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SUPORTE CLÍNICO NO APH (SCAPH)

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EMERGÊNCIAS CLÍNICAS NO APH

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INSTRUTORES DO WORKSHOP

Esse material foi elaborado pelo Instituto Brasileiro de APH (IBRAPH)


para ser utilizado como material de apoio na ocasião do
Workshop online: Emergências Clínicas no APH, as últimas novidades - WEC VERSÃO 2021.
Link de inscrição no workshop: https://atualizacao.ibraph.com.br/wec

Esse material também faz parte Universidade do APH (UNiAPH).


A UNiAPH é a escola 100% online de APH do Instituto Brasileiro de APH (IBRAPH).
Trata-se de um verdadeiro núcleo de educação permanente.
Link de inscrição do FiPS: https://atualizacao.ibraph.com.br/uniaph

Instrutores responsáveis pelo WEC VERSÃO 2021:


Hermes Cardosos – (Instagram: @hermescardoso)
Leonardo Clément - (Instagram: @leonardopaivaclement)
Jackson dos Anjos – (Instagram: @jacksondosanjos_enf)
Michelle Jara – (Instagram: @mikaravaccijara)
Lauanny Aguiar – (Instagram: @lauannyraguiar)
Rogério Dourado – (Instagram: @prof.rogeriodourado)

Esse material foi atualizado e disponibilizado em PDF para download em Outubro de 2021.
Entre em nosso grupo de telegram: https://t.me/institutobrasileirodeaph

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INSTRUTORES DO WORKSHOP

Hermes Cardoso Michelle Jara


@hermescardoso @mikaravaccijara

Jackson dos Anjos Lauanny Aguiar


@jacksondosanjos_enf @lauannyraguiar

Leonardo Clément Rogério Dourado


@leonardopaivaclement @prof.rogeriodourado

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AVALIAÇÃO E MANEJO INICIAL
DAS EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

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OBJETIVOS

Reduzir a mortalidade identificando com


brevidade os agravos à saúde

Reduzir sequelas devido a atendimento


tardio e inadequado

NR 06 → Equipamento de proteção
individual
NR 32 → Segurança do trabalhador
da área da saúde

EPIs→ Doenças infectocontagiosas como a


Pandemia COVID 19

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AVALIAÇÃO DA CENA

Avalie a queixa principal do paciente

CONSIDERAÇÕES DE SEGURANÇA
DA CENA:
A avaliação da cena quanto a riscos é uma etapa
fundamental na via de avaliação

Apresentação/queixa principal:
O que fez o paciente chamar uma ambulância ou ir para
um hospital?

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AVALIAÇÃO DA CENA
Animais

Avaliar na cena Pessoas agressivas

Odor e gases

Impressão inicial

Risco à segurança

Mecanismo de lesões

Checar ameaças à vida

Revisar a queixa principal

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IMPRESSÃO INICIAL
Impressão inicial
Risco à segurança

Mecanismo de lesões

Checar ameaças à vida

Revisar a queixa principal

Aparência da vítima (Nível de consciência)


AVDI

Impressão da respiração
Coloração da vítima

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AVALIAÇÃO INICIAL | VISÃO GERAL

Há sinais de instabilidade?

Dor torácica?

Dispneia?

Diminuição da consciência?

Hipotensão?

Queda da saturação de oxigênio?

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EXAME PRIMÁRIO | VISÃO GERAL

