MINISTÉRIO DA SAÚDE
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Como indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória,
respiratória, neural e endócrina do corpo.
Importancia:
• Reflete na mudança das condições do paciente
Objetivos:
• Detectar mediante a medição o comportamento dos sinais que denotam vida.
• Ajudar ao diagnóstico e aplicação de tratamento, a partir dos dados obtidos.
Precauções:
• Comprovar as condições higiênicas e o bom estado das equipes antes de medir os sinais
vitais.
• Não medir os sinais vitais depois de exercícios físicos e emoções fortes.
Materiais:
• Tabuleiro
• Aparadeira de lixo
• Aparadeira de materiais recuperaveis
• Esfigmomanômetro
• Estetoscópio,
• Termômetro,
• Recipiente com bolas de algodão seco.
• Almotolia com álcool á 70%.
• Relógio com ponteiros de segundos.
• Bloco de notas
• Luvas de procedimento.
Terminologia:
• Normotermia: temperatura entre 36 – 37,4 ºc
• Febricula: temperatura entre 37,5 – 37,7ºc
• Estado febril: temperatura entre 37,8 – 37ºc
• Febre: temperatura entre 38 – 39ºc
• Pirexia: temperatura entre 39 – 40ºc
• Hiperpirexia: temperatura acima dos 40ºc
• Afebril: ausência de febre
• Apirexia. falta de febre ou intervalos sem febre em uma enfermidade febril.
• Hipotermia: temperatura abaixo do valor normal (< 36ºc).
• Hipertermia. temperatura acima do normal (>37ºc)
Assistência de Enfermagem nas Alterações da Temperatura
Hipertemia:
• Banho com água morna
• Banho de Compressas com água fria.
• Ingestão de liquidos
Tipos de febres
• Contínua,
• Remetente,
• Intermitente,
• Recorrente
• Ondulante.
Febre continua: é aquela que não varia em menos de 2 °C. O grau de febre contínua é quase sempre
alta, por exemplo, pneumonia fibrinosa.
Febre remetente: é a que não varia em mais de 3 °C sem chegar a normal. Esta se observa nos
diversos processos infecciosos, por exemplo, broncopneumonia, sarampo, tifóide, em certas etapas
da gripe e outras.
Febre intermitente: esta se eleva repentinamente e descende na mesma forma até o normal ou por
debaixo deste nível, por exemplo, paludismo e septicemia
Febre recorrente: origina-se quando alternam períodos de febre contínua de vários dias, com fases
apiréticas de duração parecida ou maior.
Febre ondulante: é a que se caracteriza por ondas febris, separadas por intervalos de apirexia ou
febrícula, esta é típica da brucelosis
Pressão Arterial: é a medida da força exercida do sangue contra as paredes das artérias. A medida
da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão
mínima diastólica.
Fatores que influenciam
• Idade;
• Estresse;
• Etnia;
• Sexo;
• Ritmo circadiano;
• Medicações;
• Atividade e peso;
• Tabagismo.
Valores de referencia:
• Normotenso: 120x80 a 140x90 mmHg
• Hipotenso: < 90x60mmHg
• Hipertenso: > 140x90mmHg
O registro dos SSVV deverá ser realizado no bloco e depois na folha de sinais vitais ou gráfico. Folha
de sinais vitais ou gráfico permite identificar .ou diferenciar as cores com respectivos sinais vitais, já
que as cores identificam grau de risco
DRENAGEM TORÁCICA
Drenagem torácica: é um procedimento cirurgico adotado frequentemente como terapia
hospitalar no tratamento de pacientes com trauma torácico e no pós - cirurgico de cirurgia torácica
ou cardiaca.
A drenagem é feita através de tubos, que podem ser colocados em todas as partes do organismo.
Indicações
• Pneumotórax
• Espontâneo
• Traumático
• Iatrogênico
• Hemotórax;
• Empiema
• Derrame Pleural;
• Procedimentos cirurgicos invasivos.
Objectivo:
Promover a remoção de conteúdo liquido, gasoso, purulento ou sanguinolento do interior da
cavidade pleural.
SONDA VESICAL
Sonda Vesical: é a introdução de uma sonda ou cateter através do canal uretral para o interior da
bexiga.
Tipos de sondas
• Sonda vesical de alívio: não possui CUFF
• Sonda vesical de demora:
- Foley de duas vias (01 para insuflar e outra para drenar);
- Foley de três vias (igual a anterior + 01 para infundir solução;
- Fazer o controle da irrigação.
Nº de tamanho
• Mulher: 14 a 16
• Homem: 16 a 18
SONDA NASOGÁSTRICA
Sonda Nasogàstrica: É a introdução de uma sonda de borracha atravès das fossas nasais ao esòfago,
até o estòmago.
Tipos de Sonda
Sonda aberta: drenagem (tem a finalidade de drenar secreções existentes na cavidade gástrica)
Sonda fechada: (alimentação indicada para alimentar ou medicar paciente impossibilitado de
dgluir)
Nº de tamanho
Sonda gástrica LEVINE:
• Mulher 14 a 16
• Homem 16 a 18
Finalidades:
• Alimentar a pacientes que não o podem fazer espontaneamente.
• Estabelecer o diagnòstico.
• Para aplicar tratamentos.
• Pára aspirar secreções.
Processo de Atenção da Enfermagem na atualidade: é o método pelo qual se aplica a base teórica
do exercício da especialidade, serve de guia para o trabalho prático; permite organizar
pensamentos, observações e interpretações; proporciona as bases para as investigações; contribui
à promoção, prevenção manutenção e restauração da saúde do indivíduo a família e a comunidade,
exige do profissional capacidades técnicas, cognitivas e pessoais, para cobrir as necessidades
afetadas e permite sintetizar conhecimentos
Objetivos do PAE:
• Trocar o modo de atuação de enfermagem de um modo automático a um deliberado,
responsável e profissional,
• Interpretar as necessidades imediatas do paciente e lhe emprestar ajuda qualificada;
• Melhora a qualidade da atenção de maneira personalizada.
Vantagens do PAE:
-Para o paciente.
1-Recebe uma atenção individualizada.
2-Estimula a participação ativa do paciente em seus cuidados.
3-Identifica seus problemas e necessidades com ações concretas para resolver.
4-Propicia continuidade nos cuidados
Componentes:
1. Coleta de dados
2. Documentacao
Métodos de coleta de dados:
1. Exame Físico
2. Entrevista
3. Observação
4. Resultados de complementares.
Tipos de dados:
- Dados subjetivos.
- Dados objetivos.
- Dados históricos.
- Dados atuais.
Dados subjetivos: Não pode ser identificado pelo pessoal de saúde, é referido pelos pacientes Ex.:
dor, debilidade, frustração, náuseas ou desconcerto. Pode-se ter em conta a informação
proporcionada pela família e outros membros da equipe de saúde, se se apoiarem na opinião de
cada um em lugar de estar apoiada em feitos.
Dados objetivos: Consistem em informação observável e medible .Habitualmente, esta informação
se obtém através dos sentidos ( vista, olfato, ouvido e tato) como EX. freqüência respiratória,
pressão arterial, peso, valores do Hb entre outros.
Dados Históricos: Outra consideração a ter em conta ao descrever os dados se refere ao elemento
tempo. Neste contexto, os dados podem ser históricos ou atuais. Situações ou eventos ocorridos o
passado são importantes e podem ter repercussão na enfermidade atual. Ej Cirurgias anteriores,
EKG, ect
-Apoiado nos dados obtidos se identificam as necessidades afetadas e os problemas que apresenta
o paciente.
Dados Atuais: são os que apresentam o paciente no momento da valoração.
Coleta de dados
Uma valoração de enfermagem pode identificar muitas respostas reais ou potenciais do paciente
que exigem uma intervenção de enfermaria. A valoração de cada uma delas pode ser pouco realista
ou difícil de dirigir; por tanto, será preciso estabelecer um sistema para determinar que dados
devem reunir-se em primeiro lugar. Um destes mecanismos é a hierarquia de necessidades
humanas.
Segundo a classificação do Maslow e Kalish se classificam em:
1) Necessidades de sobrevivências-Ar
• Alimento
• Água
• Temperatura
• Eliminação
• Descanso
• Dor
2-Necessidades de estímulo:
• Sexo
• Atividade
• Exploração
• Manipulação
• Inovação
3-Necessidades de Segurança:
• Inocuidad
• Segurança
• Proteção
4- Necessidades de amor e pertença:
• Amor
• Pertença
• Proximidade
5-Necessidade de estima:
• Estima
Planificacao: elaboração de estratégias desenhadas para reforçar as respostas das pessoas sões ou
para evitar, induzir ou corrigir as respostas do paciente, a família ou a comunidade identificadas no
Diagnóstico de enfermaria.
Componentes do planejamento:
1-Estabelecimento de prioridades
2-A elaboraçãode expectativas.
3-Desenvolvimento de intervenciones de enfermagem.
4-Documentação do plano.
Espectativas: definição
Dão resposta ao que queremos conseguir no paciente com as ações de enfermagem.
Diretrizes para a redação de uma expectativa.
1- Deve estar relacionada com a resposta humana
2- Tem que estar centrada no paciente
3- Devemos ser claras e concisas
4- Deverão escrever-se comportamentos que sejam mensuráveis ou observáveis
5- Deverem ser realistas, acessíveis.
6- Devem estar limitados quanto ao tempo
7- Devem estar determinados conjuntamente com o paciente e o pessoal de enfermagem.
Elementos da expectativa:
-Ação
-Condição
-Critério
-Término
Exemplo:
Diminua a hipertermia, através da administração de analgésicos, até 37 Graus.
Acção Condição Critério
Celcius, em 4 horas.
Termino (Tempo)
Plano de cuidados: É um método para comunicar importante informação relacionada com o
paciente.
Ações de enfermagem: São aquelas que se realizam com o objetivo de dar cumprimento às
expectativas riscadas. Escrevem-se nas indicações médicas e podem ser de três tipos
Respostas do paciente.
Exemplo.
