaca
Pressão Arterial
Dor

Temperatura Corporal
Locais de aferição de temperatura: Oco Axilar / Cavidade Oral (colocação do termômetro
na região sublingual) /Retal (ampola retal)/Timpânica ( termômetro de aferição rápida e
presença de cerume pode interferir na leitura, contraindicado para paciente subme do
a cirurgia audi va).
Termômetros clínicos: digital ou analógico (mercúrio) graduado em °C

Valores normais da temperatura:


Temperatura Axilar: 35,5 °C a 37° C
Temperatura Bucal: 36 °C a 37,4°C
Temperatura Retal: 36 °C a 37,5°C
Temperatura Bucal: 36,5 °C a 37,5°C

Alterações da temperatura corporal (conceitos):


Hipotermia: consiste na diminuição da temperatura corporal (valores abaixo do normal).
Febre: valores acima do normal
Hipertermia: é uma situação que acontece quando o corpo fica com uma temperatura
mais elevada do que normal, sendo desencadeada por outros fatores que não estão
relacionados ao combate de agentes infecciosos.
Ex: a vidade sica extenuante, ves menta não adequada para o ambiente, insolação.

OBS: alimentação não interfere


Caracterís cas: Início/Intensidade/Evolução: Duração, Frequência, modo de término)
Início: súbito ou gradual
Intensidade (nível de temperatura axilar):
Febre leve ou febrícula: até 37,5 °C
Febre moderada: de 37,6 °C até 38,5°C
Febre alta ou elevada: acima de 38,6°C
Pirexia: 39°C até 40°C
Hiperpirexia: acima de 40°C

Duração: prolongada (permanece por mais de uma semana)


Modo de Evolução: Análise do quadro térmico (anotação feita 1 ou 2 vezes/dia – pela
manhã e à tarde - e em certos casos, registra-se a temperatura de 4 em 4 ou de 6 em
6h).

Febre con nua: permanece acima do normal com variações de até 1°C e sem grandes
oscilações.
Febre irregular ou sép ca: picos muito altos intercalados por temperaturas baixas ou
períodos de apirexia (cessação ou ausência de febre). Sem caráter cíclico.
Febre Intermitente: hipertermia com períodos cíclicos de apirexia (terçã, quartã e
co doada)
É ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal.

Febre recorrente ou ondulante: caracteriza-se por período de temperatura elevada por


alguns dias seguido por período de apirexia que dura dias ou semanas.
Frequência Respiratória
Número de incursões respiratórias
Observando-se a elevação (diafragma contrai) e o abaixamento (diafragma relaxa) da
caixa toráxica
registrado como incursões respiratórias por minuto - irpm
Avaliação da Frequência: conte o número de incursões em 1 minuto ou 30 segundos ( se
for 30s mul plique por 2).

Idade FR
Recém-nascido (30 dias) 40 a 45 irpm
Lactentes (1 mês a 2 anos) 25 a 35 irpm
Pré-escolar (2 a 6 anos) 20 a 35 irpm
Escolar (acima de 6 anos) 18 a 35 irpm
Adultos 16 a 20 irpm

Alterações no Ritmo e na frequência:


Taquipneia: FR aumentada
Bradipneia: FR diminuída
Eupneia: FR normal
Dispneia: movimentos respiratórios amplos e desconfortáveis.
Apneia: parada da respiração.
Ortopneia: dificuldade para respirar na posição deitada, obrigando-o a ficar sentado.

Oximetria de Pulso
Oxímetro: disposi vo que mede (indiretamente) a quan dade (saturação) de oxigênio
(O2) no sangue.
Normal: 95-100%

Gasometria arterial: medida direta no sangue da saturação de oxigênio.