IDENTIFICAR → TRATAR → REAVALIAR

A VIAS AÉREAS
B VENTILAÇÃO
C CIRCULAÇÃO
D ESTADO NEURO
E EXPOSIÇÃO

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A | VIA AÉREA

Pérvias – Não precisam de


Avaliar permeabilidade intervenção

Preserváveis – Necessita de
Promover permeabilidade procedimentos básicos

Ofertar oxigênio Não preserváveis – Necessita de


procedimentos avançados

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A | VIA AÉREA

Fonte da imagem: IBRAPH | SBV Fonte da imagem: IBRAPH | SCAPH

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A | VIA AÉREA

Fonte da imagem: Google imagens

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A | VIA AÉREA

Fonte da imagem: AIRWAYS | Google Fonte da imagem: IBRAPH | STAPH | ITR

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A | VIA AÉREA

Fonte da imagem: IBRAPH | STAPH | ITR

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A | VIA AÉREA

Fonte da imagem: IBRAPH | STAPH | ITR

https://enfermagemcomamor.com.br/

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A | VIA AÉREA

Não preserváveis – Necessita de procedimentos avançados

Fonte: Google imagens


Fonte da imagem: IBRAPH | STAPH | ITR

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A | VIA AÉREA

Não preserváveis – Necessita de procedimentos avançados

https://www.trialexhibitsinc.com/ Fonte da imagem: IBRAPH | STAPH | ITR

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A | VIA AÉREA

Não preserváveis – Necessita de procedimentos avançados

N° 0 < 5 Kg
N° 1 5 - 12 Kg
N° 2 12 - 25 Kg
N° 2,5 125 - 150 cm Fonte: http://blog.somiti.org.br/wp-content/uploads/2017/10/MAVIT-11-CAP.pdf

N° 3 150 - 155 cm
N° 4 155 - 180 cm
N° 5 > 180 cm

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A | VIA AÉREA

Não preserváveis – Necessita de procedimentos avançados

https://www.vbm-medical.com/

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A | VIA AÉREA

Não preserváveis – Necessita de procedimentos avançados

http://www.dgsotorrinolaringologia.med.br/

Fonte da imagem: IBRAPH / STAPH


Fonte da imagem: IBRAPH / STAPH
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B | RESPIRAÇÃO

INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA


EXPANSIBILID. DOR MACICEZ MV PRESENTES

FREQUÊNCIA CREPITAÇÃO HIPERTIMPAN. MV DIMINUIDOS

SIMETRIA SINAL ENFISEM. MV AUSENTES

LESÕES VISÍVEIS MV SIMÉTRICOS

RESP. PARADOX. BULHAS CARDÍA.


Estridor = obstrução da via aérea superior
Sibilos = obstrução da via aérea inferior
Estertor – Crepitações = doença do parênquima pulmonar
Alteração do controle da respiração = neurológico

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B | RESPIRAÇÃO

O2 SUPLEMENTAR EM MÁSCARA NÃO REINALANTE


VENTILAÇÃO POR PRESSÃO POSITIVA
DESCOMPRESSÃO TORÁCICA POR AGULHA

Fonte da imagem: IBRAPH | STAPH | ITR Fonte da imagem: Google imagens

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C | CIRCULAÇÃO

Umidade Cor Temperatura

Tempo de enchimento capilar

Simetria Amplitude

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C | CIRCULAÇÃO

HIPOVOLÊMICO
HEMORRÁGICO DESIDRATAÇÃO

CARDIOGÊNICO
LESÃO CARDÍACA HIPÓXIA

OBSTRUTIVO OU CARDIO. EXTRÍNS.


TAMPONAMENTO CARDÍACO PNEUMO. HIPERTENSIVO
TEP

DISTRIBUTIVO
SÉPTICO ANAFILÁTICO NEUROGÊNICO

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Pupilas Glicemia capilar

Escala de coma de
Glasgow
Total máximo → 15

Total mínimo → 3

Intubação → 8

Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

Fonte da imagem: https://enfermagempiaui.com.br/avaliacao-pupilar-em-pacientes /

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E | EXPOSIÇÃO

PELE
EXPOSIÇÃO DO PACIENTE Presença de alterações:
(RETIRAR / CORTAR Coloração (normal, pálida,
VESTIMENTAS) icterícia, cianótica)
Temperatura
INSPEÇÃO DORSAL Turgor
Umidade (seca, úmida)
Manchas
PREVENÇÃO DE HIPOTERMIA Lesões
Prurido, dor, ardor

Fonte da imagem: https://enfermagempiaui.com.br/avaliacao-pupilar-em-pacientes /

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E | EXPOSIÇÃO

Fonte: Google Imagens Fonte: Google https://www.quickflow.com.br/

Fonte da imagem: https://enfermagempiaui.com.br/avaliacao-pupilar-em-pacientes /

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AVALIAÇÃO INICIAL | ALGORIMTO LIMMER

Fonte: LIMMER education

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AVALIAÇÃO INICIAL | ALGORIMTO LIMMER

