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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Nº Tel: 925354187
Página: Enfermagem Para Concursos, Procedimentos,
Perguntas e Respostas
Whatsapp: 925354187
Facebook: Zola Afonso

Elaborado por: Lic. Zola Miranda Afonso


Temas:
1-Sinais Vitais
• Identificação dos Principais Sinais vitais;
• Valores de Referencia.
2-Cuidados de Enfermagem ao Paciente Submetido a Drenagem do Torax
• Material para a Drenagem Torácica;
• Assistência de Enfermagem a Drenagem Torácica.
3-Sonda Vesical
• Tipos;
• Finalidades.
4-Sonda Mesogástrica
• Tipos;
• Finalidades.
5-Processo de Enfermagem 
• Descrição das Fases;
• Diagnóstico de Enfermagem.
6-Banho no Leito
• Descrição do Procedimentos;
• Objectivos;
• Materiais Necessários.
7-Suporte Básico e Avançado de Vida 
• Actuação de Enfermagem Perante uma Paragem Cardiorrespiratória.
8-Administração de Medicamentos
• Vias de Administração;
• Finalidades.
9-Cuidados de Enfermagem ao Paciente Acamado
• Escala Morse;
• Escala de Bradem.
10-Cuidados de Enfermagem Perante Doentes com Patologias:
• Diabetes Mellitus;
• Cardiopatia;
• AVC Hemorrágico e Isquémico;
• Intoxicação;
• Urologia;
• Insuficiência respiratória.
11-Cuidados de Enfermagem em Patologias Cirúrgicas
• Pré – Operatórios;
• Intra – Operatório
• Pós – Operatório.
12-Hemodialises

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• Tipos de Hemodialise;
• Cuidados com Cateter e Fistulas;
• Cuidados com Doentes com IRC.
13-Enfermagem e Cuidados Obstétricos
• Puérpero Mediático e Imediato;
• Infecção puerperal;
• Cuidados Com Recém- nascido.
14-Semiologia
• Aparelho Respiratório;
• Aparelho Cardiovascular;
• Aparelho Neurológico;
• Aparelho Digestivo;
• Aparelho Urinário.
15-Esterilização
• Assepsia e Anti – Assepsia;
16-Ética e Deontologia Profissional;
• Dilema Ético Perante Decisão do Doente Terminal;
• História de Enfermagem;
• Código de Ética Profissional.
17-Cultura Geral;

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SINAIS VITAIS
Sinais vitais: são um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do paciente ou de identificar
problemas e avaliar a resposta do paciente a uma intervenção.

Como indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória,
respiratória, neural e endócrina do corpo.

Os sinais vitais devem ser medidos:


Na admissão aos serviços de cuidados da saúde;
Quando avaliar o individuo em visitas domiciliares;
No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições do paciente ou os padrões de prática do
hospital;
Antes e depois um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnóstico invasivo;
Antes e depois uma transfusão de sangue e hemoderivados;
Antes e depois a administração de medicamentos ou terapias que afetam as funções de controle
cardiovascular, respiratório ou de temperatura;
Quando as condições físicas gerais do individuo são alteradas;
Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam os sinais vitais;
Quando o paciente informa sintomas inespecíficos de aflição física

Importancia:
• Reflete na mudança das condições do paciente
Objetivos:
• Detectar mediante a medição o comportamento dos sinais que denotam vida.
• Ajudar ao diagnóstico e aplicação de tratamento, a partir dos dados obtidos.
Precauções:
• Comprovar as condições higiênicas e o bom estado das equipes antes de medir os sinais
vitais.
• Não medir os sinais vitais depois de exercícios físicos e emoções fortes.
Materiais:
• Tabuleiro
• Aparadeira de lixo
• Aparadeira de materiais recuperaveis
• Esfigmomanômetro
• Estetoscópio,
• Termômetro,
• Recipiente com bolas de algodão seco.
• Almotolia com álcool á 70%.
• Relógio com ponteiros de segundos.
• Bloco de notas
• Luvas de procedimento.

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Classificação:
• Temperatura.
• Pulso ou freqüência cardíaca.
• Respiração.
• Tensão arterial.
Temperatura Corporal : é a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do corpo
e quantidade de calor perdido para o ambiente externo. O tempo para deixar o termômetro no
paciente é de 5 a 10 minutos.

Fatores que afetam a temperatura corporal:


• Idade;
• Exercício;
• Nível hormonal;
• Ritmo circadiano;
• Estresse;
• Ambiente
Locais de verificação:
• Região axilar ou inguinal (habitualmente o mais verificado)
• Região bucal
• Região rectal
Valores de referencia:

• Temperatura normal: 35.5 - 37.2 ºc

Terminologia:
• Normotermia: temperatura entre 36 – 37,4 ºc
• Febricula: temperatura entre 37,5 – 37,7ºc
• Estado febril: temperatura entre 37,8 – 37ºc
• Febre: temperatura entre 38 – 39ºc
• Pirexia: temperatura entre 39 – 40ºc
• Hiperpirexia: temperatura acima dos 40ºc
• Afebril: ausência de febre
• Apirexia. falta de febre ou intervalos sem febre em uma enfermidade febril.
• Hipotermia: temperatura abaixo do valor normal (< 36ºc).
• Hipertermia. temperatura acima do normal (>37ºc)
Assistência de Enfermagem nas Alterações da Temperatura

Hipertemia:
• Banho com água morna
• Banho de Compressas com água fria.
• Ingestão de liquidos

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• Administração de medicamentos antipiretica
Hipotermia:
• Aquecimento do individuo através de agasalhos, cobertores e do meio ambientes.
• Ingestão de alimentos quentes.
Febre
Febre: é um estado anormal, que se caracteriza pelo aumento da temperatura por cima dos valores
normais, e aumenta a freqüência cardíaca e a respiração.

Tipos de febres
• Contínua,
• Remetente,
• Intermitente,
• Recorrente
• Ondulante.
Febre continua: é aquela que não varia em menos de 2 °C. O grau de febre contínua é quase sempre
alta, por exemplo, pneumonia fibrinosa.

Febre remetente: é a que não varia em mais de 3 °C sem chegar a normal. Esta se observa nos
diversos processos infecciosos, por exemplo, broncopneumonia, sarampo, tifóide, em certas etapas
da gripe e outras.

Febre intermitente: esta se eleva repentinamente e descende na mesma forma até o normal ou por
debaixo deste nível, por exemplo, paludismo e septicemia

Febre recorrente: origina-se quando alternam períodos de febre contínua de vários dias, com fases
apiréticas de duração parecida ou maior.

Febre ondulante: é a que se caracteriza por ondas febris, separadas por intervalos de apirexia ou
febrícula, esta é típica da brucelosis

Pulso: é a expansão e a contração das arterias resultantes dos batimentos cardiacos.

É a delimitação palpável da circulação sanguínea percebida em vários pontos do corpo, constituindo


um indicador do estado circulatório.

Fatores que o influenciam o pulso:


• Exercício;
• Temperatura;
• Emoções;
• Drogas;
• Hemorragia;
• Mudanças posturais;
• Condições pulmonares

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Locais de mensuração:
Temporal: acima do osso temporal da cabeça, acima do e lateral ao olho;
Carótida: ao longo da extremidade medial do músculo esternocleidomastoideo no pescoço;
Apical: 4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média esquerda (com estetoscópio);
Braquial: sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubital;
Radial: no pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do polegar;
Cubital ou Ulnar: no lado ulnar do pulso do antebraço;
Femoral: abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca
anterossuperior;
Poplíteo: atrás do joelho na fossa poplítea;
Tibial posterior: lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial;
Artéria dorsal do pé ou pediosa: ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos tendões do
dedo maior.
Nota:
Qualquer artéria pode ser acessada para tomar a pulsação, mas geralmente as mais escolhidas são
as artérias radiais ou carótidas porque elas permitem uma palpação mais fácil.
O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode
interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório.
Valores de referencia:
• Pulso normal 60 – 80 bpm
• RN: 120 – 140 bpm
• Lactentes: 110 - 130 bpm (batimentos por minuto)
• Crianças: 70 - 100 bpm
• Adultos: 60 - 80 bpm
Terminologia:
• Normocardia: frequencia normal
• Bradicardia: frequencia abaixo do normal (<60bpm)
• Taquicardia: frequencia acima do normal (>80bpm)
• Taquisfisgmia: pulso fino e taquicardico.
• Bradisfigmia: pulso fino e bradicardico.
Respiração: é a troca de gases (oxigenio e gás carbonico), ocorrido nos alveolos pulmonares,
transformando o sangue venoso rico em Co2 em sangue arterial rico em O2.
Fatores influenciam a característica da respiração:
• Exercício;
• Dor aguda;
• Ansiedade;
• Tabagismo;
• Posição corporal;
• Medicações;
• Lesão neurológica;
• Função da hemoglobina.

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Locais de verificação:
• Tórax
• Abdômen
Valores de referencia
• Normal: 16 – 20 c/m
• RN: 30 - 40 mpm
• Crianças: 20 - 30 C/m
• Adultos: 16 – 20 C/m (contagem por minuto)

Terminologia ou alterações no padrão respiratório:


Bradipneia: frequencia respiratoria abaixo do normal, (<16c/m), porém anormalmente lenta
Taquipnia : frequencia respiratoria acima do nromal (>20c/m), porém anormalmente rápida
Dispneia: dificuldade respiaratoria
Ortopneia: respiração facilitado em posição vertical.
Apneia: parada respiratoria
Respiração cheynes stokes: A frequência e a profundidade respiratórias são irregulares,
caracterizadas pelas alternações de períodos de apneia e hiperventilação. O ciclo respiratório
começa com respiração lenta e superficial que aumenta gradualmente a um frequência e
profundidade anormais. O padrão se reverte, a respiração se torna lenta e superficial, chegando ao
clímax com uma apneia antes do recomeço da respiração.
Respiração de Kussmaul: A respiração é anormalmente profunda, regular e de alta frequência
Respiração de Biot: A respiração é anormalmente superficial para duas ou três respirações seguidas
de um período irregular de apneia.

Pressão Arterial: é a medida da força exercida do sangue contra as paredes das artérias. A medida
da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão
mínima diastólica.
Fatores que influenciam
• Idade;
• Estresse;
• Etnia;
• Sexo;
• Ritmo circadiano;
• Medicações;
• Atividade e peso;
• Tabagismo.
Valores de referencia:
• Normotenso: 120x80 a 140x90 mmHg
• Hipotenso: < 90x60mmHg
• Hipertenso: > 140x90mmHg

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Locais de mensuração:
• Membros superiores: artéria umeral.
• Membros inferiores: artéria poplítea e femoral.
Cores para registo dos sinais vitais.
• Pulso : cor vermelha
• Respiração: cor preta
• Temperatura: cor azul
• Pressão arterial: cor verde

O registro dos SSVV deverá ser realizado no bloco e depois na folha de sinais vitais ou gráfico. Folha
de sinais vitais ou gráfico permite identificar .ou diferenciar as cores com respectivos sinais vitais, já
que as cores identificam grau de risco

Os horários padronizados para verificação dos sinais vitais serão:


2/2h- 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 2, 4, 6;
4/4h- 10, 14, 18, 22, 06;
6/6h- 08, 14, 20, 02;
8/8h- 8, 16, 24.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE SUBMETIDO A DRENAGEM DO TORAX

DRENAGEM TORÁCICA
Drenagem torácica: é um procedimento cirurgico adotado frequentemente como terapia
hospitalar no tratamento de pacientes com trauma torácico e no pós - cirurgico de cirurgia torácica
ou cardiaca.

A drenagem é feita através de tubos, que podem ser colocados em todas as partes do organismo.

Indicações
• Pneumotórax
• Espontâneo
• Traumático
• Iatrogênico
• Hemotórax;
• Empiema
• Derrame Pleural;
• Procedimentos cirurgicos invasivos.
Objectivo:
Promover a remoção de conteúdo liquido, gasoso, purulento ou sanguinolento do interior da
cavidade pleural.

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Para evitar e prevenir complicações relacionadas às diversas cirurgias.
Classificação Quanto Ao Material
Borracha: Tubulares, rígidos ou laminares. São macios e maleáveis, ↓ lesão de estrutura.
Polietileno: material plástico, são rígidos e com múltiplas perfurações, permitem saída de líquido
por gravitação e sucção.
Silicone: Material inerte, ↓ rígido que os de polietileno.
Quanto à Estrutura
Laminares: conhecido é dreno de penrose, apresenta diferentes larguras, utilizado em
pequenas lojas e em grandes extravasamentos de secreções.
Tubulares→podem ser de polietileno, silicone e látex. Drenam por gravitação.

Quanto à Forma De Ação


Capilaridade: A saída da secreção se dá através da superfície do dreno.Não há passagem de líquido
pela sua luz.
Gravitação: Dreno de tórax, abdominal conectados a um frasco ou bolsa.
Sucção: São mais utilizados onde há acúmulo de líquido, refazendo vácuo o mesmo faz aspiração
ativa.
Quanto Ao Sistema De Drenagem
Aberto – interação com o meio
Ex: drenos laminares
Fechado – não há interação com o meio
Ex: SVD, dreno de kehr, dreno de toráx
Quanto Ao Calibre
Os tubos tem seu calibre correspondente à numeração em French (Fr)*, de forma crescente e os
cateteres em medida de Gauge (G) de forma decrescente.
Quanto Ao Uso
• APARELHO DIGESTIVO:
Dreno nasogástrico, utilizado no pós operatório ou com objetivo de descompressão gástrica e
remoção de resíduos gástricos, em paciente com obstrução ou semi-obstrução.
• VIAS BILIARES:
Tubo de Kehr, de material plástico ou de borracha. Para descompressão ou prótese de uma
anastomose biliar .
• RETO E SIGMOIDE:
Tubos de polietileno utilizados para evacuação de conteúdo líquido ou gases na porção distal do
cólon.
Introdução de líquidos para lavagem (clister) contraste ou medicações.
• CAVIDADE ABDOMINAL:
Podem ser usados drenos de Penrose ou drenos tubulares. A escolha é pela quantidade de líquido
drenado e tempo de permanência.
Drenos Simples - Composto
• Simples um só material;

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• Composto: montados a partir dos laminados e tubulares;
• Um dentro do outro;
• Fenestrado ou não;
• Funcionam por gravidade e aspiração.
Drenos Laminares
• Pouca espessura;
• Apresentam-se achatados;
• Maleáveis;
• Borracha sintética ou plástico siliconizado;
• Dimensões variáveis;
• Funcionam por capilaridade.

Tipos De Drenos - Penrose


• Lâmina de látex
• Oca
• Flexível
• Macia
• Vários tamanhos e largura
• É o mais usado
Dreno Tubular
• Tubo plástico
• Não colaba
• Macio
• Siliconizado
• Comprimento e diâmetro variáveis ( 20 a 36 Fr)
Dreno De Tórax
Inserção com objetivo de:
1 - Evacuar ar ou líquido do espaço pleural, para um sistema de drenagem fechado;
2 - Restaurar a pressão intratorácica negativa;
3 - Promover expansão pulmonar;
4 - Evitar desenvolvimento de níveis letais de pressão no tórax;
Materiais necessários:
• Sistema de drenagem torácica fechado (tubos de conexão e tubulação, frascos coletores ou
sistema comercial, bomba de vácuo (se necessário);
• Suporte para o sistema de drenagem (se necessário);
• Conector simples para uso emergencial;
• Solução fisiológica 0,9% (500 mL) ou água destilada estéril;
• Luvas de procedimento;
• Esparadrapo;
• Gaze estéril.

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Assistência de Enfermagem a Drenagem Torácica.
• Manter o frasco de drenagem sempre abaixo do nível do tórax, protegido de quedas e acidentes;
• Pinçar o dreno de tórax rapidamente somente quando realizar troca do frasco;
• Trocar o frasco de drenagem e o selo da água diariamente;
• Mensurar o débito do dreno a cada 6 horas, ou menos, caso haja drenagem superior a 100mL/
hora.
• Anotar o volume da drenagem, bem como o seu aspecto;
• Observar padrão respiratório, hiperemia e queixas de dor torácica;
• Realizar ordenha somente quando for indicado.
Complicações Dreno De Tórax
• Passagem inadvertida através dos vasos intercostais ou do pulmão, coração, fígado ou baço;
• Hematoma , retração para a ferida ou herniação do dreno;
• Pneumotórax residual após retirada;
• Colocação incorreta no espaço pleural (limita a efetividade);
• Contaminação (não é comum);
Retirado do Dreno
• A retirada do dreno é feita quando cessa a oscilação no nível do líquido, o que pode indicar uma
re-expansão pulmonar ou obstrução do dreno;
• Antes de remover o dreno, ele poderá ser pinçado,temporariamente, para avaliar com o paciente
reage;
• Não é indicada a retirada do dreno de tórax quando a drenagem estiver entre 50 a 70 ml de líquido
em 24horas;
• Curativo compressivo-oclusivo;
• Fechamento do orifício com fio;
• Retirada na inspiração profunda (manter pressão intra-pleural);
• RX controle;

SONDA VESICAL
Sonda Vesical: é a introdução de uma sonda ou cateter através do canal uretral para o interior da
bexiga.
Tipos de sondas
• Sonda vesical de alívio: não possui CUFF
• Sonda vesical de demora:
- Foley de duas vias (01 para insuflar e outra para drenar);
- Foley de três vias (igual a anterior + 01 para infundir solução;
- Fazer o controle da irrigação.
Nº de tamanho
• Mulher: 14 a 16
• Homem: 16 a 18

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Finalidades:
• Evacuar a bexiga.
• Determinar se a supressão de urina é ocasionada por retenção urinária, obstrução ou anuria.
• Obter amostras de urina para seu estudo.
• Evacuar a bexiga antes de uma cirurgia maior, para evitar acidentes cirúrgicos ao nível do
órgão e que o paciente miccione no salão de operações ao produzir o relaxamento do
esfíncter vesical.
• Manter a cama seca em pacientes com incontinência.
Complicações
• Infecção do trato urinario
• Trauma da uretra
• Incontinência
• Formação de cáculo de bexiga
• Bacteriuria assintómatica
• Retençao de fragmentos de balão da sonda
• Epiddimite e orquite
• Fistula de bexiga( entero – vesical, cólon – vesical, reto – vesical e vesico – vaginal)

SONDA NASOGÁSTRICA
Sonda Nasogàstrica: É a introdução de uma sonda de borracha atravès das fossas nasais ao esòfago,
até o estòmago.

Tipos de Sonda
Sonda aberta: drenagem (tem a finalidade de drenar secreções existentes na cavidade gástrica)
Sonda fechada: (alimentação indicada para alimentar ou medicar paciente impossibilitado de
dgluir)

Nº de tamanho
Sonda gástrica LEVINE:
• Mulher 14 a 16
• Homem 16 a 18
Finalidades:
• Alimentar a pacientes que não o podem fazer espontaneamente.
• Estabelecer o diagnòstico.
• Para aplicar tratamentos.
• Pára aspirar secreções.

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PROCESSO DE ENFERMAGEM

Processo da Atenção de enfermagem: é um conjunto de atividades sucessivas e ininterruptas dá


enfermeira dirigidas a ajudar ao homem são a manter seu equilíbrio com o meio e ao doente a
restaurar seu equilíbrio, acelerando seu retorno ao bem-estar físico e mental.

Processo de Atenção da Enfermagem na atualidade: é o método pelo qual se aplica a base teórica
do exercício da especialidade, serve de guia para o trabalho prático; permite organizar
pensamentos, observações e interpretações; proporciona as bases para as investigações; contribui
à promoção, prevenção manutenção e restauração da saúde do indivíduo a família e a comunidade,
exige do profissional capacidades técnicas, cognitivas e pessoais, para cobrir as necessidades
afetadas e permite sintetizar conhecimentos

O processo de Atenção de Enfermagem: é um método científico, como o são o método clínico e


epidemiológico, portanto proporciona uma guia lógica e racional para que o pessoal de enfermagem
organize a informação de tal maneira que a atenção seja adequada, eficiente e eficaz, em tanto que
subministra um método sistemático para a prática da profissão; sempre é o mesmo sem importar a
teoria ou o modelo empregado para integrar as formulações teóricas.

Objetivos do PAE:
• Trocar o modo de atuação de enfermagem de um modo automático a um deliberado,
responsável e profissional,
• Interpretar as necessidades imediatas do paciente e lhe emprestar ajuda qualificada;
• Melhora a qualidade da atenção de maneira personalizada.
Vantagens do PAE:
-Para o paciente.
1-Recebe uma atenção individualizada.
2-Estimula a participação ativa do paciente em seus cuidados.
3-Identifica seus problemas e necessidades com ações concretas para resolver.
4-Propicia continuidade nos cuidados

Para o trabalho médico:


1-Os dados obtidos no Processo de Atenção de Enfermaria ajudam ao médico o a valoração do
doente.
2-Conhece o desempenho profissional e técnico do enfermeiro (a)

Para a enfermeira (o)


1-Contribui ao desenvolvimento científico - técnico.
2-Proporciona satisfação pessoal como profissional.

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3-Motiva ao estudo e a consulta com outros profissionais.
4-Amostra de forma concreta o campo de atuação do exercício da enfermaria e define seu papel
ante o paciente e outros profissionais.

Descrição das Fases


1. Valoração. Coleta de dados (inclui entrevista e exame físico detalhado)
2. Diagnostico de enfermagem
3. Planificação (planejamento de assistência )
4. Execução (Inplementação)
5. 5-Avaliação.
Valoração: é a primeira etapa do PE, suas atividades se centram na obtenção de informação
relacionada com o paciente e o sistema paciente-família- comunidade, com o fim de identificar
necessidades, problemas, preocupações ou respostas humanas do paciente.

