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SINAIS VITAIS

Profa. Enfa Anna Paula Lima


SINAIS VITAIS

Modo eficiente e rápido de monitorar a condição


do cliente ou de identificar problemas e avaliar a
resposta do cliente a uma intervenção.
SINAIS VITAIS

As alterações dos dados


vitais ocorrem por
problemas circulatórios,
neurológicos, respiratórios,
endocrinometabólicos,
emocionais, infecciosos,
trauma, intervenções
terapêuticas ou cirurgias
diversas.
SINAIS VITAIS
Principais situações onde os dados vitais são avaliados

Avaliação em inicial ou isolada Avaliação Intermitente


• Admissão em qualquer serviço de • Paciente em pós operatório;
saúde;
• Evolução na enfermaria ou UTI;
• Consulta de enfermagem; • Durante anestesia e recuperação;
• Visita à Unidade de Saúde; • Antes de alguns medicamentos;
• Visita domiciliar;
• Durante procedimentos de risco;
• Admissão em serviço específico; • Durante transporte de instáveis;
• Medida inicial para referência de • Paciente instável, em estado grave
base; ou piorando;
• Piora aguda ou intercorrência;
• Após medicamentos de risco;
• Antes de qualquer procedimento
de risco;
TEMPERATURA CORPORAL
Consiste na diferença entre a quantidade de calor produzida por
processo do corpo e qualidade de calor perdida para o ambiente
externo.
A faixa normal de temperatura é considerada de 36° a 38° C.

Parâmetro clínico importante, sobretudo por que a febre é um sinal


de alarme essencial no diagnóstico de infecções e algumas doenças
não infecciosas.
TEMPERATURA
CORPORAL
Temperatura média oral/timpânica

• 36°C a 37,7°C-normal
• 37,8-37,9°C- subfebril
• Acima de 38°C-Febril

Temperatura média retal

Aferição da • 36,0 a 37,7°C- normal


• 37,6°C a 37,9°C-subfebril

temperatura • Acima de 38°C-febre

Temperatura média axilar:


corporal • 35,5°C a 36,9°C-normal;
• 37,0°C a 37,7°C- subfebril;
• Acima de 37,8°C-Febre;

Temperatura oral

• 36,0°C a 37,3°C-normal
• 37,4°C a 37,9°C-subfebril
• Acima de 38°C
Idade

Nível
Exercício
hormonal

Fatores que
afetam a
temperatura

Ritmo
circadiano
Ambiente (horário
do dia)

Estresse
FEBRE/ HIPERTERMIA
• Febre ou Pirexia
• Incapacidade dos mecanismos de perda de calor
acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de
calor;
• Resultando em aumento anormal da temperatura;
• Hipertermia
• Temperatura corporal elevada, relacionada a
incapacidade do organismo em promover perda de
calor ou de reduzir sua produção.
HIPOTERMIA
Temperatura corporal abaixo de
35,5°C
Ocorre espontaneamente sem que o
paciente tenha consciência de como
está respirando;

FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA Valores normais: 12 a 20 ipm;

Frequência regulada por centro


respiratória
Alterações dos padrões respiratórios

Bradipneia: Frequência respiratória muito lenta pode ser indicio de depressão respiratória, por
problemas neurológicos, uso de medicações. Pode ser um indicador de apneia.

Taquipneia: Aumento da frequência respiratória e suas variações ajudam a identificar os


problemas respiratórios de forma fácil e objetivo;

Hiperventilação: profundas e rítmicas (Kussmaul), ocorre em acidose metabólica grave, sem


sinais de dispneia associado;

Respiração irregular: diferentes padrões respiratórios em relação ao ritmo, regularidade e


amplitude da respiração em situações clinicas específicas: Cheyne Stokes e padrão Biot
Frequência
Cardíaca
• A contagem da frequência
cardíaca é feita pela
palpação do pulso ou
ausculta do batimento
cardíaco;
Frequência
Cardíaca
Pulso: análise palpatória do
pulso permite avaliar sua
amplitude, força, simetria e
regularidade;
Frequência cardíaca

• Contagem eletrônica do pulso: Quando se usa oxímetro de pulso


para medir a saturação de oxigênio ou aparelho de pressão eletrônico
digital para medir a pressão arterial;
Padrões da frequência cardíaca
• Pode ser fisiológica ou por problemas cardíacos,
pulmonares, metabólicos, etc. Os limites superiores
Taquicardia podem ser divididos em taquicardias significativas e
muito altos, geralmente acima de 160 bpm, podendo
chegar a 200 bpm.

