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FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM

SINAIS VITAIS
Profª. Nathanniely Araújo
COREN-PB 648.302
CONCEITO

• São os sinais das funções orgânicas básicas, sinais clínicos de


vida que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio do corpo;

• São os indicadores de vida

o Orientam, favorecem o diagnóstico e o acompanhamento da


evolução clínica do cliente identificando alterações
precocemente;
o É um meio rápido e eficiente de monitorização das condições
clínicas do paciente.
SINAIS VITAIS

• Temperatura (T) - ºC

• Pulso ou Batimentos Cardíacos (P) - bpm

• Respiração (R) - rpm ou ipm

• Pressão ou Tensão Arterial (PA ou TA) –


mmHg

• Dor* e Glicemia capilar*


PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VERIFICAÇÃOS
DOS SSVV

• O profissional deve conhecer a variação normal dos SSVV;

• Utilizar equipamentos devidamente certificados e calibrados;

• Deve-se realizar uma abordagem organizada e


sistemática para a verificação SSVV (não fracionar o tempo
de medição*)

• Respeitar os horários prescritos em que os sinais vitais


devem
ser verificados;

• Assegurar que suas mãos e os materiais estejam limpos;


PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA VERIFICAÇÃOS
DOS SSVV

• Estabelecer diálogo com o cliente explicando o procedimento


que irá realizar, lembrando que o estado emocional interfere
fortemente nos valores dos Sinais Vitais;

• Primar pela privacidade e dignidade do cliente;

• Comunicar, confirmar e anotar as alterações significativas


encontradas;

• Após o uso dos materiais providenciar limpeza e desinfecção


dos mesmos.
QUANDO VERIFICAR OS SSVV

• Na admissão do paciente;

• Dentro da rotina de atendimento;

• Pré-consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial;

• Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico;

• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo


de diagnóstico.
QUANDO VERIFICAR OS SSVV

• Antes depois da administração de medicamentos


afetam
e asquefunções cardiovasculares, respiratória e de
controle da temperatura;

• Sempre o paciente manifestar quaisquer


que
inespecífico de sintomas
desconforto
físico.
MATERIAL PARA VERIFICAR OS SSVV

• Termômetro de mercúrio ou digital;

• Recipiente com algodão embebido em álcool


70%;

• Relógio de ponteiro;

• Esfigmomanômetro calibrado e Estetoscópio;

• Papel para registro e caneta.


TEMPERATURA

• É a capacidade organismo sua


central
do relativamente estável
manterà variação climática
temperatura
ambiental,
possibilitando o funcionamento corporal-metabólico
propiciando para vida
e mais
condições ambientais.
condições a nas diversas

• Equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo,


mediado pelo centro termorregulador (hipotálamo).
TEMPERATURA

• Grau de calor mantido pelo corpo:

• ESCALAS DE TEMPERATURA:
o Medida em centígrados: 0°C a 100°C
o Medida em fahrenheit: 32°F a 212°F

• PARTES DO TERMÔMETRO: Bulbo e Haste

• Tipos de termômetro: a mercúrio, digital e o


timpânico
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA

 Esforço físico;

 Aumento do metabolismo causado pela atividade muscular,


incluindo as contrações musculares produzidas pelo calafrio
(sensação frio);

 Vasodilatação.
FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA

• FEBRE;

o É a temperatura corpórea acima do


normal;
o Causas: patologias, ferimentos e emoções;

o Variações da temperatura conforme de


local verificação:
axilar, bucal, oral, retal e inguinal.
VARIAÇÃO DE TEMPERATURA

• Temperatura axilar: 35,5 ºC a 37,2 ºC

• Temperatura oral: 36ºC a 37,4º C

• Temperatura retal: 36ºC a 37,5º C

Temperatura axilar: 36 ºC a 38 ºC POTTER e PERRY (2013)


VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS
DE MEDIÇÃO
Axilar:

• Vantagens

o É acessível, segura e não-invasiva possuindo menor potencial de


contaminação;
o Pode-se usar em neonatos e pacientes não-colaboradores;

• Desvantagens

o Tempo de medição longo;


o Contra-indicado: trauma ou queimadura na região torácica.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS
DE MEDIÇÃO
Oral:

• Vantagens

o Acessível;
o Confortável para o paciente;

• Desvantagens

o Afetada pela ingestão de líquidos ou alimentos;


o Não usar em pacientes que se submeteram a cirurgia oral;
o Contra-indicado: em lactentes, crianças pequenas ou
pacientes inconscientes e não-colaboradores.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS LOCAIS
DE MEDIÇÃO
Retal:

• Vantagens

o Considera-se mais confiável, mais preciso;

• Desvantagens

o Constrangedor, exige o do paciente,


reposicionamento requer
o Contra-indicado:
lubrificação; na presença de diarreia, intervenções cirúrgicas
do reto, processos inflamatórios locais;
TIPOS DE FEBRE

• Sustentada: febre mantida, geralmente 38 graus;

• Intermitente: a temperatura volta ao nível normal pelo


menos 1xdia (Ex. malária);

• Remitente: períodos de febre seguidos com períodos


sem febre;

• Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e


febris em intervalos maiores de 24h.
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR

• Higienize as mãos;

• Prepare o material necessário para o procedimento em uma


bandeja;

• Leve o material para enfermaria/apartamento;

• Explique o procedimento para o paciente;

• Realize a desinfecção do termômetro utilizando


algodão embebido em álcool a 70%;
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR

• Certifique-se que a coluna de mercúrio está abaixo de 35°C;


caso não esteja, agite vigorosamente o termômetro, para que
o mercúrio desça;
• Enxugue a axila, S/N.
• Coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em
contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente
que mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão no
ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo;
• Retire o termômetro após 5min;
• Realize a leitura e memorize o resultado e anote;
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR

• Agite novamente o termômetro para que o mercúrio desça


abaixo de 35°C;

• Realize desinfecção do termômetro utilizando


embebido
a em
algodão
álcool a 70% e guarde-o em local apropriado;

• Recolha o material, mantendo a unidade organizada;

• Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel-toalha e


passe álcool a 70%;
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR

• Retire as luvas de procedimento*;

• Higienize as mãos;

• Cheque o procedimento realizado, registrando o valor obtido


na folha de anotação de enfermagem do prontuário do
paciente.
RECOMENDAÇÕES

• Comunicar alterações ao enfermeiro;

• Recomenda-se o uso de termômetro digitais*;

• Termômetro de mercúrio: o tempo é de 5min. Digitais: siga


as recomendações do fabricante.
TERMINOLOGIA DA TEMPERATURA

• Normotermia: temperatura corporal


normal
• Febrícula: 37,2º C a 37,8 ºC
• Febre ou Hipertermia: a partir de 37,9 ºC
• Pirexia: maior que 39 a 40 °C
• Hiperpirexia: maior que 40°C

• Hipotermia: temperatura abaixo do normal

o Hipotermia leve: 32º a 35ºC


o Hipotermia moderada: 30 a 32ºC
o Hipotermia grave: menor 30ºC
PULSO

 É o batimento que se percebe numa artéria e que


corresponde, em condições fisiológicas, às contrações
sistólicas cardíacas;

 É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das


artérias periféricas;

 Frequência de pulsação é o número de pulsações periféricas


palpadas a cada minuto.
FATORES QUE AFETAM AS
FREQUÊNCIAS CARDÍACAS

 IDADE
 RITMO CIRCADIANO Manhã (diminui), final do dia
(aumenta)
 GÊNERO: Mulheres 7 a 8 batimentos a mais por minutos
 ATIVIDADE FÍSICA
 FEBRE, CALOR, DOR
o DROGAS:
EX. digitálicos e sedativos desaceleram cafeína,
enquanto
nicotina, cocaína, aumentam as contrações
cardíacas.
 VOLUME DE SANGUE
CARACTERÍSTICAS DO PULSO

 FREQUÊNCIA : quantas vezes baterá por minuto;

 RITMO: regular (normal) ou irregular (anormal);

 INTENSIDADE/VOLUME: forte ou cheio, fraco ou


fino;
FREQUÊNCIA

 Corresponde ao número de pulsações por minuto e varia de


acordo com a idade e o sexo.