Componentes:
1. Coleta de dados
2. Documentacao
Métodos de coleta de dados:
1. Exame Físico
2. Entrevista
3. Observação
4. Resultados de complementares.
Tipos de dados:
- Dados subjetivos.
- Dados objetivos.
- Dados históricos.
- Dados atuais.
Dados subjetivos: Não pode ser identificado pelo pessoal de saúde, é referido pelos pacientes Ex.:
dor, debilidade, frustração, náuseas ou desconcerto. Pode-se ter em conta a informação
proporcionada pela família e outros membros da equipe de saúde, se se apoiarem na opinião de
cada um em lugar de estar apoiada em feitos.
Dados objetivos: Consistem em informação observável e medible .Habitualmente, esta informação
se obtém através dos sentidos ( vista, olfato, ouvido e tato) como EX. freqüência respiratória,
pressão arterial, peso, valores do Hb entre outros.
Dados Históricos: Outra consideração a ter em conta ao descrever os dados se refere ao elemento
tempo. Neste contexto, os dados podem ser históricos ou atuais. Situações ou eventos ocorridos o
passado são importantes e podem ter repercussão na enfermidade atual. Ej Cirurgias anteriores,
EKG, ect
-Apoiado nos dados obtidos se identificam as necessidades afetadas e os problemas que apresenta
o paciente.
Dados Atuais: são os que apresentam o paciente no momento da valoração.

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Necessidades afetadas:
São expressões de que um ser vivo requer indispensavelmente para sua conservação e
desenvolvimento.
Problema: É todo aquilo que requer de uma ação por parte do agente de saúde.
Fontes de coleta de dados:
Primárias
O paciente é a fonte primária de obtenção de dados objetivos
Secundárias
São todas as demais que não seja o próprio paciente

Coleta de dados
Uma valoração de enfermagem pode identificar muitas respostas reais ou potenciais do paciente
que exigem uma intervenção de enfermaria. A valoração de cada uma delas pode ser pouco realista
ou difícil de dirigir; por tanto, será preciso estabelecer um sistema para determinar que dados
devem reunir-se em primeiro lugar. Um destes mecanismos é a hierarquia de necessidades
humanas.
Segundo a classificação do Maslow e Kalish se classificam em:
1) Necessidades de sobrevivências-Ar
• Alimento
• Água
• Temperatura
• Eliminação
• Descanso
• Dor
2-Necessidades de estímulo:
• Sexo
• Atividade
• Exploração
• Manipulação
• Inovação
3-Necessidades de Segurança:
• Inocuidad
• Segurança
• Proteção
4- Necessidades de amor e pertença:
• Amor
• Pertença
• Proximidade
5-Necessidade de estima:
• Estima

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• Autoestima
6-Necessidade de autorrealización:
• Autorrealização .
Diagnostico: é um julgamento clínico em relação com uma resposta humana a uma afecção de
saúde proceso vital, ou vulnerabilidade para essa resposta, de uma pessoa, família, grupo ou
comunidade.

Planificacao: elaboração de estratégias desenhadas para reforçar as respostas das pessoas sões ou
para evitar, induzir ou corrigir as respostas do paciente, a família ou a comunidade identificadas no
Diagnóstico de enfermaria.

Componentes do planejamento:
1-Estabelecimento de prioridades
2-A elaboraçãode expectativas.
3-Desenvolvimento de intervenciones de enfermagem.
4-Documentação do plano.
Espectativas: definição
Dão resposta ao que queremos conseguir no paciente com as ações de enfermagem.
Diretrizes para a redação de uma expectativa.
1- Deve estar relacionada com a resposta humana
2- Tem que estar centrada no paciente
3- Devemos ser claras e concisas
4- Deverão escrever-se comportamentos que sejam mensuráveis ou observáveis
5- Deverem ser realistas, acessíveis.
6- Devem estar limitados quanto ao tempo
7- Devem estar determinados conjuntamente com o paciente e o pessoal de enfermagem.
Elementos da expectativa:
-Ação
-Condição
-Critério
-Término
Exemplo:
Diminua a hipertermia, através da administração de analgésicos, até 37 Graus.
Acção Condição Critério

Celcius, em 4 horas.
Termino (Tempo)
Plano de cuidados: É um método para comunicar importante informação relacionada com o
paciente.
Ações de enfermagem: São aquelas que se realizam com o objetivo de dar cumprimento às
expectativas riscadas. Escrevem-se nas indicações médicas e podem ser de três tipos

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a-Ações dependentes: são aquelas situações ou problemas que é responsabilidade direta do médico
e som de obrigatório cumprimento para o emfermero.
b.-Ações interdependentes: São aquelas problemas ou situações clínicas em cuja solução e
tratamento participa o enfermeiro, o médico e outros profissionais de saúde.
c- Ações independentes: São aquelas situações ou problemas em que sua solução é
responsabilidade direta do enfermeiro que é quem seleciona as
ações para a prevenção alivio ou redução de um problema.

Etapa de execuçao: É a fase do processo de atenção de enfermaria que implica o começo e


terminação das intervenções de enfermaria para obter os objetivos, resultados ou expectativas
definidos na fase de planejamento.
Componentes.
-Preparação
-Intervenção de enfermagem
-Documentação
Diretrizes para a elaboração de ações de enfermagem:
1-Deve-se constatar a data e a assina.
2-deve incluir o verbo de ação ( oferecer, realizar, administrar, verificar,)
Tem 5 elementos
1-O que vai fazer: (Implica a ação)
2-Como vai fazer: (Método, procedimiento, forma)
3-Quando vai fazer: (Tempo, momento, frecuencia)
4-Onde vai fazer: (Lugar onde se realiza a ação)
5-Quem vai fazer: (Persona responsable de realizar a ação)
Exemplo:
Administrar dipirona, con la utilizacion de la via intramuscular, na cama
O que Como Onde
do doente;.cada 8 horas,
Quando
Lic. Gonçalves Nunes.
Quem
Etapa de avaliação: é a fase final do PAE em que se utilizam critérios medibles para determinar as
respostas do paciente como resultado da aplicação do plano de cuidados e o grau em que se
alcançaram os objetivos ou expectativas.
Fase: Avaliação das respostas do paciente e avaliação do plano de cuidados
Componentes da etapa de avaliação:
1-Recolhida de dados sobre o estado do paciente
2-Comparação dos dados recolhidos com os resultados
3-Revisão do plano de cuidados
Deve-se avaliar:
-O plano de cuidados

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- As respostas do paciente
- A qualidade dos cuidados
- Problemas éticos e legais do PAE
Quando se avalia o plano de cuidados
-Deve-se ter em conta, se foi realizado sobre uma base científica.
-O que significa que se faça uma boa coleta de dados, análise dos mesmos, e uma boa seleção das
alternativas.
-Se os diagnósticos de enfermagem eram os corretos
-Se ao riscar os objetivos se utilizaram critérios acessíveis
-Se em realidade são resolvidos os problemas do paciente
-Se se tiverem satisfeito suas necessidades
-Se as ações propostas tiverem obtido seu objetivo ou se for necessário as modificar, as suprimir ou
lhe dar mais tempo

Respostas do paciente.
Exemplo.
-O paciente diminui hipertermia até 36,8 Graus Celsius.

Evaluação do proceso
O proceso foi realizado sobre uma base científica, com uma boa coleta dados, adequada prioridade
dos diagnósticos e selecção de alternativas; as ações de enfermagem contribuiram á satisfação das
necessidades afetadas e problemas do paciente.

Diagnóstico de Enfermagem

Diagnóstico de Enfermagem: é um juizo que ocorre como resultado da Valoracão de enfermagem.


Diagnóstico de enfermagem: é uma declaração que indica vários problemas potenciais diferentes
que um paciente pode enfrentar.

Tipos de diagnostico de enfermagem


1. Diagnóstico de enfermagem real;
2. Diagnóstico de enfermagem de bem-estar (promoção da saúde);
3. Diagnóstico de enfermagem de risco
4. Diagnóstico de síndrome.
Diagnostico real: É o preço clínico sobre uma resposta individual, familiar ou da comunidade ante
um problema de saúde ou processos da vida.

Diagnósticos de Enfermaria de bem-estar: é um julgamento clínico sobre um indivíduo, família ou


comunidade, em transição de um concreto estado de bem-estar a um nível mais elevado.
Exemplos:- Condutas generadoras de saúde
-Lactação materna eficaz

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-Alteração da confrontação familiar:
Diagnóstico de alto risco: é um julgamento clínico a respeito da maior vulnerabilidade de um
indivíduo, uma família ou uma comunidade, para desenvolver um problema, que outros que se
encontra em uma situação igual ou similar. Eles incluem fatores de risco (condutas, enfermedades,
o circunstâncias)
Exemplo: Diagnósticos de alto risco
-Alto risco de infecção
-Alto risco de alteração da temperatura corporal

Diagnóstico de síndrome: determina os sintomas com base em certas situações, como síndrome
pós-trauma ou síndrome de estresse de realocação.

Componentes do Diagnóstico de Enfermagem.


1_Preparação de dados: Classificar, interpretar e validar os dados importantes sobre o paciente.
2-Formulação do diagnóstico: Elaboração do diagnóstico.
3.- Convalidação: Confirmar com exatidão os dados.
4- Documentação: Expressar em Historia clínica do paciente.

Elementos do diagnóstico.
1-Uma primeira parte__ Respostas humanas
2-Uma segunda parte__factores relacionados
Exemplo:
Hipertermia relacionado com processo infeccioso.
Resposta humana Fator relacionado.
1 2
(Relacionado com) é o verbo de condição que enlaza a resposta humana com o fator relacionado.
Que todos os diagnostico tem.

Enganos no processo de diagnóstico


-Coleta de dados incompleta e inexata
-Barreira da linguagem
-Oculta a informação
-Distração
-Interpretação prematura dos dados
-Interpretação inexata dos dados
-Não se recolhem os dados clínicos
-Falta de conhecimento ou experiências dos dados clínicos
-Prejuízos pessoais que influem na interpretação dos dados
-Agrupamento incompleto dos sinais
-Interpretação inexata dos sinais

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Diretrizes para a confecção de um Diagnóstico de Enfermaría
1- Não usar diagnósticos médicos
2- Escrever o diagnóstico com letra clara e legível
3- Escrever o diagnóstico quanto à resposta do paciente
Compilar o diagnóstico em términos legalmente aconselháveis
5-Escrever o diagnóstico sem emitir julgamentos de valores
6-Evitar mudanças na parte da declaração
7-Não deve significar o mesmo nas duas partes da declaração
8-Exponha os fatores relacionados de forma que possam modificar-se
PATRÕES NANDA II (DOMÍNIOS)
1. - Promoçã dá saúde
2. - Nutrição
3. - Eliminação e mudanças
4. - Atividade e repouso
5. - Percepção/ cognitivo
6. - Autopercepção
7. - Papeis/ relacionamentos
8. - Sexualidade
9. - Enfrentamiento/ tolerância ao estresse
10. - Princípio de vida
11. - Segurança e proteção
12. - Conforto
13. - Crecimiento/desenvolvimiento.

BANHO NO LEITO

Banho no leito Consiste na limpeza da pele com água e sabão, no paciente que se encontra
impossibilitado parcial ou totalmente.

Tipos de banho no leito


• Aspersão - banho de chuveiro;
• Imersão - banho na banheira;
• Ablução - jogando pequenas porções de água sobre o corpo;
• No leito - usado para pacientes acamados em repouso absoluto.
Descrição do Procedimentos
–Coloque o biombo
– Ofereça a arrastadeira ou pato se o paciente o desejar.
– Lave-as mãos e baixe o Fowler (se não estar contra-indicado).
– Retire o travesseiro, para a cadeira, coloque a capa suja no cesto ou bolsa, e afrouxe o lençol
clínica, o lençol tirante e o oleado, se o colchão não está forrado com nylon.
– Retire a roupa do paciente e mantenha sua privacidade.
– Mantenha o lençol que cobre ao paciente por cima dos ombros.

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– Deposite a roupa suja no lugar previamente selecionado (cesto ou bolsa, este deve encontrar-se
na pielera da cama).
– Prepare a água e comprove a temperatura adequada. Localize-me um pano no recipiente que se
utilizará para ensaboar ao paciente e outro pano para o recipiente que se utilizará para enxaguá-lo.
– Coloque o pañito de ensaboar em forma de luva para que os extremos dos dedos fiquem
protegidos, com o fim de evitar que machuque a pele com as unhas.
– Ensaboe a cara, as orelhas e o pescoço; evite que o sabão penetre nos olhos; se existir afecção
ocular, realize antes a lavagem destes.
– Enxágüe e seque da mesma forma em que ensaboou.
– Baixe o lençol até a região púbica.
– Ensaboe o tórax insistindo nas dobras inframamarios, o abdômen e ambos os membros superiores
(enfatize em axilas, pregue do cotovelo e espaços interdigitales); enxágüe e seque na mesma ordem.
– Cubra o tórax do paciente.
– Coloque ao paciente em decúbito lateral para ensaboar, enxaguar e secar da região cervical até a
região glútea.
– Volteie ao paciente (decúbito supino) e mantenha o tórax coberto.
– Descubra os membros inferiores e ensaboe ambas as coxas e pernas, até os tornozelos. Enxágüe
e seque.
– Ensaboe ambos os pés, insista nos espaços interdigitales; enxágüe e seque.
– Coloque a cunha e realize o asseio dos genitálias, utilize o recipiente previsto para isso. Se o realizar
o paciente, ofereça água limpa e sabão. Insista na região perianal, despreze o pano.
– Ofereça ao paciente água limpa e sabão para a lavagem das mãos; se este não pode realizá-lo por
si mesmo, proteja a mão com o pano ou toalha do enxágüe (em caso necessário utilizar um terceiro
pano) e coloque-o em forma de luva. Se houver secreções, proceda a realizar a técnica de asseio
dos genitálias.
– Retire a arrastadeira
– Seque os genitálias e cubra ao paciente.
– Lave-as mãos.
– Proceda a realizar o acerto da cama ocupada.
– Vista ao paciente. Acomode-o e realize o acerto pessoal.
– Regule a ventilação da unidade e deixe-a ordenada.

Objetivos
• Eliminar as secreções e sujeiras da pele.
• Limpeza da pele e conforto do paciente;
• Estímulo a circulação e prevenção de úlceras de pressão.
• Estimular a circulação periférica.
• Proporcionar o bem-estar físico e mental.

Precauções:
• Evitar as correntes de ar, mas sem fechar totalmente a habitação.
• Trocar a água quantas vezes seja necessário.
• Realizar o banho rapidamente para evitar o esfriamento.
• Medir os signos vitais antes de realizar o banho para detectar qualquer alteração dos
mesmos.
• Manter adequada a temperatura da água.

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• Observar a pele do paciente (prurido, inflamação, áreas de maior pressão e movimento das
articulações).
• Manipular corretamente ao paciente com sondas e drenagens.
• Cortar as unhas ao final do banho (se for necessário).

Materiais Necessarios
• Biombo
• Úteis pessoais do paciente (pente, escova, sabão, pijama ou bata).
• Toallita pequena ou pañitos (dois ou mais, em caso necessário).
• Toalha (uma para secar).
• Recipiente com água para ensaboar o pano.
• Recipiente com água para enxaguar o pano.
• Recipiente para verter a água nos genitálias.
• arrastadeira ou pato.
• Oleado ou nylon (se for necessário).
• Roupa de cama.

PARO CARDIORRESPIRATÓRIO
Paragem cardiorespiratorio: é a interrupção brusca e inesperada e potencialmente reversível do
batimento do coração em um paciente cuja morte não deve esperar-se.

É expressão de morte clínica mas não necessariamente de morte biológica. Tipicamente é o


resultado final da deterioração da função respiratória ou circulatória.
Forma Clínicas de Apresentação
• Fibrilação ventricular (FV)
• Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP)
• Asistolia ventricular
• Atividade elétrica sem pulso (AESP)
Fibrilação ventricular (FV): é o ritmo mais frequente associado a morte súbita no adulto, pouco
frequente em meninos. Caracteriza-se por ser muito irregular com ondas irreconhecíveis e
deformadas. Pode ser definido como o tremor do músculo cardíaco.

Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP): ritmo regular com complexos ventriculares muito
alargados e uma freqüência superior a 200 pulsados por minuto. Precede habitualmente a FV e o
tratamento de ambas é o mesmo. O paciente não tem pulso.

Asistolia ventricular: forma de apresentação mais frequente da parada cardíaca nos meninos.
Caracteriza-se pela ausência de ondas cardíacas no risco elétrico ou a presença somente de ondas
auriculares.

Atividade elétrica sem pulso (AESP): síndrome clínico elétrico caracterizado pela presença de ritmo
aparentemente normal, sem pulso, pela ausência de gasto cardíaco efetivo, por isso não é possível

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determinar a tensão arterial (LHA). Para ter êxito no tratamento, deve buscá-a causa que lhe deu
origem e tratá-la.

Sintomas e Signos que anunciam A Parada Cardíaca Iminente


• Arritmias ventriculares.
• Bradicardia extrema.
• Hipotensão severo.
• Mudanças bruscas da frequência cardíaca.
• Cianose.
• Ansiedade e transtornos mentais.
• Perda progressiva do nível de consciência.
• Silêncio respiratório.
Reconhecimento da parada cardiorespiratorio.
• Ausência do pulso evidente. (carotideo ou braquial).
• Perdida brusca de consciência.
• Apnea.
• Midriasis. Este signo não determina morte biologica e seu desaparicion pode expressar
a efetividade das manobras de reanimacion.
• Cianose, palidez.

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Suporte Básico de Vida: Consiste na realização de manobras de reanimação básica sem o uso de
medicamentos, mediante a estimulação do ritmo cardíaco e a dinâmica respiratória.

Objetivos:
• Oxigenação de emergencia para proteger o Sistema nervoso central.
• Manter a vítima ate que possa efectuarse a RCP avanzada
Causas respiratórias:
• Obstrução da via aérea.
• Pneumonias graves.
• Depressão respiratória.( por convulsões, HTEC; ME)
• Afogamento .
• Traumatismo torácico.
• Morte súbita do lactante.
• Acidente.
Causas cardíacas:
• Insuficiência cardíaca severa.
• Arritmias.
• Crises hipóxicas.
• Taponamiento cardíaco
Actuação do Técnico de Enfermagem

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1-Comprovar inconciencia
2-Pedir ajuda
3-Posição da vitima( decúbito supino sobre superfície dura e plaina)
4- Abrir via aérea (técnica varrido, triplo manobra)
5-Verificar ausência de respiração
6-Determinar ausência de pulso
7-Colocar ao paciente em posição adequada e pedir ajuda.
• Falar em voz alta.
• Beliscar.
• Sacudir (não tem trauma).
• Posição de Farejo (< 1año)
8-Manobra frente - queixo: É a extensão do pescoço mas a elevação do queixo. E está contra-
indicada em traumas craneocervicales.( Não deve realizar-se em pacientes que acham cansado de
alturas, sofrido traumas importantes por cima da clavícula, hematomas e equímosis cervicais,
afogamento e sempre que existirem dúvidas.)
9-Manobra de tração da mandíbula ou triplo manobra modificada (se trauma).
10-Comprovar respiração: Durante 5- 10 segundos ( Manobra do MÊS).
11-Ventilar: comprova-se sua eficácia pelos movimentos torácicos e as mudanças de coloração. Tem
como primicias:
• Evitar fugas de ar (escapamento).
• Insuflar os pulmões.
• Ténicas adequadas.
12-Reflete de forma básica a função cardio circulatória. Pode apalpar-se qualquer pulso principal
embora em:
Lactante: É o braquial o mas fácil.( flexionar o braço, pulso humeral 2-3 cm em cima do cotovelo
aproximadamente na metade do braço)
Meninos: O carotídeo.( descender sobre a linha medeia do pescoço em cima da noz do Adão, e
deslocar-se 2 cm para o lado.
Iniciar se frequência cardíaca < 60 por minutos.
Frequência igual a 100-120 por minutos.
13- Contrações Profundidade de pressão ao esterno 2 centímetro aprox. Variam de acordo à idade.

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA:

Suporte Avançado de Vida: Consiste na realização de manobras de reanimação básica com uso de
medicamentos, mediante a estimulação do ritmo cardíaco e a dinâmica respiratória.

1. Otimização da RCP básica.


• Abertura de vias aéreas.
• Ventilação.
• Suporte circulatório.
2. Via de infusão, drogas e fluidos.
3. Monitorização, diagnóstico e tto. de arritmias.

Cânulas ouro e nasofaringeas. ( para escolher o número da cânula se coloca ao menino em posição
de farejo , mede-se do pavilhão da orelha ao bordo da comissura labial)

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Máscaras faciais
Bolsas autoinflables
Aspiração de secreções.
Entubação endotraqueal.

Principais medicamentos:
Adrenalina ( ámp 1mg/ml)(a 1/1000) dose 0,01ml/kg ou 10 mcgr/Kg, indicada na asistolia, a
fibrilación ventricular, a dissociação auriculo ventricular e na bradicardia.
Bicarbonato de sódio 8% ou 4%, se PH <7.10 ou parada de 10 minutos. Provoca acidosis
paradoxal aumenta a osmolaridad, o edema intersticial e diminui a perfusión aos diferentes órgão.
Dose 1meq/kg.
Cloreto de Cálcio 0,2 ml/kg indicado nos bloqueios dos canais de Cálcio.
Atropina amp.0,5mg/1cc ou 1mg/1cc. dose é de 0,02-0,05mg/kg
dose mínima de 0,1mg e a máxima de 2 mg. utiliza-se nas bradicardias.
Lidocaína (1ml/10mg) a dose de 1mg/kg e se administram de 20-40mcg/kg/min e se utiliza na
fibrilación ventricular, e na taquicardia ventricular.
Amiodarona. administra-se em infusão de 5-10mcg/kg/min., utiliza-se na taquicardia paroxística
supraventricular.
Adenosina 0.5mg/kg se administra rápido DM 12mg se utiliza na taquicardia supraventricular.
Complicações:
• SNC: Edema e morte cerebral.
• Pescoço: Rasgões esofágicos e traumas da cartilagem cricoides.
• Tórax: Fratura costales e esternales, laceração cardíaca e edema pulmonar.
• Abdômen: distensão gástrica, ruptura de fígado e baço.
• Vasculares: Embolismos gordurosos e da medula óssea, sepsis, Cid e trombose
• Eletrolíticas: Hiperpotasemia, Hipopotasemia, hypomagnesemia.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Via de administração: São as diferentes forma em que um medicamento fica em contato com o
organismo para exercer sua ação.

Classificação
Entérica (através do tubo digestivo):
• Oral ou bocal.
• Sublingual.

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• Retal.
Parenteral: (por injeções)
• Intradérmica.
• Subcutânea.
• Intramuscular.
• Endovenosa.