• Queda súbita da frequência cardíaca é sempre sinal de


alarme;
Bradicardia • Pacientes com condicionamento de atleta apresentam
bradicardia fisiológica em repouso 45-50 bpm sem qualquer
outro sinal e a frequência aumenta no exercício.
O que vimos
aula
passada?
Aula 06: SINAIS VITAIS

Profa. Enfa Anna Paula Lima


Pressão Arterial
PA=DC x RVP
DC=FCxVSE

• Pressão arterial: Força exercida sobre a


parede de uma artéria pelo sangue
pulsante sob a pressão do coração;
• Pressão sistólica: Pico máximo de
pressão no momento em que a ejeção
ocorre;
• Pressão diastólica: Os ventrículos
relaxam, o sangue permanece nas
artérias e exerce a pressão mínima;
• Pressão de pulso: Diferença entre as
pressões sistólica e diastólica. PP=PAS-
PAS
Pressão Arterial

• A pressão arterial não é constante e muitos


fatores influenciam, como, por exemplo:
idade, peso e atividade, estresse; etnia, sexo,
ritmo circadiano, medicações, tabagismo.
Pressão Arterial :
Como mensurar?
• O paciente deve estar sentado, com o
braço apoiado e a altura do precordio;
• Medir após 5 minutos do repouso;
• Evitar o uso de cigarro e de bebidas com
cafeína nos 30 minutos precedentes;
• A câmara inflável deve cobrir pelo menos
dois terços da circunferência do braço;
• Palpar o pulso braquial e inflar o manguito
até 30mmHg acima do valor em que o
pulso deixar de ser sentido.
Pressão Arterial :
Como mensurar?
• Desinsuflar o manguito lentamente (2 a 4
mmHg);
• A pressão sistólica corresponde ao valor em
que começarem a ser ouvidos os ruídos de
Korotkoff (fase 1);
• A pressão diastólica corresponde ao
desaparecimento dos batimentos (fase V);
• Registrar valores com intervalos de 2mmHg
evitando arredondamento ( Exemplo:
135x85mmHg);
• A média de duas aferições deve ser
considerada como a pressão arterial do dia;
se os valores observados diferem mais de
5mmHg, medir novamente;
Pressão Arterial :
Como mensurar?
• Na primeira vez, medir a pressão nos dois
braços, se discrepantes, considerar o valor
mais alto; nas vezes subsequentes medir no
mesmo braço ( o direito da preferência);
Sons de Kotkoff na aferição da pressão arterial
Primeiro som após o início da
FASE 1 desinsuflação. Indica pressão sistólica.

Manutenção dos sons da fase 1 enquanto


FASE 2 E 3 se desinsufla a pera.

Abafamento dos sons. Indica pressão


FASE 4 diastólica nas crianças.

Desaparecimento dos sons. Indica


FASE 5 pressão diastólica em adultos
Tipos de
esfigmomanômetros
Dor: O quinto sinal vital
A necessidade da dor ser reconhecida como 5° sinal vital :
primeira vez em 1996 por James Campbell (Presidente da
Sociedade Americana de Dor);
“A dor é o que quer que a pessoa que a vivencia diz que seja,
existindo sempre que ela diz que a sente” (Pasero e McCaffery,
2011).