Fonte: LIMMER education

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AVALIAÇÃO INICIAL | ALGORIMTO LIMMER

Fonte: LIMMER education

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EXAME SECUNDÁRIO | VISÃO GERAL

DADOS VITAIS
EXAMES COMPLEMENTARES
ANAMNESE

EXAME FÍSICO

REAVALIAÇÃO CONTINUADA

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MEDIDAS AUXILIARES DO EXAME I

OXIMETRIA DE PULSO

CAPNOMETRIA / GRAFIA

MONITORIZAÇÃO CARDÍACA

HGT

MONITORIZAÇAO PA

TEMPERATURA

COXIMETRIA

Fonte da imagem: google imagens

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MEDIDAS AUXILIARES DO EXAME I

Fonte da imagem: https://www.centermedical.com.br/estetoscopio-duplo-heine-gamma/p


Fonte da imagem: https://pt.aliexpress.com/item/4001079088985.html

Fonte da imagem: google imagens

Fonte da imagem: https://www.saudestore.com.br/oximetro-


Fonte da imagem: google imagens
de-pulso-p-dedo-swisscare-original-23475/p
Fonte: Google imagem

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MEDIDAS AUXILIARES AO EXAME I

Fonte da imagem: https://sebramet.com.br/raio-x-de-torax/ Fonte da imagem: https://www.medicalexpo.com/pt/prod/butterfly-


network/product-124353-884353.html

Fonte da imagem:
http://www.hospitalsantaterezinha.com.br/exibir.php?id=1032

Fonte: Google imagem

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ANAMNESE | OPQRST

Avaliação detalhada do paciente

O Origem→ Quando/ como começou?

P Provocadores ou paliativos

Q Qualidade

R Região e irradiação

S “Severity” = Gravidade

T “Time and History” = Tempo


Fonte: AMLS

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ANAMNESE | SAMPLE

Avaliação detalhada do paciente

S Sinais e Sintomas

A Alergias

M Medicamentos de uso habitual

P Passado médico

L Líquidos ingeridos nas últimas horas

E Ambiente e eventos relacionados

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AVALIAÇÃO II | ANAMNESE RÁPIDA | DOR

Quando a dor começou?

O que estava fazendo quando a dor começou?

Foi súbito ou aumentou gradativamente?

Algum outro sintoma junto com a dor?

Dormência Náusea
Palpitação Dispneia
Desmaio

Fatores de melhora ou piora

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AVALIAÇÃO II | ANAMNESE RÁPIDA | DOR

Tipo da dor
Pressão
Pontada
Esmagamento
Rasgada
Facada

Localização
Irradiada
Local
Referida

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AVALIAÇÃO II | ANAMNESE RÁPIDA | DOR

Intensidade

Duração

Fonte: google imagem

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AVALIAÇÃO II | EXAME FÍSICO

1 Checar os sinais vitais

2 Avaliação segmentar

Cabeça

Pescoço

Tórax

Abdome

Génito urinário

Neurológico

Osteomuscular

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COMUNICAÇÃO | TRANSPORTE

1 Regulação

2 Transporte seguro

3 Transferência de cuidados

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AVALIAÇÃO INICIAL | ALGORIMTO LIMMER

Fonte: LIMMER education

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AVALIAÇÃO INICIAL | ALGORIMTO LIMMER

Fonte: LIMMER education

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AVALIAÇÃO INICIAL | ALGORIMTO LIMMER

Fonte: LIMMER education

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EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS NO APH

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PARTE 1/4 | ANATOMIA E FISIOLOGIA

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ANATOMIA DO SISTEMA VENTILATÓRIO

Anatomicamente as vias aéreas


podem ser divididas em:

Via aérea superior Via aérea inferior

Situada fora da cavidade torácica Situada dentro da cavidade torácica

Traqueia
Cavidade nasal
Brônquios
Faringe
Bronquíolos
Laringe
Alvéolos

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ANATOMIA DO SISTEMA VENTILATÓRIO

Via aérea superior


Situada fora da cavidade torácica

Cavidade nasal

Faringe

Laringe

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ANATOMIA DO SISTEMA VENTILATÓRIO