Via oral

Via oral: É a forma de administrar medicamentos pela boca através do tubo digestivo, e em forma
sublingual ou vestibular mediante a mucosa oral.

Finalidades:
– Obter efeitos gerais e locais.
– Administrar medicamentos que não se possam subministrar por outras vias.

As formas de apresentação dos fármacos para administração por via oral são:
• Comprimidos.
• Cápsulas.
• Drágeas.
• Soluções.
• Suspensão.
• Pó.
Vantagens Desvantagens
Paladar desagradável de alguns
Facilidade para administração
medicamentos
Dispensa acompanhamento de profissional Incerteza de dosagem absorvida pelo
qualificado organismo.
A ação da droga não é imediata,
Baixo custo financeiro.
necessitando absorçãogástricaou enteral.
Dificuldade de fracionamento de cápsulas,
Método não invasivo para administração.
drágeas e comprimidos.
Contraindicações para administração de medicamentos por via oral:
• Pacientes inconscientes.
• Pacientes com dificuldade de deglutição.
• Vômito.
• Pacientes em jejum para cirurgias e exames.
Via sublingual

via sublingual: consiste em administrar o medicamento diretamente sob a língua e deixar que sua
absorção seja realizada pela mucosa oral.

Essa via é muito utilizada em casos de administração de nitratos em pacientes com angina pectoris,
suspeita de infarto agudo do miocárdio ou para administração de medicamentos anti-hipertensivos
em casos de crises de hipertensão arterial sistêmica.

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Vantagens
• Facilidade de administração.
• Rapidez na absorção.
• Método não invasivo para administração.
• Baixo custo financeiro
Desvantagens
• Número reduzido de medicamentos disponíveis para administração sublingua
• Utilizada em pacientes conscientes.
Via retal

Via retal: É a via utilizada quando o paciente não apresenta condições de de- glutir fármacos ou em
casos nos quais é necessário que o medicamento não tenha contato com a circulação ou com o suco
gástrico. O medicamento será introduzido na região anal do paciente.

A apresentação do medicamento será em forma de supositórios ou clister medicamentoso.

Vantagens
• Rápida absorção.
Desvantagens
• Absorção irregular e incompleta.
• Irritação da mucosa retal.
• Posição desconfortável para o paciente

Via parenteral: Consiste na injeção de medicamentos nos tecidos ou líquidos corporais.

Injeção intramuscular.
É a que permite a introdução de medicamentos entre as fibras musculares profundas que estão
providas de abundante irrigação sangüínea.

Finalidades:
– Obter uma ação geral rápida e segura.
– Administrar medicamentos considerados irritantes ou que não possam ser administrados por
outras vias.
– Utilizar o tecido muscular como médio ótimo para a absorção de certos medicamentos.

Precauções:
– O sítio para uma injeção intramuscular se deve escolher com muito cuidado, tomando em conta
o estado físico general da pessoa e o objetivo do tratamento.
– Não se devem aplicar injeções deste tipo em lugares inflamados, edematosos ou irritados, ou em
zonas com lunares, marcas de nascimento, tecido cicatrizal ou outras lesões.

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– Podem estar contra-indicadas em indivíduos com mecanismos de coagulação alterados e em
quem padece vasculopatía periférica oclusiva, edema, e estados que entorpecem a absorção
periférica.
– As injeções intramusculares exigem técnicas de esterilidade para proteger a integridade da malha
muscular.
– Aspirar antes de introduzir o medicamento.
– Introduzir a agulha em um ângulo de 90º em relação com a pele.
– Alternar o sítio de injeção quando esta é de localização freqüente.

Regiões:
• Deltoidea
• Dorsoglutea
• Ventroglutea
• Cara lateral externa ou vasto externo das coxas
Nº tamanho de seringas e agulhas
• – Seringa de injeção de 1, 2, 5, 10 mL, estéril.
• – Agulhas de 20, 21, 22 mm de grossura e 2,5 cm de longitude, estéreis.
Vantagens
• Ação mais rápida da droga, comparando-se à administração por via oral.
• Facilidade de visualização e acesso ao músculo.
• Menor custo, comparando-se à via endovenosa.
Desvantagens
• Permite infusão de pequenos volumes de medicamento, no máximo até 5ml.
• Pode causar dor no paciente, pois é um procedimento invasivo
• Requer profissional capacitado para o procedimento.
• Maior ônus, comparando-se à via oral.
• Aplicações inadequadas podem causar lesões em músculos e nervos.
• Podem aparecer hematomas.
Injeção subcutânea ou hipodérmica

Injeção subcutânea ou hipodérmica: É a forma de introduzir pequenas quantidades de


medicamentos no tecido celular subcutâneo mediante uma seringa de injeção e uma agulha. É
utilizada para administração de insulina, anticoagulantes (heparina), algumas vacinas, adrenalina e
hormônios

Os fármacos recomendados por injeção subcutânea são absorvidos principalmente pelos capilares,
e são soluções aquosas e suspensões não irritantes em um volume de 0,5 a 2,0 mL.

Finalidades:
– Obter uma absorção lenta de certos medicamentos mediante o tecido celular subcutânea.
– Administrar medicamentos que requeiram esta via.
Pode ser feita em várias regiões do corpo, em que haja camada substancial de tecido gorduroso.

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Precauções:
– Realize a dobra cutânea da pele (2,5 cm) tomando firmemente uma porção que rodeia o sítio
selecionado.
– Introduza a agulha em um ângulo de 45 a 60º
– Aspire antes de injetar, pois a malha subcutânea está vascularizado.
– Quando este tipo de injeção se administra regularmente, convém ir alternando a zona.
– No caso de administrar heparina, o sítio preferido é o panículo adiposo da parte inferior do
abdômen, como a 5 cm debaixo do umbigo, entre ambas as cristas ilíacas. Ao injetar a heparina
nesta região que não intervém na atividade muscular, diminui o risco de hemorragia capilar local.
-Sempre alterne os sítios de um e outro lado. Não administre nenhuma injeção próxima a uma
cicatriz ou equimose.
-Não aspire para ver se entrar sangue na seringa de injeção, pois esta pode produzir hemorragia
hística local.
-depois da injeção, não esfregue nem spot massagens. Eles podem produzir minúsculas hemorragias
ou equimose local.
-Se o paciente apresentar com facilidade equimose, lhe aplique gelo sobre o sítio durante 5 min
depois da injeção, para reduzir ao mínimo a hemorragia local.
-Em consulta com médicos especialistas se expõe: se aspirar ao injetar a heparina, pode produzir-
se hemorragia hística local. Este medicamento tem a propriedade da destruição lenta das células da
malha. Se não aspirar, é possível que se administre o medicamento em um copo capilar, mas não
traria complicações, já que a dose que se subministra é em pequenas quantidades. Além disso, a
heparina se emprega também em dose maiores em injeções intravenosas, portanto, é aconselhável
não aspirar.
– No caso da administração de insulina, antes de aplicá-la em suspensão faça girar com suavidade e
invista o frasco, para assegurar uma distribuição uniforme das partículas. Não o agite, pois isso pode
produzir espuma ou borbulhas que alterem a potência ou a dosificación.

Os locais de preferência são:


• Cara externa dos braços (Próximo ao músculo deltoide)
• Subescapular.
• Glúteos.
• Flancos.
• Zona periumbilical.
• Cara anterior e lateral da coxa.
Nº tamanho de seringas e agulhas
Seringas de injeção. As mais utilizadas são as de 1 mL, de tuberculina, insulina ou de 2 mL.
– Agulhas estéreis Nº. 26 e 27.
– Agulhas estéreis Nº. 20 e 21 (para extrair o medicamento em caso de bulbo).

Vantagens
• Absorção lenta e uniforme
• Efeito constante do medicamento.
• Fácil aplicação
• Permite autoaplicação.

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Desvantagens
• Pode causar lipodistrofia
• Procedimento invasivo.
• Requer treinamento do profissional e paciente

Injeção intradérmica: Consiste na introdução de pequenas quantidades de soluções


medicamentosas na capa dérmica da pele. É pouco utilizada – somente para casos de testes
alérgicos, vacinas e doses pequenas de fármacos, como adrenalina.

A área de aplicação é a face interna do antebraço.


A vacina de BCG é aplicada na área de inserção inferior domúsculo deltoide direito.
O volume máximo de administração é 1 ml.

Finalidades:
– Permitir a absorção lenta de soluções através dos copos capilares.
– Administrar vacinas e provas cutâneas de sensibilidade com fins preventivos e diagnósticos.
Precauções:
– Não injete em zonas com excesso de cabelo, acne, dermatite ou malha subcutânea insuficiente.
– Não utilize anti-sépticos corantes (mascara a reação cutânea).
– Na prova do Mantoux ou tuberculina realize somente desinfecção mecânica.
– Não dê massagens (acelera a absorção).
– Cuide que o bisel da agulha fique para cima, fazendo uma pápula na pele, cuja presença indica
que se administrou corretamente.
– Não aspire (por pouca vascularização
Regiões
– Cara anterior do antebraço.
– Cara superior externa do braço esquerdo (para o BCG).
– Região subescapular.

Nº tamanho de seringas e agulhas


• Seringas de injeção de 1 mL (insulina-tuberculina).
• Agulhas Nº. 25, 26 ou 27 de 1 cm de longitude e estéril.
• Agulha Nº. 20 ou 21 para extrair o medicamento (em caso de bulbo).
Injeção intravenosa

Injeção intravenosa: é a que permite introduzir diretamente o medicamento na circulação


sanguinea do paciente através de uma veia. A administração do medicamento pode ser realizada
por uma única dose até uma solução por infusão contínua. Essa via é indicada em situações de
emergência.

Finalidades:
– Obter uma ação terapêutica rápida.
– Facilitar a administração de soluções irritantes e intolerantes por outras vias.
– Administrar medicamentos como meio de diagnóstico.
Precauções:

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– Extremar as normas de assepsia e antisepsia.
– Expulsar o ar contido na seringa de injeção.
– Certificar-se de que o bisel da agulha se encontre em boas condições e que seja colocado para
cima para puncionar a veia.
– Certificar-se de que a veia esteja canalizada.
– Administrar os medicamentos lentamente, mesclando-os com outra solução indicada (glicose,
água destilada, solução salina e outros) ou com sangue aspirado para evitar reações tóxicas locais
por irritação do endotelio vascular.
– Administrar os medicamentos lentamente, exceto nos casos em que por indicação médica se
realize em forma rápida.
– Não administrar medicamentos contra-indicados por esta via.
– Diluir o medicamento em não menos de 10 mL, nos casos que o requeiram.
– Observar estritamente ao paciente durante e depois da aplicação da injeção.
– No caso de que se obstrua a agulha, esta se deve trocar e não deve acontecer-se líquido para
evitar que se desprenda o coágulo que a obstrui e passe à corrente circulatória, o qual traria
complicações ao paciente.

As veias de preferência para a colocação dos dispositivos para o acesso venoso periférico são:
• Metacarpianas (dorso da mão)
• Basílica.
• Cefálica e cefálica acessória.
• Veia intermédia do antebraço.
• Veia intermediária do cotovelo.
• Veia braquial.
Em recém-nascidos, é habitual a punção em veias da região cefálica. Veias localizadas em membros
inferiores (MMII) são indicadas como último recurso, em adultos.

A administração de medicamentos por via endovenosa pode ser feita por acesso periférico ou
central.
Os dispositivos utilizados para punção de acesso venoso periférico são:
• Cateter agulhado.
• Cateter sobre agulha.
Nº de tamanho de seringas e agulhas
• Seringa de injeção de 10, 20, 50 mL,
• Agulhas de 20, 21 ou 22 mm, permutar, bránulas ou mochas, em caso necessário.
Complicações da terapêutica por via intravenosa

1-Infiltração
Causas:
• Deslocamento do cateter ou agulha; punção da veia
• Punção da veia

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2-Flebite
Causas:
• Lesão da veia.
• Irritação da veia
3-sobrecarrega circulatória
Causas:
• Administração excessiva ou muito rápida.
4-Embolia gaseosa.
Causas:
• Recipiente de solução vazio.
• Ar no tubos.
• Conexões frouxas que permitem a entrada de ar aos tubos.
5-Embolia por cateter
Causas:
• Retirar o cateter antes que a agulha.
• Tratar de voltar a introduzir o cateter na agulha.
• Cateter mau fixado.
6-Reação alérgica

Causas:
• Hipersensibilidade à solução endovenosa ou aos aditivos.
7-Infecção do sítio de entrada do cateter ou agulha
Causas:
• Técnica defeituosa durante introdução, limpeza do sítio ou mudança de tubos.
8-Septicemia
Causas:
• Entrada de microorganismos patogênicos à corrente sangüínea através da venoclisis
Vantagens
• Absorção rápida.
• Via preferencial para infusão de soluções hipertônicas, devido à facilidade imediata de
diluição no sangue.
• A via intravenosa aceita grandes volumes de soluções na sua administração. As
contraindicações relacionadas ao volume estão associadas com a patologia do paciente.
• Maior precisão em determinar a dose desejada.
Desvantagem
• Dor pela punção e irritação local causada por alguns medicamentos.
• Lesão no paciente em caso de falhas napunção.
• Risco de infecção devido a procedimento invasivo
• Contraindicação para medicações oleosas e de depósito.

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• Requer profissional técnico capacitado.
• Risco de promover flebites.
• Risco de hematoma por trauma de punção.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ACAMADO

HIGIENE DO DOENTE ENCAMADO


Objetivos
1. Mantenha o paciente limpo, favorecendo seu conforto e promovendo uma melhoria de sua auto-
imagem.
2. Observe e proteja a pele e os anexos do paciente.
3. Ative a circulação do paciente.
4. Incentive o paciente a obter mais independência
Antes de começar
1. Avalie cada área da pele cuidadosamente durante o banho.
2. Avaliar o grau de dependência: caminhos, sondas ...
3. Feche as portas e janelas para evitar rascunhos.
4. Ofereça ao paciente a possibilidade de urinar ou defecar antes de iniciar a higiene.
Passos
1. Prepare o material e leve-o para a cama
2. Padrões de higiene e assepsia
• lavar as mãos
• Colocação de luvas descartáveis
• Roupa na bolsa sem ter contato com o uniforme ou o chão
3. Procedimento
• Explique o procedimento para o paciente
• Manter intimidade
a) Feche as cortinas
b) Parentes
c) Coloque sinais fora da sala
• Coloque a cama horizontal se o paciente permitir
• Retirar a almofada e os lençóis, deixando a folha de baixo e a parte de cima cobrindo o
paciente

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• Retirar o pijama ou a camisa, observando os soros se houver
• Comece com o rosto, olhos, narinas, orelhas e secar
• Lavar os braços e as mãos e, se possível, colocá-los em uma bacia e secar ... etc.
4. Registre todos os dados de interesse
5. Educação do paciente
6. Manutenção: lavagem genital
Pontos para enfatizar
1. Troque a água quantas vezes for necessário e desde que esfrie
2. Monitorize infusões e sondas intravenosas, não as desconecte
3. Deixe a mobilidade nos pés
4. Lembre-se que a umidade favorece a proliferação de germes
Escala de Braden
A escala de Braden é uma ferramenta clinicamente validada, que permite aos enfermeiros
registrarem o grau ou nivel de risco do paciente desenvolver úlceras por pressão, possibilitando a
adoção de medidas preventivas.

A avaliação possui seis parâmetros, sendo:


• Percepção Sensorial;
• Umidade;
• Atividade;
• Mobilidade;
• Nutrição;
• Fricção e Cisalhamento.
Os cinco primeiros parâmetros possuem pontuação de 1 a 4 e a fricção e cisalhamento com
pontuação até 3.
O escore total obtido classifica o paciente com risco baixo, moderado ou elevado para
desenvolvimento de úlceras. Quanto menor o escore, maior o risco.

Escala de Morse
Esta escala avalia o risco de queda do paciente.
A avaliação possui seis prerrogativas, com opções de respostas e pontuação relacionada. Quanto
maior o escore, maior o risco de queda:
• Antecedentes de queda: Não (0 pontos) e Sim (25 pontos);
• Diagnóstico secundário: Não (0 pontos) e Sim (15 pontos);
• Deambulação: Sem apoio (0 pontos),
• Auxiliar de marcha (15 pontos) e Apoiado na mobília (30 pontos);
• Dispositivo intravenoso: Não (0 pontos) e Sim (20 pontos);
• Marcha:

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• Normal (0 pontos),
• Fraca/ desequilíbrio fácil (10 pontos) e Comprometida/déficit (20 pontos);
• Estado Mental: Orientado (0 pontos) ou Esquece suas limitações (15 pontos).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PERANTE DOENTES COM PATOLOGIAS:

Diabetes Mellitus

Diabetes Mellitus: É um estado de hiperglicemia crônica causado por um déficit absoluto ou relativo
da produção ou liberação de insulina que leva a alterações no metabolismo dos carboidratos,
lipídios e proteínas a qual se traduz à larga por um aumento da glicose em sangue e urina.
Valores de referencia

Nivel normal da glicose no Sangue 80 - 100


Glicemias em jejuns maior de 7 mmol/l ou 126mg/dl
Glicemias em plasma venoso major de 11 mmol/l em qualquer momento ou200mg/dl
Glicose plasmática às 2 h 11.1 m mol/L (200 mg/100 ml) durante uma prova de tolerância à glicose
da insulina varia de acordo à zona.

Existe maior absorção no abdômen (zona periumbilical), por isso se recomenda esta zona para
aplicar a insulina regular. Existe menor absorção nos glúteos

Classificação etiológica e fisiopatológica

1. Diabetes tipo I ou Insulinodependiente: Se diagnóstica na infância ou primeira juventude,


estes pacientes de não receber insulina se descompensan, é de causa Autoinmune e idiopática e
não se produzem insulina porque as células beta do pâncreas foram destruídas por um processo.
2. Diabetes tipo II ou não insulino dependente: Aparece na idade adulta, Geralmente não
necessitam Insulina nem desenvolvem Cetoacidosis, controlam-se com a dieta e hipoglicemiantes
orais.

3. Diabetes gestacional: É a que se produz durante o embaraço. Embora geralmente


desaparece depois do nascimento do bebe ou desenvolvem diabetes tipo II; deve-se a um aumento
de secreção de hormônio na placenta, um dos diversos hormônios produzidos pela placenta, como
o lactógeno placentario humano, a gonadotropina coriónica, os estrogênios, a progesterona e um
hormônio similar a tirotropina.
4. Outras: Pancreatitis, Neoplasias do pâncreas e Medicamentosa pelo abuso do
Glucocorticoides, Tiazidas, etc.

Quadro clínico

• Polifagia (Fome excessiva)


• Polidipsia ( sede excessiva)
• Poliuria
• Prurito general ou vulvar ou ambos.
• Perda de peso

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• Má cicatrização de feridas.
• Transtornos vasculares. neurológicos, visuais. retinianos, renais.
• Astenia.
• Infeccione a repetição.
• Visão imprecisa.
• Problemas do funcionamento sexual.
• Obesidade.
Exames complementares

• Glicemia em jejuma e pospandrial de 2 horas


• PTG. Especialmente para os diabéticos de tipo II.
• Albuminuria de 24 H.
• Benedit e Imbert.
• Provas funcionais hepáticas (se se suspeitar de afecções Hepáticas).
• Hemograma.
• Eritrocedimentación.
• Ex. Parcial de urina.
• Eletrocardiograma
• Contagem do Addis e filtrado glomerular (se se suspeitar de Afecções renais).
• Creatinina.
• Ácido Úrico
• Uréia.
• Colesterol.
• Urocultivo.
• Ultra-som abdominal.
Pilares do tratamento do diabético

1. Dieta: Balançada, (rica em vitaminas, minerais e proteínas e poucos carboidratos e hipograsa


divididos em 6 comidas) e individualizada.
2. Exercícios: Estes se realizassem de acordo às condições do paciente (devem ser moderados
e em casos de atividade físicas intensas se administram glúcidos).
3. Tratamento: realizam-se com hipoglicemiantes orais Ex. Diabetón ou tolbutamida,
Glibenclamida e diabefen.
4. Insulina (Lenta ou simples).

Durante o tratamento insulínico pode apresentar-se complicações

• Hipoglicemia
• Lipodistrofia e sobreinsulinización

Os Hipoglicemiantes por via oral: So estão indicados em pacientes não insulino dependentes depois
de 2 semanas com tratamento dietético sem obter controle metabólico adequado ou de entrada se
existirem níveis muito elevados de glicemia.

Ordem de eleição

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Glibenclamida: começa-se com ½ ou 1 tablete no café da manhã e se aumenta a dose até 15 0 2
mlg lhe acrescentando em almoço e comida.

Contra-indicações: Diabéticos insulina dependente. Complicações agudas. Insuficiência hepática ou


renal. Consumo de álcool ou barbitúricos. Pacientes anciões ou depauperados

Tolbutamida: a dose varia de 0.5 a 3g jornais começando com 1 tab no café da manhã. Se for
necessário se aumenta em comida ou almoço até não mais de 3 gramas ao dia (6tab). É útil em
anciões não insulinodependientes.
Insulina: É o tratamento habitual do paciente insulinodependiente. utiliza-se a insulina de ação
intermédia (lenta) que se apresenta em frascos de 10 ml e que cada ml contém 100 unidades de
insulina.

Complicações:
• Neuropatías
• Oftalmológicas
• Retinopatía
• Nefropatías.
• Pé do Charcot
• Infecções
• Cetoacidosis diabética.
• coma diabético.
Cuidados de enfermaria

1. Educação diabetológica:

Deve conhecer sua dieta,


Conhecer signos de hiper e hipoglicemia,
Ensinar ao paciente a realizar benedit e imbert,
Orientar ao paciente de levar consigo o tarjetón do diabético.
Ensinar ao paciente na administração da insulina segundo o mapa insulínico. (Consiste em rodar as
zonas do corpo onde se aplica a injeção, evita lipodistrofia das malhas e para que seja uniforme sua
rotação deve realizar-se contrária aos ponteiros de relógio).