Mensura diretamente tanto a quan dade de oxigênio transportada
pelo sangue quanto a de gás carbônico.
Frequência Cardíaca
Relação de sangue bombeado em um minuto pelo coração (bpm – ba mentos por
minuto)

Idade BPM
Recém-nascido (30 dias) 130 à 160
Lactentes (1 mês a 2 anos) 80 à 120
Adultos 60 à 100

Alterações no Ritmo e na frequência:


Taquicardia: FC aumentada
Bradicardia: FC diminuída
Normocardia: FC normal

Locais de verificação:
-artéria radial
-artéria caró da
-artéria braquial
-artéria femural
-artéria pediosa
-artéria temporal
-artéria poplítea
-artéria bial posterior

OBS:
Geralmente avaliado na artéria radial
Valores normais para adulto 60-100 bpm
Palpar o pulso radial com os dedos indicador e médio ou com os quatro dedos (não
u lizar o polegar)
Tempo de aferição: 1 minuto ou 30 segundos (mul plicando por dois)

Pressão Arterial
Pressão arterial permite medir as forças de pressão exercidas pelas paredes dos vasos
arteriais sobre o sangue.
Pode ser medida pelo:
método palpatório
método auscultatório.

Equipamento: Esfigmomanômetro (aparelho aneróide)

Estetoscópio

Obs: tubos de borracha


Preparo do paciente:
1-Explicar o procedimento para o paciente e deixá-lo em repouso por pelo menos 5
minutos em ambiente calmo. Instruir o paciente a não conversar durante a medida e que
possíveis dúvidas poderão ser esclarecidas antes ou após o procedimento.

2-Cer fique-se que o paciente:


Não está com a bexiga cheia
Não pra cou exercícios sicos há pelo menos 60 minutos
Não ingeriu café, alimentos e bebidas alcoólicas.
Não fumou nos úl mos 30 minutos anteriores.

3-Posicionamento do Paciente
Deve estar sentado, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na
cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do
esterno), equipamento em contato direto com o braço do paciente (livre de roupas),
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fle do.

Procedimento – método auscultatório


Localizar a artéria braquial
Posicionar o manguito 2 dedos acima
Insuflar o manguito 30 mmHg acima do valor encontrado para a pressão sistólica
es mada (método palpatório) -informar a pressão sistólica es mada
Aquece o esteto
E colocar o estetoscópio na artéria braquial
Soltar o ar de maneira con nua (razão de 2 a 3 mmHg/segundo)

Sons de Korotkoff
Fase I: aparecimento de sons. Primeiro som é claro como uma pancada (pressão
sistólica).
Fase II: ba mentos com sopro.
Fase III: ba mentos passam a ser mais audíveis e acentuados)
Fase IV: abafamento dos sons. Ficam menos assentuados.
Fase V: desaparecimento dos sons (pressão diastólica)

Erros comuns na aferição:


Posição incorreta dos olhos
Mãos e equipamentos muito frios
Aparelhos não calibrados
Tamanho inadequado do manguito
Inflação excessiva.
Deflação muito rápida.

Classificação da Pressão Arterial


Classificação Pressão Sistólica Pressão Diastólica
Ó ma <120 mmHg <80 mmHg
Normal <130 mmHg <85 mmHg
Limítrofe 130 a 139 mmHg 85 a 89 mmHg
Hipertensão (estágio 1) 140 a 159 mmHg 90 a 99 mmHg
Hipertensão (estágio 2) 160 a 179 mmHg 100 a 109 mmHg
Hipertensão (estágio 3) >180 mmHg >110 mmHg
Hipertensão (sistólica, ≥140 mmHg <90 mmHg
isolada)

Exame Físico
Cada pessoa é individual e tem a sua peculiaridade
1. Estado Geral
Avaliação subje va, interpretação com base na experiência
É o que aparenta o paciente visto em sua totalidade.

Classificação do Estado Geral:


Bom (BEG) /Regular (REG) /Ruim (MEG)
OBS
Diagnós co: iden ficação da doença e o seu estágio por meio do reconhecimento de
sintomas e da análise de exames.
Prognós co: manifestação do médico quanto às possíveis consequências que a doença
pode causar ao paciente, ou seja como a doença pode evoluir.