Via aérea inferior


Situada dentro da cavidade torácica

Traqueia

Brônquios

Bronquíolos

Alvéolos

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA | PRINCÍPIO DE FICK

PASSO 1

PASSO 3
PASSO 2

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA | RESPIRAÇÃO CELULAR

GLICOSE O2

MITOCÔNDRIA

CICLO DE KREBS

GLICOSE + O2 = 38 ATP + H20


+ CO2

H2O CO2

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FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA | METABOLISMOS

Metabolismo aeróbico

Metabolismo anaeróbico

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FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Respiração

Controle Químico Controle Neurológico

Quimiorreceptores Centro pneumotáxico


/
Centro apnêustico

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FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Ventilação
Volume corrente
Volume residual
Capacidade vital
Espaço morto

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EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS

Ventilação

Volume minuto:
frequência respiratória x volume corrente

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PARTE 2/4 | ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS

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ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS

1 SOFRIMENTO RESPIRATÓRIO

2 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

FR > 30 OU < 6 RPM

SAT O2 < 90%


MÚLTIPLOS GRUPOS DE MUSCULATURA
ACESSÓRIA
NÃO FICA EM POSIÇÃO SUPINA

FC > 140 BPM

INCAPACIDADE DE ELIMINAR SECREÇÃO


/ MUCO ORAL

CIANOSE LEITOS UNGUEAL OU LÁBIOS


Fonte: AMLS

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RUÍDOS RESPIRATÓRIOS

ESTRIDOR INSPIRAÇÃO

RONCOS PRINCIPALMENTE NA EXPIRAÇÃO

SIBILOS PRINCIPALMENTE NA EXPIRAÇÃO

ESTERTORES CREPITANTES FIM DA INSPIRAÇÃO

DIMINUIÇAO DE MV QUALQUER OU AMBAS

ATRITO PLEURAL QUALQUER

Fonte: AMLS

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PARTE 3/4 | CAUSAS
DE ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS

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OS 3 TIPOS DE ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS

1 VIAS AÉREAS SUPERIORES

2 VIAS AÉREAS INFERIORES

3 OUTRAS CONDIÇÕES

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ALTERAÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES

Aspiração

OVACE

Anafilaxia

Faringite e amigdalite

Abcesso periamigdaliano

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ALTERAÇÕES DE VIA AÉREAS INFERIORES

Doenças obstrutivas → DPOC e/ou Asma

Atelectasia

Pneumonia

SARA

Vírus Sincicial respiratório

Pneumotórax

Derrame Pleural

Embolia Pulmonar

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ALTERAÇÕES CAUSAS POR OUTRAS CONDIÇÕES

Disfunção do SNC

Distúrbio neurológico generalizado

Efeitos colaterais de medicamentos

Câncer

Inalação de toxinas

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CAUSAS CRÍTICAS DE DISPNEIA

CAUSAS PULMONARES | VIAS AÉREAS


OBSTRUÇÃO DA VA EMBOLIA PULMONAR EDEMA NÃO CARDIAC.
ANAFILAXIA

CAUSAS CARDÍACAS
EDEMA PULMONAR IAM TAMPONAMENTO CARD.

CAUSAS ABDOMINAIS
DISSECÇÃO ABDOMINAL PERF. DIGESTIVA GANGRENA VES. BILIAR

CAUSAS METABÓLICAS
C.A DIABÉTICA CRISE TIREOTÓXICA

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CAUSAS CRÍTICAS DE DISPNEIA

CAUSAS INFECCIOSAS
SEPSE PNEUMONIA EPIGLOTITE
TRAQUEÍTE BACT. ABCESSO RETROFARÍNG. MENINGITE

CAUSAS HEMATOLÓGICAS
ANEMIA GRAVE HEMORRAGIA G.I

CAUSAS NEUROMUSCULARES
HEMORRAGIA CEREBRAL AVE AIT

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PARTE 4/4 | CASOS CLÍNICOS

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CASO CLÍNICO Nº1
CENA: SEGURA E CONTROLADA

IMPRESSÃO GERAL: VÍTIMA DEITADA NA CAMA;