 Valores Normais:

o ADULTOS : 60 a 100 bpm


o ADOLESCENTE: 60 A 90 pbm
o PRÉ-ESCOLAR: 80 a 110 bpm
o LACTENTE: 120 a 160 bpm

POTTER e PERRY (2013)


RITMO DO PULSO

 Refere-se ao padrão das pulsações e das pausas entre


elas;

 Quando regulares são sucessivos;

 Quando irregular é chamado de arritmia ou disritmia.


PULSO: Resumo

 Freqüência:
o Taquicardia: Aumento da FC e P
o Bradicardia: Diminuição da FC e P
o Normocardia: Valor Normal da FC e P
 Ritmo:
o Rítmico: o intervalo entre os batimentos é igual
o Arrítmico ou Disrítmico: o intervalo entre os bat. é
diferente
 Amplitude:
o Forte ou Cheio: aumento da força do vol. sanguíneo
o Fraco ou Filiforme: redução da força do vol.sanguíneo
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DO PULSO
LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DO PULSO
VERIFICAÇÃO DO PULSO

PROCEDIMENTO:
 Higienize as
mãos;
 Explique o ao paciente posicione
procedimento
confortavelmente; e
 Colocar o dedo médio e o indicador a
sobre comprimindo-a levemente; artéria,
 Verificar frequência, ritmo e amplitude;
 Contar durante 1 (um) minuto inteiro (30 seg*);
 Repita o procedimento, se necessário;
 Higienize as mãos;
 Anotar no prontuário.
MATERIAL PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO

 Relógio;

 Papel para anotação e


Caneta.
VERIFICAÇÃO DO PULSO

OBSERVAÇÕES:
 Ter as mãos aquecidas;
 Nunca fazer pressão muito forte sobre a artéria;
 Certificar-se primeiro do ritmo, depois contá-lo;
 Evite verificação do pulso durante situações de estresse para
o paciente;
 Os locais para a verificação depende do estado do paciente;
 Nunca usar o dedo polegar na verificação, pois pode
confundir
a sua pulsação com a do paciente;
 Evitar verificar o pulso em membros afetados;
 As artérias femoral e carótida são locais de fácil palpação.
TERMINOLOGIA DO PULSO

 Normocardia: frequência normal: 60-100 bpm

 Bradicardia: frequência abaixo do normal: < 60


bpm

 Taquicardia: frequência acima do normal: > 100


bpm

 Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico

 Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico


RESPIRAÇÃO

 Processo através do qual troc gasos entre


ocorre atmosfera e as células do a a a
organismo:
Hematose

 Mecânica da Respiração:

o Inspiração
o Expiração
FATORES QUE INFLUENCIAM A
RESPIRAÇÃO
 DOENÇA ou INDISPOSIÇÃO: Ex. enfisema ou bronquite, altera o
estímulo
natural;

 ESTRESSE: ansiedade causa hiperventilação;

 IDADE: freqüência e capacidade pulmonar;

 POSIÇÃO CORPÓREA: posição curvada ou abaixada


reduz a amplitude respiratória;

 DROGAS: : narcóticos deprimem a habilidade de respiração, outras podem


aumentar ou diminuir ou afetar o ritmo;

 EXERCÍCIOS: O exercício aumenta a frequência e a amplitude respiratória.


CARACTERÍSTICAS DA RESPIRAÇÃO

 Frequência respiratória : pode variar com a


idade;

o ADULTOS: 12 a 20rpm
o CRIANÇAS : 20 a 30rpm
o BEBÊS: 30 a 60rpm

 Profundidade ventilatória;

 Ritmo ventilatório. POTTER e PERRY (2013)


FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

 Deve-se observar uma inspiração e expiração plena, quando


contar a frequência da respiratória;

 A frequência respiratória varia de acordo com a idade;

 A faixa usual da frequência respiratória diminui durante toda


vida.
PROFUNDIDADE VENTILATÓRIA

 É avaliada através da observação do grau de movimento na parede


torácica;

 Deve descrever, os movimentos respiratórios como profundos,


normais ou superficiais:

o Respiração Profunda: envolve a expansão plena dos pulmões, com


expiração completa;

o Respiração Superficiais: quando apenas pequena quantidade de ar


atravessa os pulmões, e o movimento ventilatório é difícil de
observar.
RITMO VENTILATÓRIO