2. Nível de Consciência
Como o paciente está neurologicamente
Vigília>obnubilação>>sonolência>>confusão mental>>>torpor>>>coma

Escala de coma de Glasgow


Quanto menor a pontuação pior a situação do paciente
3. Estado de Hidratação
Desidratação: diminuição de água e eletrólitos totais sem reposição adequada
Perdas: diarreia, vômito, febre, taquipneia, sudorese excessiva.
Alteração do peso: perdas líquidas/ perdas de peso
Alteração da pele: umidade, elas cidade e turgor
Alteração das mucosas: umidade
Alteração ocular: olhos profundos
Fontonelas (crianças): fontonelas sendo puxadas

4. Coloração da Pele e Mucosas


Examinar mucosas: conjun vas (olhos), labiobucal, lingual e gengival.
Analisar: coloração, umidade, presença de lesões.

Classificação:
Normocoradas: mucosas de coloração normal (róseo-avermelhada-rica rede vascular)
Hipocoradas: mucosas descoradas ou pálidas.
Hipercoradas: mucosas com acentuação da coloração normal (vermelho-arroxeada)
Avaliação quan ta va: escala de uma a quatro cruzes (+,++,+++ ou ++++)

OBS:
Icterícia: Coloração amarelada da pele,
das mucosas visíveis e da escleró ca -
olho amarelado (bilirrubina acumulada
no sangue)
Causa: hepa te infecciosa, hepatopa a
alcoólica, leptospirose, malária, lesões
obstru vad das vias biliares)

Cianose: coloração azulada da pele e


mucosas (má oxigenação do sangue).
(central x periférica/ generalizada x
localizada)
(Unhas - sem esmalte durante processo
cirúrgico pois atrapalha a avaliação do
paciente

5. Edema
-Excesso de líquido acumulado fora dos vasos (no espaço inters cial ou no interior das
células) - inchaço
-Avaliação do Edema:
 Localização e distribuição
 Intensidade (sinal do Cacifo -pressiona a região inchada e verifica se fica a
marca, não pode fazer em regiões sensíveis como rosto- +/++++-)
 Temperatura
 Sensibilidade
 Outras alterações de pele
6. Fácies
Expressão facial do indivíduo e que, por suas caracterís cas peculiares, pode lembrar
ao médico determinadas doenças, quando não lembra nenhuma doença é dita “fácies
a picas”

Fácies normal ou a pica


Fácies Hipocrá ca
Olhos fundos, parados,
inexpressivos. Nariz afilado e lábios
delgados, “ba mento” das asas do
nariz. Rosto quase sempre coberto
de suor.
Doença: caquexia

Fácies renal
Edema palpebral (parte da manhã)
Doença: síndrome nefró ca

Fácies leonina ou Virchowiana


Pele espessada, grande número de
lepromas, supercílios caem, o nariz
de espessa e se alarga, lábios
tornam-se mais grossos e
proeminentes, deformidades da
bochecha.
Barba escassa ou inexistente.
Doença: Hanseníase
Fáceis adenoidiana
Nariz pequeno e afilado e boca
sempre entreaberta. Presente nas
crianças com hipertrofia das
adenóides, que dificultam a
respiração nasal.