-O paciente diminui hipertermia até 36,8 Graus Celsius.
Evaluação do proceso
O proceso foi realizado sobre uma base científica, com uma boa coleta dados, adequada prioridade
dos diagnósticos e selecção de alternativas; as ações de enfermagem contribuiram á satisfação das
necessidades afetadas e problemas do paciente.
Diagnóstico de Enfermagem
Diagnóstico de síndrome: determina os sintomas com base em certas situações, como síndrome
pós-trauma ou síndrome de estresse de realocação.
Elementos do diagnóstico.
1-Uma primeira parte__ Respostas humanas
2-Uma segunda parte__factores relacionados
Exemplo:
Hipertermia relacionado com processo infeccioso.
Resposta humana Fator relacionado.
1 2
(Relacionado com) é o verbo de condição que enlaza a resposta humana com o fator relacionado.
Que todos os diagnostico tem.
BANHO NO LEITO
Banho no leito Consiste na limpeza da pele com água e sabão, no paciente que se encontra
impossibilitado parcial ou totalmente.
Objetivos
• Eliminar as secreções e sujeiras da pele.
• Limpeza da pele e conforto do paciente;
• Estímulo a circulação e prevenção de úlceras de pressão.
• Estimular a circulação periférica.
• Proporcionar o bem-estar físico e mental.
Precauções:
• Evitar as correntes de ar, mas sem fechar totalmente a habitação.
• Trocar a água quantas vezes seja necessário.
• Realizar o banho rapidamente para evitar o esfriamento.
• Medir os signos vitais antes de realizar o banho para detectar qualquer alteração dos
mesmos.
• Manter adequada a temperatura da água.
Materiais Necessarios
• Biombo
• Úteis pessoais do paciente (pente, escova, sabão, pijama ou bata).
• Toallita pequena ou pañitos (dois ou mais, em caso necessário).
• Toalha (uma para secar).
• Recipiente com água para ensaboar o pano.
• Recipiente com água para enxaguar o pano.
• Recipiente para verter a água nos genitálias.
• arrastadeira ou pato.
• Oleado ou nylon (se for necessário).
• Roupa de cama.
PARO CARDIORRESPIRATÓRIO
Paragem cardiorespiratorio: é a interrupção brusca e inesperada e potencialmente reversível do
batimento do coração em um paciente cuja morte não deve esperar-se.
Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP): ritmo regular com complexos ventriculares muito
alargados e uma freqüência superior a 200 pulsados por minuto. Precede habitualmente a FV e o
tratamento de ambas é o mesmo. O paciente não tem pulso.
Asistolia ventricular: forma de apresentação mais frequente da parada cardíaca nos meninos.
Caracteriza-se pela ausência de ondas cardíacas no risco elétrico ou a presença somente de ondas
auriculares.
Atividade elétrica sem pulso (AESP): síndrome clínico elétrico caracterizado pela presença de ritmo
aparentemente normal, sem pulso, pela ausência de gasto cardíaco efetivo, por isso não é possível
Suporte Básico de Vida: Consiste na realização de manobras de reanimação básica sem o uso de
medicamentos, mediante a estimulação do ritmo cardíaco e a dinâmica respiratória.
Objetivos:
• Oxigenação de emergencia para proteger o Sistema nervoso central.
• Manter a vítima ate que possa efectuarse a RCP avanzada
Causas respiratórias:
• Obstrução da via aérea.
• Pneumonias graves.
• Depressão respiratória.( por convulsões, HTEC; ME)
• Afogamento .
• Traumatismo torácico.
• Morte súbita do lactante.
• Acidente.
Causas cardíacas:
• Insuficiência cardíaca severa.
• Arritmias.
• Crises hipóxicas.
• Taponamiento cardíaco
Actuação do Técnico de Enfermagem
Suporte Avançado de Vida: Consiste na realização de manobras de reanimação básica com uso de
medicamentos, mediante a estimulação do ritmo cardíaco e a dinâmica respiratória.
Cânulas ouro e nasofaringeas. ( para escolher o número da cânula se coloca ao menino em posição
de farejo , mede-se do pavilhão da orelha ao bordo da comissura labial)
Principais medicamentos:
Adrenalina ( ámp 1mg/ml)(a 1/1000) dose 0,01ml/kg ou 10 mcgr/Kg, indicada na asistolia, a
fibrilación ventricular, a dissociação auriculo ventricular e na bradicardia.
Bicarbonato de sódio 8% ou 4%, se PH <7.10 ou parada de 10 minutos. Provoca acidosis
paradoxal aumenta a osmolaridad, o edema intersticial e diminui a perfusión aos diferentes órgão.
Dose 1meq/kg.
Cloreto de Cálcio 0,2 ml/kg indicado nos bloqueios dos canais de Cálcio.
Atropina amp.0,5mg/1cc ou 1mg/1cc. dose é de 0,02-0,05mg/kg
dose mínima de 0,1mg e a máxima de 2 mg. utiliza-se nas bradicardias.
Lidocaína (1ml/10mg) a dose de 1mg/kg e se administram de 20-40mcg/kg/min e se utiliza na
fibrilación ventricular, e na taquicardia ventricular.
Amiodarona. administra-se em infusão de 5-10mcg/kg/min., utiliza-se na taquicardia paroxística
supraventricular.
Adenosina 0.5mg/kg se administra rápido DM 12mg se utiliza na taquicardia supraventricular.
Complicações:
• SNC: Edema e morte cerebral.
• Pescoço: Rasgões esofágicos e traumas da cartilagem cricoides.
• Tórax: Fratura costales e esternales, laceração cardíaca e edema pulmonar.
• Abdômen: distensão gástrica, ruptura de fígado e baço.
• Vasculares: Embolismos gordurosos e da medula óssea, sepsis, Cid e trombose
• Eletrolíticas: Hiperpotasemia, Hipopotasemia, hypomagnesemia.
Via de administração: São as diferentes forma em que um medicamento fica em contato com o
organismo para exercer sua ação.
Classificação
Entérica (através do tubo digestivo):
• Oral ou bocal.
• Sublingual.
Via oral
Via oral: É a forma de administrar medicamentos pela boca através do tubo digestivo, e em forma
sublingual ou vestibular mediante a mucosa oral.
Finalidades:
– Obter efeitos gerais e locais.
– Administrar medicamentos que não se possam subministrar por outras vias.
As formas de apresentação dos fármacos para administração por via oral são:
• Comprimidos.
• Cápsulas.
• Drágeas.
• Soluções.
• Suspensão.
• Pó.
Vantagens Desvantagens
Paladar desagradável de alguns
Facilidade para administração
medicamentos
Dispensa acompanhamento de profissional Incerteza de dosagem absorvida pelo
qualificado organismo.
A ação da droga não é imediata,
Baixo custo financeiro.
necessitando absorçãogástricaou enteral.
Dificuldade de fracionamento de cápsulas,
Método não invasivo para administração.
drágeas e comprimidos.
Contraindicações para administração de medicamentos por via oral:
• Pacientes inconscientes.
• Pacientes com dificuldade de deglutição.
• Vômito.
• Pacientes em jejum para cirurgias e exames.
Via sublingual
via sublingual: consiste em administrar o medicamento diretamente sob a língua e deixar que sua
absorção seja realizada pela mucosa oral.
Essa via é muito utilizada em casos de administração de nitratos em pacientes com angina pectoris,
suspeita de infarto agudo do miocárdio ou para administração de medicamentos anti-hipertensivos
em casos de crises de hipertensão arterial sistêmica.
Via retal: É a via utilizada quando o paciente não apresenta condições de de- glutir fármacos ou em
casos nos quais é necessário que o medicamento não tenha contato com a circulação ou com o suco
gástrico. O medicamento será introduzido na região anal do paciente.
Vantagens
• Rápida absorção.
Desvantagens
• Absorção irregular e incompleta.
• Irritação da mucosa retal.
• Posição desconfortável para o paciente
Injeção intramuscular.
É a que permite a introdução de medicamentos entre as fibras musculares profundas que estão
providas de abundante irrigação sangüínea.
Finalidades:
– Obter uma ação geral rápida e segura.
– Administrar medicamentos considerados irritantes ou que não possam ser administrados por
outras vias.
– Utilizar o tecido muscular como médio ótimo para a absorção de certos medicamentos.
Precauções:
– O sítio para uma injeção intramuscular se deve escolher com muito cuidado, tomando em conta
o estado físico general da pessoa e o objetivo do tratamento.
– Não se devem aplicar injeções deste tipo em lugares inflamados, edematosos ou irritados, ou em
zonas com lunares, marcas de nascimento, tecido cicatrizal ou outras lesões.
Regiões:
• Deltoidea
• Dorsoglutea
• Ventroglutea
• Cara lateral externa ou vasto externo das coxas
Nº tamanho de seringas e agulhas
• – Seringa de injeção de 1, 2, 5, 10 mL, estéril.
• – Agulhas de 20, 21, 22 mm de grossura e 2,5 cm de longitude, estéreis.
Vantagens
• Ação mais rápida da droga, comparando-se à administração por via oral.
• Facilidade de visualização e acesso ao músculo.
• Menor custo, comparando-se à via endovenosa.
Desvantagens
• Permite infusão de pequenos volumes de medicamento, no máximo até 5ml.
• Pode causar dor no paciente, pois é um procedimento invasivo
• Requer profissional capacitado para o procedimento.
• Maior ônus, comparando-se à via oral.
• Aplicações inadequadas podem causar lesões em músculos e nervos.
• Podem aparecer hematomas.
Injeção subcutânea ou hipodérmica
Os fármacos recomendados por injeção subcutânea são absorvidos principalmente pelos capilares,
e são soluções aquosas e suspensões não irritantes em um volume de 0,5 a 2,0 mL.
Finalidades:
– Obter uma absorção lenta de certos medicamentos mediante o tecido celular subcutânea.
– Administrar medicamentos que requeiram esta via.
Pode ser feita em várias regiões do corpo, em que haja camada substancial de tecido gorduroso.
Vantagens
• Absorção lenta e uniforme
• Efeito constante do medicamento.