• No Brasil, utilizam-se as referências da Sociedade Brasileira


para o estudo da dor (SBED) /Associação Internacional para o
Estudo da Dor (IASP).
• É essencial o controle da dor para a assistência ao paciente.
Dor: O quinto sinal vital
crônica

Tipos aguda
de dor

reflexiva
Dor: O quinto sinal vital
• Como avaliar a dor?
• Escala temporal ( início, duração e padrão);
• Localização;
• Intensidade;
Avaliação
Numéricas (NRS),
Escalas Descritivas
Verbais (VDS e
Escalas Analógicas
Visuais (VAS)
Escalas de
avaliação
Escalas de
avaliação
Vamos
exercitar…
(Residência multiprofissional em saúde/UFSE/2020) De acordo com a
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial Sistêmica (Sociedade
Brasileira de Cardiologia, 2016), a Hipertensão estágio 1 caracteriza-se
pela presença de pressão arterial sistólica e diastólica nos limites,
respectivamente, de:
a)140-159 e/ou 90-95mmHg.
b) 130-139 e/ou 80-89mmHg.
c) 140-159 e/ou 90-99mmHg.
d) 130-139 e/ou 80-85mmHg.
e) 140-155 e/ou 80-89mmHg.
(Residência multiprofissional em saúde/UFSE/2020) De acordo com a
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial Sistêmica (Sociedade
Brasileira de Cardiologia, 2016), a Hipertensão estágio 1 caracteriza-se
pela presença de pressão arterial sistólica e diastólica nos limites,
respectivamente, de:
(Residência multiprofissional em saúde/UFSE/2020) De acordo com a
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial Sistêmica (Sociedade
Brasileira de Cardiologia, 2016), a Hipertensão estágio 1 caracteriza-se
pela presença de pressão arterial sistólica e diastólica nos limites,
respectivamente, de:
a)140-159 e/ou 90-95mmHg.
b) 130-139 e/ou 80-89mmHg.
c) 140-159 e/ou 90-99mmHg.
d) 130-139 e/ou 80-85mmHg.
e) 140-155 e/ou 80-89mmHg.
(Pref. de Santo Antônio do Sudoeste-PR/Instituto UniFil/2020) O controle da
temperatura corporal é realizado mediante a utilização do termômetro - o
mais utilizado é o de mercúrio, mas cada vez mais torna-se frequente o uso
de termômetros eletrônicos em nosso meio de trabalho. Sobre esse sinal
vital, assinale a alternativa correta.

a) A aferição axilar é considerada a mais fidedigna e é a verificação mais


frequente no nosso meio.
b) A aferição axilar não é útil em casos de hipotermia.
c) A aferição retal é contraindicada em pacientes submetidos a intervenções
cirúrgicas do reto e períneo.
d) A aferição oral é contraindicada, transitoriamente, após o ato de fumar.
(Pref. de Santo Antônio do Sudoeste-PR/Instituto UniFil/2020) O controle da
temperatura corporal é realizado mediante a utilização do termômetro - o
mais utilizado é o de mercúrio, mas cada vez mais torna-se frequente o uso
de termômetros eletrônicos em nosso meio de trabalho. Sobre esse sinal
vital, assinale a alternativa correta.

a) A aferição axilar é considerada a mais fidedigna e é a verificação mais


frequente no nosso meio.
b) A aferição axilar não é útil em casos de hipotermia.
c) A aferição retal é contraindicada em pacientes submetidos a
intervenções cirúrgicas do reto e períneo.
d) A aferição oral é contraindicada, transitoriamente, após o ato de fumar.
(Residência Multiprofissional-UFPR/COREMU/2018) Ao avaliar o
paciente, a respiração dele está anormalmente superficial por duas ou
três respirações, seguida por um período irregular de apneia. O padrão
respiratório observado nesse paciente é denominado:

a) apneia.
b) respiração de Cheyne-Stokes.
c) hiperpneia.
d) respiração de Kussmaul.
e) respiração de Biot.
(Residência Multiprofissional-UFPR/COREMU/2018) Ao avaliar o
paciente, a respiração dele está anormalmente superficial por duas ou
três respirações, seguida por um período irregular de apneia. O padrão
respiratório observado nesse paciente é denominado:

a) apneia.
b) respiração de Cheyne-Stokes.
c) hiperpneia.
d) respiração de Kussmaul.
e) respiração de Biot.

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