Fáceis parkinsoniana
Cabeça inclina-se um pouco pra
frente e permanece imóvel nessa
posição. Olhar fixo, supercílios
elevados e a fronte enrugada,
conferem ao paciente expressão de
espanto. Face de máscara.
Doença: Parkinson
Fáceis basedowiana ou
hiper reóidea
Exofitalmia (olhos salientes,
protusão do globo ocular para fora
da órbita.
Rosto magro com expressão
fisinômica de vivacidade e as vezes
aspecto de espanto e ansiedade.
Presença de bócio.
Doença: hiper reoidismo
Fácies Mixedematosa
Rosto arredondado, nariz e lábios
grossos. Pele seca, espessada com
aumento dos sulcos. Edema
periorbital, com supercílios escassos
e cabelos secos e sem brilho.
Paciente aparenta desânimo e
apa a.
Doença: Hipo reodismo
Fáceis acromegalica (Shrek)
Saliência das arcadas supra-
orbitarias e das maçãs do rosto,
maior desenvolvimento da
mandíbula, aumento do nariz, lábios
e orelha.
Doença: Acromegalia (hiperfunção
hipofisária)
Fáceis cushingoide ou de lua cheia
Arredondamento do rosto (edema),
bochechas avermelhadas e acne.
Observado no uso prolongado de
cor coides.
Doença: Síndrome de Cushing

Fáceis mongolóide
Fenda palpebral. Prega cutânea
(epicanto) que torna os olhos
oblíquos, bem distantes um do
outro.
Boca entreaberta.
Doença: Síndrome de Down
Fáceis de depressão
Fáceis da paralisia facial periférica
Assimetria da face, impossibilidade
de fechar as pálpebras do lado
afetado, repuxamento da boca para
o lado e apagamento
sulconasolabial.

Fáceis Pseudobulbar
Caracterizada por crises de choro ou
riso involuntários mais conscientes,
dando um aspecto espasmódico à
fáceis.
Doença: Paralisia Pseudobulbar

Fácies miastênica ou fáceis de


Hutchison
Caracterizada por ptose palpebral
bilateral, que obriga o paciente a
franzir a testa e levantar a cabeça.
Doença: Miastenia graves e
miopa as
Fáceis esclerodérmica
(fácies de múmia)
Quase completa imobilidade facial.
Pele enrugada, seca, endurecida e
aderente aos planos profundos, com
repuxamento dos lábios, redução do
diâmetro da boca (microstomia)
afinamento do nariz e imobilização
das pálpebras.
Doença: Escloredermia
Fáceis tetânica
Exprime sensação de dor crônica

7. Estado Nutricional
Avaliação nutricional é um processo dinâmico, realizado através de dados ob dos no
paciente (padrões de referência) com reavaliações periódicas.

Desnutrição
Ingestão insuficiente de energia/ perda de peso/ perda de gordura/ perda de massa
muscular/ acúmulo líquido localizado/

8. Biotipo
Conjunto de caracterís cas morfológicas apresentadas pelo indivíduo.
Avaliação do Ângulo de Sharpy

(A)Brevilíneo (B)Mediolíneo (C) Longilíneo


9. Atitudes Voluntárias
A tudes ou posições adotadas por vontade própria com obje vo de aliviar ou
confortar.
Decubito (lateral/dorsal/ventral)
Cócoras
Parksoniana

10. Atitudes Involuntárias


Independentes do paciente e são comandados por es mulos cerebrais/
A tude Passiva/ A tude com contraturas e rigidez muscular

11. Marchas
Jeito caracterís co de andar
Avaliação: paciente andando descalço, indo e voltando com olhos abertos e fechados
12. Circulação Colateral
Presença de circuito venoso anormal visível ao exame da pele.
Ex: obstrução da veia cava
Descrição: Ausente ou Presente/Localização

13. Gânglios
Gânglio linfá cos ou linfonodos: pequenos nódulos existentes no corpo.
Presente principalmente: pescoço, virilhas e axilas.
Função: filtrar substâncias nocivas e a var o sistema imunológico.
Inspeção e palpação do trajeto dos vasos linfá cos
Realizado com as polpas digitais
Avaliar:
Tamanho/ consistência/mobilidade/coalescência/ presença de sinais flogís cos (dor,
calor, rubor, edema)/ alteração da pele na região
Exame Físico do Tórax

Limites

Linhas torácicas

Linha externa/linha médioesternal/linha hemiclavicular

Exame do Pulmão
Etapas do exame:
1. Inspeção
2. Palpação
3. Percussão
4. Ausculta

OBS: ângulo de Louis: no segundo espaço intercostal


Paciente sentado e o examinador fica de pé movimentando-se ao seu redor.