• Fácil aplicação
• Permite autoaplicação.
Finalidades:
– Permitir a absorção lenta de soluções através dos copos capilares.
– Administrar vacinas e provas cutâneas de sensibilidade com fins preventivos e diagnósticos.
Precauções:
– Não injete em zonas com excesso de cabelo, acne, dermatite ou malha subcutânea insuficiente.
– Não utilize anti-sépticos corantes (mascara a reação cutânea).
– Na prova do Mantoux ou tuberculina realize somente desinfecção mecânica.
– Não dê massagens (acelera a absorção).
– Cuide que o bisel da agulha fique para cima, fazendo uma pápula na pele, cuja presença indica
que se administrou corretamente.
– Não aspire (por pouca vascularização
Regiões
– Cara anterior do antebraço.
– Cara superior externa do braço esquerdo (para o BCG).
– Região subescapular.
Finalidades:
– Obter uma ação terapêutica rápida.
– Facilitar a administração de soluções irritantes e intolerantes por outras vias.
– Administrar medicamentos como meio de diagnóstico.
Precauções:
As veias de preferência para a colocação dos dispositivos para o acesso venoso periférico são:
• Metacarpianas (dorso da mão)
• Basílica.
• Cefálica e cefálica acessória.
• Veia intermédia do antebraço.
• Veia intermediária do cotovelo.
• Veia braquial.
Em recém-nascidos, é habitual a punção em veias da região cefálica. Veias localizadas em membros
inferiores (MMII) são indicadas como último recurso, em adultos.
A administração de medicamentos por via endovenosa pode ser feita por acesso periférico ou
central.
Os dispositivos utilizados para punção de acesso venoso periférico são:
• Cateter agulhado.
• Cateter sobre agulha.
Nº de tamanho de seringas e agulhas
• Seringa de injeção de 10, 20, 50 mL,
• Agulhas de 20, 21 ou 22 mm, permutar, bránulas ou mochas, em caso necessário.
Complicações da terapêutica por via intravenosa
1-Infiltração
Causas:
• Deslocamento do cateter ou agulha; punção da veia
• Punção da veia
Causas:
• Hipersensibilidade à solução endovenosa ou aos aditivos.
7-Infecção do sítio de entrada do cateter ou agulha
Causas:
• Técnica defeituosa durante introdução, limpeza do sítio ou mudança de tubos.
8-Septicemia
Causas:
• Entrada de microorganismos patogênicos à corrente sangüínea através da venoclisis
Vantagens
• Absorção rápida.
• Via preferencial para infusão de soluções hipertônicas, devido à facilidade imediata de
diluição no sangue.
• A via intravenosa aceita grandes volumes de soluções na sua administração. As
contraindicações relacionadas ao volume estão associadas com a patologia do paciente.
• Maior precisão em determinar a dose desejada.
Desvantagem
• Dor pela punção e irritação local causada por alguns medicamentos.
• Lesão no paciente em caso de falhas napunção.
• Risco de infecção devido a procedimento invasivo
• Contraindicação para medicações oleosas e de depósito.
Escala de Morse
Esta escala avalia o risco de queda do paciente.
A avaliação possui seis prerrogativas, com opções de respostas e pontuação relacionada. Quanto
maior o escore, maior o risco de queda:
• Antecedentes de queda: Não (0 pontos) e Sim (25 pontos);
• Diagnóstico secundário: Não (0 pontos) e Sim (15 pontos);
• Deambulação: Sem apoio (0 pontos),
• Auxiliar de marcha (15 pontos) e Apoiado na mobília (30 pontos);
• Dispositivo intravenoso: Não (0 pontos) e Sim (20 pontos);
• Marcha:
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus: É um estado de hiperglicemia crônica causado por um déficit absoluto ou relativo
da produção ou liberação de insulina que leva a alterações no metabolismo dos carboidratos,
lipídios e proteínas a qual se traduz à larga por um aumento da glicose em sangue e urina.
Valores de referencia
Existe maior absorção no abdômen (zona periumbilical), por isso se recomenda esta zona para
aplicar a insulina regular. Existe menor absorção nos glúteos
Quadro clínico
• Hipoglicemia
• Lipodistrofia e sobreinsulinización
Os Hipoglicemiantes por via oral: So estão indicados em pacientes não insulino dependentes depois
de 2 semanas com tratamento dietético sem obter controle metabólico adequado ou de entrada se
existirem níveis muito elevados de glicemia.
Ordem de eleição
Tolbutamida: a dose varia de 0.5 a 3g jornais começando com 1 tab no café da manhã. Se for
necessário se aumenta em comida ou almoço até não mais de 3 gramas ao dia (6tab). É útil em
anciões não insulinodependientes.
Insulina: É o tratamento habitual do paciente insulinodependiente. utiliza-se a insulina de ação
intermédia (lenta) que se apresenta em frascos de 10 ml e que cada ml contém 100 unidades de
insulina.
Complicações:
• Neuropatías
• Oftalmológicas
• Retinopatía
• Nefropatías.
• Pé do Charcot
• Infecções
• Cetoacidosis diabética.
• coma diabético.
Cuidados de enfermaria
1. Educação diabetológica:
2. Manter higiene ambiental e pessoal: Lavá-los pés todos os dias com água morna, sabão
suave e logo secá-los bem, usar sapatos cômodos que não sejam ajustados, corte das unhas correto
e uso de loção e vaselina para a pele seca; além disso as visitas ao podólogo, para tratamentos com
os pés.
3. Realizar exercícios e recreação que constituem um elemento importante que se deve ter
presente, pois o exercício atua como uma dose extra de insulina, por isso terá que regulá-lo.
4. Orientar que não pode fumar, pois o consumo de tabaco piora o fluxo sangre aos pés.
5. Verificação periódica da função renal e cardíaca.
6. Orientar a assistência à consulta médica.
7. lhe orientar que deve levar para viagens muita compridos (caramelos ou algo doce).
8. Evitar jejumas prolongadas.
Insuficiência cardíaca: Incapacidade do coração para bombear aos copos da circulação geral um
volume de sangue suficiente para satisfazer as necessidades do metabolismo, daí a incapacidade de
manter um gasto cardíaco adequado, é a diminuição da contractilidad do músculo cardíaco.
Enfermidade reumática: A febre reumática (FR) é uma enfermidade inflamatória, sistêmica não
supurada, relacionada com uma infecção faríngea por estreptococos b hemolíticos do grupo A e
caracterizada pela existência de lesões que podem afetar articulações, pele, tecido celular
subcutâneo, coração e sistema nervoso, evolui por brotos e residivas. É a causa mais freqüente de
cardiopatia adquirida nos meninos.
Cuidados De Enfermagem
- Alívio dos problemas respiratórios.
- Repouso até que melhore os sintomas e signos.
- Dieta de acordo ao estado do paciente.
- Valorar peso diário.
- Controle do balanço hidromineral
- Valorar signos vitais.
- Apóio a pacientes e familiares.
- Cumprir com o tratamento médico
AVC HEMORRÁGICO
AVC Hemorrágico: aquele que é produzido pelo rompimento de um vaso sanguíneo cerebral, do
qual resultam duas situações em simultâneo, por um lado o sangue não passa porque o vaso
sanguíneo não está íntegro, por outro lado o sangue derramado provoca edema e uma irritação
local inflamatória com consequente sofrimento das células nervosas.
Causas de AVC hemorrágico :
• Flebite
• Distúrbios de coagulação do sangue,
• Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro
• Angiopatia amiloide cerebral
• Aterosclerose
• Arritmias cardíacas
• Doenças das válvulas cardíacas
• Endocardite
• Insuficiência cardíaca
• Infarto agudo do miocárdio
• Trombose cerebral,
• Embolia cerebral
• Hemorragia
• Edema cerebral..
Fatores de risco:
Modificáveis:
• Ingestão de sódio.
• Ingestão de álcool.
• Tabagjsmo
• Hábito de fumar.
• Medicamentos hipertensores.
• Obesidade.
• Estresse físico e emocional.
• Sedentarismo.
• Diabetes mellitus.
• Dislipidemia.
Não modificáveis:
• Idade.
• Sexo.
• Herança.
• Raça.
Quadro clinico
Esta obstrução pode ser provocada por um trombo (obstáculo que se forma no local) ou por um
êmbolo (quando o obstáculo se desloca na corrente sanguínea até encravar num vaso de pequeno
calibre);
As artérias que mais entopem são a carótida interna do pescoço ou a artéria cerebral média dentro
do cérebro.
AVC isquêmico aterotrombótico: esse tipo de AVC isquêmico ocorre por fatores de risco não
modificáveis, como a idade ou doenças crônicas. A principal causa de AVC isquêmico
aterotrombótico é a aterosclerose, doença que causa a formação de placas nos vasos sanguíneos,
levando à oclusão.
AVC isquêmico cardioembólico: esse tipo de AVC isquêmico ocorre quando o êmbolo causador do
derrame parte do coração, no geral decorrente de doenças cardiovasculares, como arritmias
cardíacas ou doenças da válvula cardíaca.
Causas
• Aterosclerose
• Arritmias cardíacas
• Doenças das válvulas cardíaca,
• Endocardite,
• Distúrbios de coagulação do sangue Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos)
• Insuficiência cardíaca
• Infarto agudo do miocárdio.
• Hipotensão
Sintomas
• Cefaleia intensa
• Paresia
• Hemiplegia
• Afasia
• Hipotonia
• Sonolencia
• Desvio da comissura labial (a boca da vítima apresenta-se desviada para um dos lados);
Exames Complementares
Ressonância magnética
Tomografia computadorizada
Angiografia
Ultrassonografia
Cuidados De Enferamgem
Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura axilar .
Posicionar a cabeceira da cama a 0°, exceto se houver vômitos (nesse caso manter a 30 graus)
Acesso venoso periférico em membro superior não paralisado
Administrar oxigênio por cateter nasal ou máscara,
Intoxicação
• Respiratória
• Oral
• Tópica
• Dor abdominal,
• Vômitos,
• Diarréias,
• Sensação de queimaduras,
• Sudoración,
• Estado de torpor,
• Lábios arroxeados (cianose) respiração,
• Pulso lento, salivação e outros.