2. Manter higiene ambiental e pessoal: Lavá-los pés todos os dias com água morna, sabão
suave e logo secá-los bem, usar sapatos cômodos que não sejam ajustados, corte das unhas correto
e uso de loção e vaselina para a pele seca; além disso as visitas ao podólogo, para tratamentos com
os pés.
3. Realizar exercícios e recreação que constituem um elemento importante que se deve ter
presente, pois o exercício atua como uma dose extra de insulina, por isso terá que regulá-lo.
4. Orientar que não pode fumar, pois o consumo de tabaco piora o fluxo sangre aos pés.
5. Verificação periódica da função renal e cardíaca.
6. Orientar a assistência à consulta médica.
7. lhe orientar que deve levar para viagens muita compridos (caramelos ou algo doce).
8. Evitar jejumas prolongadas.

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CARDIOPATIA

Insuficiência cardíaca: Incapacidade do coração para bombear aos copos da circulação geral um
volume de sangue suficiente para satisfazer as necessidades do metabolismo, daí a incapacidade de
manter um gasto cardíaco adequado, é a diminuição da contractilidad do músculo cardíaco.

Cuidados específicos de Enfermaria:


1. Manter em posição fowler sentado ou semisentado.
2. Oxigenoterapia suplementar
3. Melhorar o retorno venoso mediante a realização torniquetes nos membros inferiores e
superiores deixando livre só um cada 10 minutos.
4. Administração imediata de 250 mg da Aminofilina e 100 mg da Furosemida por via
endovenosa na emergência, se Edema Agudo Pulmonar.
5. Realizar eletrocardiograma
6. Aplicar terapêutica farmacológica segundo protocolo específico.
7. Vigiar aparição de complicações clínicas e reações adversas medicamentosa.
8. Manter um estrito controle dos líquidos administrados no balanço hidromineral do paciente.
9. Aplicar protocolo específico se necessidade de ventilação mecânica artificial.
10. Suspender mantimentos as primeiras 10 H. Posteriormente segundo o estado do paciente
se pode incorporar primeiro dieta líquida e posteriormente branda (segundo critério).
11. Controlar o peso diário do paciente.

Enfermidade reumática: A febre reumática (FR) é uma enfermidade inflamatória, sistêmica não
supurada, relacionada com uma infecção faríngea por estreptococos b hemolíticos do grupo A e
caracterizada pela existência de lesões que podem afetar articulações, pele, tecido celular
subcutâneo, coração e sistema nervoso, evolui por brotos e residivas. É a causa mais freqüente de
cardiopatia adquirida nos meninos.

Cuidados De Enfermagem
- Alívio dos problemas respiratórios.
- Repouso até que melhore os sintomas e signos.
- Dieta de acordo ao estado do paciente.
- Valorar peso diário.
- Controle do balanço hidromineral
- Valorar signos vitais.
- Apóio a pacientes e familiares.
- Cumprir com o tratamento médico

Cardiopatias congênitas: É um grupo heterogêneo e complexo de anomalias estruturais do coração,


os grandes copos ou de ambas as estruturas.
Cuidados De Enfermagem
• Colocar ao paciente em posição genupectoral e assegurar-se que a roupa n lhe oprima.
• Administrar oxigênio para combater a hipoxia.
• Pesar e esculpir ao paciente porque podem desenvolver atraso pondoestatural.

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• Medir e interpretar os signos vitais enfatizando na freqüência cardíaca, freqüência respiratória.
• Observar signos de piora clínica que nos indique insuficiência cardíaca.
• Brindar apoio psicológico à mãe e aos familiares.
• Em caso de que o menino seja grande suprimir a angústia e o medo.

AVC HEMORRÁGICO

AVC Hemorrágico: aquele que é produzido pelo rompimento de um vaso sanguíneo cerebral, do
qual resultam duas situações em simultâneo, por um lado o sangue não passa porque o vaso
sanguíneo não está íntegro, por outro lado o sangue derramado provoca edema e uma irritação
local inflamatória com consequente sofrimento das células nervosas.
Causas de AVC hemorrágico :
• Flebite
• Distúrbios de coagulação do sangue,
• Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro
• Angiopatia amiloide cerebral
• Aterosclerose
• Arritmias cardíacas
• Doenças das válvulas cardíacas
• Endocardite
• Insuficiência cardíaca
• Infarto agudo do miocárdio
• Trombose cerebral,
• Embolia cerebral
• Hemorragia
• Edema cerebral..
Fatores de risco:
Modificáveis:
• Ingestão de sódio.
• Ingestão de álcool.
• Tabagjsmo
• Hábito de fumar.
• Medicamentos hipertensores.
• Obesidade.
• Estresse físico e emocional.
• Sedentarismo.
• Diabetes mellitus.
• Dislipidemia.
Não modificáveis:
• Idade.
• Sexo.
• Herança.
• Raça.
Quadro clinico

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• Cefaleia intensa
• Hipertemia
• Convulsão
• Hipotonia
• Hemiplegia
• Ataxia
• Disartria
• Afasia
• Diplopia
• Sonolencia
• Parestesia
• Desvio da comissura labial (a boca da vítima apresenta-se desviada para um dos lados);
Tipos de AVC Hemorragico
• AVC hemorrágico intraparenquimatoso
• AVC subaracnóideo
Causas Do AVC Hemorragico Intraparenquimatoso
• Pressão alta crônica.
Causas do AVC Subaracnoide
• Ruptura de um aneurisma
• Hipertensão descontrolada.
Hemorragia intraparenquimatosa:é uma afecção que se produz quando há ruptura de um vaso
sangüíneo intracerebral com extravasação de sangue para o parênquima cerebral.
quadro clínico:
• -Disfunção da cara membros inferiores e superiores.
• -Transtornos da linguagem.
• -Ataxia.
• -Sensação de instabilidade e desequilíbrio.
• -Vômito, cefaléia.
• -Alterações da consciência, letargia, estupor e vírgula
Hemorragia Sudaracnoidea: produz-se pela entrada de sangue ao espaço subaracnoideo pelo qual
se dissemina com o líquido cefaloraquídeo .
Quadro clínico.
• -Cefaléia intensa de começo súbito ( sensação de estallamiento da cabeça).
• -Alterações transitivas da consciência.
• -Signos meníngeos.
• -Hipertermia ligeira.
Exames Complementares
• Ressonância magnética
• Tomografia computadorizada
• Angiografia
• Ultrassonografia
• Ecocardiograma.
Complicações:
• Hemiplejia.

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• Hipertensão
• Aterosclerose
• Coma
• Convulsão.
• Afasia
• Apraxias
• Negligência
• Agnosia visual
• Alterações comportamentais
• Depressão
• Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT
Cuidados de enfermagem:
1. Oxigenoterapia suplementar.
2. Canalizar veia periférica ou profunda.
3. Realizar valoração neurológica rápida, segundo a Escala Glasgow.
4. Monitorización elétrica (Monitor, oximetría de pulso)
5. Realizar vigilância neurológica (estado consciência, estado pupilas, linguagem, orientação,
alterações sensitivas e barcos a motor).
6. Manter posição decúbito supino até 15 graus as primeiras 24 horas e logo a 30 graus, para
facilitar a drenagem postural da veia jugular.
7. Realizar cateterismo vesical, para facilitar a valoração ritmo diurético.
8. Administrar Manitol 10% 100ml cada 4 horas as primeiras 24 horas e repor as perdas com o
NaCl 0.9% segundo diurese horaria.
9. Checar signos vitais cada 1h as primeiras 8 horas, logo cada 2 horas a completar as primeiras
24 horas; seguimento progressivo cada 4 horas ou 8 horas conforme estado clínico do paciente.
10. Extremar os cuidados de um paciente encamado grave.
11. Realizar banho de asseio.
12. Brindar dieta líquida as primeiras 24 horas, logo branda e liquida; para evitar os esforços
físicos durante a defecación.
13. Cumprimento tratamento antihipertensivo, diuréticos e antibioticoterapia profilaxia.
14. Vigiar signos de irritação neurológica (rigidez nucal, por descerebración ou por
descorticación, irritabilidade, convulsões, etc)
15. Valoração da dinâmica respiratória e cardíaca.
AVC ISQUÊMICO

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AVC Isquémico ou acidente vascular cerebral isquêmico: aquele que é produzido pela oclusão de
um vaso sanguíneo provocando um défice de oxigenação cerebral a jusante da obstrução.

Esta obstrução pode ser provocada por um trombo (obstáculo que se forma no local) ou por um
êmbolo (quando o obstáculo se desloca na corrente sanguínea até encravar num vaso de pequeno
calibre);

As artérias que mais entopem são a carótida interna do pescoço ou a artéria cerebral média dentro
do cérebro.

TIPOS DE AVC ISQUÈMICO

AVC isquêmico aterotrombótico: esse tipo de AVC isquêmico ocorre por fatores de risco não
modificáveis, como a idade ou doenças crônicas. A principal causa de AVC isquêmico
aterotrombótico é a aterosclerose, doença que causa a formação de placas nos vasos sanguíneos,
levando à oclusão.
AVC isquêmico cardioembólico: esse tipo de AVC isquêmico ocorre quando o êmbolo causador do
derrame parte do coração, no geral decorrente de doenças cardiovasculares, como arritmias
cardíacas ou doenças da válvula cardíaca.
Causas
• Aterosclerose
• Arritmias cardíacas
• Doenças das válvulas cardíaca,
• Endocardite,
• Distúrbios de coagulação do sangue Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos)
• Insuficiência cardíaca
• Infarto agudo do miocárdio.
• Hipotensão
Sintomas
• Cefaleia intensa
• Paresia
• Hemiplegia
• Afasia
• Hipotonia
• Sonolencia
• Desvio da comissura labial (a boca da vítima apresenta-se desviada para um dos lados);
Exames Complementares
Ressonância magnética
Tomografia computadorizada
Angiografia
Ultrassonografia
Cuidados De Enferamgem
Verificar os sinais vitais, como pressão arterial e temperatura axilar .
Posicionar a cabeceira da cama a 0°, exceto se houver vômitos (nesse caso manter a 30 graus)
Acesso venoso periférico em membro superior não paralisado
Administrar oxigênio por cateter nasal ou máscara,

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Checagem de glicemia capilar
Complicações Possíveis
• Paralisias
• Afasia
• Apraxias
• Negligência
• Lesões no tronco cerebral
Atuação no AVC
• Abordar a vítima segundo a metodologia ABCDE:
A - Permeabilizar a via aérea com controlo da coluna cervical
B - Ventilação e Oxigenação
C - assegurar a circulação com controlo da hemorragia
D - Disfunção neurológica
E - Exposição com controlo da temperatura.
• Acalmar a vítima;
• Avaliar deficits neurológicos (escala de Cincinatti)
• Procurar ativamente critérios de inclusão na Via Verde do AVC; Passagem de dados ao CODU;
• Verificar e registar os sinais vitais;
• Administrar oxigénio:
Garantir oximetria ≥ 95% (se grávida ≥ 97% ; se DPOC entre 88- 92 %); 3 L/min;
• Não dar nada de comer ou beber à vítima;
• Passagem de dados ao CODU;
• Transportar a vítima na posição de decúbito dorsal com a cabeça elevada a trinta graus, mantendo
a via aérea permeável;
• Se houver risco de vómito, transportar a vítima na posição de decúbito lateral para o lado oposto
ao da hemiparesia com elevação da cabeceira a trinta graus;
• Colocar a vítima, se inconsciente, em PLS;
• Reduzir estímulos sensoriais e o stress ao doentes (ex. barulhos, luzes).

Intoxicação

Intoxicação: É um processo patológico causado por substâncias endógenas ou exógenas,


caracterizado por desequilíbrio fisiológico, conseqüente das alterações bioquímicas no organismo.
Processo é evidenciado por sinais e sintomas ou mediante dados laboratoriais.

Causas das Intoxicações Toxica


• Medicamentoso. (Psicofármacos, analgésicos e antinflamatorios não esteroideo.
• Plaguicidas.
• Metais pesados.
• Gases tóxicos.
• Substâncias corrosivas.
• Drogas.
• Planta toxicas.
• Mantimentos ciguataros e poluídos (bactérias, vírus parasitas, toxinas etc.

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Via de entrada dos venenos

• Respiratória
• Oral
• Tópica

Sintomas de um envenenamento ou intoxicação

• Dor abdominal,
• Vômitos,
• Diarréias,
• Sensação de queimaduras,
• Sudoración,
• Estado de torpor,
• Lábios arroxeados (cianose) respiração,
• Pulso lento, salivação e outros.
• Depressão progressiva do s.n.c.
• Vírgula,
• Estupor,
• Nistagmo,
• Apnea,
• Alucinações,
• hipotermia.
Os signos e sintomas se encontram em dependência do tipo de intoxicação

Classificação das Intoxicação


• Intoxicação aguda:
• Intoxicação sub-aguda ou sub-crônica
• Intoxicação crônica:

Intoxicação Aguda: Decorre de um único contato (dose única- potência da droga) ou múltiplos
contatos (efeitos cumulativos) com o agente tóxico, num período de tempo aproximado de 24
horas. Os efeitos surgem de imediato ou no decorrer de alguns dias, no máximo 2 semanas.

Intoxicação Sub-Aguda Ou Sub-Crônica: Exposições repetidas a substâncias químicas – caracteriza


estudos de dose ou resposta após administrações repetidas.

Intoxicação Crônica: Resulta efeito tóxico após exposição prolongada a doses cumulativas do
toxicante ou agente tóxico, num período prolongado, geralmente maior de 3 meses a anos.

Fases da Intoxicação
• Fase de Exposição:
• Fase de Toxicocinética
• Fase de Toxicodinâmica:

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• Fase Clínica:

Fase de Exposição: É a fase em que as superfícies externa ou interna do organismo entram em


contato com o toxicante.

Importante considerar nesta fase a via de introdução, a freqüência e a duração da exposição, as


propriedades físico-químicas, assim como a dose ou a concentração do xenobiótico e a
susceptibilidade individual.

Fase de Toxicocinética: Inclui todos os processos envolvidos na relação entre a disponibilidade


química e a concentração do fármaco nos diferente tecidos do organismo.

Intervêm nesta fase a absorção, a distribuição, o armazenamento, a biotransformação e a excreção


das substâncias químicas. As propriedades físico-químicas dos toxicantes determinam o grau de
acesso aos órgãos-alvos, assim como a velocidade de sua eliminação do organismo.

Fase de Toxicodinâmica: Compreende a interação entre as moléculas do toxicante e os sítios de


ação, específicos ou não, dos órgãos e, conseqüentemente, o aparecimento de desequilíbrio
homeostático.

Fase Clínica: É a fase em que há evidências de sinais e sintomas, ou ainda, alterações patológicas
detectáveis mediante provas diagnósticas, caracterizando os efeitos nocivos provocados pela
interação do toxicante com o organismo.

Os dados orientadores para o diagnóstico


• Antecedentes patológicos pessoais
• Hábitos tóxicos intentos de suicídios,
• Exposições de causa da intoxicação, que pode ser de forma voluntárias e acidentalmente.
Pilares do tratamento da intoxicação.
Primeiros auxílios
1. Eliminar rapidamente a substância tóxica absorvida.
2. Empregar antídotos com o objetivo de neutralizar ou erradicar os efeitos produzidos pelas
substâncias tóxicas.
3. Valorar e controlar a permeabilidade da via aérea freqüência respiratória e o patrão
respiratório.
4. Transladar à pessoa imediatamente ao centro hospitalar para cumprir as indicações
médicas.
5. Levar a vasilha do veneno se for possível.
6. Tratar de eliminar o tóxico do estômago o antes possível.
7. Tratar de neutralizá-lo no tubo digestivo por meio de um antídoto.
8. Fazer que se elimine o mais rapidamente possível.
9. Sustentar em bom estado o organismo enquanto se encontra lutando para neutralizar e
eliminar o veneno.

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10. Tratar de manter normais a circulação e a respiração.
11. Evitar o esfriamento.
13. Eliminar a roupa poluída e realizar lavagem da pele com abundante água e sabão.
Se ingestão:
1. Realizar lavado gástrico.
2. Administrar Absorvente
3. Administrar Catárticos
4. Realizar lavado intestinal.
Obs:
Dar prioridade à parada cárdio-respiratória. Não faça respiração boca-a-boca caso o acidentado
tenha ingerido o produto, para estes casos utilize máscara ou outro sistema de respiração
adequado.
Procurar transportar o acidentado imediatamente a um pronto socorro, para diminuir a
possibilidade de absorção do veneno pelo organismo, mantendo-a aquecida.
Pode-se provocar o vômito em casos de intoxicações por alimentos, medicamentos, álcool,
inseticida, xampu, naftalina, mercúrio, plantas venenosas (exceto diefembácias - comigo-ninguém-
pode) e outras substâncias que não sejam corrosivas nem derivados de petróleo.
Inalações de Gases Venenosos.
Primeiros Auxílios.

Se a vítima se encontrar em um quarto fechado garagem ou outro espaço pequeno, faça uma
aspiração profunda e retenha-a antes de entrar. Tire a vítima a um lugar de ar fresco.

Mantenha-lhe aberta as vias respiratórias.

De respiração artificial se for necessário.

Afrouxe-lhe a roupa se está apertada.

Translade à vítima a um centro hospitalar.

Intoxicação por mantimentos.

Produzem-se pela ingestão de mantimentos que são sempre tóxicos (cogumelos venenosos);

Produzem – se pela ingestão de mantimentos saudáveis que em certas ocasiões se fazem tóxicos
(batata verde) ou, pela presença nos mantimentos de gérmenes que por meio de suas toxinas ou
de seu desenvolvimento e multiplicação são capazes de produzir alterações a nosso organismo.

Podem também conter parasitas (ameba) ou substâncias químicas tóxicas.

Os micróbios podem ser estafilococos, sendo a toxina causador da intoxicação.

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Encontra-se às vezes no leite, carne, queijo e outros às 2 ou 6 horas de havê-lo ingerido aparecem,
dor abdominal, diarréias, pele fria e pálida, calafrios com febre mais tarde vômitos, cólicas
intestinais, diarréias abundantes às vezes sanguinolentas

Se for muito intensa, cãibras musculares, pele fria e pálida, olhos afundados e outros.

Às vezes aparecem na pele mancha avermelhadas ou violetas (púrpura) urticária ou erupções.

Conduta a seguir
1. Se os vômitos não foram muito intensos é necessário provocá-los já seja com o uso de
vomitivos (água com sal) ou com o dedo provocar o reflexo do vômito.
2. Usar bolsas quentes que aliviam a dor abdominal e evitam esfriamentos manter o doente
deitado.
3. A dieta deve ser líquida ao princípio e aumentar progressivamente
4. Evitar o contágio pelos sedimentos fecais (já que por elas se eliminam os gérmenes).
5. Atenção médica para tratamento específico.

UROLOGIA

Câncer de Próstata:
Enfermidade oncoproliferativa multicausal do parênquima renal e seus anejos.
Causas:
• Prostatitis crônica.
• Exposição metais pesados
• Radiações Ionizantes.
Quadro Clínico:
• Dor retrolumbar crônico de intensidade variável
• Palidez cutâneo mucosa
• Perda de peso.
• Anemia
• Oligoanuria/ Anuria
• Icterícia
• Edema facie, abdômen e membros inferiores.
• Dispnéia inspiratoria de intensidade variável.
• Leucorrea
Exames Complementares:
Laboratório Clínico:
• Hemograma completo
• Urocultivo
• Parcial de Urina.
• Filtrado Glomerular
• Creatinina
• Ácido Úrico.
• Uréia.
• Eritrosedimentación
• Fosfatasa Alcalina

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Radiológico:
• Ultra-som Renal
• Rx. Urograma Descendente
• Rx. Tractus Urinário Simples
• TAC. Renal
Anatomo-Patológico:
• Biópsia renal
Cuidados de Enfermeria:
• Checar signos vitais.
• Dieta hiperproteica, restringida em sódia e água.
• Pesar e esculpir diariamente.
• Administrar analgésicos segundo intensidade da dor.
• Realizar sondaje vesical para facilitar a micção
• Realizar cuidados paliativos imprescindíveis.

Síndrome Nefrótico:
Síndrome clínico humoral que resulta de um aumento da permeabilidade da membrana basal
glomerular às proteínas plasmáticas e que determina a aparição de proteinuria intensa,
hipoproteinemia, hiperlipidemia e edemas.
Causas:
• 1-Qualquer processo que lese gravemente a membrana capilar do glomérulo.
• 2-Glomerulonefritis crônica.
• 3-Diabetes
• 5-Lupus eritematoso generalizado.
• 6-Trombose da veia renal
Quadro Clínico
• 1-Edema com godet
• 2-Proteinuria
• 3-Hipoproteinemia
• 4-Hipercolesterolemia
Exames Complementares:
Laboratório Clínico
• Hemoglobina e hematocrito.
• Leucograma c/ diferencial.
• Parcial de Urina
• Proteinuria
• Proteínas fracionadas e total
Radiológico:
• Ultra-som renal
• Rx. Tractus Urinário Simples
Tratamento
1-Administração de esteroides cortico suprarrenales (para melhorar diurese e diminuir a perdida de
proteínas pela urina)
3-Orientar desenvolver pouca atividade física durante a fase aguda, em caso de ser necessário
repouso em cama.
4-Dieta hiperproteíca, soluço sódica

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Cuidados De Enfermagem
1-Atenção à esfera emocional a familiares e pacientes
2-Medir peso corporal e diurese diária
3-Dieta hiperproteíca, restringida Na e líquidos
4-Se se realizar biópsia renal, observar estritamente ao paciente para detectar o sangramiento,
5. Medir signos vitais estritamente.
6. Isolar a paciente de focos sépticos
7. Extremar as medidas de higiene e manipulação do instrumental, tanto por enfermidade de base
como por tratamento a que estão submetidos
8. Vigiar alterações respiratórias, gastrintestinais, neurológicas e cardiovasculares, para evitar
complicações que poderiam comprometer a vida do paciente.
9. Levar estrita a folha de balanço hidromineral, para controlar a evolução do paciente e repor
adequadamente as perdidas.
Complicações:
1. Anemia aguda.
2. Anasarca
3. Insuficiência cardíaca.