1. Inspeção

a) Inspeção Estática (pode ser vista por foto)


Forma do tórax e a presença ou não de abaulamentos e retrações
Paciente: tórax atípico.
Forma do Tórax -> forma física

Forma do Tórax

Normal Tórax em Barril Tórax Cifó co Pectus excavatum Pectus Carinatum

Tórax em Barril: enfisema Pulmonar


Tórax Cifótico: defeito de postura ou lesão de vertebras

Forma do Tórax
(A)Brevilíneo (B)Mediolíneo (C) Longilíneo

Presença de abaulamentos e retrações


Paciente: Sem presença de abaulamentos e retrações
Má formação das costelas e consolidações de fraturas nas costelas exteriorizam-se com
abaulamentos ou retrações da área em que se localizam.

b) Dinâmica (pode ser vista por vídeo)


Analisa-se o tipo respiratório, ritmo e a frequência da respiração, amplitude dos
movimentos respiratórios e presença ou não de tiragem e a expansibilidade dos
pulmões.
a) Tipo Respiratório
Em adulto pode ser: Costal superior (observada principalmente no sexo feminino) ou
toracoabdominal (observado no sexo masculino)
Diagnóstico: fadiga, paralisia diafragmática.

b) Ritmo
Ritmo respiratório normal
Respiração dispneica: sucessão irregular de movimentos respiratórios amplos e
desconfortáveis para o paciente.
Respiração taquipneica
Respiração bradpneica
Apneia: parada da respiração
Respiração de Cheyne-Stokes
Respiração de Biot
Respiração de Kusmaul
Respiração suspirosa

c) Frequência respiratória (adultos 16-20 irpm)


Número de incursões respiratórias
Observando-se a elevação (diafragma contrai) e o abaixamento (diafragma relaxa) da
caixa toráxica
registrado como incursões respiratórias por minuto (irpm)
Avaliação da Frequência: conte o número de incursões em 1 minuto ou 30 segundos (se
for 30s multiplique por 2).

IDADE Frequência
Respiratória
RN 44 irpm
LACTENTE 24-40 irpm
ESCOLAR 18-30 irpm
Pré-Adolescente 20-30 irpm
Adolescente 18-26 irpm
Adulto 16-20 irpm
Idoso 12-28 irpm
>80 anos 10-30 irpm

Alterações no Ritmo e na frequência:


Taquipneia: FR aumentada (acima dos valores normais > 20 irpm)
Surgem em esforço físico, emoções, febre e lesões pleuropulmonares.
Bradipneia: FR diminuída (inferior aos valores normais < 16 irpm)
Ocorre durante o sono
Eupneia: FR normal sem dificuldade respiratória
Dispneia: movimentos respiratórios amplos e desconfortáveis.
Apneia: parada da respiração/respiratória
Ortopneia: dificuldade para respirar na posição deitada, obrigando-o a ficar
sentado.

d) Amplitude respiratória
(Amplitude dos movimentos respiratórios/ Assimetrias/ Retrações respiratórias e
irregularidades)
Paciente: sem trações respiratórias e irregularidades.

Asma brônquica e no enfisema pulmonar

2) Palpação : Amplitude e fremito toracovocal


a) Amplitude da parede torácica: amplitudes simétricas
b) Expansibilidade ou mobilidade: Boa expansibilidade
c) Frêmito toracovocal

Amplitude -> Manobra de Rualt


Parede posterior
(Inter-escapulo-vertebral)
Infra-escapular
(Expansão latero lateral)

Parede lateral do tórax


(Região axilar superior)
(Região axilar média)
(Região axilar inferior)
Parede anterior do tórax
(Intermamária)

Parede anterior do tórax


(Submamária)

