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Bom dia,
Meu nome é
Qual o seu nome?
Higienizo as mãos
Antes de tocar no paciente aquece as mãos
Explico o procedimento
HM
Biossegurança: conjunto de ações que minimizam a contaminação.
Símbolos/Placas:
-Sinais de Aviso
ou Inflamável
Grupo A: potencialmente infectantes
Grupo B: rejeitos químicos
Grupo C: rejeitos radioativos
Grupo D: resíduos comuns (semelhantes ao lixo doméstico)
Grupo E: Descarte de perfurocortante/ pode estar em caixas
Máscara
-Cirúrgica – barreira para go culas. Ex: atendimento para gripe
-FPP2/N95 – barreira para aerossóis. Ex. atendimento para tuberculose
QP (queixa principal)
O que levou o paciente ao atendimento / Afirmação breve e espontânea / Escrever as
palavras do paciente entre aspas (“ ”)/ no máximo 3 queixas
Antecedentes Pessoais -
Fisiológicos: Gestação e Nascimento (ordem de nascimento) / Desenvolvimento
psicomotor e neural/ Desenvolvimento Sexual (puberdade, menarca, sexarca,
menopausa, orientação sexual HSM, HSH, HSMH, MSH, MSM, MSHM)
Antecedentes Familiares –
Saúde dos pais e avós (se mortos causa da morte)
Quando paciente é casado se pergunta sobre a saúde do cônjuge
Hábitos de Vida
Alimentação/Ocupação atual e anteriores/ A vidades Físicas/Hábitos
(Uso de tabaco / bebidas alcoólicas/ anabolizantes e anfetaminas/ drogas ilícitas)
Condições Socioeconômicas
Situação Profissional/renda mensal/ dependência financeira entre parentes ou
ins tuições
Condições Culturais
Religiosidade/ tradição/ crença/ mitos/ medicina popular/ comportamentos/ hábitos
alimentares
Medidas Antropométricas
Peso
IMC (índice de massa corpórea) = peso (kg)/(altura (m) x altura (m))=kg/m²
IMC (kg/m²) Classificação
Menor que 19,99 Baixo peso
20 a 24,99 Normal
25-29,99 Sobrepeso
30-34,99 Obesidade Grau I
35-39,99 Obesidade Grau II
Maior que 40 Obesidade Mórbida
Circunferência Abdominal
Reflete o conteúdo de gordura visceral. Ponto entre a úl ma costela e a crista ilíaca
Mulheres até 88 cm
Homens até 102 cm
Acima desses valores se considera fora do padrão de normalidade.
O excesso de gordura abdominal está relacionado com alterações metabólicas
(síndrome metabólica) incluindo dislipidemias, resistência à insulina diabetes melito
po 2, hipertensão arterial e doença arterial coronariana.
Temperatura Corporal
Locais de aferição de temperatura: Oco Axilar / Cavidade Oral (colocação do termômetro
na região sublingual) /Retal (ampola retal)/Timpânica ( termômetro de aferição rápida e
presença de cerume pode interferir na leitura, contraindicado para paciente subme do
a cirurgia audi va).
Termômetros clínicos: digital ou analógico (mercúrio) graduado em °C
Febre con nua: permanece acima do normal com variações de até 1°C e sem grandes
oscilações.
Febre irregular ou sép ca: picos muito altos intercalados por temperaturas baixas ou
períodos de apirexia (cessação ou ausência de febre). Sem caráter cíclico.
Febre Intermitente: hipertermia com períodos cíclicos de apirexia (terçã, quartã e
co doada)
É ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal.
Idade FR
Recém-nascido (30 dias) 40 a 45 irpm
Lactentes (1 mês a 2 anos) 25 a 35 irpm
Pré-escolar (2 a 6 anos) 20 a 35 irpm
Escolar (acima de 6 anos) 18 a 35 irpm
Adultos 16 a 20 irpm
Oximetria de Pulso
Oxímetro: disposi vo que mede (indiretamente) a quan dade (saturação) de oxigênio
(O2) no sangue.
Normal: 95-100%
Idade BPM
Recém-nascido (30 dias) 130 à 160
Lactentes (1 mês a 2 anos) 80 à 120
Adultos 60 à 100
Locais de verificação:
-artéria radial
-artéria caró da
-artéria braquial
-artéria femural
-artéria pediosa
-artéria temporal
-artéria poplítea
-artéria bial posterior
OBS:
Geralmente avaliado na artéria radial
Valores normais para adulto 60-100 bpm
Palpar o pulso radial com os dedos indicador e médio ou com os quatro dedos (não
u lizar o polegar)
Tempo de aferição: 1 minuto ou 30 segundos (mul plicando por dois)
Pressão Arterial
Pressão arterial permite medir as forças de pressão exercidas pelas paredes dos vasos
arteriais sobre o sangue.