Litiasis renal:
Enfermidade inflamatória e dolorosa renal secundário à formação de cálculos na parênquima renal
e de suas estruturas anexas.
Quadro clínico:
1. Dor retrolumbar intenso e agudo.
2. Febre
3. Oligoanuria/Anuria
4. Hipertensão arterial
5. Taquicardia
6. Distención abdominal.
7. Náuseas e vômitos.
8. Hematuria

Exames diagnósticos:
Laboratório Clínico:
1. Hemoglobina e hematocrito
2. Leucograma c/ diferencial
3. Parcial de Urina
4. Quantificação de Cálcio e Fósforo.
5. Uréia
6. Creatinina
7. Ácido úrico

Radiológico:
1. Ultra-som Renal
2. Rx. Tractus Urinário Simples
3. Rx. Urograma Descendente
4. TAC Renal

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Tratamento:
Médico
1. Abundantes líquidos.
2. Analgésicos para o alívio da dor (Grupo AAA, AINEs, Opiáceos)
3. Relaxantes da fibra muscular Lisa (Papaver, Espasmoforte)
4. Antibioterapia se febre
5. Anti-sépticos urinários

Cirúrgico:
1. Litotricia Transcutánea
Cuidados de Enfermaria.
1. Realizar abordagem venosa para garantir hidratação e analgesia.
2. Orientar e fiscalizar consumo de abundantes líquidos.
3. Regular o consumo de leite e seus derivados, sai de nitros, picantes.
4. Administrar analgésicos segundo intensidade da dor.
5. Checar signos vitais
6. Brindar apoio psicológico
7. Brindar educação para a saúde.
Complicações:
1. Insuficiência Renal Aguda.
2. Abscesso Renal
3. Shock Séptico

Glomerulonefritis Aguda
Processo inflamatório não supurativo que afeta os glomérulos de ambos os rins.

Etiologia:
1-Reação de hipersensibilidade estreptocócica (Beta hemolítico do grupo A).
2- Secundárias a crise de amidalite e infecção cutânea (Impetigo)

Quadro Clínico
1-aumento do volume da cara e membros inferiores.
2-Oliguria de cor escura.
3-Edemas.
4-Hipertensão arterial
5-Cefaléia e mal-estar geral
6-Astenia
7-Anorexia
8-Hematuria (signo mais importante)

Meios Diagnósticos:
Laboratório Clínico:
1. Leucograma c/ diferencial
2. Urocultivo
3. Parcial de Urina.
4. Filtrado Glomerular

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5. Creatinina
6. Ácido Úrico.
7. Uréia.
Radiológico:
1. Ultra-som Renal
2. Rx. Urograma Descendente
3. Rx. Tractus Urinário Simples
4. TAC. Renal
Tratamento:
1-Penicilina se suspeita infecção estreptocócica residual.
2-Repouso em cama (fase aguda) até que se esclareça a urina e se normalizem a uréia, a creatinina
e pressão sangüínea.
3-Restrição de proteínas e sódio.
4-consumo liberal de carboidratos (proporcionam energia)
Cuidados de Enfermaria:
1. Detectar contatos de pacientes portadores da enfermidade e portadores de infecções
estreptocócicas
2. Educar a pacientes e familiares sobre causa do transtorno.
3. Orientar como recolher corretamente a diurese diária.
4. Vigiar aparição signos clínicos alarmantes: convulsões, dispnéia, oliguria, febre.
5. Vigiar reações adversas dos medicamentos.
6. Levar o controle de balanço hidromineral.
7. Medir, anotar e interpretar os signos vitais.
8. Repouso físico e psíquico.
9. Observar ou cumprimento da dieta soluço sódica.
10. Manter paciente afastado de infecções.
Complicações:
1-Insuficiência cardíaca congestiva.
2-Insuficiência renal.
3-Encefalopatía.
4-Hipertensão arterial

Sepsis Urinário:
Transtorno das vias urinárias pela invasão microbiana que produz reação inflamatória e alterações
morfológicas ou funcionais.

Classificação:
Segundo localização
1. Altas: Quando tomam parênquima e pélvis renal (Pielonefritis).
2. Baixas: tomam bexiga (cistite) lugar mais propício para as infecções, quando afetam uretra
(uretritis) e quando afetam próstata (prostatitis).
Fatores de Riscos:
1-Incapacidade ou impossibilidade de esvaziar completamente a bexiga.
2-Disminuicion das defesas naturais e instrumentação do espaço urinário.
3-Cateterización e procedimentos citoscópicos incorretos
4-Pacientes diabéticos.
5-Embaraços e alterações neurológicas por vazão incompleta da bexiga e éxtasi urinário.

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Causas:
Microorganismos causais mais freqüentes.
1-Echerichia Coli
2-Staphylococus
3-Proteus Mirabilis
4-Klebsiella
5-Pseudomonas.
6-Enterobacter.
7-Streptococcus

Quadro Clínico:
1-Dor em flanco e ao urinar
2-Febre alta e calafrios
3-Nauseia e vômitos
4-Cistite
5-Dorsolumbalgias
6-Prurito e edema
7-Hematuria
8-Perda de peso.

Exames Complementares
1. Parcial de Urina.
2. Cituria
3. Ultrasonografía miccionar.
4. Urocultivos.

Tratamento:
1-Antimicrobiano: Clotrimoxazol, Triplos sulfas (10 a 14 dias)
2-Cefalexina antibiótico ideal para grávidas
3-Analgésicos: Espasmoforte, Papaver, Aspirina
4-Anti-sépticos urinários: Azedo Nalidíxico, Nitrofurantoína.
5- Abundantes líquidos

Atenção de Enfermaria:
1-Aliviar a dor
2. Repouso físico e sexual.
2-Educacion sanitária:
a-Higiene correta dois genitais de adiante para atrás.
b-Tomar banho melhor que lavar-se para manter a flora.
c- Ingesta de abundantes líquidos, evitar consumo de café, lhe, bebidas de cauda, álcool.
d- Hábitos de urinar a cada 2 ou 3 horas durante o dia.
e-Esvaziar completamente a bexiga.
f-Urinar depois do coito.
g-Cumprimento do tratamento medico
Insuficiencia Respiratoria Aguda

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Insuficiencia Respiratoria Aguda: são as limitações que sofre o ar para entrar ou sair dos pulmões
por causa de fatores mecânicos ou extrapulmonares.

Classificação

• Hipercarnea
• Hipoxemia
• Acidosis
Causas
• Acidentes vasculares encefálico
• Dose excessivas de fármaco depresores centro respiratório
• Depressão anestésica post-operatória
• Traumatismo craneo encefalico.
• Trauma raquimedular
• Síndrome de guillain barré
• Miastenia grave
• Tétano
• Traumatismo
• Neumotorax
• Pleuritis restrictiva
• Apnea durante o sonho
• Paralisia de cordas vocais
• Epiglotitis
• Edema pulmonar
• Embolia pulmonal
Quadro Clínico
• Cefaléia
• Confusão
• Sonolência
• Enjôos
• Sudoración
• Enrojecimiento cutâneo mucoso
• Perdida do conhecimento
• Perturbação do julgamento
• Confusão
• Agressividade
• Incordinação barco a motor
• Coma
Tratamento
• Ventilação artificial
• Oxigenoterapia
• Apoio nutricional
• Sedação
• Analgecia

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• Tratamento da causa que lhe deu o origeM
Cuidados De Enfermagem
✓ Colocar ao paciente semisentado
✓ Medir signos vitais
✓ Permeabilisar vias aereas
✓ Realizar fisioterapia respiratória
✓ Realizar mudanças posturales ou decubito

Termos Técnicos:
• Eupneia: respiração normal.
• Apneia: parada da respiração.
• Ortopnéia: dificuldade para respirar, melhorando com o indivíduo na posição sentada.
• Bradipnéia: diminuição da frequência respiratória.
• Taquipnéia: aumento da frequência respiratória.
• Dispneia: dificuldade para respirar, respiração irregular.
• Pneumotórax: presença de ar no espaço pleural.
• Hemotórax: presença de sangue no espaço pleural.
• Hidrotórax: presença de líquido no espaço pleural.
• Empiema: presença de secreção purulenta no espaço pleural.
• Hemoptise: hemorragia de origem pulmonar (escarro com sangue).
• Tosse produtiva: tosse com secreção.
• Enfisema pulmonar: dilatação patológica dos alvéolos pulmonares.
• Atelectasia: expansão incompleta dos pulmões.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PATOLOGIAS CIRURGICAS

Procedimentos no Centro Cirúrgicos:


1. Craniectomia
2. Toracotomia
3. Pleurotomias Mínima
4. Apendicectomia
5. Colecistectomia
6. Amputações
7. Necrectomia

Preoperatorio: É o período que trascurre entre que o cirurgião decide a intervenção cirúrgica até
que o paciente entra em sala de cirurgia.

Classifica-se em:
• Mediato: Inicia desde que se decide sua intervenção cirúrgica até que ingressa no serviço de
Cirurgia 24 horas antes.

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• Imediato: Inicia 24 horas antes da intervenção com a realização da preparação física e
psicológica para sua entrada à sala de cirurgia, com a revisão exaustiva dos exames complementares
e confirmação do diagnóstico e tipo de intervenção realizar pelo cirurgião.
• Urgências: É um período curto (minutos, horas) que requer de destreza e especialização para
a resolução cirúrgica de afecções torácicas, abdominais ou de membros graves com compromisso
vital.

Objetivos:
• Valorar o melhor estado biopsicosocial do paciente para a intervenção.
• Detectar possíveis complicações clínicas preoperatorias.

Cuidados de Enfermagem:
1- Preparar ao paciente para realizar-se:
• Análise de laboratório: sangue, sedimentos fecais, urina, VIH, serología, glicemia, etc.
• Raios X: Abdômen, tórax, etc.
• Prova endoscópicas: laparoscopias, gastroscopias, etc.
• Outras: Biópsia, ultra-som, etc.
2-Medir signos vitais.
3-Observação estrita do paciente, para detectar complicações que impeçam a intervenção cirúrgica
( Ex. Tosse, febre, anemia, etc.).
4-Educação para a saúde ao paciente e familiares explicando a necessidade de sua cooperação na
verificação pre-operatório:
• Manter-se em jejumas até que se realize a extração de sangue.
• Lhe administrará enemas evacuantes antes de estudos radiologistas.
• Lhe explica que tipo de intervenção cirúrgica se realizará e que anestesia receberá.
• Lhe explica o uso da cunha e o pato.
• A importância da mobilização precoce, como tossir, etc.
• Cumprir dieta segundo indicação médica, rica em proteínas e minerais.
• Manter higiene pessoal e ambiental.
5-Cumprir dieta médica indicada.
6-Realizar enemas evacuantes 21.00 h e 0600 h para garantir a limpeza assa intestinais e evitar
contaminação do sala de cirurgia.
7-Realizar sondaje vesical para avaliar o ritmo diurético e evitar a contaminação do sala de cirurgia.
8-Realizar sondaje nasogástrico para facilitar o repouso gástrico e a drenagem das secreções.
9-Garantir a higiene pessoal do paciente antes intervenção cirúrgica.
retirar tudo os objetos, objetos, prótese dentaria, esmaltes de unhas que possam ocasionar eventos
adversos no sala de cirurgia.
11-Cumprir premedicação anestésica.
• Barbitúrico. Dose oral de 100 a 200 mg no ancião a dose deve diminuir-se.
• (O efeito é breve, de 2 a 4 horas).
• Diazepan. ação prolongada de 5 a 20 mg Via oral e endovenoso de 5 a 10 mg, lento

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• (Anticonvulsivante, ansiolítico).
• Midazolan. (Benzodiacepina, de ação curta, ansiolítico, Sedação 2 mg Endovenoso).
• Morfina. (analgésico entre 8 e 10 mg endovenoso ação entre 4 e 5 horas.
• Meperidina. Entre 50 e 100 mg Intramuscular, ação é mais curta que a da morfina.
• Droperidol. É uma butirofenona, antidopaminergico, produz sedação e ação antiemética (a
ação antiemética é de 2 a 4 horas) de 1 a 3 mg, endovenosa ou 5 mg Intramuscular.
• Metoclopramida. efeitos antidopaminérgicos e antiserotininérgico, (acelera o transito
gastrintestinal) dose de 0, 1 mg a 03, mg x kg intravenosa, também pode administrar intramuscular.
• Atropina. (anticolinérgica, diminui secreções salivais e digestivas e suprime e suprime
reflexos lhes vague, laringe espasmo e bronco espasmo) dose de 0,5 a 1 mg Intravenosa.

Transoperatório: É o período que permanece o paciente no sala de cirurgia na intervenção cirúrgica


e cessam os efeitos anestésicos e suas complicações. Sendo os enfermeiros instrumentistas,
circulantes, anestesistas e intensivistas que jogam um rol relevante. (Seção pré-operatória imediata,
salas de cirurgia, Seção de Recuperação).

Objetivos:
•Garantir a resolução do problema de saúde em um ambiente asséptico e seguro.
•potencializar os desempenhos e competências demonstradas do team cirúrgico.

Funções da Enfermeira Circulante:


1-Verificar o plano de operações e o tipo de intervenções que se realizarão. No caso de não contar
com enfermeira de anestesia também preparará a equipe de anestesia, com o objetivo de dispor de
todo o necessário.
2-Verificar que o sala de cirurgia esteja preparado, montado e comprovando o funcionamento dos
diversos aparelhos: sistemas de aspiração, bisturi elétrico, luzes, etc.
3-Preparar a mesa de operações, verificando o correto funcionamento dos mecanismos de
movimento e os acessórios necessários para cada intervenção.
4-Reunir e acomodar onde corresponda os elementos que vão se utilizar na operação, assim como
os requeridos para a lavagem de mãos e o vestuário cirúrgico.
5-Receber ao paciente, comprovando sua identificação e reunindo a documentação e estudos
complementares requeridos.
comprovar que não leva anéis, braceletes (objetos metálicos), lentes de contato nem prótese
dentarias.
6-Colaborar na colocação do paciente na mesa de operações.
7-Colaborar com o anestesiólogo na indução anestésica e a preparação da monitorização (se não
haver enfermeira de anestesia)
8-Ajudar a vestir-se à enfermeira instrumentista, entregando à mesma todos os elementos
necessários para a operação.
9-Ajudar a vestir-se a cirurgiões e ajudantes.

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10-Colaborar com o pessoal de instrumentação e os cirurgiões durante a intervenção em todo o
necessário, atuando de fora do campo estéril.
11-Controlar durante a intervenção o funcionamento dos sistemas de aspiração, o bisturi elétrico,
as luzes, etc.
recolher o material de refugo produzido durante a intervenção, evitando sua acumulação e
seguindo os passos necessário para manter o sala de cirurgia ordenado.
13-Encarregar-se de recolher amostras para análise, procedendo a seu etiquetado e dispondo seu
envio ao laboratório.
14-Colaborar com a enfermeira instrumentista na recontagem de gazes, compressas e demais
elementos na última parte da intervenção.
15-Colaborar na finalização da operação, colocando curativos externos, fixando drenagens e sondas,
etc.
16-Colaborar na colocação do doente na maca e em seu traslado à zona de reanimação.
17-preencherá os dados da folha de Enfermaria Circulante.
18-preparará o sala de cirurgia para as sucessivas operações.
Funções da Enfermeira Anestesista:
1. Preparação dos anestésicos e material necessário para a ótima indução anestésica.
2. Ajudar na correta posição do paciente para a anestesia (regional ou geral).
3. Garante a monitorização contínua do paciente durante a intervenção cirúrgica.
4. Leva estrito controle do balanço hidroeletrolítico e anestésicos utilizados.
5. Ajuda na reanimação cardiopulmonar se fosse necessário.
6. Realiza o cheio do livro de Estupefacientes e drogas controladas.
7. Facilita o traslado do paciente da sala de cirurgia até a seção de recuperação pós-operatória.
Funções da Enfermeira Intensivista:
1. Realizar a recepção do paciente.
2. Manter monitorização elétrica contínua do paciente.
3. Vigiar complicações hemodinâmicas e anestésicas ( hemorragias, apnea, bradipnea,
hipotensão/hipertensão arterial, desidratação, acidoses, arritmias cardíacas ou respiratórias,
outras)
4. Valoração da recuperação anestésica ótima.
5. Manter oxigenoterapia suplementar.
6. Realizar espirometría e oximetría de pulso para o desmame do paciente.
7. Checar signos vitais cada 30 min, 1hora até o traslado ao serviço convencional ou cuidados
progressivos.
8. Acompanha no traslado do paciente ao serviço.

Cuidados especificos de enfermagem no transoperatorio:

À enfermeira do salão lhe chama enfermeira circulante.

1-Colocar ao paciente na posição cirúrgica adequada uma vez que se acha anestesiado o mesmo.

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2-Deixar exposta a área indicada para a preparação da pele.
3-Dirigir a luz do abajur para o sítio da incisão
4-Colocar as compressas que vão se utilizar, no portacompresas (para as contar depois).
5-Conhecer o estado do paciente em todo momento.
preparar todo o material que vai se utilizar e depois do ato cirúrgico contá-lo tudo.
7-Colocar curativos na ferida depois do fechamento desta.
8-Enviar a anatomia patológica as amostras para estudo citológico e citoquímico.
9-Limpar ao paciente depois do ato cirúrgico.
desatar as cintas da bata do cirurgião, para que seja retirada sem poluir-se.
11- Conectar tudas as drenagens a suas bolsas colectoras.

Pós-operatório: É o período que transcurre da recuperação anestésica com o traslado ao serviço de


cirurgia até a total recuperação e incorporação à vida socialmente útil.

Classifica-se em:
• Imediato: Inicia a saída do paciente do sala de cirurgia até sua total recuperação anestésica
e complicações hemodinâmicas.
• Mediato: Inicia das primeiras 24 horas de recuperação anestésica até sua total recuperação
com a emissão do alta médica e incorporação à vida social habitual.

Objetivos:
• Facilitar o restabelecimento biopsicossocial do paciente e sua reincorporação social.
• Potencializar as ações preventivas e de promoção de saúde.
Cuidados de Enfermaria nos serviços cirúrgicos:
1. Acomodar ao paciente em sua cama.
2. Checar signos vitais
3. Extremar os cuidados com as drenagens cirúrgicas, sondagem vesical, nasogástrico,
torácicos, etc.
4. Realizar o curativo da ferida cirúrgica, colostoma, traqueostoma, randys.
5. Levar folha de balanço hidromineral e eletrolítico.
6. Vigiar cumprimento da dieta indicada.
7. Iniciar a deambulação precoce para a prevenção do Íleo Paralítico
8. Vigiar a presença de moléstias e complicações pós-operatórias.
9. Vigiar dinâmica cardiovascular e respiratória.
10. Brindar educação para a saúde (dieta, hábitos e ações para sua recuperação).

Fatores de riscos operatórios:


1- Anemias crônicas
2- Enfermidades Crônicas Não Transmissíveis descompensadas ( HTA, Diabetes Mellitus, IRC)
3- Presença de infecções
4- Hipersensibilidade a medicamentos
5- Mau nutrição proteica e calórica

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6- Desidratação aguda
7- Dificuldades na cicatrização.
8- Transtornos na cascata enzimática da coagulação
9- Infecções respiratórias altas e baixas
10- Portadores do HIV/SIDA, Hepatite B e C, Sicklemia.

Moléstias Pós-operatórias:
• Náuseas
• Vômitos
• Dor
• Insônia:
• Distenção abdominal:
• Constipação
• Inquietação
• Tosse persistente
Complicações Pós-operatórias:
• Hemorragia
• Deiscência da ferida:
• Evisceração:
• Hematoma:
• Sepses
• Retenção Urinária:
• Estado do Shock
• Hipoxemia:
• Trombose Venosa Profunda:
• Embolia Pulmonar
• Centros Cirúrgicos:

Características físicas e ambientais:


1- Deve ter uma ótima iluminação
2- Climatização ótima 16 a 18 graus celcius
3- Paredes devem ser de celosia, que permita sua descontaminação mecânica.
4- Deve ser compartimentadas.
5- As portas devem ser de trilhos, quer dizer, abrir de esquerda a direita.
6- Deve contar com lavamanos de pielera

HEMODIÁLISE

Hemodiálise: processo de difusão ocorre através de uma circulação extracorpórea, onde o sangue
do paciente passa para dentro de uma máquina dialisador ou rim artificial, para que ocorra o
processo de filtração.

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O processo de hemodiálise, dura em média de 4 a 12 horas e é repetido 2 ou 3 vezes por semana,
conforme as necessidades do paciente.

Tipos de Hemodialise
1-Hemodialise convencional
2-Hemodialise de Alta eficácia
3-Hemodialise de Alto fluxo
4-Hemodiafiltração

Objetivos:
• Extrair do sangue substâncias tóxicas.
• Remover o excesso de água.

Requisitos para a diálise:


• Via de acesso à circulação do paciente.
• Dialisador com membrana semipermeável.
• Banho dialisado apropriado.

Métodos de acesso à circulação do paciente:


• Cateterização da subclávia
• Fístula arteriovenosa.
• Enxerto.

Cuidados De Enfermagem Na Unidade De Hemodiálise

Antes.
- Preparação psicológica.
-Pesar ao paciente antes do proceder e cada 24 horas para valorar a hidratação.
- Revisar o resultado de complementares (uréia, creatinina, glicemia, gasometría, hemograma) para
saber as condições do paciente antes de começar.
- Medir e interpretar signos vitais.
- Colocar-se luvas para a manipulação e realizar desinfecção mecânica da região.

Durante.
- Manter apoio emocional.
- Medir T/A e FC cada 15 minutos e Temperatura e FR cada 30 minutos.
- Administrar heparina para evitar coagulação.
- Proporcionar dieta livre hiperproteica e hipercalórico.
- Levar folha de balanço hidromineral.
- Controlar o funcionamento da equipe.
- Se existir falha do fluido elétrico dirigir a bomba manualmente.

Depois.
- Medir e interpretar signos vitais.
- Pesar ao paciente e controlar diminuição do peso.

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- Brindar cuidados com o shunt ou fístula
- Restituir o sangue que fica na equipe
- Brindar educação para a saúde sobre a dieta que deve levar, cumprimento de indicações
(vitaminas).
- Registrar na história clínica todo o acontecido, numero de intercâmbios, peso antes e depois, hora
de começo e terminação.
- Limpar a unidade do paciente e todo o material e equipe utilizada para garantir a destruição de
microorganismos patogênicos.
- Eliminar todos os refugos.