Amplitude da parede torácica: amplitudes simétricas


Expansibilidade ou mobilidade: Boa expansibilidade

c) Frêmito Toracovocal (região posterior do tórax, realizar o exame sempre com a


mesma mão devido a sensibilidade/examinador pausa a mão sobre as regiões do
tórax e o paciente pronuncia a palavra 33)
Paciente: boa vibração
Aumento do frêmito: consolidação de uma área pulmonar, pneumonias
Diminuição ou desaparecimento do frêmito: derrame pleural, pneumotórax ou enfisema
pulmonar.
3) Percussão (Realizar na região anterior e laterais e posterior com paciente sentado)
Som sem patologia => claro pulmonar
Percute bilateralmente e ao término anuncia: som claro pulmonar
Pulmão: claro pulmonar
Coração: muscular/som preenchido/maciço
Fígado: som maciço
Importante exame: trauma torácico
Nas costas: paciente sentado
Na região anterior: paciente deitado

Intensidade Duração Timbre Localização


Macicez Suave Alto Curta Músculo
Submacicez Média Médio Média Fígado
Ressonância Alta Baixo Longa Pulmão
Claro
Pulmonar
Hiper Muito Alta Mais baixo Muito longa Pulmão
ressonância Enfisematoso
Timpanismo Alto Alto Câmara de ar
gástrica

4) Ausculta
Som fisiológico do pulmão: murmúrio vesicular sem presença de ruídos
adventícios (sem patologia)
Ruido Adventício Mecanismo Caraterística Causas
Estertores Secreção excessiva Atritar de Cabelo Edema Pulmonar
Creptantes das vias aéreas
Estertores Oclusão transitória Ruptura de Bolhas
Bolhosos das VA
Sibilos Diminuição do Chiados Asma, bronquite,
calibre dos corpos estranhos,
bronquíolos tumores
Roncos Diminuição do Sons Graves Bronquites,
calibre da traqueia bronquiectasias e
e dos brônquios obstruções
localizadas

Exame Físico do Precórdio

 Demonstrar a topografia do precórdio;


 Explicar as etapas do exame físico do precórdio: deve-se realizar
 1) Inspeção
 2) Palpação
 3) Ausculta

 Demonstrar a topografia do precórdio;


 Explicar as etapas do exame físico do precórdio:
 1) Inspeção e Palpação
Realizam-se a inspeção e a palpação simultaneamente. Os seguintes parâmetros
devem ser analisados:
 pesquisa de abaulamento
 análise do ictus cordis ou choque da ponta,
 análise de batimentos ou movimentos visíveis ou palpáveis
 pesquisa de frêmito cardiovascular (sopros).
 Ictus cordis ou choque de ponta é a pulsação do ápice do coração, que
corresponde ao ventrículo esquerdo sincrônico com a sístole cardíaca, que pode
ser visto ou palpado.
 Avaliação do ictus traz IMPORTANTES informações para semiotécnica
cardiológica.
 Localização do Ictu: 5 EIE (Espaço Intercostal esquerdo) e linha hemiclavicular
esquerda
 Extensão: uma ou duas polpas digitais
 Mobilidade: desloca-se 1 a 2 cm com a mudança do decúbito dorsal para lateral
 Intensidade: a vidades cardíacas
 Tipo de Impulsão: difuso (dilatação), propulsivo (hipertrofia)
 Ritmo e Frequência: simultâneo à pulsação caro dea

 2) Ausculta do Precórdio
Para se realizar uma boa ausculta, primeiro é preciso saber:
 Anatomia do coração
 Fisiologia do coração
 Semiotécnica do exame
 Anatomia do coração