APARENTEMENTE SONOLENTA; COM DIFICULDADE
RESPIRATÓRIA; PÁLIDA

QUEIXA PRINCIPAL: MAL ESTAR E DIFICULDADE DE


RESPIRAR APÓS INGERIR “PURÊ DE NOZES”

EXAME I: A) ROUQUIDÃO E ESTRIDORES; B) DISPNEIA;


USO DE MUSCULATURA ACESSÓRIA; C) PULSO
ACELERADO, CHEIO; PELE QUENTE; TEC <2S; D)
ALERTA; E) LÁBIOS APARENTEMENTE EDEMACIADOS;
VERMELHIDÃO EM PALMAS DAS MÃOS

EXAME II: PA: 110X70; FC: 112; FR: 32; SAT O2: 90%; HGT:
98; Tº 35,5; ECG: TAQUICARDIA SINUSAL

ANAMNESE: S-DISFONIA; ROUQUIDÃO; FALTA DE AR; A-


NEGA; M- NEGA; P-RINITE; L-ÚLTIMA ALIMENTAÇÃO
HÁ 1H; E- MAL ESTAR APÓS INGESTÃO DE NOZES

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ANAFILAXIA | INTRODUÇÃO

É uma forma sistêmica grave de uma reação


alérgica envolvendo dois ou mais sistemas
corporais.
Intensidade variável

Rinite alérgica Anafilaxia


Pode ir de um incômodo
à uma crise
potencialmente fatal

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ANAFILAXIA | FISIOPATOLOGIA

Quando uma substância invasora entra no


corpo, os mastócitos reconhecem e
começam a liberar mediadores químicos:
histamina, leucotrienos.

Ação de mastócitos e leucócitos

Anafilaxia

Envolve mais de um sistema de órgãos

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ANAFILAXIA | SINAIS E SINTOMAS

Sintomas do SNC

Redução da perfusão cerebral e hipóxia


Cefaleia
Tontura
Confusão
Ansiedade

Sintomas Respiratórios

Falta de ar ou dispneia
Aperto na garganta ou peito
Estridor e/ou rouquidão
Tosse ou espirros

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ANAFILAXIA | MANEJO

Reconhecimento dos critérios de Retirar o fator precipitante


anafilaxia (se possível)

Adrenalina 0,5 mg IM Monitorização e avaliação das vias


(0,01 mg/Kg em crianças) aéreas
A partir daqui temos 3 possibilidades: Considerar
IOT precoce
Não resolveu? → Repetir 1- 2x a adrenalina

Reversão do caso→ Adrenalina bolus


0,05 – 0,1 mg EV
Hidrocortisona
200mg EV Mantem hipotensão?

Considerar difenidramina SF 1- 2L adultos e


20-50mg EV 20ml/Kg crianças
Fonte: Medicina de Emergências, abordagem prática | USP

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CASO CLÍNICO Nº2

CENA: SEGURA E CONTROLADA

IMPRESSÃO GERAL: SENTADO; AGITADO; DIFICULDADE


RESPIRATÓRIA; MÃO NO PEITO; TOSSE

QUEIXA PRINCIPAL: DIFICULDADE RESPIRATÓRIA APÓS


EXERCÍCIO FÍSICO E SENSAÇÃO DE PRESSÃO NO PEITO

EXAME I: A) DISFONIA; B) TAQUIPNEIA; DISPNEIA;


TIRAGEM INTERCOSTAL; SIBILOS; C) PULSO
ACELARADO; CHEIO; PELE QUENTE; TEC <2S; D)
ALERTA; E) SEM ALTERAÇÃO

EXAME II: PA: 130X80; FC: 120; FR: 35; SAT O2: 91%; HGT:
95; Tº36ºC; ECG: TAQUICARDIA SINUSAL.

ANAMNESE: S-DISFONIA; DIFICULDADE DE RESPIRAR;


OPRESSÃO TORÁCICA; A- NEGA; M- NEGA; P- ASMA; L-
SE ALIMENTOU HÁ 2H; E-INÍCIO DE DIFICULDADE
RESPIRATÓRIA APÓS EXERCÍCIO FÍSICO

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ASMA | INTRODUÇÃO

A asma é uma doença comum que leva a


milhões de consultas no setor de emergência

Responsável por 20 a 30% das internações hospitalares

Até 90% dos pacientes apresentam sintomas antes dos 6


anos de idade

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ASMA | FISIOPATOLOGIA

É uma inflamação crônica dos brônquios


com contração da musculatura lisa
brônquica, resultando em estreitamento
brônquico e sibilos associados.