• Depressão progressiva do s.n.c.
• Vírgula,
• Estupor,
• Nistagmo,
• Apnea,
• Alucinações,
• hipotermia.
Os signos e sintomas se encontram em dependência do tipo de intoxicação
Intoxicação Aguda: Decorre de um único contato (dose única- potência da droga) ou múltiplos
contatos (efeitos cumulativos) com o agente tóxico, num período de tempo aproximado de 24
horas. Os efeitos surgem de imediato ou no decorrer de alguns dias, no máximo 2 semanas.
Intoxicação Crônica: Resulta efeito tóxico após exposição prolongada a doses cumulativas do
toxicante ou agente tóxico, num período prolongado, geralmente maior de 3 meses a anos.
Fases da Intoxicação
• Fase de Exposição:
• Fase de Toxicocinética
• Fase de Toxicodinâmica:
Fase Clínica: É a fase em que há evidências de sinais e sintomas, ou ainda, alterações patológicas
detectáveis mediante provas diagnósticas, caracterizando os efeitos nocivos provocados pela
interação do toxicante com o organismo.
Se a vítima se encontrar em um quarto fechado garagem ou outro espaço pequeno, faça uma
aspiração profunda e retenha-a antes de entrar. Tire a vítima a um lugar de ar fresco.
Produzem-se pela ingestão de mantimentos que são sempre tóxicos (cogumelos venenosos);
Produzem – se pela ingestão de mantimentos saudáveis que em certas ocasiões se fazem tóxicos
(batata verde) ou, pela presença nos mantimentos de gérmenes que por meio de suas toxinas ou
de seu desenvolvimento e multiplicação são capazes de produzir alterações a nosso organismo.
Se for muito intensa, cãibras musculares, pele fria e pálida, olhos afundados e outros.
Conduta a seguir
1. Se os vômitos não foram muito intensos é necessário provocá-los já seja com o uso de
vomitivos (água com sal) ou com o dedo provocar o reflexo do vômito.
2. Usar bolsas quentes que aliviam a dor abdominal e evitam esfriamentos manter o doente
deitado.
3. A dieta deve ser líquida ao princípio e aumentar progressivamente
4. Evitar o contágio pelos sedimentos fecais (já que por elas se eliminam os gérmenes).
5. Atenção médica para tratamento específico.
UROLOGIA
Câncer de Próstata:
Enfermidade oncoproliferativa multicausal do parênquima renal e seus anejos.
Causas:
• Prostatitis crônica.
• Exposição metais pesados
• Radiações Ionizantes.
Quadro Clínico:
• Dor retrolumbar crônico de intensidade variável
• Palidez cutâneo mucosa
• Perda de peso.
• Anemia
• Oligoanuria/ Anuria
• Icterícia
• Edema facie, abdômen e membros inferiores.
• Dispnéia inspiratoria de intensidade variável.
• Leucorrea
Exames Complementares:
Laboratório Clínico:
• Hemograma completo
• Urocultivo
• Parcial de Urina.
• Filtrado Glomerular
• Creatinina
• Ácido Úrico.
• Uréia.
• Eritrosedimentación
• Fosfatasa Alcalina
Litiasis renal:
Enfermidade inflamatória e dolorosa renal secundário à formação de cálculos na parênquima renal
e de suas estruturas anexas.
Quadro clínico:
1. Dor retrolumbar intenso e agudo.
2. Febre
3. Oligoanuria/Anuria
4. Hipertensão arterial
5. Taquicardia
6. Distención abdominal.
7. Náuseas e vômitos.
8. Hematuria
Exames diagnósticos:
Laboratório Clínico:
1. Hemoglobina e hematocrito
2. Leucograma c/ diferencial
3. Parcial de Urina
4. Quantificação de Cálcio e Fósforo.
5. Uréia
6. Creatinina
7. Ácido úrico
Radiológico:
1. Ultra-som Renal
2. Rx. Tractus Urinário Simples
3. Rx. Urograma Descendente
4. TAC Renal
Cirúrgico:
1. Litotricia Transcutánea
Cuidados de Enfermaria.
1. Realizar abordagem venosa para garantir hidratação e analgesia.
2. Orientar e fiscalizar consumo de abundantes líquidos.
3. Regular o consumo de leite e seus derivados, sai de nitros, picantes.
4. Administrar analgésicos segundo intensidade da dor.
5. Checar signos vitais
6. Brindar apoio psicológico
7. Brindar educação para a saúde.
Complicações:
1. Insuficiência Renal Aguda.
2. Abscesso Renal
3. Shock Séptico
Glomerulonefritis Aguda
Processo inflamatório não supurativo que afeta os glomérulos de ambos os rins.
Etiologia:
1-Reação de hipersensibilidade estreptocócica (Beta hemolítico do grupo A).
2- Secundárias a crise de amidalite e infecção cutânea (Impetigo)
Quadro Clínico
1-aumento do volume da cara e membros inferiores.
2-Oliguria de cor escura.
3-Edemas.
4-Hipertensão arterial
5-Cefaléia e mal-estar geral
6-Astenia
7-Anorexia
8-Hematuria (signo mais importante)
Meios Diagnósticos:
Laboratório Clínico:
1. Leucograma c/ diferencial
2. Urocultivo
3. Parcial de Urina.
4. Filtrado Glomerular
Sepsis Urinário:
Transtorno das vias urinárias pela invasão microbiana que produz reação inflamatória e alterações
morfológicas ou funcionais.
Classificação:
Segundo localização
1. Altas: Quando tomam parênquima e pélvis renal (Pielonefritis).
2. Baixas: tomam bexiga (cistite) lugar mais propício para as infecções, quando afetam uretra
(uretritis) e quando afetam próstata (prostatitis).
Fatores de Riscos:
1-Incapacidade ou impossibilidade de esvaziar completamente a bexiga.
2-Disminuicion das defesas naturais e instrumentação do espaço urinário.
3-Cateterización e procedimentos citoscópicos incorretos
4-Pacientes diabéticos.
5-Embaraços e alterações neurológicas por vazão incompleta da bexiga e éxtasi urinário.
Quadro Clínico:
1-Dor em flanco e ao urinar
2-Febre alta e calafrios
3-Nauseia e vômitos
4-Cistite
5-Dorsolumbalgias
6-Prurito e edema
7-Hematuria
8-Perda de peso.
Exames Complementares
1. Parcial de Urina.
2. Cituria
3. Ultrasonografía miccionar.
4. Urocultivos.
Tratamento:
1-Antimicrobiano: Clotrimoxazol, Triplos sulfas (10 a 14 dias)
2-Cefalexina antibiótico ideal para grávidas
3-Analgésicos: Espasmoforte, Papaver, Aspirina
4-Anti-sépticos urinários: Azedo Nalidíxico, Nitrofurantoína.
5- Abundantes líquidos
Atenção de Enfermaria:
1-Aliviar a dor
2. Repouso físico e sexual.
2-Educacion sanitária:
a-Higiene correta dois genitais de adiante para atrás.
b-Tomar banho melhor que lavar-se para manter a flora.
c- Ingesta de abundantes líquidos, evitar consumo de café, lhe, bebidas de cauda, álcool.
d- Hábitos de urinar a cada 2 ou 3 horas durante o dia.
e-Esvaziar completamente a bexiga.
f-Urinar depois do coito.
g-Cumprimento do tratamento medico
Insuficiencia Respiratoria Aguda
Classificação
• Hipercarnea
• Hipoxemia
• Acidosis
Causas
• Acidentes vasculares encefálico
• Dose excessivas de fármaco depresores centro respiratório
• Depressão anestésica post-operatória
• Traumatismo craneo encefalico.
• Trauma raquimedular
• Síndrome de guillain barré
• Miastenia grave
• Tétano
• Traumatismo
• Neumotorax
• Pleuritis restrictiva
• Apnea durante o sonho
• Paralisia de cordas vocais
• Epiglotitis
• Edema pulmonar
• Embolia pulmonal
Quadro Clínico
• Cefaléia
• Confusão
• Sonolência
• Enjôos
• Sudoración
• Enrojecimiento cutâneo mucoso
• Perdida do conhecimento
• Perturbação do julgamento
• Confusão
• Agressividade
• Incordinação barco a motor
• Coma
Tratamento
• Ventilação artificial
• Oxigenoterapia
• Apoio nutricional
• Sedação
• Analgecia
Termos Técnicos:
• Eupneia: respiração normal.
• Apneia: parada da respiração.
• Ortopnéia: dificuldade para respirar, melhorando com o indivíduo na posição sentada.
• Bradipnéia: diminuição da frequência respiratória.
• Taquipnéia: aumento da frequência respiratória.
• Dispneia: dificuldade para respirar, respiração irregular.
• Pneumotórax: presença de ar no espaço pleural.
• Hemotórax: presença de sangue no espaço pleural.
• Hidrotórax: presença de líquido no espaço pleural.
• Empiema: presença de secreção purulenta no espaço pleural.
• Hemoptise: hemorragia de origem pulmonar (escarro com sangue).
• Tosse produtiva: tosse com secreção.
• Enfisema pulmonar: dilatação patológica dos alvéolos pulmonares.
• Atelectasia: expansão incompleta dos pulmões.
Preoperatorio: É o período que trascurre entre que o cirurgião decide a intervenção cirúrgica até
que o paciente entra em sala de cirurgia.
Classifica-se em:
• Mediato: Inicia desde que se decide sua intervenção cirúrgica até que ingressa no serviço de
Cirurgia 24 horas antes.
Objetivos:
• Valorar o melhor estado biopsicosocial do paciente para a intervenção.
• Detectar possíveis complicações clínicas preoperatorias.
Cuidados de Enfermagem:
1- Preparar ao paciente para realizar-se:
• Análise de laboratório: sangue, sedimentos fecais, urina, VIH, serología, glicemia, etc.
• Raios X: Abdômen, tórax, etc.