 Fisiologia do coração: Sístole e Diástole – Ciclo Cardíaco

 BULHAS CARDÍACAS
 Primeira bulha (B1). O principal elemento de sua formação é o
fechamento das valvas mitral e tricúspide. A B1 coincide com o ictus
cordis e com o pulso caro deo. É de mbre mais grave e seu tempo de
duração é um pouco maior que o da 2a bulha.
 Segunda bulha (B2). É cons tuída de quatro grupos de vibrações; mas
somente são audíveis as originadas pelo fechamento das valvas aór ca
e pulmonar.
Ciclo Cardíaco

 Semiotécnica do exame

Estetoscópio e seu uso correto;


Ambiente adequado;
Posição correta do paciente e do
examinador;
Orientação do paciente;
Manobras especiais

 Posicionamento do paciente:
a)Decúbito dorsal
c)Decúbito lateral ESQUERDO
b)Sentado
d)Em pé com o tronco flexionado
Focos de Ausculta

Ausculta do Precórdio

 RECONHECER AS BULHAS CARDÍACAS:


 1ª bulha (TUM) coincide com o pulso caro deo e do ictus cordis ( mbre
mais grave). fechamento das valvas mitral e tricúspide
 2ª bulha (TÁ) acontece após o pequeno silêncio ( mbre mais agudo e
duração menor que a 1ª) fechamento das valvas aór ca e pulmonar.
 CARACTERIZAR AS BULHAS:
 Ritmo: é a cadência (regular ou irregular)
 Tempo: normalmente duas bulhas, diz-se ritmo cardíaco em dois
tempos (Tum Tá = 2 tempos)
 Fonese: intensidade audível/ normal (normofoné ca), diminuída
(hipofoné ca) ou aumentada (hiperfoné ca)
 RECONHECER PRESENÇA DE RUÍDOS ADICIONAIS: 3ª e 4ª bulhas, clicks,
estalidos, ruídos de próteses, sopros e atritos
 FC

Descrição do exame normal:


 Inspeção: Precórdio sem abaulamentos, calmo
 Palpação: Ictus cordis palpável 1-2 polpas digitais na linha hemiclavicular
esquerda no 5º EIE (espaço intercostal esquerdo)
 Ausculta: Bulhas cardíacas rítmicas e normofoné cas em dois tempos, sem
sopros ou outros ruídos.
 Frequência Cardíaca

 FREQUÊNCIA CARDÍACA
Relação de sangue bombeado em um minuto pelo coração (bpm – ba mentos por
minuto)

Idade BPM
Recém-nascido (30 dias) 130 à 160
Lactentes (1 mês a 2 anos) 80 à 120
Adultos 60 à 100

Alterações no Ritmo e na frequência:


Taquicardia: FC aumentada
Bradicardia: FC diminuída
Normocardia: FC normal

Locais de verificação:
-artéria radial
-caró da
-braquial
-femural
-pediosa
-temporal
-poplítea
- bial posterior

OBS:
Geralmente avaliado na artéria radial
Valores normais para adulto 60-100 bpm
Palpar o pulso radial com os dedos indicador e médio ou com os quatro dedos (não
u lizar o polegar)
Tempo de aferição: 1 minuto ou 30 segundos (mul plicando por dois)

Exame Físico do Abdome


Deve-se realizar:
1. Topografia Abdominal
2. Inspeção
3. Ausculta
4. Palpação
5. Percussão

1. Topografia
Exame Físico

1.a)Inspeção Estática
Abdome não apresenta circulação colateral.
Abdome do paciente: sem presença de cicatriz

1.b) Inspeção Dinâmica


Solicita para o paciente realizar a manobra de valsava:
Abdome do Paciente sem presença de herniações.

2. Ausculta

Realizar nos quatro quadrantes em sen do horário.


Paciente: Ruídos Hidroaéreos presentes e audíveis.
3. Percussão
Em sen do horário nas 9 regiões, dizer a região da topografia e o que está percu ndo.
Fígado: submaciço.

4. Palpação

a) Palpação Superficial nos 9 quadrantes


b) Palpação Profunda nos 9 quadrantes

Paciente:
Abdome indolor sem presença de massa ou aumento de órgãos.

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