Pode ser medida pelo:
método palpatório
método auscultatório.
Estetoscópio
3-Posicionamento do Paciente
Deve estar sentado, pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na
cadeira e relaxado. O braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do
esterno), equipamento em contato direto com o braço do paciente (livre de roupas),
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fle do.
Sons de Korotkoff
Fase I: aparecimento de sons. Primeiro som é claro como uma pancada (pressão
sistólica).
Fase II: ba mentos com sopro.
Fase III: ba mentos passam a ser mais audíveis e acentuados)
Fase IV: abafamento dos sons. Ficam menos assentuados.
Fase V: desaparecimento dos sons (pressão diastólica)
Exame Físico
Cada pessoa é individual e tem a sua peculiaridade
1. Estado Geral
Avaliação subje va, interpretação com base na experiência
É o que aparenta o paciente visto em sua totalidade.
2. Nível de Consciência
Como o paciente está neurologicamente
Vigília>obnubilação>>sonolência>>confusão mental>>>torpor>>>coma
Classificação:
Normocoradas: mucosas de coloração normal (róseo-avermelhada-rica rede vascular)
Hipocoradas: mucosas descoradas ou pálidas.
Hipercoradas: mucosas com acentuação da coloração normal (vermelho-arroxeada)
Avaliação quan ta va: escala de uma a quatro cruzes (+,++,+++ ou ++++)
OBS:
Icterícia: Coloração amarelada da pele,
das mucosas visíveis e da escleró ca -
olho amarelado (bilirrubina acumulada
no sangue)
Causa: hepa te infecciosa, hepatopa a
alcoólica, leptospirose, malária, lesões
obstru vad das vias biliares)
5. Edema
-Excesso de líquido acumulado fora dos vasos (no espaço inters cial ou no interior das
células) - inchaço
-Avaliação do Edema:
Localização e distribuição
Intensidade (sinal do Cacifo -pressiona a região inchada e verifica se fica a
marca, não pode fazer em regiões sensíveis como rosto- +/++++-)
Temperatura
Sensibilidade
Outras alterações de pele
6. Fácies
Expressão facial do indivíduo e que, por suas caracterís cas peculiares, pode lembrar
ao médico determinadas doenças, quando não lembra nenhuma doença é dita “fácies
a picas”
Fácies renal
Edema palpebral (parte da manhã)
Doença: síndrome nefró ca
Fáceis parkinsoniana
Cabeça inclina-se um pouco pra
frente e permanece imóvel nessa
posição. Olhar fixo, supercílios
elevados e a fronte enrugada,
conferem ao paciente expressão de
espanto. Face de máscara.
Doença: Parkinson
Fáceis basedowiana ou
hiper reóidea
Exofitalmia (olhos salientes,
protusão do globo ocular para fora
da órbita.
Rosto magro com expressão
fisinômica de vivacidade e as vezes
aspecto de espanto e ansiedade.
Presença de bócio.
Doença: hiper reoidismo
Fácies Mixedematosa
Rosto arredondado, nariz e lábios
grossos. Pele seca, espessada com
aumento dos sulcos. Edema
periorbital, com supercílios escassos
e cabelos secos e sem brilho.
Paciente aparenta desânimo e
apa a.
Doença: Hipo reodismo
Fáceis acromegalica (Shrek)
Saliência das arcadas supra-
orbitarias e das maçãs do rosto,
maior desenvolvimento da
mandíbula, aumento do nariz, lábios
e orelha.
Doença: Acromegalia (hiperfunção
hipofisária)
Fáceis cushingoide ou de lua cheia
Arredondamento do rosto (edema),
bochechas avermelhadas e acne.
Observado no uso prolongado de
cor coides.
Doença: Síndrome de Cushing
Fáceis mongolóide
Fenda palpebral. Prega cutânea
(epicanto) que torna os olhos
oblíquos, bem distantes um do
outro.
Boca entreaberta.
Doença: Síndrome de Down
Fáceis de depressão
Fáceis da paralisia facial periférica
Assimetria da face, impossibilidade
de fechar as pálpebras do lado
afetado, repuxamento da boca para
o lado e apagamento
sulconasolabial.
Fáceis Pseudobulbar
Caracterizada por crises de choro ou
riso involuntários mais conscientes,
dando um aspecto espasmódico à
fáceis.
Doença: Paralisia Pseudobulbar
7. Estado Nutricional
Avaliação nutricional é um processo dinâmico, realizado através de dados ob dos no
paciente (padrões de referência) com reavaliações periódicas.
Desnutrição
Ingestão insuficiente de energia/ perda de peso/ perda de gordura/ perda de massa
muscular/ acúmulo líquido localizado/
8. Biotipo
Conjunto de caracterís cas morfológicas apresentadas pelo indivíduo.
