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MEDIDAS

ANTROPOMÉTRICA
E
SINAIS VITAIS

78 anos Senac. #EuFaçoParte


Higiene das Mãos

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COMO REALIZAR A
HIGIENE DAS
MÃOS!

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MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Peso balança manual
1 Coloque a balança em uma superfície plana e forre com
um tapete ou papel toalha.
Colocar os cursores no ponto zero.
Baixar a trava.
Verificar se a balança está zerada (calibrada).
Levantar a trava.

2 Suba na balança. Fique em pé bem parado no aparelho


com os pés planos. Não toque nem segure em nada, pois isso
afeta o peso mostrado na balança

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MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS
Peso balança manual
3 Ajuste os pesos na balança mecânica.
Verifique se o usuário consegue subir sozinho
Solicitar para o usuário tirar o sapato e o excesso de roupas.

4 Perguntar o valor do último peso.


Mover o indicador (cursor) de peso até o peso aproximado.
Mover o indicador (cursor) de gramas até calibrar a agulha do
braço com o fiel da balança

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Calculo do Índice de Massa Corporal IMC
IMC é a sigla para Índice de Massa Corporal, que é um cálculo que serve para avaliar se a
pessoa está dentro do seu peso ideal em relação à altura. Assim, de acordo com o valor do
resultado de IMC, a pessoa pode saber se está dentro do peso ideal, acima ou abaixo do peso
desejado.

Peso
Altura

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Classificação do IMC

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Circunferência abdominal:
1. Fazer planejamento;
2.Higienizar as mãos com álcool 70% ou agua e sabão;
3. Levar à unidade do paciente fita métrica em bandeja;
4. Colocar o biombo ao redor do leito do paciente;
5. Manter o paciente deitado;
6. Expor a região abdominal do paciente;
7. Pegar na ponta da fita métrica e passar por trás do paciente;
8. Pegar a fita métrica do lado oposto do paciente e unir com o
restante da fita na região umbilical;
9.Verificar o número que indica na fita;
10. Manter o paciente confortável e a unidade em ordem;
11. Realizar a limpeza da fita métrica com álcool 70% e guardá-
la;
12.Higienize as mãos
13. Anotar no prontuário do paciente.

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Classificação da Circunferência Abdominal

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SINAIS VITAIS
• Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função
corporal.

• Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do
exame clínico, destacam-se pela sua importância e serão abordados: a pressão
arterial, o pulso, a temperatura corpórea, a respiração e dor.

• Por serem relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais
vitais.

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OS SSVV DEVEM SER VERIFICADOS QUANDO:
• Na admissão do paciente;
• De acordo com a rotina hospitalar ou conforme prescrição médica e/ou de
enfermagem;
• Durante a consulta em ambulatório ou consultório;
• Antes e depois da realização de procedimentos invasivos ou na
administração de medicamentos;
• Nos períodos pré, intra e pós-operatório;
• Qualquer sintoma suspeito.

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PULSO
• A palpação do pulso é um dos procedimentos clínicos mais antigos da prática médica, e
representa também um gesto simbólico, pois é um dos primeiros contato físico entre o
médico e o paciente.

• O pulso é o limite palpável do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica.

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LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DE PULSO
• As artérias em que com
frequência são verificados os
pulsos: temporal,carótidas,
braquial, artéria radial, femorais,
poplítea, pediosas e tibial
posterior.

• Nessas artérias pode ser avaliado:


o estado da parede arterial, a
frequência, o ritmo, a amplitude,
a tensão.
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RITMO
• É dado pela sequência das pulsações, sendo que
quando ocorrem a intervalos iguais, chamamos de
ritmo regular. Um intervalo interrompido por
uma batida precoce ou tardia ou uma batida
perdida indica um ritmo anormal ou arritmia.

FREQUÊNCIA
• A avaliação da frequência de pulso periférico
e apical muitas vezes revela variações na FC.
Duas anomalias comuns na frequência de
pulso são taquicardia e bradicardia.

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VALORES DE REFERÊNCIA
A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto, sendo
que a frequência varia com a idade e diversas condições físicas.

FC: Frequência cardíaca


BPM: Batimentos por minutos

• Lactente 120 a 160 bpm


• Pré‑escolar 80 a 110 bpm
• Criança em idade escolar 75 a 100 bpm
• Adolescente 60 a 90 bpm
• Adulto 60 a 100 bpm

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TERMINOLOGIA
 NORMOCÁRDICO : Dentro dos
parâmetros normais ;
 TAQUICARDIA: acima de 100 bpm
Volume sanguíneo (hemorragia,
desidratação), febre, sepses, doenças da
tireoide, exercício, idade.
 BRADICARDIA: abaixo de 60 bpm
Doenças do coração, da tireoide, choque
neurogênico.
ARRITMIA:um intervalo
interrompido por uma batida precoce
ou tardia ou uma batida perdida
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VERIFICANDO O PULSO:

Materiais:

• Relógio;
• Papel e caneta;
• EPI’s.