A via aérea torna-se muito sensível a inalação de


alérgenos, vírus e outros irritantes ambientais.

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ASMA | SINAIS E SINTOMAS

Sintomas do SNC

Sibilos
Dispneia
Aperto no tórax
Tosse
Sinais de IVAS: rinorreia, congestão,
cefaleia, faringite e mialgias
Sinais de exposição à alérgenos:
rinorreia, faringite, rouquidão e tosse
Aperto, desconforto ou dor no tórax

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ASMA | EXACERBAÇÃO DA ASMA GRAVE

✓ Saturação de oxigênio < 92%


✓ Taquipneia
✓ Consulta no setor de emergência ou
hospitalização recente
✓ Hospitalizações frequentes
✓ Qualquer história de intubação por asma
✓ Picos de fluxo <60% dos valores previstos
✓ Uso de musculatura acessória e retração
✓ Duração dos sintomas > 2 dias
✓ História de uso frequente de corticosteroides
✓ Uso atual de teofilina

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ASMA | DIAGNÓSTICO DIFERENCIAIS

Pneumonia bacteriana

Infecções virais

DPOC

Epiglotite

Traqueíte bacteriana

Infecção retrofaríngea

Insuficiência cardíaca congestiva

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ASMA | MANEJO

Paciente com exacerbação aguda da asma

Paciente confuso, sonolento ou com tórax silencioso?

SIM NÃO

Grave: fala em palavras, senta-se Leve- Moderada: Fala em frases,


inclinado, agitado, uso de prefere ficar sentado, não agitado,
musculatura acessória sem uso de musculatura acessória
FC> 120 FC 100-120 bpm
SaO2 90% SaO2 90-95%
Peak-flow ou VEF1 <50% Peak-flow ou VEF1 >50%

B2 inalatório B2 inalatório
Ipratrópio Considerar Ipratrópio
O2 para SaO2 93-95% O2 para SaO2 93-95%
Considerar magnésio EV e Reavaliar Corticoides orais
corticoide inalatório

Fonte: Medicina de Emergências, abordagem prática | USP

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CASO CLÍNICO Nº3

CENA: SEGURA E CONTROLADA

IMPRESSÃO GERAL: SENTADO; ENCURVADO PARA A


FRENTE; DIFICULDADE RESPIRATÓRIA; TOSSE
PRODUTIVA;

QUEIXA PRINCIPAL: FALTA DE AR + FEBRE + TOSSE

EXAME I: A) DIFICULDADE DE FALAR; RONCOS; B)


DISPNEIA FRANCA; TIRAGEM INTERCOSTAL;
ESTERTORES CREPITANTES; C) PULSO ACELARADO;
FILIFORME; PELE FRIA; TEC >2S; D) ESTÍMULOS
VERBAIS; E) PELE QUENTE

EXAME II: PA: 90X50; FC: 140; FR: 35; SAT O2: 86%; HGT:
95; Tº39ºC; ECG: TAQUICARDIA SINUSAL.

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EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES NO APH

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PARTE 1/7: ANATOMIA E FISIOLOGIA
CARDIOVASCULAR

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ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Anatomicamente o coração pode ser dividido em:

Coração externo Coração interno

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ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Coração externo

Artéria Aorta

Veias cavas

Artéria Pulmonar

Átrio direito

Ventrículo direito

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ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Coração externo

Veias Pulmonares

Átrio esquerdo

Ventrículo esquerdo

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ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Coração Interno

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ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Coração Interno

Aorta

Átrio direito

Ventrículo Esquerdo
Ventrículo Direito

Septo interventricular

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ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Circulação Pulmonar

Ventrículo Pulmões
direito

Artéria pulmonar
Veia pulmonar
Sangue venoso Sangue arterial

Pulmões Atrio esquerdo

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ANATOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Circulação Sistêmica

Artéria Aorta → artérias→ Arteríolas


Veias → Veias cavas sup. e Inf.
Coração Coração

Sangue venoso Sangue arterial

Corpo Corpo

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ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
Sistema de condução do coração

Células do coração

Cardiomiócitos Células marca-passo

Contração do coração
Geração do
Transmissão do
Impulso elétrico
impulso elétrico

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ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA
Sistema de condução do coração

1 Nó Sinoatrial
Geração do impulso

2 Nó atrioventricular
Atraso fisiológico do impulso

3 Feixe de HIS (interventricular)


Propagação do impulso para os
ventrículos
4 Fibras de Purkinje

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UMA HISTÓRIA...