Complicações da hemodiálise:
Imediatas:
• Hemorragia: acontece devido ao anticoagulante adicionado ao sangue do paciente, para evitar
que o sangue coagule dentro da máquina.
• Infecção: por contaminação, que pode ocorrer na punção arterioriovenosa , falta de cuidados no
manuseio dos cateteres, limpeza deficiente do dialisador.
• Embolia gasosa: filtração deficiente ou excessiva e complicações da fístula.

Tardias:
• Arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva, IAM, angina, acidente vascular cerebral.
• Anemia, fadiga, perda do interesse, ausência de energia e estímulo.
• Úlceras gástricas e outros distúrbios gastrintestinais.
• Dor óssea e predisposição às fraturas

Cuidados do Acesso Vascular

O acesso vascular pode ser.


Temporário: Cateter e uma veia central jugular, subclávia ou femoral.
Definitivo: Operação pequena que é levada a cabo no nível da boneca com anestesia local que
permite que sejam desenvolvidas as veias do braço para puncionarlas com facilidade.

Cuidados do acesso vascular temporário: cateter.


Manter boa higiene, proteger o cateter com um penso impermeável durante o banheiro que não
inclui o lavado de cabeça, este será levado a cabo em outro momento.
Manter coberto o buraco de colocação do cateter.
Informar ao pessoal de enfermagem a presença de dor, calor na região de colocação do cateter,
febre, inflamação, mudança de coloração do membro.

Medidas no caso de hemorragia.


Em presença de rotura , pensar o cateter e contatar com a unidade de Diálise.

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No caso de saída do cateter, comprimir o buraco de colocação do cateter e avisar à unidade de
Diálise.

Cuidados do acesso vascular definitivo. Fístula


Diariamente deveriam sentir e ouvir a Fístula e informar qualquer alteração que identifique no
mesmo: ausência sonido, dor ou inflamação.

Cuidados pós operatório.


Evite inflamação mantendo o braço em alto.
Evite a hipotensão, sentando- se, se fica mareado, advertindo ao pessoal médico: uma diminuição
da tensão arterial pode fazer que a fístula não funcione.
Evite esforços com é membro.
Se colocou bandagem deveriam observar que não este apertado, se presença de sangue advertir ao
pessoal de enfermagem.

Cuidados dirigidos ao desenvolvimento, conservação e manutenção da fístula.


Levar a cabo exercícios de forma que a fístula se desenvolva . Levar a cabo compressões com uma
pelota 10 minutos cada 1 hora.
Colocar o membro em água morna com sal, favorece a dilatação das veias e fortalece a pele, três
vezes por dia aproximadamente.
Evitar usar jóias ou roupas que apertam o braço.
Evite dormir encima no braço da fístula.
Não carge objetos pesado com o braço.
Não deveria ser extraído sangre, administrar medicamentos ou medir a tensão arterial no braço da
fístula.

Medidas para preveir a infecção.


Lavar com água e ensaboar o braço antes de começar a sessão de diálise.
Tomar cuidado da área para puncionar depois de ter levado as medidas de anti-sepsia durante todo
o proceder.
Depois que a hemodiálises culmine mudar o penso que cobre a região depois do 5 a 6 horas.
Advertir ao serviço de Nefrologia a presença, de dor, enrojecimiento ou outras alterações.

Medidas para controlar a hemorragia.


Se sangramiento no sitio de punción comprimir alguns minutos com gaze até que pare a sangre.
Se o sangramiento não pára avisar ao doutor para medidas mais especifica, se fica em casa vá para
um centro de emergência.
Se presença de hematomas aplique gelo para evitar progressão do hematoma, se está em fase de
resolução pode aplicar calor seco e pomadas.

Insuficiência renal crônica

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Insuficiência renal crônica: é uma perdA progressiva e irreversível da função renal como
conseqüência Os rins perde sua capacidade para eliminar refugos, concentrá-la urina e conservar os
eletrólitos no sangue.

Etiologia
• Má formações congênitas,
• Uropatias obstrutivas,
• glomerulopatias,
• síndrome hemolítico urémico.
• Medicamentos ou agentes toxicos.

Quadro clínico
Anemia -
Poliuria
Pele e malha celular:” Palidez, pele seca, tintura melánico, prurito e edema
Respiratório: Arritmias respiratórias, dispnéia, estertores
Cardiovascular: Hipertensão arterial, Pericardite, Insuficiência cardíaca
Digestivo: Anorexia, náuseas, vômitos, diarréias, fôlego urémico, epigastrialgias, sangramiento
digestivo
Hematológicas: Anemia, hemorragias: gengivite, hematemeses, juba.
Neurológicas: confusão mental, obnubilación, vírgula, diminui a memória, convulsões, atraso no
desenvolvimento psicomotor, atrofia cerebral, encefalopatía dialítica, alterações da linguagem,,
deterioração mental
- Endocrino: Hipertiroidismo, retardo puberal, infertilidade e difusão sexual, amenorréia
Fatores de riscos
• Hipertensão arterial
• Proteinuria persistente ou micro albuminas por cima de 30 mg /dia
• Obstrução das vias urinárias
• Hiperlipidemia
• Exposição a medicamentos nefrotóxicos
• Obesidade
• Tabaquismo
• Controle metabólico deficiente (Diabético)
Tratamento
Dieta: Com contribuição de proteínas e calorias;
Contribua com calórico100 a 120 cal/Kg / dia
Contribuição de proteinas: De alto valor biológico e presente nas carnes, ovo e leite.
Água: realiza-se a restrição em anuria ou oliguria 20 ml/Kg/ dia.
Na: 1 a 2 mEq/kg/dia embora isto variada em dependência da enfermidade de base.
K: restringe-se de acordo ao volume da urina, assim como os mantimentos ricos em potássio.
Tratamento da anemia: Ácido fólico (1mg / dia), sai de ferro (6 mg/ dia
Hormônios de crescimento
Correção da acidosis metabólica
Uso racional de antibióticos
Transplante renal

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Cuidados Específicos De Enfermagem Em Insuficiência Renal Crônica
1. Apóio psicológico ao paciente e família.
2. Preparar o paciente para os métodos dialíticos.
3. Controlo de cumprimento da dieta, restrição de água, sódio, proteínas de origem animal e a
entrada calórica correspondente.
4. Administração de hidróxido de Alumínio para evitar a absorção intestinal do fósforo, deste modo
evitar as alterações do cálcio.
5. Medir sinais vitais periodicamente.
6. Levar a cabo peso e medição da diureses diária, avaliar a evolução dos edemas.
7. Fazer folha de balance hidromineral.
8. Garantir higiene pessoal e ambiental, com o objetivo de prevenir a sepsis.
9. Levar a cabo procedimento substitutivo adequado.
10. Observar aparecimento de complicações.

Métodos depuradores:
• Hemodiálise
• Diálise peritoneal

Diálise peritoneal: Método no que se introduz um líquido estéril na cavidade peritoneal, com a
utilização do peritoneo como membrana dializante, a qual permite a difusão das moléculas, de
solutos de maior concentração para menor concentração, trata-se de substituir a função renal.
Cuidados de enfermaria
Antes:
- Preparação psicológica
- Pesar ao paciente antes do proceder e cada 24 horas para valorar a hidratação.
- Medir temperatura do banho.
- Medir e interpretar signos vitais
- Evacuar bexiga
- Ajudar à inserção do cateter para medir a PVC
- Posição cômoda, decúbito dorsal

Durante:
- Tomar mostra do primeiro banho e enviá-lo a microbiologia.
- Medir signos vitais
- Cumprir indicação médica
- Vigiar entrada e saída de líquidos
- Vigiar temperatura do banho, frio produz calafrios e quente irritação peritoneal.
- Observar obstrução do cateter
- Manter ao paciente em posição semisentado.
- Brindar dieta hiperproteica.

Depois:
-Pesar ao paciente
- Cumprir vitaminoterapia, B1, B12, B6 e C.
- Cuidados com o cateter.

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- Anotar em Historia Clínica.
- Medir e interpretar signos vitais
- Tomar mostra do último banho.
- Vigiar complicações (peritonitis, hemorragias ao redor do cateter)

Termos Técnicos:
• Micção: ato de urinar.
• Diurese: quantidade de urina emitida
• Anúria: ausência ou diminuição do volume urinário até 50 ml/dia.
• Oligúria: diminuição do volume urinário abaixo de 500ml/dia
• Poliúria: aumento do volume urinário
• Polaciúria: vontade frequente de urinar, sem aumentar a diurese.
• Nictúria: micções frequentes à noite.
• Enurese noturna: incontinência urinária que ocorre durante à noite.
• Disúria: dificuldade e/ou ardor para urinar.
• Hematúria: urina com sangue
• Piúria: urina com pus.
• Glicosúria: presença de glicose na urina.
• Colúria: presença de pigmentos biliares na urina.
• Proteinúria: presença de proteínas na urina.

ENFERMAGEM E CUIDADOS OBSTÉTRICOS

Atenção Puerpério Imediato

1- Avaliar os signos vitais cada 1 hora as primeiras 4 horas e logo cada 4 horas até completar suas
primeiras 24 horas.
2- Realizar massagem uterino para facilitar expulsão de restos placentários.
3- Avaliar a involução uterina
4- Avaliar os loquios de acordo à evolução puerperal
5- Realizar curativo da ferida cirúrgica se o parto foi por cessaria.
6- Realizar curativo da efisorrafia
7- Dieta hiperproteica, hipercalórica e rica em líquidos.
8- Orientar o início precoce da lactação materna
9- Orientar o asseio pessoal
10- Indicar hemoglobina evolutiva
11- Brindar orientações a respeito do planejamento familiar.
12- Reidratar com soluções cristaloides, se hipotensão, enjôos, etc
13- Indicar hemotranfussão, se cifras baixas de hemoglobina.
14- Continuar vitaminoterapia com sai de ferro.

Classificação Do Puerperio
1. Puerperio imediato: compreende as primeiras 24 H.
2. Puerperio mediato: dura 10 dias.

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3. Puerperio tardio: do 11 dias até os 42 dias (6 semanas).
4. Puerperio remoto: 43 dias até 1 ano.

Atenção Puerpério Mediato


1- Avaliar os signos vitais cada 8 horas, ênfase tensão arterial e temperatura.
2- Continuar vitaminoterapia com sai de ferro.
3- Avaliar a involução uterina
4- Avaliar os loquios de acordo à evolução puerperal
5- Realizar curativo da ferida cirúrgica se o parto foi por cessaria.
6- Realizar curativo da efisorrafia
7- Dieta hiperproteica, hipercalórica e rica em líquidos.
8- Orientar continuar da lactação materna ate 6 meses
9- Orientar o asseio pessoal
10- Indicar hemoglobina evolutiva
11- Brindar orientações a respeito do planejamento familiar.
12- Orientar aspectos nutricionais sobre a correta ablatação para precaver desnutrição
13- Indicar la correta planificação da gravidez ate depois 6 meses para garantir uma boa recuperação
do puerpério.

Infecção Puerperal

Infecção puerperal: invasão direta de microorganismos patogênicos aos órgãos genitais, durante
ou depois do parto, favorecida pelas mudanças locais e generais do organismo nestas etapas.

Considera – se infeção puerperal as primeiras 24 h depois do parto, toda puérpera que tenha uma
temperatura superior aos 38 º C, mantida em 2 determinações separadas por um intervalo de 6 h,

VIAS DE PENETRAÇÃO DOS GERMES


• Ferida placentaria e onde há sangue, que é um meio de cultivo excelente.
• Feridas abertas do pescoço uterino, vagina, vulva e períneo.
• Decidua fina com orifícios abertos.

Os gérmes causais mais freqüentes

• Escherichia coli (50 %),


• estreptococos anaerobios,
• estreptococos hemolíticos (beta e alfa),
• Estaphylococcus aureus,
• Klebsiella,
• Proteus Mirabilis,
• Entorobacter,
• Pseudomonas,
• Chlamydia trachomatis,
• Neisseria gonorrhoeae

Quadro Clínico

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1. Mau estado geral.
2. Calafrios.
3. Febre pela tarde e de noite temprana.
4. Taquisfigmia.
5. Hipotensão arterial.
6. Subinvolução uterina.
7. Loquios fétidos.
8. Dor e engrossamento dos parametrios, dos anejos ou ambos.
9. Retenção de membranas e malhas placentarios.
10. Infecção local do pescoço uterino, vagina, vulva, períneo ou da incisão cirúrgica.

Cuidados de Enfermagem

1. Vigiar signos vitais.


2. Obter mostra e envio ao laboratório.
3. Observar característica da drenagem e estado da ferida.
4. Observar resposta ao tratamento.
5. Facilitar repouso e sonho.
6. Proporcionar medidas higiênicas encaminhadas a melhorar o bem-estar da mulher.
7. Aplicar medidas físicas para favorecer o descida da febre.
8. Efetuar a higiene do periné e mudança de curativo freqüentemente.
9. Verificar os conhecimentos da mulher com relação à higiene e autocuidado.
10. Ajudar à mulher a confrontar o processo, lhe proporcionando apóio psicológico.
11. Cura da ferida
12. Subministrar tratamento com antibióticos.
13. Subministrar analgésicos, se tiver dor.

Infecção mamária puerperal. Mastitis

A mastitis durante o puerperio é uma infecção aguda e purulenta da malha glandular da mama que
ocorre nas mulheres que amamentam a seus filhos. pode-se apresentar em qualquer momento
durante a lactação

Os Germes Causais Mais Frequente

• Staplylococcus aureus,
• estreptococos hemolíticos

Quadro Clínico

1. Dor e calor da zona afetada da mama.


2. Mal-estar geral.
3. Calafrios.
4. Febre.
5. Inflamação.

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Cuidados de Enfermagem

1. Aplicar compressas frite e quentes.


2. Interrupção da lactação embora existam distintas opiniões quanto à interrupção, a qual se está
acostumado a recomendar quando a paciente tem febre alta.
3. A mãe pode extrair leite do seio afetado em intervalos periódicos quando diminui a dor para
continuar amamentando a seu filho.
4. A mastitis se está acostumado a acautelar ao evitar que se desenvolvam fissuras no mamilo, por
isso se requer tratamento, se estas se apresentarem.
5. Também se revistam tratar com analgésicos e antibióticos, se o caso o requerer.
6. Participar dos procedimentos (incisão e drenagem).
7. Subministrar antibióticos e analgésicos segundo indicação médica.
8. Subministrar compressas frite ou quentes.
9. Ajudar a que a mãe supere o desconhecimento sobre o cuidado das mamas, com as orientações
específicas sobre as técnicas da lactação e dos cuidados da mama e o mamilo.
10. Comentar os sintomas da mastitis com o objetivo de diminuir os riscos.
11. Proporcionar uma relação de apoio para facilitar a aprendizagem e a aceitação das técnicas da
lactação e dos cuidados do mamilo.
12. Vigiar progresso da cura
13. Vigiar signos vitais

Cuidados imediatos do recém-nascido.

Coloca-se sob uma fonte de calor radiante e se procede A retirar as secreções, o líquido amniótico,
o sangue e o excesso de unto, esfregando cuidadosamente, primeiro a cabeça, logo o tronco e as
extremidades.

Manter o recém-nascido seco e quente desde seu nascimento, pois reduz as perdas de calor, já que
o esfriamento favorece a hipoglucemia, aumenta o consumo de oxigênio pelas malhas e agrava a
acidosis metabólica.

Realiza-se aspiração bucofaringe para que as vias aéreas estejam permeáveis.

Avaliação das condições fisicas do RN depois do parto com test de apgar.

O cordão umbilical se comprime com uma pinça de fechamento fixo, se curta distalmente,
examinam-se seus copos (2 artérias e uma veia) e se liga próximo À pinça, pode ser com bandas
elásticas ou presilhas, A uma distância de 2 cm, aproximadamente, da parede abdominal, depois do
qual se retira a pinça. Logo se limpa com iodo povidona e álcool.

Instila – se uma gota de nitrato de prata A 1 % em cada olho, este tratamento preventivo como
profilaxia da oftalmia neonatal, que produz uma inflamação purulenta da córnea

Administra-se 1 mg de vitamina K por via intramuscular, nos recém-nascidos de sob peso a dose é
de 0,5 mg. para a prevenção contra a enfermidade hemorrágica do recém-nascido.

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Uma vez concluído os cuidados imediatos, faz-se a primeira pesada no salão de partos e se identifica
ao recém-nascido colocando um bracelete que deve levar o nome da mãe, a hora e a data do
nascimento, o peso, o sexo e o número de história clínica. Em algumas instituições se reliza
podograma (rastro plantar do RN) e dactilograma da mãe(rastro do dedo indicador).

Avaliar as condições físicas do recém-nascido depois do parto, analisam-se com o test de apgar

Cuidados Mediatos Ao RN

• O banho do RN é um dos cuidados rotineiros que lhe realiza para sua higiene e manter o conforto
.Se deve brindar cuidados com a pele.
• A cura do coto; resultado da ligadura e corte do cordão umbilical, que se vai enegrecendo e
secando até desprender-se entre o quinto ou oitavo dia, pode extenerse até o décimo segundo dia.
• A imunização segundo o esquema de vacinação e segundo as precauções a ter em conta com a
administração de medicamentos pelas diferentes vias.
• Avaliação d as mudanças orgânicas e funcionais Através o exame físico.
• Ponderações e mensuraciones; medidas antropométricas que permitem a avaliação do
crescimento do RN e seu estado nutricional.
• Medição dos signos vitais, de grande importância para detectar alguma anormalidade no recém-
nascido.

Lactação materna exclusiva ou amamentação:


É indiscutível o papel que joga a alimentação na sobrevivência do RN garantindo o crescimento e
desenvolvimento físico, psíquico o qual determina um estado de saúde ótimo.
A mãe tem a capacidade natural de alimentar a seu filho, o leite materno é a ideal. recomenda-se
que seja os primeiros 4-6 meses de vida.

Lactação materna. importância e vantagem para a mãe


1. É prático e conveniente, sem necessidade de preparação, aquecimento e desinfeção.
2. Promove uma recuperação rápida do corpo da mâe apos o parto (maior rapidez na perda de peso)
3. Atrasa a menstruação, prevenindo contra o surgimento de uma nova gravidez (método
anticoncepcional natural)
4.Reduz o risco de surgimento de cancros da mama e do colo uterino.
5. Aumenta a confiança da mãe e a sensação de bem estar
6. Criar uma melhor ligação emocional emocional entre a mãe e o bebe, o que garante uma
estabilidade maior da criança.
7. Permite uma involução uterina mais rápida e diminui o risco de hemorragia posparto.
6. Proporcionar à mãe uma satisfação e experiência agradável.

Lactação materna exclusiva ou amamentação: VANTAGEM


1. É econômico pois é grátis.
2. É mais saudavel, não requer manipulação.
3. Contem todos nutrientes necessários para o menino.

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4. Proporciona ao bebé anticorpos transmitidos pela mãe
5. Favorece aproximação entre mãe e filho.
6. Permite um adequado desenvolvimento afetivo, social e cognitivo.
7. Melhora digestão e minimiza as colicas
8. Constitui a primeira vacina que lhe administra ao menino
9. Previne de várias infeções para o menino
10. Encontra-se sempre disponível a uma temperatura adequada.

Contra-indicações da lactação materna exclusiva ou amamentação:


1. Mães com o VIH positivo.
2. Mães com enfermidades graves (tuberculosis, câncer e psicose).
3. Mães que se administrem alguns medicamentos específicos.
4. Infecções.
5. Recém-nascido com má formações congênitas no sistema digestivo.
6. Recém-nascidos que pressentem galactosemia e intolerância Ao leite.
7. Recém-nascido em estado grave ou crítico.

SEMIOLOGIA

I. Aparelho Respiratório.

Padrão normal:
Inspeção: expansibilidade torácica normal. Não tiragem intercostal.
Palpação: a expansibilidade torácica é verificada usando a manobra da base do vértice. Vibrações
vocais conservadas.
Percussão: Intensidade pulmonar normal.
Auscultação: Murmúrio Vesicular (M.V.) normal. Não estertores.

Inspeção:
Estado da pele (cor, cicatrizes, erupções cutâneas, atrofias musculares, edema, circulação colateral,
etc.).
Configuração do tórax (tipo de tórax, deformidades torácicas: abóbada, depressões, etc.)
Movimentos respiratórios (frequência, ritmo, amplitude, etc).

Palpação:
Essa exploração complementa os dados obtidos pela inspeção, agregando detalhes como:
sensibilidade torácica e elasticidade e intensidade das vibrações vocais.

Sensibilidade: permite explorar a dor causada pela palpação e verificar a dor espontânea,
especificando suas características.

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Elasticidade: maior na criança, menor no idoso e intermediária no adulto. Para verificar a
expansibilidade torácica, devemos utilizar a manobra Vértice - Base, para isso:

As mãos abrangem as porções posterior e lateral das bases pulmonares, de modo que os polegares
se aproximem da linha média vertical no nível do ângulo inferior das escápulas e as pontas dos
outros dedos alcancem a linha axilar média.

Vibrações vocais: originam-se nas cordas vocais durante a fonação e são transmitidas pela coluna
de ar da árvore traqueobrônquica até o pulmão. Eles podem ser: aumentados (hiperventilação
pulmonar, condensações pulmonares, etc); diminuídos (devido ao aumento da espessura da parede
torácica, obstrução brônquica por corpo estranho, tumores, etc); Abolido (grandes derrames
pleurais, etc.); Preservado (em processos patológicos pouco extensos, etc.).

Percussão:
Ocorre executando percussão digital em cada espaço intercostal do ápice à base em ambos os
campos pulmonares.
Na intensidade do pulmão, pode haver:
Hipersonoridade (É devido ao aumento do conteúdo de ar do pulmão com a diminuição da
densidade, ou porque a percussão faz o ar vibrar nas cavidades pleuropulmonares.
Hiposonoridade: Em condensações pulmonares com densidade aumentada, ou em interposições
de líquidos, sólidos e gases em alta tensão.

Auscultação:
A). Sons respiratórios normais:
Murmúrio Vesicular: Audível nas regiões infra-axilar, escapular e infra-clavicular. Assemelha-se ao
ruído de um fole cuja válvula não faz barulho ou ao ruído da brisa na folhagem de uma floresta. É
emitido pela inalação de ar pela boca com os lábios entreabertos.