Avaliação do Ângulo de Sharpy
11. Marchas
Jeito caracterís co de andar
Avaliação: paciente andando descalço, indo e voltando com olhos abertos e fechados
12. Circulação Colateral
Presença de circuito venoso anormal visível ao exame da pele.
Ex: obstrução da veia cava
Descrição: Ausente ou Presente/Localização
13. Gânglios
Gânglio linfá cos ou linfonodos: pequenos nódulos existentes no corpo.
Presente principalmente: pescoço, virilhas e axilas.
Função: filtrar substâncias nocivas e a var o sistema imunológico.
Inspeção e palpação do trajeto dos vasos linfá cos
Realizado com as polpas digitais
Avaliar:
Tamanho/ consistência/mobilidade/coalescência/ presença de sinais flogís cos (dor,
calor, rubor, edema)/ alteração da pele na região
Exame Físico do Tórax
Limites
Linhas torácicas
Exame do Pulmão
Etapas do exame:
1. Inspeção
2. Palpação
3. Percussão
4. Ausculta
1. Inspeção
Forma do Tórax
Forma do Tórax
(A)Brevilíneo (B)Mediolíneo (C) Longilíneo
b) Ritmo
Ritmo respiratório normal
Respiração dispneica: sucessão irregular de movimentos respiratórios amplos e
desconfortáveis para o paciente.
Respiração taquipneica
Respiração bradpneica
Apneia: parada da respiração
Respiração de Cheyne-Stokes
Respiração de Biot
Respiração de Kusmaul
Respiração suspirosa
IDADE Frequência
Respiratória
RN 44 irpm
LACTENTE 24-40 irpm
ESCOLAR 18-30 irpm
Pré-Adolescente 20-30 irpm
Adolescente 18-26 irpm
Adulto 16-20 irpm
Idoso 12-28 irpm
>80 anos 10-30 irpm
d) Amplitude respiratória
(Amplitude dos movimentos respiratórios/ Assimetrias/ Retrações respiratórias e
irregularidades)
Paciente: sem trações respiratórias e irregularidades.
4) Ausculta
Som fisiológico do pulmão: murmúrio vesicular sem presença de ruídos
adventícios (sem patologia)
Ruido Adventício Mecanismo Caraterística Causas
Estertores Secreção excessiva Atritar de Cabelo Edema Pulmonar
Creptantes das vias aéreas
Estertores Oclusão transitória Ruptura de Bolhas
Bolhosos das VA
Sibilos Diminuição do Chiados Asma, bronquite,
calibre dos corpos estranhos,
bronquíolos tumores
Roncos Diminuição do Sons Graves Bronquites,
calibre da traqueia bronquiectasias e
e dos brônquios obstruções
localizadas
2) Ausculta do Precórdio
Para se realizar uma boa ausculta, primeiro é preciso saber:
Anatomia do coração
Fisiologia do coração
Semiotécnica do exame
Anatomia do coração
BULHAS CARDÍACAS
Primeira bulha (B1). O principal elemento de sua formação é o
fechamento das valvas mitral e tricúspide. A B1 coincide com o ictus
cordis e com o pulso caro deo. É de mbre mais grave e seu tempo de
duração é um pouco maior que o da 2a bulha.
Segunda bulha (B2). É cons tuída de quatro grupos de vibrações; mas
somente são audíveis as originadas pelo fechamento das valvas aór ca
e pulmonar.
Ciclo Cardíaco
Semiotécnica do exame
Posicionamento do paciente:
a)Decúbito dorsal
c)Decúbito lateral ESQUERDO
b)Sentado
d)Em pé com o tronco flexionado
Focos de Ausculta
Ausculta do Precórdio
FREQUÊNCIA CARDÍACA
Relação de sangue bombeado em um minuto pelo coração (bpm – ba mentos por
minuto)
Idade BPM
Recém-nascido (30 dias) 130 à 160
Lactentes (1 mês a 2 anos) 80 à 120
Adultos 60 à 100
Locais de verificação:
-artéria radial
-caró da
-braquial
-femural
-pediosa
-temporal
-poplítea
- bial posterior
OBS:
Geralmente avaliado na artéria radial
Valores normais para adulto 60-100 bpm
Palpar o pulso radial com os dedos indicador e médio ou com os quatro dedos (não
u lizar o polegar)
Tempo de aferição: 1 minuto ou 30 segundos (mul plicando por dois)
1. Topografia
Exame Físico
1.a)Inspeção Estática
Abdome não apresenta circulação colateral.
Abdome do paciente: sem presença de cicatriz
2. Ausculta
4. Palpação
Paciente:
Abdome indolor sem presença de massa ou aumento de órgãos.