• Prova endoscópicas: laparoscopias, gastroscopias, etc.
• Outras: Biópsia, ultra-som, etc.
2-Medir signos vitais.
3-Observação estrita do paciente, para detectar complicações que impeçam a intervenção cirúrgica
( Ex. Tosse, febre, anemia, etc.).
4-Educação para a saúde ao paciente e familiares explicando a necessidade de sua cooperação na
verificação pre-operatório:
• Manter-se em jejumas até que se realize a extração de sangue.
• Lhe administrará enemas evacuantes antes de estudos radiologistas.
• Lhe explica que tipo de intervenção cirúrgica se realizará e que anestesia receberá.
• Lhe explica o uso da cunha e o pato.
• A importância da mobilização precoce, como tossir, etc.
• Cumprir dieta segundo indicação médica, rica em proteínas e minerais.
• Manter higiene pessoal e ambiental.
5-Cumprir dieta médica indicada.
6-Realizar enemas evacuantes 21.00 h e 0600 h para garantir a limpeza assa intestinais e evitar
contaminação do sala de cirurgia.
7-Realizar sondaje vesical para avaliar o ritmo diurético e evitar a contaminação do sala de cirurgia.
8-Realizar sondaje nasogástrico para facilitar o repouso gástrico e a drenagem das secreções.
9-Garantir a higiene pessoal do paciente antes intervenção cirúrgica.
retirar tudo os objetos, objetos, prótese dentaria, esmaltes de unhas que possam ocasionar eventos
adversos no sala de cirurgia.
11-Cumprir premedicação anestésica.
• Barbitúrico. Dose oral de 100 a 200 mg no ancião a dose deve diminuir-se.
• (O efeito é breve, de 2 a 4 horas).
• Diazepan. ação prolongada de 5 a 20 mg Via oral e endovenoso de 5 a 10 mg, lento
Objetivos:
•Garantir a resolução do problema de saúde em um ambiente asséptico e seguro.
•potencializar os desempenhos e competências demonstradas do team cirúrgico.
1-Colocar ao paciente na posição cirúrgica adequada uma vez que se acha anestesiado o mesmo.
Classifica-se em:
• Imediato: Inicia a saída do paciente do sala de cirurgia até sua total recuperação anestésica
e complicações hemodinâmicas.
• Mediato: Inicia das primeiras 24 horas de recuperação anestésica até sua total recuperação
com a emissão do alta médica e incorporação à vida social habitual.
Objetivos:
• Facilitar o restabelecimento biopsicossocial do paciente e sua reincorporação social.
• Potencializar as ações preventivas e de promoção de saúde.
Cuidados de Enfermaria nos serviços cirúrgicos:
1. Acomodar ao paciente em sua cama.
2. Checar signos vitais
3. Extremar os cuidados com as drenagens cirúrgicas, sondagem vesical, nasogástrico,
torácicos, etc.
4. Realizar o curativo da ferida cirúrgica, colostoma, traqueostoma, randys.
5. Levar folha de balanço hidromineral e eletrolítico.
6. Vigiar cumprimento da dieta indicada.
7. Iniciar a deambulação precoce para a prevenção do Íleo Paralítico
8. Vigiar a presença de moléstias e complicações pós-operatórias.
9. Vigiar dinâmica cardiovascular e respiratória.
10. Brindar educação para a saúde (dieta, hábitos e ações para sua recuperação).
Moléstias Pós-operatórias:
• Náuseas
• Vômitos
• Dor
• Insônia:
• Distenção abdominal:
• Constipação
• Inquietação
• Tosse persistente
Complicações Pós-operatórias:
• Hemorragia
• Deiscência da ferida:
• Evisceração:
• Hematoma:
• Sepses
• Retenção Urinária:
• Estado do Shock
• Hipoxemia:
• Trombose Venosa Profunda:
• Embolia Pulmonar
• Centros Cirúrgicos:
HEMODIÁLISE
Hemodiálise: processo de difusão ocorre através de uma circulação extracorpórea, onde o sangue
do paciente passa para dentro de uma máquina dialisador ou rim artificial, para que ocorra o
processo de filtração.
Tipos de Hemodialise
1-Hemodialise convencional
2-Hemodialise de Alta eficácia
3-Hemodialise de Alto fluxo
4-Hemodiafiltração
Objetivos:
• Extrair do sangue substâncias tóxicas.
• Remover o excesso de água.
Antes.
- Preparação psicológica.
-Pesar ao paciente antes do proceder e cada 24 horas para valorar a hidratação.
- Revisar o resultado de complementares (uréia, creatinina, glicemia, gasometría, hemograma) para
saber as condições do paciente antes de começar.
- Medir e interpretar signos vitais.
- Colocar-se luvas para a manipulação e realizar desinfecção mecânica da região.
Durante.
- Manter apoio emocional.
- Medir T/A e FC cada 15 minutos e Temperatura e FR cada 30 minutos.
- Administrar heparina para evitar coagulação.
- Proporcionar dieta livre hiperproteica e hipercalórico.
- Levar folha de balanço hidromineral.
- Controlar o funcionamento da equipe.
- Se existir falha do fluido elétrico dirigir a bomba manualmente.
Depois.
- Medir e interpretar signos vitais.
- Pesar ao paciente e controlar diminuição do peso.
Complicações da hemodiálise:
Imediatas:
• Hemorragia: acontece devido ao anticoagulante adicionado ao sangue do paciente, para evitar
que o sangue coagule dentro da máquina.
• Infecção: por contaminação, que pode ocorrer na punção arterioriovenosa , falta de cuidados no
manuseio dos cateteres, limpeza deficiente do dialisador.
• Embolia gasosa: filtração deficiente ou excessiva e complicações da fístula.
Tardias:
• Arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva, IAM, angina, acidente vascular cerebral.
• Anemia, fadiga, perda do interesse, ausência de energia e estímulo.
• Úlceras gástricas e outros distúrbios gastrintestinais.
• Dor óssea e predisposição às fraturas
Etiologia
• Má formações congênitas,
• Uropatias obstrutivas,
• glomerulopatias,
• síndrome hemolítico urémico.
• Medicamentos ou agentes toxicos.
Quadro clínico
Anemia -
Poliuria
Pele e malha celular:” Palidez, pele seca, tintura melánico, prurito e edema
Respiratório: Arritmias respiratórias, dispnéia, estertores
Cardiovascular: Hipertensão arterial, Pericardite, Insuficiência cardíaca
Digestivo: Anorexia, náuseas, vômitos, diarréias, fôlego urémico, epigastrialgias, sangramiento
digestivo
Hematológicas: Anemia, hemorragias: gengivite, hematemeses, juba.
Neurológicas: confusão mental, obnubilación, vírgula, diminui a memória, convulsões, atraso no
desenvolvimento psicomotor, atrofia cerebral, encefalopatía dialítica, alterações da linguagem,,
deterioração mental
- Endocrino: Hipertiroidismo, retardo puberal, infertilidade e difusão sexual, amenorréia
Fatores de riscos
• Hipertensão arterial
• Proteinuria persistente ou micro albuminas por cima de 30 mg /dia
• Obstrução das vias urinárias
• Hiperlipidemia
• Exposição a medicamentos nefrotóxicos
• Obesidade
• Tabaquismo
• Controle metabólico deficiente (Diabético)
Tratamento
Dieta: Com contribuição de proteínas e calorias;
Contribua com calórico100 a 120 cal/Kg / dia
Contribuição de proteinas: De alto valor biológico e presente nas carnes, ovo e leite.
Água: realiza-se a restrição em anuria ou oliguria 20 ml/Kg/ dia.
Na: 1 a 2 mEq/kg/dia embora isto variada em dependência da enfermidade de base.
K: restringe-se de acordo ao volume da urina, assim como os mantimentos ricos em potássio.
Tratamento da anemia: Ácido fólico (1mg / dia), sai de ferro (6 mg/ dia
Hormônios de crescimento
Correção da acidosis metabólica
Uso racional de antibióticos
Transplante renal
Métodos depuradores:
• Hemodiálise
• Diálise peritoneal
Diálise peritoneal: Método no que se introduz um líquido estéril na cavidade peritoneal, com a
utilização do peritoneo como membrana dializante, a qual permite a difusão das moléculas, de
solutos de maior concentração para menor concentração, trata-se de substituir a função renal.
Cuidados de enfermaria
Antes:
- Preparação psicológica
- Pesar ao paciente antes do proceder e cada 24 horas para valorar a hidratação.
- Medir temperatura do banho.
- Medir e interpretar signos vitais
- Evacuar bexiga
- Ajudar à inserção do cateter para medir a PVC
- Posição cômoda, decúbito dorsal
Durante:
- Tomar mostra do primeiro banho e enviá-lo a microbiologia.
- Medir signos vitais
- Cumprir indicação médica
- Vigiar entrada e saída de líquidos
- Vigiar temperatura do banho, frio produz calafrios e quente irritação peritoneal.
- Observar obstrução do cateter
- Manter ao paciente em posição semisentado.
- Brindar dieta hiperproteica.
Depois:
-Pesar ao paciente
- Cumprir vitaminoterapia, B1, B12, B6 e C.
- Cuidados com o cateter.
Termos Técnicos:
• Micção: ato de urinar.
• Diurese: quantidade de urina emitida
• Anúria: ausência ou diminuição do volume urinário até 50 ml/dia.
• Oligúria: diminuição do volume urinário abaixo de 500ml/dia
• Poliúria: aumento do volume urinário
• Polaciúria: vontade frequente de urinar, sem aumentar a diurese.
• Nictúria: micções frequentes à noite.
• Enurese noturna: incontinência urinária que ocorre durante à noite.
• Disúria: dificuldade e/ou ardor para urinar.
• Hematúria: urina com sangue
• Piúria: urina com pus.
• Glicosúria: presença de glicose na urina.
• Colúria: presença de pigmentos biliares na urina.
• Proteinúria: presença de proteínas na urina.
1- Avaliar os signos vitais cada 1 hora as primeiras 4 horas e logo cada 4 horas até completar suas
primeiras 24 horas.