B). Ruídos adventícios ou superdimensionados:


Estertores:
1. Secos, vibrantes ou sonoros: podem ser:
Roncos: Provocada pela passagem de ar pelo estreitamento da luz dos brônquios de médio e grande
calibre. Eles se assemelham ao ronco de um homem adormecido.
Sibilos: São causados pelo estreitamento da luz brônquica nos brônquios finos devido a secreções
viscosas ou aderentes ou por espasmo dos músculos. Eles se lembram do assobio do ar quando
passou violentamente por uma fresta de uma porta.
2. Úmidos, mucosos ou borbulhantes: podem ser:
Crepitantes: São produzidos pelo desprendimento das paredes alveolares dos moldes fibrinosos
leucocitários, pela mobilização com inspiração de transudatos alveolares, fluidos ou pelo
desdobramento das paredes alveolares colapsadas.

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Subcrepitantes: são causados pelo estouro de bolhas de ar nas secreções da luz brônquica ou pela
colisão dessas secreções com as correntes de ar da árvore respiratória.

II. Aparelho cardiovascular.

Padrão normal:
Inspeção e palpação: latejamento da ponta não visível ou palpável. Sem deformidades torácicas.
Área cardiaca normal. F.C. 80 / mt. Pulsos presentes e síncronicos. Sem veias varicosas ou
microvarizes.
Percussão (de pouco valor). Área de submatidez cardíaca dentro dos limites normais.
Auscultação: sons cardíacos bem batidos e rítmicos. Sem sopros. T.A. 120/80 mm Hg.
Focos de auscultação:
Focos de base:
• Aórtico: 2º espaço intercostal direito.
• Pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo.
• Focos da ponta:
• Tricúspide; ao nível do apêndice xifóide (ponta do esterno).
• Mitral: 5º espaço intercostal esquerdo (ao nível da linha media claviicular.)

III Aparelho neurologico .


Padrão normal: paciente consciente, orientado no tempo, espaço e pessoa, que responde ao
questionamento com linguagem clara e coerente, boa compreensão e expressão, memória
imediata, recente e tardia preservada.
Tônus muscular: Grau de tensão muscular (inspeção, palpação, alívio e consistência dos músculos,
resistência aos movimentos passivos: hipertônico (Parkinson, hipotônico (miopatias), distônico
(hipo ou hipertonia).
Trofismo: Simetria dos membros: inspeção, palpação, medição (atrofia, hipo ou hipertrofia).
Motilidade:
Voluntário:
Passivo (tônus muscular).
Ativo (para executar movimentos e explorar a força).
Involuntário: (tiques, tremores, convulsões, etc.).
Taxia:
(Coordenação de movimentos.)
A). Estático: Romberg Simples: fique de pé em uma pose militar e, em seguida, com os olhos
fechados.
. Romberg Sensibilizado: Toque o joelho com o calcanhar oposto ou a planta do pé
tocando o calcanhar oposto com os olhos fechados.

B). Dinâmico: Índice - índice.


. Índice - nariz.

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. Calcanhar - joelho.
. Diadococinesia. (imita o movimento de quem opera os fantoches).
Praxia:
Movimentos transitivos: (abotoar ou desabotoar a camisa) Movimentos intransitivos: (escrever sem
lápis ou pentear sem pente).
Movimentos imitativos :( imite nossos movimentos).
Sensibilidade.
A) Consciente superficial. (cutâneo): Verificar pontos simétricos).
. Tátil (com um pedaço de algodão, pontas dos dedos, etc).
. Doloroso (com a ponta de um alfinete).
. Térmico. (com um tubo de ensaio frio ou quente).
B). Profundo Consciente:
. Baresthesia. (Pressão). É pressionado com a ponta dos dedos.
. Barognosia. (Peso) um peso é colocado em cada mão e solicitado para compará-los.
. Bariestesia (atitude segmentar) nos dedos das mãos e dos pés.
. Estereognosia (reconhecimento de objetos), formas, características, etc.
.Parestesia. (Vibração) .Nas superfícies ósseas: epífises de ossos longos.

C). Sensibilidade visceral. (compressão de testículos, traqueia, mamas, etc).

Reflexividade

A). Osteotendinoso (profundo) Paciente relaxado e estimulação intensa o suficiente, não exagerada,
rápida e no lugar certo.
. Bicipital. (flexão do cotovelo).
.Tricipital. (pegue o braço na altura do cotovelo e abaixe o antebraço em um ângulo reto e
percorra o tríceps: o antebraço deve ser estendido sobre o braço
. Estilo - radial: Percorra o processo de estilização ideal do rádio: deve ocorrer flexão do antebraço
e supinação, supinação e flexão dos dedos.
. Patelar ou patelar: Patela.
. Aquiliano: no tendão de Aquiles.
. Superciliar: No arco superciliar: O orbicularis oculi deve se contrair.
. Púbis médio: com as coxas separadas e as pernas ligeiramente separadas, deve-se percorrer
sobre a sínfise púbica, deve haver dupla tração dos músculos abdominais e uma aproximação de
ambos.
. Naso palpebral: deve ser percutido na raiz do nariz, fazendo com que ambos os olhos pisquem.
. Massetérico: Com a boca entreaberta, golpeie o queixo, a mandíbula deve ser elevada.

B). Reflexos mucosos superficiais ou cutâneos.

. Corneo - conjuntival. Algodão ou tecido na córnea, deve ocorrer contração orbicular.

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. Cutâneo - abdominal: Com o cabo do martelo e / ou ponta dos dedos na região infra, supra e
umbilical: o umbigo deve ser desviado para o lado estimulado.
. Planta normal; Babinski. (Ao estimular a planta dos pés, os dedos devem ser flexionados na
planta do pé estimulado.

. Esfera meníngea:
· Kerning superior: Mantendo as pernas retas, o tronco do paciente deve ser elevado: positivo se os
joelhos flexionarem e a manobra for dolorosa.
·Kerning inferior : Idem ao anterior, mas aqui as pernas retas são levantadas aplicando uma mão
sobre os joelhos. Quando é elevado a uma certa altura, o joelho flexiona e causa dor.
Brudzinski:

- Sinal do pescoço: flexione a cabeça suave e fortemente e os membros flexionem no joelho e no


quadril.
- Reflexo contralateral: Flexionando uma coxa na pelve, o movimento é reproduzido no membro
oposto.

Pares Cranianos:

1. Olfativo: Explore ambas as narinas separadamente (cheiros).


2. Ótico: Cada olho deve ser explorado separadamente (acuidade visual, visão de cores, fundo de
olho, etc.)
3. Pares III, IV e VI: Movimentos oculares dentro dos limites normais. Porção intrínseca do Par III
(reflexo fotomotor, consensual, acomodação, convergência, conservado).
4. Trigêmeo: Porção sensível tátil, térmica e dolorosa da pele da face preservada. Porção motora
(reflexos corneano, mandibular e espirros presentes.
5. Facial: porção sensível (sensibilidade gustativa nos 2/3 anteriores da língua preservada.
Sensibilidade tátil, térmica e dolorosa ao nível do pavilhão preservada) Parte motora (movimentos
dos músculos do mimetismo preservados.
6. Estato-acústico: Ramo coclear (paciente que ouve a voz sussurrada na mesma distância em ambas
as orelhas.) Ramo vestibular (marcha fluida e coordenada em linha reta).
7. Glossofaríngeo: Sensibilidade no 1/3 posterior da língua preservada
8. Pneumogástrico: Exame do palato mole. (Mandamos dizer aahh com a boca aberta, o palato mole
deve ser levantado.) Exame das cordas vocais (afonia, voz em dois tons, etc).
9. Coluna vertebral: Inspeção do pescoço e nuca, não observando assimetrias, tônus e forças
musculares dos esternocleidomastóideos e do trapézio preservado.
10. Hipoglosso: Inspeção da língua dentro da cavidade oral, sem atrofias, sem desvios da ponta da
língua, força muscular da língua segmentada preservada.

VI. Aparelho digestivo.

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Padrão normal:
Boca: lábios (de cor normal, sem desvio das comissuras labiais), mucosa úmida, dentes
(preservados), língua (de tamanho e cor preservados, bem papilados e úmidos), orofaringe (sem
alterações).
Abdômen: depressível, não dolorido à palpação. Fígado (não ultrapassa a margem costal esquerda).
Região anal: forma e cor normais, sem lesões.
Exame retal: esfíncter tônico normal, sem tumores, próstata de forma, tamanho e consistência
preservados.

Exploração do abdomen
Inspeção:
Presença de lunares, cicatrizes, feridas, deformidades, quistos, etc. Classificamos o abdomen
tomando como referencia apéndice xifoide em:
• Abdômen plano: Quando se encontra por alinhado do apêndice xifoide.
• Abdômen escavado: Quando se encontra por debaixo do apêndice xifoide.
• Abdômen globuloso: Quando se encontra por cima do apêndice xifoide.
Auscultação:
Para explorar a presença dos ruídos hidroaéreos secundário do funcionamento do peristaltismo
intestinal, com a ajuda do esteto auscultamos a nível do ponto do Mantú, localizado em um ponto
intermédio entre a crista iliaca direita e o umbigo, mede-se com um relógio durante 1 minuto, suas
cifras normais 5-10. Posteriormente realiza auscultação comparativa com outros quadrantes. Deve
proceder a palpação e a percussão, pois testes podem alterar os sons intestinais;
Parâmetro normal: os ruídos intestinais são audíveis no mínimo a cada dois minutos, como
resultado da interação do peristaltismo com os líquidos e gases.
Problemas de enfermagem:
- Borborigmo: oclusão intestinal por verminose, tumor, volvo.
- Íleo paralítico: pós-operatórios de cirurgias intestinais, inflamação.
Palpação:
Para realizar a palpação dividimos o abdômen em 9 quadrantes tais como:
• Hipocondrio direito: Onde se localiza Higado e a vesicula biliar.
• Hipocondrio esquerdo: Onde se localiza o Baço.
• Epigastrio: localiza-se o estômago.
• Flanco direito: localiza-se rim direito e cólon ascendente.
• Flanco esquerdo: localiza-se rim esquerdo e cólon descendente.
• Mesogastrio: localiza-se intestino magro e uma porção do pâncreas.
• Fossa Iliaca direita: localiza-se apendice cecal ou vermiforme, ovário e tromba direita.
• Fossa Iliaca esquerda: localiza-se porção reto-sigmoidea, ovário e tromba esquerda.
• Hipogástrio: localiza-se a bexiga, útero, próstata.
Inicia-se do ponto menos doloroso referido pelo paciente ao mais doloroso, com manobras de
descompressão superficial primeiro e logo profunda, em vários quadrantes
Percussão:
Com esta manobra exploramos o timpanismo ou sonoridade do abdômen, aproveitamos os 9
quadrantes abdominais. Colocando os dedos da mão dominante em forma de martelo.

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V. Aparelho geniturinário.

Padrão normal:
Inspeção: Sem tumores nos flancos ou na hipocondria. Região lombar (sem sinais inflamatórios ou
tumores).
Palpação: rins nem palpáveis nem peleláveis. Pontos pielorreno-ureterais anteriores e posteriores
não dolorosos (P.P.R.U.).
P.P.R.U. Posterior:
Costovertebral (ângulo formado pela borda inferior da 12ª costela e a coluna vertebral).
Costo muscular. (borda inferior da 12ª costela com a borda externa da massa muscular espinhal.
P.P.R.U. Anterior:
Ureteral superior (linha umbilical cruzando-se com a borda externa do músculo de repouso externo.
Ureteral médio: (junção da linha ilíaca com uma vertical elevada a partir da espinha púbica.
Ureteral inferior (corresponde à entrada do ureter na bexiga, é explorado por exame retal ou
vaginal.

ESTERILIZAÇÃO

Terminologias Básicas
Esterilização : processo de destruição total de microrganismos, inclusive esporulados.
Assepsia : conjunto de práticas através das quais se evita a propagação de microrganismos em
objetos.
Antissepsia : medidas propostas para inibir crescimento de microrganismos em pele e mucosas,
através da aplicação de soluções antissépticas.
Limpeza : remoção mecânica da sujidade depositada em superfícies inanimadas. Isso é feito
lavando as mãos.
Desinfecção : processo aplicado á artigos, qual elimina microrganismos na forma vegetativa. É
feito com sabonetes desinfetantes (clorexidina ou povidona). A flora bacteriana é eliminada.
Material estéril: Livre de microrganismos patogênicos, não patogênicos, esporos.

Assepsia
Assepsia para seu estudo se divide em médica e cirúrgica.
Assepsia médica: permite reduzir a transmissão de microorganismos produtores de enfermidades
de uma pessoa a outra, já seja direta ou indiretamente. Compreende as práticas para excluir
microorganismos de uma zona limitada

Assepsia cirúrgica: permite manter livres de microorganismos (estéril) as áreas e os objetos, tanto
os que se usam como os que se guardam. A assepsia cirúrgica é sozinho aplicável com rigor ao
material e equipe, mas não ao organismo nem às malhas vitais.

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Assepsia cirúrgica
1. Técnicas estéreis
2. Criação de um campo estéril
3. Colocação em um vestido estéril
4. Colocação de luvas estéreis
Lavagem das mãos
1. Técnica isolada mais eficaz
2. Lavagem higiênica
3. lavagem anti-séptica
4. Lavagem Cirúrgica

Antissepsia

Um antisséptico adequado deve exercer a atividade gemicida sobre a flora cutâneo-mucosa em


presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.

Para a desinfecção das mãos temos:

• Soluções antissépticas com detergentes (degermantes) e se destinam à degermação da pele,


removendo detritos e impurezas e realizando anti-sepsia parcial. Como exemplos:

- Solução detergente de PVPI a 10% (1% de iodo ativo)


- Solução detergente de clorhexidina a 4 %, com 4% de álcool etílico.

• Solução alcoólica para anti-sepsia das mãos:


- Solução de álcool iodado a 0,5 ou 1 % (álcool etílico a 70%, com ou sem 2 % de glicerina)
- Álcool etílico a 70%, com ou sem 2% de glicerina.

Compostos de iodo
O iodo é um halogênio pouco solúvel em água, porém facilmente solúvel em álcool e em soluções
aquosas de iodeto de potássio. O iodo livre é mais bactericída do que bacteriostático, e dá um poder
residual à solução. O iodo é um agente bactericida com certa atividade esporicida.

O composto de iodo mais usado é o álcool iodado a 0,5% ou 1 %. A solução de iodo deve ser
preparada semanalmente e condicionada em frasco âmbar com tampa fechada, para evitar
deteriorização e evaporação e devidamente protegido da luz e calor.

Em resumo: os compostos iodados têm ação bactericida, bacteriostático e residual.

Iodóforos

São chamados de iodóforos e liberam o iodo lentamente, permitindo uma estabilidade maior para
a solução.

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O iodóforo mais usado para a anti-sepsia das mãos é a solução degermante, de PVPI a 10% (1% de
iodo ativo), em solução etérica, que é bactericida, tuberculicida, fungicida, virucida e tricomonicida.
Essa solução tem a seu favor, o fato de não ser irritante, ser facilmente removível pela água e reagir
com metais.

Para as feridas abertas ou mucosas, (sondagem vesical), usamos o complexo dissolvido em solução
aquosa.

Para a anti-sepsia da pele integra antes do ato cirúrgico, usamos o complexo dissolvido em solução
alcóolica.

Em resumo: Os iodóforos têm ação bactericida, fungicida, virucida e ação residual.

Cloro-hexedina ou clorhexedina
A cloro-hexedina (l, 6 di 4-clorofenil-diguanidohexano) é um germicida do grupo das biguanidas,
apresenta maior efetividade com um pH de 5 a 8, e age melhor contra bactérias Gram-positivas do
que Gram-negativas e fungos.

Tem ação imediata e tem efeito residual. Apresenta baixo potencial de toxicidade e de
fotossensibilidade ao contato, sendo pouco absorvida pela pele integra.

Para casos de alergia ao iodo, pode-se fazer a degermação prévia com solução detergente de
clorohexidina a 4%.

As formulações para uso satisfatório são: solução de gluconato de clorhexedina a 0,5%, em álcool a
70% e solução detergente não ionica de clorhexedina a 4%, contendo 4% de álcool isopropilico ou
álcool etílico para evitar a contaminação com Proteus e Pseudomonas.

Soluções aquosas de clorhexedina em concentrações inferiores a 4% de álcool, com ou sem


cetrimida, são mais facilmente contamináveis sendo considerados inadequados para uso hospitalar.

Em resumo: A ação da clorohexedina é germicida, melhor contra Gram-positivo e tem ação residual.

Álcool

Os álcoois etílico e isopropílico, em concentrações de 70 a 92 % em peso (80 a 95% em volume a


25oC), exercem ação germicida quase imediata, porém sem nenhuma ação residual e ressecam a
pele em repetidas aplicações, o que pode ser evitado adicionando se glicerina a 2%..

O álcool etílico é bactericida, age coagulando a proteína das bactérias, fungicida e virucida para
alguns vírus, razão pela qual é usado na composição de outros antissépticos. A ação bactericida dos

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álcoois primários está relacionada como seu peso molecular, e pode ser aumentada através da
lavagem das mãos com água e sabão.

Em resumo: O álcool etílico é bactericida, fungicida e virucida seletivo, sem ação residual.

Sabões e detergentes

Sabões são sais que se formam pela reação de ácidos graxos, obtidos de gorduras vegetais e animais,
com metais ou radicais básicos (sódio, potássio, amônia etc), são detergentes ou surfactantes
aniônicos porque agem através de moléculas de carga negativa.

Existem vários tipos e apresentação de sabão: em barra, pó, líquido e escamas.

Alguns sabões em barra são alcalinos (pH 9,5 a 10,5) em solução. Sua qualidade pode ser melhorada
através da adição de produtos químicos. O sabonete é um tipo de sabão em barra (composto de sais
alcalinos de ácidos graxos) destinado à limpeza corporal, podendo conter outros agentes
tensoativos, ser colorido e perfumado e apresentar formas e consistências adequadas ao uso.

O sabão ou sabonete antimicrobiano contém antissépticos em concentração suficiente para ser


desodorante, sendo usado para lavar as mãos antes de procedimentos cirúrgicos.

Os sabões têm ações detergentes, que remove a sujidade, detritos e impurezas da pele ou outras
superfícies. Determinados sabões apresentam formação de espuma que extrai e facilita a eliminação
de partículas. A formação de espuma representa, além da ação citada, um componente psicológico
de vital importância para a aceitação do produto.

Preconiza-se o uso de sabão líquido no hospital e unidades de saúde e, como segunda opção, o
sabão em barra ou sabonete, em tamanho pequeno.

O cuidado maior que se deve ter no manuseio do sabão é evitar seu contato com a mucosa ocular,
contato prolongado com a pele, que pode produzir irritação local.

Em resumo: Os sabões têm ação detergente ou degermante.

Cloro e derivados clorados

O cloro é o mais potente dos germicidas que existem. Tóxico para todo tipo de matéria viva, é
utilizado para desinfetar objetos, água de abastecimento e, até certo ponto, tecidos.

A ação bacteriana do cloro é anulada pela matéria orgânica e pH alcalino. Não é recomendado para
desinfetar instrumentos por ser corrosivo.

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Em medicina o derivado clorado mais usado é a solução de hipoclorito de sódio ou solução de Dakin,
a 0,5 %.

A solução a 5% é um potente germicida indicado para desinfetar instrumentos e utensílios, é muito


irritante para os tecidos e não deve ser usado como antisséptico.
Em resumo: O cloro é um potente germicida.
Compostos de prata
Sais de prata, solúveis ou coloidais, já foram utilizados na anti-sepsia das mucosas, exercendo sua
ação através da precipitação do ion Ag.

O nitrato de prata, em aplicação tópica, é bactericida para a maioria dos micróbios na concentração
de 1/1000 e se na concentração de 1/10.000 é bacteriostática.

A instilação de duas gotas de uma solução a 1% de nitrato de prata no saco conjuntival dos
recémnascidos evita a oftalmia neonatal.

Em resumo: Os sais de prata são bacteriostáticos.

Desinfetantes oxidantes

Esses compostos se caracterizam pela produção de oxigênio nascente, que é germicida.


A água oxigenada ou peróxido de hidrogênio é o protótipo dos peróxidos, entre os quais ainda se
contam os peróxidos de sódio, zinco e benzila.

A água oxigenada se decompõe rapidamente, e libera oxigênio quando entra em contato com a
catalase, enzima encontrada no sangue e maioria dos tecidos. Este efeito pode ser reduzido na
presença de matéria orgânica.

Útil na remoção de material infectado através da ação mecânica do oxigênio liberado, limpando a
ferida muitas vezes melhor que solução fisiológica ou outros desinfetantes. Não deve ser aplicada
em cavidades fechadas ou abscessos de onde o oxigênio não possa liberar-se 3.

O permanganato de potássio é um potente oxidante que se decompõe quando em contato com


matéria orgânica. Já teve grande uso no passado, mas hoje está ultrapassado como antisséptico .

Em resumo: Os desinfetantes oxidantes têm ação germicida.

Esterilização
Para isso dispomos de agentes físicos e químicos.

Metódos de esterilização:

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Físico
• Calor seco: estufa, flambagem, fulguração
• Calor úmido: fervura, autoclave
• Radiações: raios alfa, raios gama, raios x
Químico
• Desinfetantes:

• Óxido de etileno gasoso: usado apenas em diluição


• formaldeído gasoso: tóxico
• Peróxido de hidrogênio plasmático: não prejudicial
• Ozono gasoso
• Solução de glutaraldéido ativado: líquido, muitas horas
• Ácido paracético

ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Dilema ético perante decisão do doente terminal


Terminologias básicas
Distánasia: Prolongar a morte (morte lenta e com muito sofrimento), mais dias de vida e sofrimento.
Eutanasia: Antecipar a morte (quando se tem uma doença que não tem cura), menos de dias de
vida e sofrimento.
Eutanásia Ativa: ação que causa ou acelera a morte.
Eutanásia Passiva: a retirada dos procedimentos que prolongam a vida.
Eutanásia Voluntária: a ação que causa a morte quando há pedido explícito do paciente.
Eutanásia Involuntária: ação que leva à morte, sem consentimento explícito do paciente. Neste
caso, não deveria mais ser chamada de eutanásia, e sim, de homicídio; com o atenuante de que é
executada para aliviar o sofrimento, possivelmente dos cuidadores, familiares ou profissionais.
Ortotanásia: Morrer naturalmente. Não fazer procedimentos invasivo para prolongar os dias de
vida. A interrupção dos tratamentos ou seja, a morte na hora certa
Suicídio: ação que o sujeito faz contra si próprio, e que resulta em morte.
Suicídio Assistido: quando há ajuda para a realização do suicídio, a pedido do paciente. Esta situação
é considerada crime, do ponto de vista legal.
Suicídio Passivo: deixar de fazer alguma ação, podendo resultar em morte; por exemplo, não tomar
medicação. Esta é uma situação muito difícil de ser comprovada. Falar em suicídio sempre implica
na necessidade de uma cuidadosa investigação, já que vários fatores podem estar envolvidos nesta
ação.
Princípios Bioéticos
• Beneficência:
• Não-maleficencia:

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• Justiça:
• Autonomia:
Beneficência: pretende-se que a atuação do profissional de saúde seja benéfica tanto para o agente
como para o paciente. Pelo general, o paciente ou cliente é quem requer dos serviços do agente, é
o membro mais fraco da interação e quem mais necessidade tem da adequada e benéfica execução
do ato.