 O padrão respiratório pode ser determinado por meio da


observação do tórax ou do abdome;

 Homens saudáveis e crianças geralmente apresentam


respiração diafragmática (resulta da contração e relaxamento
do diafragma, sendo observada melhor pela visualização dos
movimentos abdominais);

 As mulheres tendem a usar os músculos torácicos para


respirar; os movimentos devem ser observados na parte
superior do tórax.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

Adulto:

 Valor normal: eupneia - 12 a 20 incursões por minuto (ipm)*;

 Valor alterado:

o Taquipneia acima de 20 ipm


o Bradipneia abaixo de 12 ipm
TERMINOLOGIA DA RESPIRAÇÃO

 DISPNEIA: dificuldade de respirar


 EUPNEIA: presente em que normalmente
indivíduo (eupneico) respira
 TAQUIPNEIA: aumento da frequência respiratória
 BRADIPNEIA: redução da frequência respiratória
 APNEIA: ausência de movimentos respiratórios
 ORTOPNEIA: dispneia em decúbito, aliviada pelo
menos parcialmente ao sentar, ou pela elevação parcial do tronco
 CHEYNE STOKES: caracterizado por períodos alternados de apneia e
respiração rápida e profunda. O período de apneia pode durar 3 a
30 segundos
 KUSSMAUL: respiração rápida, profunda e trabalhosa, sem pausa
MATERIAL PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO

 Relógio;

 Papel para anotação e


Caneta.
TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO

PROCEDIMENTO:

 Higienize as mãos;
 Posicione o paciente confortavelmente;
 Coloque a mão no pulso radial do paciente, como se
fosse
controlar o pulso e observe os movimentos respiratórios;
 Contar a frequência respiratória durante 1 minuto e observar
o tipo e as características da respiração;
 Se os movimentos respiratórios são anormais, conta-
se o
número de movimentos durante um minuto completo;
 Higienize as mãos;
 Anota no prontuário.
TÉCNICA PARA VERIFICAÇÃO

RECOMENDAÇÕES:

 É necessário que paciente esteja tranquilo e em silêncio;

 É importante que o paciente não perceba que o número de


respirações está sendo verificado, pois isso poderá interferir
no padrão respiratório.
PRESSÃO ARTERIAL

 É a força exercida pelo sangue no interior das artérias;

 PA Sistólica (máxima): representa o volume de sangue


lançado na corrente sangüínea em cada sístole cardíaca;

 PA Diastólica (mínima): representa a resistência que os vasos


oferecem ao volume recebido;

 Unidade padrão milímetros de mercúrio


(mmHg).
PRESSÃO ARTERIAL

 O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é


o
esfigmomanômetro e os tipos mais usados são:

Coluna de Ponteir Puls


mercúrio o o
PRESSÃO ARTERIAL

 O estetoscópio éo instrumento que


amplifica os sons e os
transmite até os ouvidos do operador:

Olivas

auriculares Biauricular

Campânul
a
Diafragma
Tub
o
PRESSÃO ARTERIAL

 A série de sons que o operador ouve, ao verificar a pressão


sanguínea são chamados de sons de Korotkoff;

 O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria


comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica ocorre
no ponto em que o som muda ou desaparece;

 A medida incorreta da pressão arterial pode trazer


consequências graves, tanto por levar pessoas normotensas a
serem tratadas sem necessidade ou, ao contrário, deixar de
tratar pessoas hipertensas.
FATORES QUE INFLUENCIAM A
PRESSÃO ARTERIAL
 IDADE
 DROGAS: Podem aumentar ou diminuir a pressão sanguínea;

 COTIDIANO: mais baixa pela manhã, aumentando durante o dia no


final da tarde ou começo da noite atinge o pico e diminuindo a
seguir;

 GÊNERO: As mulheres tendem a ter pressão mais baixa;

 EXERCÍCIO: aumenta a pressão sanguínea;

 EMOÇÕES E DOR: ela se eleva devido à estimulaçãodo


sistema nervoso simpático.
FATORES QUE INFLUENCIAM A
PRESSÃO ARTERIAL

 Obesidade;