2- Realizar massagem uterino para facilitar expulsão de restos placentários.
3- Avaliar a involução uterina
4- Avaliar os loquios de acordo à evolução puerperal
5- Realizar curativo da ferida cirúrgica se o parto foi por cessaria.
6- Realizar curativo da efisorrafia
7- Dieta hiperproteica, hipercalórica e rica em líquidos.
8- Orientar o início precoce da lactação materna
9- Orientar o asseio pessoal
10- Indicar hemoglobina evolutiva
11- Brindar orientações a respeito do planejamento familiar.
12- Reidratar com soluções cristaloides, se hipotensão, enjôos, etc
13- Indicar hemotranfussão, se cifras baixas de hemoglobina.
14- Continuar vitaminoterapia com sai de ferro.
Classificação Do Puerperio
1. Puerperio imediato: compreende as primeiras 24 H.
2. Puerperio mediato: dura 10 dias.
Infecção Puerperal
Infecção puerperal: invasão direta de microorganismos patogênicos aos órgãos genitais, durante
ou depois do parto, favorecida pelas mudanças locais e generais do organismo nestas etapas.
Considera – se infeção puerperal as primeiras 24 h depois do parto, toda puérpera que tenha uma
temperatura superior aos 38 º C, mantida em 2 determinações separadas por um intervalo de 6 h,
Cuidados de Enfermagem
A mastitis durante o puerperio é uma infecção aguda e purulenta da malha glandular da mama que
ocorre nas mulheres que amamentam a seus filhos. pode-se apresentar em qualquer momento
durante a lactação
• Staplylococcus aureus,
• estreptococos hemolíticos
Quadro Clínico
Coloca-se sob uma fonte de calor radiante e se procede A retirar as secreções, o líquido amniótico,
o sangue e o excesso de unto, esfregando cuidadosamente, primeiro a cabeça, logo o tronco e as
extremidades.
Manter o recém-nascido seco e quente desde seu nascimento, pois reduz as perdas de calor, já que
o esfriamento favorece a hipoglucemia, aumenta o consumo de oxigênio pelas malhas e agrava a
acidosis metabólica.
O cordão umbilical se comprime com uma pinça de fechamento fixo, se curta distalmente,
examinam-se seus copos (2 artérias e uma veia) e se liga próximo À pinça, pode ser com bandas
elásticas ou presilhas, A uma distância de 2 cm, aproximadamente, da parede abdominal, depois do
qual se retira a pinça. Logo se limpa com iodo povidona e álcool.
Instila – se uma gota de nitrato de prata A 1 % em cada olho, este tratamento preventivo como
profilaxia da oftalmia neonatal, que produz uma inflamação purulenta da córnea
Administra-se 1 mg de vitamina K por via intramuscular, nos recém-nascidos de sob peso a dose é
de 0,5 mg. para a prevenção contra a enfermidade hemorrágica do recém-nascido.
Avaliar as condições físicas do recém-nascido depois do parto, analisam-se com o test de apgar
Cuidados Mediatos Ao RN
• O banho do RN é um dos cuidados rotineiros que lhe realiza para sua higiene e manter o conforto
.Se deve brindar cuidados com a pele.
• A cura do coto; resultado da ligadura e corte do cordão umbilical, que se vai enegrecendo e
secando até desprender-se entre o quinto ou oitavo dia, pode extenerse até o décimo segundo dia.
• A imunização segundo o esquema de vacinação e segundo as precauções a ter em conta com a
administração de medicamentos pelas diferentes vias.
• Avaliação d as mudanças orgânicas e funcionais Através o exame físico.
• Ponderações e mensuraciones; medidas antropométricas que permitem a avaliação do
crescimento do RN e seu estado nutricional.
• Medição dos signos vitais, de grande importância para detectar alguma anormalidade no recém-
nascido.
SEMIOLOGIA
I. Aparelho Respiratório.
Padrão normal:
Inspeção: expansibilidade torácica normal. Não tiragem intercostal.
Palpação: a expansibilidade torácica é verificada usando a manobra da base do vértice. Vibrações
vocais conservadas.
Percussão: Intensidade pulmonar normal.
Auscultação: Murmúrio Vesicular (M.V.) normal. Não estertores.
Inspeção:
Estado da pele (cor, cicatrizes, erupções cutâneas, atrofias musculares, edema, circulação colateral,
etc.).
Configuração do tórax (tipo de tórax, deformidades torácicas: abóbada, depressões, etc.)
Movimentos respiratórios (frequência, ritmo, amplitude, etc).
Palpação:
Essa exploração complementa os dados obtidos pela inspeção, agregando detalhes como:
sensibilidade torácica e elasticidade e intensidade das vibrações vocais.
Sensibilidade: permite explorar a dor causada pela palpação e verificar a dor espontânea,
especificando suas características.
As mãos abrangem as porções posterior e lateral das bases pulmonares, de modo que os polegares
se aproximem da linha média vertical no nível do ângulo inferior das escápulas e as pontas dos
outros dedos alcancem a linha axilar média.
Vibrações vocais: originam-se nas cordas vocais durante a fonação e são transmitidas pela coluna
de ar da árvore traqueobrônquica até o pulmão. Eles podem ser: aumentados (hiperventilação
pulmonar, condensações pulmonares, etc); diminuídos (devido ao aumento da espessura da parede
torácica, obstrução brônquica por corpo estranho, tumores, etc); Abolido (grandes derrames
pleurais, etc.); Preservado (em processos patológicos pouco extensos, etc.).
Percussão:
Ocorre executando percussão digital em cada espaço intercostal do ápice à base em ambos os
campos pulmonares.
Na intensidade do pulmão, pode haver:
Hipersonoridade (É devido ao aumento do conteúdo de ar do pulmão com a diminuição da
densidade, ou porque a percussão faz o ar vibrar nas cavidades pleuropulmonares.
Hiposonoridade: Em condensações pulmonares com densidade aumentada, ou em interposições
de líquidos, sólidos e gases em alta tensão.
Auscultação:
A). Sons respiratórios normais:
Murmúrio Vesicular: Audível nas regiões infra-axilar, escapular e infra-clavicular. Assemelha-se ao
ruído de um fole cuja válvula não faz barulho ou ao ruído da brisa na folhagem de uma floresta. É
emitido pela inalação de ar pela boca com os lábios entreabertos.
Padrão normal:
Inspeção e palpação: latejamento da ponta não visível ou palpável. Sem deformidades torácicas.
Área cardiaca normal. F.C. 80 / mt. Pulsos presentes e síncronicos. Sem veias varicosas ou
microvarizes.
Percussão (de pouco valor). Área de submatidez cardíaca dentro dos limites normais.
Auscultação: sons cardíacos bem batidos e rítmicos. Sem sopros. T.A. 120/80 mm Hg.
Focos de auscultação:
Focos de base:
• Aórtico: 2º espaço intercostal direito.
• Pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo.
• Focos da ponta:
• Tricúspide; ao nível do apêndice xifóide (ponta do esterno).
• Mitral: 5º espaço intercostal esquerdo (ao nível da linha media claviicular.)
Reflexividade
A). Osteotendinoso (profundo) Paciente relaxado e estimulação intensa o suficiente, não exagerada,
rápida e no lugar certo.
. Bicipital. (flexão do cotovelo).
.Tricipital. (pegue o braço na altura do cotovelo e abaixe o antebraço em um ângulo reto e
percorra o tríceps: o antebraço deve ser estendido sobre o braço
. Estilo - radial: Percorra o processo de estilização ideal do rádio: deve ocorrer flexão do antebraço
e supinação, supinação e flexão dos dedos.
. Patelar ou patelar: Patela.
. Aquiliano: no tendão de Aquiles.
. Superciliar: No arco superciliar: O orbicularis oculi deve se contrair.
. Púbis médio: com as coxas separadas e as pernas ligeiramente separadas, deve-se percorrer
sobre a sínfise púbica, deve haver dupla tração dos músculos abdominais e uma aproximação de
ambos.
. Naso palpebral: deve ser percutido na raiz do nariz, fazendo com que ambos os olhos pisquem.
. Massetérico: Com a boca entreaberta, golpeie o queixo, a mandíbula deve ser elevada.
. Esfera meníngea:
· Kerning superior: Mantendo as pernas retas, o tronco do paciente deve ser elevado: positivo se os
joelhos flexionarem e a manobra for dolorosa.
·Kerning inferior : Idem ao anterior, mas aqui as pernas retas são levantadas aplicando uma mão
sobre os joelhos. Quando é elevado a uma certa altura, o joelho flexiona e causa dor.
Brudzinski:
Pares Cranianos:
Exploração do abdomen
Inspeção:
Presença de lunares, cicatrizes, feridas, deformidades, quistos, etc. Classificamos o abdomen
tomando como referencia apéndice xifoide em:
• Abdômen plano: Quando se encontra por alinhado do apêndice xifoide.
• Abdômen escavado: Quando se encontra por debaixo do apêndice xifoide.
• Abdômen globuloso: Quando se encontra por cima do apêndice xifoide.
Auscultação:
Para explorar a presença dos ruídos hidroaéreos secundário do funcionamento do peristaltismo
intestinal, com a ajuda do esteto auscultamos a nível do ponto do Mantú, localizado em um ponto
intermédio entre a crista iliaca direita e o umbigo, mede-se com um relógio durante 1 minuto, suas
cifras normais 5-10. Posteriormente realiza auscultação comparativa com outros quadrantes. Deve
proceder a palpação e a percussão, pois testes podem alterar os sons intestinais;
Parâmetro normal: os ruídos intestinais são audíveis no mínimo a cada dois minutos, como
resultado da interação do peristaltismo com os líquidos e gases.
Problemas de enfermagem:
- Borborigmo: oclusão intestinal por verminose, tumor, volvo.
- Íleo paralítico: pós-operatórios de cirurgias intestinais, inflamação.
Palpação:
Para realizar a palpação dividimos o abdômen em 9 quadrantes tais como:
• Hipocondrio direito: Onde se localiza Higado e a vesicula biliar.