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RESPIRAÇÃO-
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

• A respiração é a troca de gases dos pulmões


com o meio exterior, que tem como objetivo a
absorção do oxigênio e eliminação do gás
carbônico.

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VALORES DE REFERÊNCIA
A contagem deve ser sempre feita por um período de 1 minuto.
FR: Frequência respiratória
IPM: Incursões por minuto ou;
RPM: Respiração por minuto.

• Lactente 30 a 60 ipm
• Criança em idade escolar 20 a 30 ipm
• Adolescente 16 a 20 ipm
• Adulto 12 a 20 ipm

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TERMINOLOGIAS
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO
• EUPNEIA : dentro dos
parâmetros normais ;
• Dispneia: é a respiração difícil,
trabalhosa ou curta. É sintoma
comum de várias doenças
pulmonares e cardíacas; pode ser
súbita ou lenta e gradativa.

• Ortopneia: é a incapacidade de
respirar facilmente, exceto na
posição ereta.

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TERMINOLOGIAS
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO

•Taquipneia: respiração rápida, acima


dos valores da normalidade,
frequentemente pouco profunda.
•Bradipneia: respiração lenta, abaixo
da normalidade.
•Apneia: ausência da respiração
•Hiperpneia: Respirações são
trabalhosas, aumentadas em
profundidade e aumentadas.

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TEMPERATURA
• Nada mais é do que a elevação da temperatura
acima da normalidade, causada por alterações do
centro termo regulador ou por substâncias que
interferem com o mesmo.

• Muitas proteínas ou produtos como as toxinas de


bactérias causam elevação da temperatura, sendo
portanto que a elevação da temperatura ou seja a
febre pode ocorrer por infecções, lesões teciduais,
processos inflamatórios e neoplasias.

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TEMPERATURA

• Temperatura: proveniente do calor produzido pela atividade metabólica, é


determinada pelo equilíbrio entre a produção do calor e a perda do calor.

• Hipotálamo: termostato corpóreo, percebe alterações mínimas na temperatura


corpórea.

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LOCAIS PARA AFERIR
A TEMPERATURA

• Os locais onde habitualmente são


medidas as temperatura do corpo
são: axilar, auricular, oral, retal.

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VARIAÇÕES DOS VALORES DE TEMPERATURA CORPORAL
NORMAL
E ALTERAÇÕES DA TEMPERATURA
• Hipotermia: abaixo de 35,5ºC;
• Afebril, normotermia : 35,5 a 36,9ºC;
• Subfebril, Febrícula ou Estado Febril: 37,0ºC a 37,7ºC;
• Febre: acima de 37,8ºC a 39,0ºC
• Febre moderada: 38,0 a 39,0ºC;
• Febre alta, Hipertermia ou pirexia: acima de 39ºC;
• Febre muito alta, Hiperpirexia, hiperpirexia: acima 40,0ºC;
• Padrões de Febre Sustentada: Uma temperatura corporal constante continuamente acima de 38°C que
tem pouca flutuação;
• Intermitente: Picos de febre intercalados com níveis de temperatura habituais (A temperatura volta ao
valor aceitável pelo menos uma vez a cada 24 horas);
• Remitente: Picos e quedas de febre sem retorno a níveis de temperatura aceitáveis;
• Reincidente: Períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis (episódios
febris e períodos de normotermia são, com frequência, mais longos que 24 horas).
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TERMINOLOGIAS
• Hipotermia: temperatura abaixo do valor normal.
Caracteriza-se por pele e extremidades frias, cianose e
tremores.

• Hipertermia: aumento da temperatura corporal.


Verifica-se pela pele quente e seca, sede, calafrios,
dores musculares generalizadas, sensação de fraqueza,
taquicardia, taquipnéia, cefaléia, delírios e até
convulsões.

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TERMINOLOGIAS
• Febrícula ou Estado Febril: variações de
temperatura entre 37 a 37,5ºC.

• Febre: temperatura acima de 38 a 39ºC.

• Hipertermia ou pirexia: 39,1ºC a 40ºC.

• Hiperpirexia: febre acima de 40ºC,


acompanhada de delírio, indicador de
perigo.