Não-maleficencia: refere-se a inocuidad da medicina e procede da ética hipocrática, o ajudar ou ao


menos não danificar. Na praxe terá que evitar fazer mal, embora um ato não beneficie, pode ser
eticamente positivo na medida em que evite danos.

Justiça: Exige tratar a todas as pessoas com a mesma consideração sem fazer discriminação de raça
ou ideologia, idade, nível sociocultural e comportamento. A vida e a saúde não só são bens pessoais,
também são sociais.

Autonomia: Este princípio é de caráter liberal/radical, põe ênfase na relação do doente com o
serviço de saúde, a prioridade na tira de decisões sobre o tratamento da enfermidade é a do
paciente, é ele quem decide o que é conveniente, como um direito que deve ser exercido sob uma
informação adequada.

Respeito Pelo Doente Terminal


O enfermeiro, ao acompanhar o doente nas diferentes etapas da fase terminal, assume o dever de:

a) Defender e promover o direito do doente à escolha do local e das pessoas que deseja que o
acompanhem na fase terminal da vida;

b) Respeitar e fazer respeitar as manifestações de perda expressas pelo doente em fase terminal,
pela família ou pessoas que lhe sejam próximas;

c) Respeitar e fazer respeitar o corpo após a morte.

Etapas da agonia ou Fase Terminal

Etapas da agonia ou fase terminal : sugere-se que há cinco etapas pelas que passam a maioria das
pessoas quando sabem que vão morrer:
• Negação,
• Irritação,
• Negociação
• Depressão
• Aceitação.

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Negação: o paciente não aceita isto. Porque esta negação possibilita a esperança de existir. Não
esta sucedido para isto, há um erro, o paciente não esta preparado, pode negar a enfermidade ate
ao momento de sua morte
Ira, chateo: Surge a pregunta. Por que a mim?. Que fiz para merecer este castigo?
Negociação: O paciente quer viver mais dias, não quer ter dores, quer rectificar seus erros.
Depressão: O paciente expressa tristeza, angústia, lamenta deixar a seu família e os mecanismos de
defesa já não são eficaz.
Aceitação: A paciente aceita que vai morrer, mostra-se cansado, tranquilo, neste momento o
pessoal de enfermaria e a família têm que jogar um importante.

Necessidades físicas do doente em fase terminal


As necessidades físicas do moribundo são similares às de qualquer paciente muito grave. A menos
que a morte seja repentina, está acostumado a haver um enguiço progressivo dos mecanismos de
homeostasis do corpo à medida que o indivíduo se torna mais débil. levam-se a cabo as seguintes
mudanças:
• Perda do tom muscular.
• Afastamento progressivo do peristaltismo.
• Lentidão da circulação sangüínea.
• Respiração difícil.
• Perda dos sentidos.

História da enfermagem

A história da enfermagem divide – se em quatro (4) periodos históricos:

• Idade Antiga,
• Media,
• Moderna
• Contemporânea.

Idade antiga: Antes do Século V. término que corresponde a um período cronológico delimitado
entre a pré-história e a idade Média, de acordo com a interpretação linear do tempo e a divisão
cuatripartita da história forjada pela visão da Europa como centro cultural da modernidade.

Idade Média: término utilizado para referir-se a um período da história européia que transcorreu
da desintegração do Império romano do Ocidente, no século V, até o século XV.

Idade moderna: (depois do Século XV). Período histórico que, segundo a tradição historiográfica
européia e ocidental, emoldura-se entre a idade Média e a idade contemporânea

Idade contemporânea: Período histórico que acontece à denominada idade moderna e cuja
proximidade e prolongação até o presente lhe conferem umas conotações muito particulares por
sua cercania no tempo. Benedetto Croce, filósofo italiano da primeira metade do século XX,

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afirmava que a “história é sempre contemporânea” e se certamente a história tiver como centro ao
homem, não menos certo é que esta tem como centro ao homem atual.

Em conseqüência, se a visão do passado remoto está condicionado pelas circunstâncias e a


mentalidade do homem atual, também o estará, e em maior medida, em recente passado tão
próximo a sua experiência vital.

Prática de Enfermagem na Idade Antiga.

Na comunidade primitiva os homens davam solução aos sintomas que padeciam sem conhecer nem
imaginá-la enfermidade como uma entidade. O homem primitivo enriqueceu sua experiência
observando os animais; mas sobre tudo observando sua própria experiência e transmitindo-a a
outros homens contemporâneos e a outras gerações

Na Mesopotâmia (400 a.n.e.), por exemplo, onde existiram três civilizações em distintos períodos
de sua história, a formação dos médicos se fazia nos templos.

No Summer,(400a.n.e.), a mais antiga das civilizações se desenvolvo a higiene, a cirurgia e a


descrição de algumas enfermidades.

Em Babilônia (200 a.n.e), aparece a primeira legislação para o exercício da prática medica, com seu
código moral e legal, o Código do Hammurabi, com deveres e direitos explícitos, incluindo as
sanções para os transgressores.

Em Assíria (1000 a.n.e.), a última das civilizações mesopotâmicas do mundo antigo, dada as
características jaquetas de seus povos, desenvolve-se a cirurgia e, a partir das necessidades que dela
se derivam, inicia-se a disección de animais, e com eles o conhecimento da anatomia.

No Egito (400 a.n.e.) surge a especialização, os médicos se agrupam em cirurgiões e os que se


ocupam das enfermidades internas .A higiene e as medidas de Saúde Publica que se praticam nesta
civilização são consideradas superiores às que logo foram conhecidas na Idade Média.

Outro elemento importante é que na prática médica apenas se apreciam elementos religiosos,
embora as primeiras Escolas de Medicina se criaram nos templos dedicados ao Imhotep, pai da
medicina egípcia. A estes templos acudiam gregos, árabes e hebreus para estudar.

Na China (300 a.n.e.), pratica-a medica se desenvolvo entre a classe dominante. Muitos
imperadores foram médicos. Os conhecimentos se transmitiam de pais a filhos. O primeiro tratado
da Farmacopeia foi O Grande Herbário, do imperador Chen Nung, que contou com numerosas
reedições, das quais a última foi em 1911. Se fazia operações torácicas e abdominais. relacionou-se
a aparição da peste com a existência dos ratos. aplicou-se a vacina contra a varíola. Conheceu-se
que a contração do coração era a causa do movimento do sangue. Desenvolve-se a técnica da
acupuntura.

Na Grécia (2000 a.n.e.) Esculapio era um deus local em cuja honra se construíram os Asclepiaeum
ou Asclepíades, templos dedicados a seu culto. Seus sacerdotes eram os médicos mais distinguidos.
Posteriormente surgiram as escolas laicas, apoiadas na observação, ponto de partida da clínica real.

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Dentro destas escolas se destacaram as do Cnido (século VII), cujos ensinos giravam em torno do
diagnostico a partir dos sintomas da enfermidade, a do Cos (século VI), apoiada no prognóstico e
curso das enfermidades a qual pertenceu Hipócrates , o pai da Medicina Ocidental, e a da Crotona
, que era dos pitagóricos , quem utilizava a disección dos animais para realizar seus descobrimentos
anatômicos ( nervo óptico, tromba do Eustáquio).

Na civilização grega, a mulher era considerada como menor de idade, não tênia liberdade para
escolher a seu marido, e com muito estranhos exceções tampouco participava das atividades
intelectuais do homem.

Na Índia (1000 a.n.e.) a higiene foi o mais desenvolvido. Por sua parte, nos livros sagrados,
especialmente o Ayurveda, aparecem descritos os sintomas clássicos da inflamação (calor, rubor,
dor), atribuídos posteriormente ao médico romano, Celso. Praticava-se a operação cesárea e a
extração de cálculos biliares. Realizava-se a cirurgia estética do nariz, com uma técnica que até se
utiliza hoje em dia (colgajo da frente).Entre os procedimentos obstétricos que se praticavam
estavam a versão podálica e cefálica, a embriotomia e a craniotomia.

Em Roma (750 a.n.e) imperavam as ideias teístas, de maneira que havia deuses para as
enfermidades (Febris), deuses protetores dos órgãos (Uterina) e deuses protetores das funções(
Lucina). O Pater Família conservava e transmitia os conhecimentos. Havia muito interesse pela
higiene, daí que construíram grandes redes de esgoto (Esgoto Máxima), grandes aquedutos e os
cemitérios fora das cidades.

Praticava-se a cesárea. Existia uma regulação da conduta medica (contra o aborto, o


envenenamento e a negligência dos pacientes).Por suas características de povo guerreiro e
conquistador se desenvolvo a Sanidade Militar e, já no século I, surgiram hospitais.

Prática de Enfermagem na Idade Média.

Europa continental, sob a Egida da Igreja Cristã, vê aparecer a criação de asilos junto aos
Monastério. Em geral, o cuidado dos doentes foi um dos primeiros trabalhos da Igreja. Ao princípio,
o clero estava obrigado a visitar doente que o cristão hospedava em sua casa, embora não fora de
sua família, pois às vezes se tratava simplesmente de um viajante.

Durante os primeiros cinco séculos da Idade Média, os conhecimentos médicos e sanitários foram
conservados e exercidos nos monastérios, durante esse período, os senhorios e monastérios
estavam se localizados em lugares isolados, e as enfermidades não se propagavam facilmente. Mas
as guerras eram muito freqüentes e os soldados recebiam feridas. As mulheres dos senhores
feudais, ajudadas por seus sirva, curavam e atendiam com grande habilidade e criatividade aos
soldados feridos.

Nos monastérios, muitos monges exerciam a medicina, e outros realizavam atividades de


enfermaria. Boa parte dos jardins dos monastérios estavam dedicados ao cultivo das ervas
medicinais.

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A partir do século VI, em que começam a fundá-los hospitais, muitos destes monges e monjas se
convertem nos enfermeiros e enfermeiras que atendem aos enfermeiros internados.

No século X declino a medicina monástica. A igreja publico decretos proibindo aos monges
tratamentos que considerava como prejudiciais para os doentes e negando a permissão para que
praticassem a cirurgia.

O fim do século XII, em 1198, a Papa Inocencio III estabeleceu uma instituição que se propunha
como modelo para a atenção dos doentes. Em Roma lhe chamo Hospital do

Prática de Enfermaria na Idade Moderna.

A partir do século XV ocorrem mudanças importantes no mundo ocidental, que permitam


diferenciar este século e o subsequente do mundo feudal.

A maior parte das novas enfermidades vêm associadas em trocas no comportamento humano. Os
centros urbanos se desenvolvem em forma alarmante, com grandes concentrações de famílias
pobres que geram condições higiênicas deploráveis, favorecendo todo isso o florescimento de
diversas enfermidades, tais como o raquitismo, enfermidades venéreas, epidemias de outras
enfermidades transmissíveis (peste, tifo, gripe, difteria, escarlatina, paludismo e tifoide) e a aparição
de algumas enfermidades trabalhistas (escorbuto entre os marinhos, saturnismo nos pintores e
coloreadores de vidro, e silicoses nos mineiros).

Já no século XIX as ciências naturais tinham avançado muito e os médicos, como seus
representantes, eram até mas estimados, contando com os ganhos satisfatórios que lhe permitiam
tratar gratuitamente aos pobres.

Prática de Enfermaria na Época Contemporânea.

A partir de 1925 e até os anos 60, a medicina contribuo um grande número de descobrimentos,
demonstrando que seu progresso nessa etapa foi maior que em todo o tempo anterior transcorrido.

Neste sentido, o Concílio Internacional de Enfermeiras continuava advogando pela materialização


da ideia sobre a Fundação Florence Nightingale, e embora demore perto de duas décadas, pôde ao
fim constituir-se em 1934. Seus recursos se destinavam ao financiamento de atividades de educação
em enfermaria em qualquer parte do mundo.

Com respeito aos problemas éticos e morais do exercício profissional, no Congresso de Montreal,
Canadá, em 1929, apresentou-se já a primeira proposta de criar um Código Internacional de Ética
da Profissão, embora não foi aprovada gasta 1953. No séria até 1973, vinte anos mais tarde, que
esse Código fora modificado, à luz do desenvolvimento da profissão e especialmente no
concernente à subordinação absoluta ao médico.

Os aspetos teóricos da enfermaria foram tratados, desde seus inícios, pela própria Florence
Nightingale, com sua orientação filosófica a respeito da interação paciente entreabro e os princípios
e regras sobre os que sustento seu exercício profissional.

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Desde meios dos anos 50, várias teóricas da enfermaria tinham começado a formular suas
considerações sobre o método de atuação profissional das enfermeiras: o Processo de Atenção de
Enfermaria (PAE), que foi realmente considerado um processo, pela primeira vez, por Luta E. Hall,
enfermeira norte-americana, em 1955.

Entre as mais destacadas da década dos 50 se encontram também:


Dorothea Orem (1958), com sua definição e a teoria do deficit do autocuidado;
Hildegart E.Peplaau, com suas contribuições à enfermaria em geral, e muito em particular à
enfermaria psiquiátrica, centra sua atenção nas relações interpersonales em enfermaria;
Faye Glenn Abdellah, quem definiu 21 problemas clássicos de enfermaria para o diagnostico de
enfermaria, término que se utilizo pela primeira vez em 1950.

Em 1959, na reunião do Buro Executivo do Concílio Internacional de Enfermeiras, celebrada no


Helsinki, Finlândia, aprovou-se para sua publicação a famosa obra da enfermeira norte-americana,
Virgínia Henderson, Princípios básicos de enfermaria.

A década dos anos 60 é muito rica em trabalhos teóricos de enfermaria. Entre as autoras mais
destacadas se encontra:

Myra Estrin Levine, quem sem intenções de redefinir a enfermaria ou elaborar nenhuma teoria,
contribuo o enfoque holístico;
Marta E. Rogers, considerada como uma das mais criativas, centra sua atenção em suas reflexões a
respeito dos seres humanos unitários;
Betty Neuman, elaboro um modelo de sistemas para Laos serviços de saúde mental;
Nancy Roper, trabalho sobre os princípios nos quais descansa a enfermaria e as atividades vitais;
Joyce Travelbee, enfatizo em que a enfermaria devia apoiar-se nas relações pessoa a pessoa;
Kathryn E.Barnard, ativa investigadora sobre os cuidados a meninos descapacitados, desenho um
modelo para avaliar a saúde dos meninos;
Dorothy E.Jonson, desenho um modelo de sistema conductual;
Irmã Calista Roy, centra sua atenção na identidade do homem e seu entorno e sua capacidade de
adaptação;
Madeleine Leininger, elaboro a teoria dos cuidados transculturales;
Imogene King, elaborou seu modelo a partir do reconhecimento da existência de três sistemas: o
pessoal, o interpessoal e o social;
Margaret A. Newman trabalhou sobre a teoria do desenvolvimento em enfermaria e Ida Jean
Orlando (Pelletier), formulo a teoria da resposta profissional na relação reciproca enfermeira-
paciente.

A década dos anos 70 conto com o contribua com contínuo destas estudiosas das teorias e modelos
de enfermaria. A elas se sumariam outras tais como:
Jean Watson, com seu magnífico livro titulado Enfermaria: a filosofia e a ciência do cuidado, quem
concentro sua atenção nos problemas da atenção sanitária, com um enfoque social;
Patrícia Benner, com sua teoria fenomenológica a respeito dos cuidados de enfermaria; Joan Trilho-
Sisca, com seus trabalhos sobre interacionismo simbólico;
Ramona T.Mencer, com seu estudo sobre o rol vital, quem tem escrito além sobre o
envelhecimento e o suicídio;

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Nola Pender, quem a partir de seu estudo de como as pessoas tomam as decisões sobre sua própria
saúde elaborou um modelo de promoção de saúde.

Em 1972 se criou a Fundação Christiane Reiman, graças ao generoso legado desta enfermeira
dinamarquesa, quem fora a primeira Secretária assalariada do CIE. Esta fundação outorga um
Prêmio cada quatro anos à enfermeira ou ao grupo de enfermeiras que faça uma contribuição
sobressalente à profissão. A primeira ganhadora deste prêmio, que se outorgo em 1985, foi a
imensamente popular Virgínia Henderson.

O CIE tem uma publicação que conta com 4 números anuais. A sede da organização esteve em
Londres até 1925 em que se traslado a Genebra, Suíça. daqui retorno a Londres, em 1947, e,
finalmente, desde 1966 radica de novo em Genebra.

Em sua qualidade de Federação de Associação Nacionais de Enfermeira,CIE é a organização mais


antiga no campo de saúde.

Os últimos vinte anos do recém concluído século XX resultaram muito frutíferos para a enfermaria,
como ciência e profissão. Elaboraram-se novas teorias e modelos e, em consequência foram
modificados planos de estudo, programas da disciplina e disciplinas e se desenhou um novo sistema
de educação pós-graduada que inclui a especialização, diplomado-los, as mestrias e os doutorados.

No campo da gerência em saúde, as enfermeiras ocuparam cada vez mas cargos de


responsabilidade, não só no âmbito de enfermaria propriamente dito, a não ser na gestão sanitária
em geral. Outro tanto ocorreu na elevação do respeito à profissão pelo contribua que proporcionou
um trabalho multi e interdisciplina rio em saúde, onde o protagonismo da enfermaria se reforçou.

Período Florence Nightingale

Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses. Possuía inteligência
incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar
com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias.

Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. No desejo
de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das
Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e decide-se a servir a Deus, trabalhando
em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas.

Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus conhecimentos que julga ainda insuficientes.
Visita o Hospital de Dublin dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras,
fundada 20 anos antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la
Providence em Paris. Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a
Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: “Guerra da Criméia.’ Os soldados acham-
se no maior abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%.

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Florence partiu para-Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes
hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente
por indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para 2%.

Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela foi imortalizada como a "Dama da Lâmpada"
porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra
contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. Dedica-se porém, com
ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e,
graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da
Enfermagem – uma Escola de Enfermagem em 1959.

Após a guerra, Florence fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou
a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa,
do tipo militar, era uma das características da escola Nightingaleana, bem como a exigência de
qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias
ministradas por médicos.

Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para ensinar.
A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas mãos das enfermeiras.
Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a
Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado,
mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos
hospitais, constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.

Código de Ética dos Profissionais De Enfermagem


Relações Profissionais
Direitos
Art. 1º - Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e
princípios legais, éticos e dos direitos humanos.
Art. 2º - Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua
prática profissional.
Art. 3º - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e
interesses da categoria e da sociedade.
Art. 4º - Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho Regional
de Enfermagem.
Responsabilidades e Deveres
Art. 5º - Exercer a profissão com justiça, compromisso, eqüidade, resolutividade, dignidade,
competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 6º - Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e na
diversidade de opinião e posição ideológica.

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Art. 7º - Comunicar ao ORDENFA e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais
e que possam prejudicar o exercício profissional.
Proibições
Art. 8º - Promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação de membro da equipe de
enfermagem, equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de organizações da categoria ou
instituições.
Art. 9º - Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato, que
infrinja postulados éticos e legais.
Das relações com a pessoa, familia e coletividade.
Direitos
Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, tica
e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.
Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, família e coletividade, necessárias ao
xercício profissional.
Responsabilidades e Deveres
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos
ecorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar
ncargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.
Art. 14 - Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da essoa,
família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
Art. 15 - Prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer natureza.
Art. 16 - Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam
segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos
reivindicatórios da categoria.
Art. 17 - Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos,
riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de enfermagem.
Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de seu
representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar.
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital,
inclusive nas situações de morte e pós-morte.
Art. 20 - Colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família e coletividade a
respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de saúde e
tratamento.
Art. 21 - Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia,
negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.
Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência,
epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
Art. 23 - Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão, nos termos
da lei.

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Art. 24 - Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação do meio ambiente
e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deterioração que comprometam a
saúde e a vida.
Art. 25 - Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo
de cuidar.
Proibições
Art. 26 - Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência
ou emergência.
Art. 27 - Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu
representante legal, exceto em iminente risco de morte.
Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.
Parágrafo único - Nos casos previstos em lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua
consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo.
Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente.
Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da
possibilidade de riscos.
Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação
vigente e em situação de emergência.
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa.
Art. 33 - Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de
emergência.
Art. 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência.
Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada.

Bibliográfia Básica

• Fundamentos de Enfermaria tomo I do coletivo de autores ( quando for revisado e editado


como texto definitivo).
• Manual de procedimentos de enfermaria. Amparo Magali Castro Torre. Editorial Ciências
Médicas Havana 2002.
• Manual de Enfermaria Ginecobstétrica. Lic. Alvara Leonard Castelo, Lic. Eloina Hernández.
• Obstetrícia e Ginecologia tomos 1, 2 e 3. Rigol Ricardo Orlando.
• Fenton Tait, María; León Román, Carlos… (y otros). Temas de Enfermería Médico
• Quirúrgica (primera parte). La Habana: Editorial Ciencias Médicas; 2006.
• Fenton Tait, María; Moret Montano; Armando… (y otros). Temas de Enfermería Médico
Quirúrgica (segunda parte). La Habana. Editorial Ciencias Médicas; 2006

• Livro de Texto Problemas éticos y bioéticos en Enfermería. MSc. María del C. Amaro
Cano.

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