• Hipocondrio esquerdo: Onde se localiza o Baço.
• Epigastrio: localiza-se o estômago.
• Flanco direito: localiza-se rim direito e cólon ascendente.
• Flanco esquerdo: localiza-se rim esquerdo e cólon descendente.
• Mesogastrio: localiza-se intestino magro e uma porção do pâncreas.
• Fossa Iliaca direita: localiza-se apendice cecal ou vermiforme, ovário e tromba direita.
• Fossa Iliaca esquerda: localiza-se porção reto-sigmoidea, ovário e tromba esquerda.
• Hipogástrio: localiza-se a bexiga, útero, próstata.
Inicia-se do ponto menos doloroso referido pelo paciente ao mais doloroso, com manobras de
descompressão superficial primeiro e logo profunda, em vários quadrantes
Percussão:
Com esta manobra exploramos o timpanismo ou sonoridade do abdômen, aproveitamos os 9
quadrantes abdominais. Colocando os dedos da mão dominante em forma de martelo.
Padrão normal:
Inspeção: Sem tumores nos flancos ou na hipocondria. Região lombar (sem sinais inflamatórios ou
tumores).
Palpação: rins nem palpáveis nem peleláveis. Pontos pielorreno-ureterais anteriores e posteriores
não dolorosos (P.P.R.U.).
P.P.R.U. Posterior:
Costovertebral (ângulo formado pela borda inferior da 12ª costela e a coluna vertebral).
Costo muscular. (borda inferior da 12ª costela com a borda externa da massa muscular espinhal.
P.P.R.U. Anterior:
Ureteral superior (linha umbilical cruzando-se com a borda externa do músculo de repouso externo.
Ureteral médio: (junção da linha ilíaca com uma vertical elevada a partir da espinha púbica.
Ureteral inferior (corresponde à entrada do ureter na bexiga, é explorado por exame retal ou
vaginal.
ESTERILIZAÇÃO
Terminologias Básicas
Esterilização : processo de destruição total de microrganismos, inclusive esporulados.
Assepsia : conjunto de práticas através das quais se evita a propagação de microrganismos em
objetos.
Antissepsia : medidas propostas para inibir crescimento de microrganismos em pele e mucosas,
através da aplicação de soluções antissépticas.
Limpeza : remoção mecânica da sujidade depositada em superfícies inanimadas. Isso é feito
lavando as mãos.
Desinfecção : processo aplicado á artigos, qual elimina microrganismos na forma vegetativa. É
feito com sabonetes desinfetantes (clorexidina ou povidona). A flora bacteriana é eliminada.
Material estéril: Livre de microrganismos patogênicos, não patogênicos, esporos.
Assepsia
Assepsia para seu estudo se divide em médica e cirúrgica.
Assepsia médica: permite reduzir a transmissão de microorganismos produtores de enfermidades
de uma pessoa a outra, já seja direta ou indiretamente. Compreende as práticas para excluir
microorganismos de uma zona limitada
Assepsia cirúrgica: permite manter livres de microorganismos (estéril) as áreas e os objetos, tanto
os que se usam como os que se guardam. A assepsia cirúrgica é sozinho aplicável com rigor ao
material e equipe, mas não ao organismo nem às malhas vitais.
Antissepsia
Compostos de iodo
O iodo é um halogênio pouco solúvel em água, porém facilmente solúvel em álcool e em soluções
aquosas de iodeto de potássio. O iodo livre é mais bactericída do que bacteriostático, e dá um poder
residual à solução. O iodo é um agente bactericida com certa atividade esporicida.
O composto de iodo mais usado é o álcool iodado a 0,5% ou 1 %. A solução de iodo deve ser
preparada semanalmente e condicionada em frasco âmbar com tampa fechada, para evitar
deteriorização e evaporação e devidamente protegido da luz e calor.
Iodóforos
São chamados de iodóforos e liberam o iodo lentamente, permitindo uma estabilidade maior para
a solução.
Para as feridas abertas ou mucosas, (sondagem vesical), usamos o complexo dissolvido em solução
aquosa.
Para a anti-sepsia da pele integra antes do ato cirúrgico, usamos o complexo dissolvido em solução
alcóolica.
Cloro-hexedina ou clorhexedina
A cloro-hexedina (l, 6 di 4-clorofenil-diguanidohexano) é um germicida do grupo das biguanidas,
apresenta maior efetividade com um pH de 5 a 8, e age melhor contra bactérias Gram-positivas do
que Gram-negativas e fungos.
Tem ação imediata e tem efeito residual. Apresenta baixo potencial de toxicidade e de
fotossensibilidade ao contato, sendo pouco absorvida pela pele integra.
Para casos de alergia ao iodo, pode-se fazer a degermação prévia com solução detergente de
clorohexidina a 4%.
As formulações para uso satisfatório são: solução de gluconato de clorhexedina a 0,5%, em álcool a
70% e solução detergente não ionica de clorhexedina a 4%, contendo 4% de álcool isopropilico ou
álcool etílico para evitar a contaminação com Proteus e Pseudomonas.
Em resumo: A ação da clorohexedina é germicida, melhor contra Gram-positivo e tem ação residual.
Álcool
O álcool etílico é bactericida, age coagulando a proteína das bactérias, fungicida e virucida para
alguns vírus, razão pela qual é usado na composição de outros antissépticos. A ação bactericida dos
Em resumo: O álcool etílico é bactericida, fungicida e virucida seletivo, sem ação residual.
Sabões e detergentes
Sabões são sais que se formam pela reação de ácidos graxos, obtidos de gorduras vegetais e animais,
com metais ou radicais básicos (sódio, potássio, amônia etc), são detergentes ou surfactantes
aniônicos porque agem através de moléculas de carga negativa.
Alguns sabões em barra são alcalinos (pH 9,5 a 10,5) em solução. Sua qualidade pode ser melhorada
através da adição de produtos químicos. O sabonete é um tipo de sabão em barra (composto de sais
alcalinos de ácidos graxos) destinado à limpeza corporal, podendo conter outros agentes
tensoativos, ser colorido e perfumado e apresentar formas e consistências adequadas ao uso.
Os sabões têm ações detergentes, que remove a sujidade, detritos e impurezas da pele ou outras
superfícies. Determinados sabões apresentam formação de espuma que extrai e facilita a eliminação
de partículas. A formação de espuma representa, além da ação citada, um componente psicológico
de vital importância para a aceitação do produto.
Preconiza-se o uso de sabão líquido no hospital e unidades de saúde e, como segunda opção, o
sabão em barra ou sabonete, em tamanho pequeno.
O cuidado maior que se deve ter no manuseio do sabão é evitar seu contato com a mucosa ocular,
contato prolongado com a pele, que pode produzir irritação local.
O cloro é o mais potente dos germicidas que existem. Tóxico para todo tipo de matéria viva, é
utilizado para desinfetar objetos, água de abastecimento e, até certo ponto, tecidos.
A ação bacteriana do cloro é anulada pela matéria orgânica e pH alcalino. Não é recomendado para
desinfetar instrumentos por ser corrosivo.
O nitrato de prata, em aplicação tópica, é bactericida para a maioria dos micróbios na concentração
de 1/1000 e se na concentração de 1/10.000 é bacteriostática.
A instilação de duas gotas de uma solução a 1% de nitrato de prata no saco conjuntival dos
recémnascidos evita a oftalmia neonatal.
Desinfetantes oxidantes
A água oxigenada se decompõe rapidamente, e libera oxigênio quando entra em contato com a
catalase, enzima encontrada no sangue e maioria dos tecidos. Este efeito pode ser reduzido na
presença de matéria orgânica.
Útil na remoção de material infectado através da ação mecânica do oxigênio liberado, limpando a
ferida muitas vezes melhor que solução fisiológica ou outros desinfetantes. Não deve ser aplicada
em cavidades fechadas ou abscessos de onde o oxigênio não possa liberar-se 3.
Esterilização
Para isso dispomos de agentes físicos e químicos.
Metódos de esterilização:
Justiça: Exige tratar a todas as pessoas com a mesma consideração sem fazer discriminação de raça
ou ideologia, idade, nível sociocultural e comportamento. A vida e a saúde não só são bens pessoais,
também são sociais.
Autonomia: Este princípio é de caráter liberal/radical, põe ênfase na relação do doente com o
serviço de saúde, a prioridade na tira de decisões sobre o tratamento da enfermidade é a do
paciente, é ele quem decide o que é conveniente, como um direito que deve ser exercido sob uma
informação adequada.
a) Defender e promover o direito do doente à escolha do local e das pessoas que deseja que o
acompanhem na fase terminal da vida;
b) Respeitar e fazer respeitar as manifestações de perda expressas pelo doente em fase terminal,
pela família ou pessoas que lhe sejam próximas;
Etapas da agonia ou fase terminal : sugere-se que há cinco etapas pelas que passam a maioria das
pessoas quando sabem que vão morrer:
• Negação,
• Irritação,
• Negociação
• Depressão
• Aceitação.
História da enfermagem
• Idade Antiga,
• Media,
• Moderna
• Contemporânea.
Idade antiga: Antes do Século V. término que corresponde a um período cronológico delimitado
entre a pré-história e a idade Média, de acordo com a interpretação linear do tempo e a divisão
cuatripartita da história forjada pela visão da Europa como centro cultural da modernidade.
Idade Média: término utilizado para referir-se a um período da história européia que transcorreu
da desintegração do Império romano do Ocidente, no século V, até o século XV.
Idade moderna: (depois do Século XV). Período histórico que, segundo a tradição historiográfica
européia e ocidental, emoldura-se entre a idade Média e a idade contemporânea
Idade contemporânea: Período histórico que acontece à denominada idade moderna e cuja
proximidade e prolongação até o presente lhe conferem umas conotações muito particulares por
sua cercania no tempo. Benedetto Croce, filósofo italiano da primeira metade do século XX,
Na comunidade primitiva os homens davam solução aos sintomas que padeciam sem conhecer nem
imaginá-la enfermidade como uma entidade. O homem primitivo enriqueceu sua experiência
observando os animais; mas sobre tudo observando sua própria experiência e transmitindo-a a
outros homens contemporâneos e a outras gerações
Na Mesopotâmia (400 a.n.e.), por exemplo, onde existiram três civilizações em distintos períodos
de sua história, a formação dos médicos se fazia nos templos.