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VERIFICANDO A TEMPERATURA
 Material necessário:

• Bandeja
• Termômetro clínico
• Bolas de algodão seco
• Álcool 70%
• Bloco de papel
• Caneta
• EPI’S

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VERIFICANDO A TEMPERATURA

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PROIBIÇÃO DO TERMÔMETRO DE MERCÚRIO

• No dia 07/03/17 a ANVISA


aprovou a resolução que proíbe o
uso do termômetro de coluna de
mercúrio, com o intuito de banir os
produtos com mercúrio até 2020.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

• Hipertermia: Cuidados de Enfermagem?

• Hipotermia: Cuidados de Enfermagem?

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PRESSÃO ARTERIAL

• A pressão ou tensão arterial é um parâmetro


de suma importância na investigação
diagnóstica, sendo obrigatório em toda
consulta de qualquer especialidade;
relacionando-se com o coração.

• É medida com a utilização do


esfigmomanômetro e do estetoscópio.

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AFERINDO A PRESSÃO ARTERIAL

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Esfigmomanometro Estetoscopio

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VERIFICANDO A PRESSÃO ARTERIAL
 Materiais:

• Estetoscópio
• Esfigmomanômetro
• Algodão seco
• Álcool a 70%
• Caneta e papel
• EPI’s .

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AFERINDO A PRESSÃO ARTERIAL

1) Explicar o procedimento para o paciente.

2) Certificar-se que o paciente: não está de bexiga cheia, não


praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas ou
café e nem fumou até 30 minutos antes.

3) Certificar-se que o esfigmomanômetro registra corretamente


o zero da escala.
4) Localizar a artéria braquial por palpação.

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AFERINDO A PRESSÃO ARTERIAL

5) Liberar o braço de roupas que o comprimam.

6) Colocar o manguito firmemente cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital,


centralizando a bolsa inflável sobre a artéria braquial.

7) Observar a largura do manguito e medir a circunferência do braço do


paciente, utilizando o manguito de largura apropriado.

8) Manter o braço do paciente na altura do coração.

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AFERINDO A PRESSÃO ARTERIAL

9) Método palpatório: palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu


desaparecimento, para estimar a pressão sistólica (PAS), desinsuflar rapidamente
e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente. E acrescentar de 20 a
30 para proceder o método auscultatório.

10) Método auscultatório: Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente


sobre a artéria braquial, sem compressão excessiva.

11) Solicitar o paciente que não fale durante o procedimento.

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AFERINDO A PRESSÃO ARTERIAL
12) Inflar rapidamente, de 20 em 30 mmHg até o nível estimado da pressão sistólica pela
palpação.

13) Desinflar com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo, evitando
congestão venosa e desconforto, e permitindo a leitura precisa da pressão arterial.

14) Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som.

15) Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento;

15) Determinar a pressão diastólica (PAD) no momento do desaparecimento do som.

16) Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.


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VARIAÇÕES FISIOLÓGICAS
• Idade: em crianças é nitidamente mais baixos do que em adulto.

• Sexo: na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na prática adotam-se os mesmos valores.

• Sono: durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na sistólica como na diastólica.
• Emoções: há uma elevação principalmente da sistólica.

• Exercício físico: provoca intensa elevação da PA, devido ao aumento do débito cardíaco, existindo curvas
normais da elevação da PA durante o esforço físico. (testes ergométricos).

• Alimentação: após as refeições, há discreta elevação, porém sem significado prático.

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FATORES QUE PODEM INTERFERIR OS VALORES DE SSVV

• Temperatura ambiental;
• Sono e repouso;
• Idade;
• Uso de medicamentos;
• Alimentação pesada;
• Exercícios físicos;
• Fator hormonal;
• Banhos;
• Estresse.

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DOR
• “É uma experiência sensorial e emocional
desagradável que é associada a lesões reais
ou potenciais descrita em termos de tais
lesões. A dor é sempre subjetiva. Cada
indivíduo aprende a utilizar este termo
através de suas experiências”.

Associação Internacional para o Estudo da


Dor (IASP)

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AVALIAÇÃO DA DOR

• Escala Linear Analógica Não Visual: constitui da escala, na qual é feita a


quantificação da intensidade dolorosa através de escores que variam de zero a dez,
sendo essa caracterizada por dor leve, intensa, aguda ou muito intensa.

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ESCALA DE DOR – EVA
ESCALA VISUAL ANALÓGICA

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Escala Behavioural Pain Scale (BPS)
É uma escala de fácil interpretação, que possui pontos bem específicos para a
avaliação da dor de forma completa e precisa.

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