 Pressão
sanguínea nos MMII tendem a ser
10 mmHg mais elevada.
Classificação da pressão arterial de acordo
com a medida casual no consultório (> 18
anos)
Classificação Pressão sistólica Pressão diastólica
(mmHg) (mmHg)

Ótima < 120 < 80


Normal < 130 < 85
Limítrofe* 130–139 85–89
Hipertensão estágio 1 140–159 90–99
Hipertensão estágio 2 160–179 100–109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Hipertensão sistólica isolada ≥ 140 < 90

Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior


deve
ser utilizada para classificação da pressão arterial.
TERMINOLOGIAS
DA PRESSÃO
ARTERIAL
 Hipertensão: PA acima da média;

 Hipotensão: PA inferior à média;

 Convergente: quando a sistólica e a diastólica se aproximam


(Ex: 120/100 mmHg);

 Divergente: quando a sistólica e a diastólica se afastam (Ex:


120/40 mmHg).
HIPERTENSÃO

 Existe quando a pressão sistólica ou a diastólica ou ambas


permanecem acima dos limites normais se for levada em
conta a idade do indivíduo: > 140/90 mmHg;

 Uma elevação ocasional na pressão do sangue não significa


necessariamente hipertensão;

 Geralmente estão associadas a: ansiedade, obesidade,


doenças vasculares.
HIPOTENSÃO

 Ocorre quando as medidas da pressão situam-se abaixo


do normal tanto sistólica e diastólica: < 120/80 mmHg;

 A permanência da pressão sanguínea baixa parece


não prejudicar, mas, deve-se fazer o controle;

 Pressão baixa geralmente está associada a:


choques,
hemorragias e efeitos secundários de drogas.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL

Preparo do paciente:

1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso


porpelo menos 5 minutos em ambiente calmo.Deve
instruído
ser a não durante a medida.
conversar dúvidasdevem
esclarecidas
Possíveis antes ou após
procedimento.
ser o
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL

Preparo do paciente:

2. Certificar-se de que o paciente NÃO:

o Praticou exercícios físicos há pelo menos 60


minutos;
o Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
o Fumou nos 30 minutos anteriores.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL

3. Posicionamento do paciente:

o Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés


apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O
braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio
do esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas,
apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o
cotovelo ligeiramente fletido.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL
Para a medida propriamente:

1.Obter a circunferência aproximadamente no meio do braço.


Após a medida selecionar o manguito de tamanho adequado
ao braço*;
2.Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da
fossa cubital;
3.Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a
artéria braquial;
4.Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso
radial. O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica;
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL

5.Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a


campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão
excessiva;
6. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o
nível
estimado da pressão sistólica, obtido pela palpação;
7.Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por
segundo);
8.Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som
(fase I de Korotkoff), que é em geral fraco seguido de batidas
regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação.
PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL
9. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase
V de Korotkoff);
10.Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para
confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação
rápida e completa;
11.Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a
pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e
anotar valores da sistólica/diastólica/zero;
12. Sugere-se esperar em torno de um minuto para nova
medida,
embora esse aspecto seja controverso 10,11;
13. Informar os valores de pressões arteriais obtidos para o paciente;

14.Anotar os valores exatos e o braço em que a pressão arterial foi


medida.
CAUSAS DE ENGANO DA MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL

ENGANOS DEVIDOS AO EQUIPAMENTO:

• Sistemas inadequadamente calibrados ou testados;

• Defeitos do esfigmomanômetro ponteiro ou de coluna


de mercúrio: orifício de ar obstruído;

• Tamanho da braçadeira em desacordo com o do braço.


CAUSAS DE ENGANO DA MEDIDA DA
PRESSÃO ARTERIAL

ENGANOS DEVIDOS À TÉCNICA DE EXAMINAR:

• Braços sem apoio dão pressões falsamente altas;


• Examinador posiciona o instrumento ao nível acima ou abaixo
do coração ou comprime o estetoscópio demasiado firme
sobre o vaso;
• Mãos do examinador e equipamento frios provocam aumento
da pressão sanguínea;
• Sistema acústico danificado;
• Interação entre examinado e examinador pode afetar a leitura
da pressão arterial.

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