Em Babilônia (200 a.n.e), aparece a primeira legislação para o exercício da prática medica, com seu
código moral e legal, o Código do Hammurabi, com deveres e direitos explícitos, incluindo as
sanções para os transgressores.
Em Assíria (1000 a.n.e.), a última das civilizações mesopotâmicas do mundo antigo, dada as
características jaquetas de seus povos, desenvolve-se a cirurgia e, a partir das necessidades que dela
se derivam, inicia-se a disección de animais, e com eles o conhecimento da anatomia.
Outro elemento importante é que na prática médica apenas se apreciam elementos religiosos,
embora as primeiras Escolas de Medicina se criaram nos templos dedicados ao Imhotep, pai da
medicina egípcia. A estes templos acudiam gregos, árabes e hebreus para estudar.
Na China (300 a.n.e.), pratica-a medica se desenvolvo entre a classe dominante. Muitos
imperadores foram médicos. Os conhecimentos se transmitiam de pais a filhos. O primeiro tratado
da Farmacopeia foi O Grande Herbário, do imperador Chen Nung, que contou com numerosas
reedições, das quais a última foi em 1911. Se fazia operações torácicas e abdominais. relacionou-se
a aparição da peste com a existência dos ratos. aplicou-se a vacina contra a varíola. Conheceu-se
que a contração do coração era a causa do movimento do sangue. Desenvolve-se a técnica da
acupuntura.
Na Grécia (2000 a.n.e.) Esculapio era um deus local em cuja honra se construíram os Asclepiaeum
ou Asclepíades, templos dedicados a seu culto. Seus sacerdotes eram os médicos mais distinguidos.
Posteriormente surgiram as escolas laicas, apoiadas na observação, ponto de partida da clínica real.
Na civilização grega, a mulher era considerada como menor de idade, não tênia liberdade para
escolher a seu marido, e com muito estranhos exceções tampouco participava das atividades
intelectuais do homem.
Na Índia (1000 a.n.e.) a higiene foi o mais desenvolvido. Por sua parte, nos livros sagrados,
especialmente o Ayurveda, aparecem descritos os sintomas clássicos da inflamação (calor, rubor,
dor), atribuídos posteriormente ao médico romano, Celso. Praticava-se a operação cesárea e a
extração de cálculos biliares. Realizava-se a cirurgia estética do nariz, com uma técnica que até se
utiliza hoje em dia (colgajo da frente).Entre os procedimentos obstétricos que se praticavam
estavam a versão podálica e cefálica, a embriotomia e a craniotomia.
Em Roma (750 a.n.e) imperavam as ideias teístas, de maneira que havia deuses para as
enfermidades (Febris), deuses protetores dos órgãos (Uterina) e deuses protetores das funções(
Lucina). O Pater Família conservava e transmitia os conhecimentos. Havia muito interesse pela
higiene, daí que construíram grandes redes de esgoto (Esgoto Máxima), grandes aquedutos e os
cemitérios fora das cidades.
Europa continental, sob a Egida da Igreja Cristã, vê aparecer a criação de asilos junto aos
Monastério. Em geral, o cuidado dos doentes foi um dos primeiros trabalhos da Igreja. Ao princípio,
o clero estava obrigado a visitar doente que o cristão hospedava em sua casa, embora não fora de
sua família, pois às vezes se tratava simplesmente de um viajante.
Durante os primeiros cinco séculos da Idade Média, os conhecimentos médicos e sanitários foram
conservados e exercidos nos monastérios, durante esse período, os senhorios e monastérios
estavam se localizados em lugares isolados, e as enfermidades não se propagavam facilmente. Mas
as guerras eram muito freqüentes e os soldados recebiam feridas. As mulheres dos senhores
feudais, ajudadas por seus sirva, curavam e atendiam com grande habilidade e criatividade aos
soldados feridos.
No século X declino a medicina monástica. A igreja publico decretos proibindo aos monges
tratamentos que considerava como prejudiciais para os doentes e negando a permissão para que
praticassem a cirurgia.
O fim do século XII, em 1198, a Papa Inocencio III estabeleceu uma instituição que se propunha
como modelo para a atenção dos doentes. Em Roma lhe chamo Hospital do
A maior parte das novas enfermidades vêm associadas em trocas no comportamento humano. Os
centros urbanos se desenvolvem em forma alarmante, com grandes concentrações de famílias
pobres que geram condições higiênicas deploráveis, favorecendo todo isso o florescimento de
diversas enfermidades, tais como o raquitismo, enfermidades venéreas, epidemias de outras
enfermidades transmissíveis (peste, tifo, gripe, difteria, escarlatina, paludismo e tifoide) e a aparição
de algumas enfermidades trabalhistas (escorbuto entre os marinhos, saturnismo nos pintores e
coloreadores de vidro, e silicoses nos mineiros).
Já no século XIX as ciências naturais tinham avançado muito e os médicos, como seus
representantes, eram até mas estimados, contando com os ganhos satisfatórios que lhe permitiam
tratar gratuitamente aos pobres.
A partir de 1925 e até os anos 60, a medicina contribuo um grande número de descobrimentos,
demonstrando que seu progresso nessa etapa foi maior que em todo o tempo anterior transcorrido.
Com respeito aos problemas éticos e morais do exercício profissional, no Congresso de Montreal,
Canadá, em 1929, apresentou-se já a primeira proposta de criar um Código Internacional de Ética
da Profissão, embora não foi aprovada gasta 1953. No séria até 1973, vinte anos mais tarde, que
esse Código fora modificado, à luz do desenvolvimento da profissão e especialmente no
concernente à subordinação absoluta ao médico.
Os aspetos teóricos da enfermaria foram tratados, desde seus inícios, pela própria Florence
Nightingale, com sua orientação filosófica a respeito da interação paciente entreabro e os princípios
e regras sobre os que sustento seu exercício profissional.
A década dos anos 60 é muito rica em trabalhos teóricos de enfermaria. Entre as autoras mais
destacadas se encontra:
Myra Estrin Levine, quem sem intenções de redefinir a enfermaria ou elaborar nenhuma teoria,
contribuo o enfoque holístico;
Marta E. Rogers, considerada como uma das mais criativas, centra sua atenção em suas reflexões a
respeito dos seres humanos unitários;
Betty Neuman, elaboro um modelo de sistemas para Laos serviços de saúde mental;
Nancy Roper, trabalho sobre os princípios nos quais descansa a enfermaria e as atividades vitais;
Joyce Travelbee, enfatizo em que a enfermaria devia apoiar-se nas relações pessoa a pessoa;
Kathryn E.Barnard, ativa investigadora sobre os cuidados a meninos descapacitados, desenho um
modelo para avaliar a saúde dos meninos;
Dorothy E.Jonson, desenho um modelo de sistema conductual;
Irmã Calista Roy, centra sua atenção na identidade do homem e seu entorno e sua capacidade de
adaptação;
Madeleine Leininger, elaboro a teoria dos cuidados transculturales;
Imogene King, elaborou seu modelo a partir do reconhecimento da existência de três sistemas: o
pessoal, o interpessoal e o social;
Margaret A. Newman trabalhou sobre a teoria do desenvolvimento em enfermaria e Ida Jean
Orlando (Pelletier), formulo a teoria da resposta profissional na relação reciproca enfermeira-
paciente.
A década dos anos 70 conto com o contribua com contínuo destas estudiosas das teorias e modelos
de enfermaria. A elas se sumariam outras tais como:
Jean Watson, com seu magnífico livro titulado Enfermaria: a filosofia e a ciência do cuidado, quem
concentro sua atenção nos problemas da atenção sanitária, com um enfoque social;
Patrícia Benner, com sua teoria fenomenológica a respeito dos cuidados de enfermaria; Joan Trilho-
Sisca, com seus trabalhos sobre interacionismo simbólico;
Ramona T.Mencer, com seu estudo sobre o rol vital, quem tem escrito além sobre o
envelhecimento e o suicídio;
Em 1972 se criou a Fundação Christiane Reiman, graças ao generoso legado desta enfermeira
dinamarquesa, quem fora a primeira Secretária assalariada do CIE. Esta fundação outorga um
Prêmio cada quatro anos à enfermeira ou ao grupo de enfermeiras que faça uma contribuição
sobressalente à profissão. A primeira ganhadora deste prêmio, que se outorgo em 1985, foi a
imensamente popular Virgínia Henderson.
O CIE tem uma publicação que conta com 4 números anuais. A sede da organização esteve em
Londres até 1925 em que se traslado a Genebra, Suíça. daqui retorno a Londres, em 1947, e,
finalmente, desde 1966 radica de novo em Genebra.
Os últimos vinte anos do recém concluído século XX resultaram muito frutíferos para a enfermaria,
como ciência e profissão. Elaboraram-se novas teorias e modelos e, em consequência foram
modificados planos de estudo, programas da disciplina e disciplinas e se desenhou um novo sistema
de educação pós-graduada que inclui a especialização, diplomado-los, as mestrias e os doutorados.
Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía inteligência
incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar
com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias.
Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. No desejo
de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das
Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando
em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas.
Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga ainda insuficientes.
Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras,
fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la
Providence em Paris. Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a
Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: “Guerra da Criméia.’ Os soldados acham-
se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%.
Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela foi imortalizada como a "Dama da Lâmpada"
porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra
contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. Dedica-se porém, com
ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e,
graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da
Enfermagem – uma Escola de Enfermagem em 1959.
Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou
a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa,
do tipo militar, era uma das características da escola Nightingaleana, bem como a exigência de
qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias
ministradas por médicos.
Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para ensinar.
A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas mãos das enfermeiras.
Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a
Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado,
mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos
hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.
Bibliográfia Básica
• Livro de Texto Problemas éticos y bioéticos en Enfermería. MSc. María del C. Amaro
Cano.