Era uma vez o senhor João, neste belo dia de sol, o mesmo aproveitou
para fazer uma caminhada, já que ele estava se sentindo meio sedentário.

Após 25 minutos de caminhada ao redor da lagoa, o mesmo começou a


sentir um mal estar, associado a uma dor no peito bem forte, quando
decidiu sentar num banco na praça.

Pediu ajuda para um outro transeunte que passava por ali, quando de
repente desabou e caiu ao chão, inconsciente.

Neste exato momento, dois outros transeuntes, treinados em SBV,


passaram pelo local…

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PARTE 2/7 | SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

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OS 4 PASSOS DO SBV

1 Reconhecer a PCR
Precocemente

2 Pedir Ajuda
Adequadamente

3 RCP de Alta Qualidade


(Compressões + Ventilações)

4 Uso do DEA
Assim que Disponível

Fonte: IBRAPH | FiSBV | UNiAPH


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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 2

A unidade de Suporte Avançado do SAMU, que fica numa base bem próxima ao
local da ocorrência, chegou cerca de 10 minutos após o ocorrido.
Ao chegar na cena, perceberam que o local era seguro.
Na impressão geral, perceberam que havia ali uma vítima do sexo masculino,
aparentemente de meia idade, em decúbito dorsal, inconsciente e que estava sendo
submetido a uma procedimento de RCP realizada por 2 socorristas.
Ao chegar próximo do local, a equipe de SAV agradeceu aos dois socorristas e
informou que a partir daquele momento, eles assumiriam o entendimento.
Enquanto isso, buscaram obter informações sobre o ocorrido e o que havia sido
feito até o momento.
Um dos socorristas informou que a vítima havia apresentando um PCR por morte
súbita, presenciada no local, e que eles iniciaram a RCP no SBV e utilizaram o
DEA de acesso público disponível no local.
Até a chegada no SAV no local o DEA já havia realizado 3 análises de ritmo e
indicado o choque em todas…
Enquanto isso, a equipe de SAV assumiu a RCP e iniciou uma leitura do ritmo
com as pás metálicas do cardioversor/desfibrilador manual.
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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 2

A equipe de SAV iniciou então as medidas de suporte avançado de vida na PCR,


onde na primeira análise foi identificada uma Fibrilação Ventricular (FC).

A equipe ajustou a carga em 200 J, carregou o equipamento e tendo a certeza que todos
estavam afastados na vítima, administraram mais um choque na vítima (o 4º choque
desde o início do atendimento).
Logo em seguida a equipe iniciou imediatamente a RCP, nos dois minutos seguintes, foi
obtido um acesso vascular, e administrada a primeira dose de 1mg de adrenalina EV.

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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 2

2 minutos se passaram, e uma nova análise do ritmo foi efetuada.


O paciente mantinha o mesmo padrão de FV.

Outro choque de 200J foi administrado e a equipe recomeçou a RCP.

Durante os 2 minutos seguintes, o paciente foi intubado, instalado o capnógrafo, e foi


realizada uma dose de 300 mg de amiodarona.

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PARTE 3/7: SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
NA PCR (SAV)

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OS 7 PASSOS DO SAV NA PCR

1 Reconhecimento da PCR + análise


de Ritmo
2 Desfibrilação Caso ritmo Chocável

3 RCP de qualidade

4 Drogas

5 Via aéreas avançada

6 Causas reversíveis

7 Cuidados pós PCR


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RITMOS DE PARADA

Os 4 ritmos de parada

Fibrilação ventricular (FV)

Taquicardia ventricular (TV)

Assistolia

Atividade elétrica sem pulso (AESP)

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RITMOS DE PARADA

Ritmos chocáveis

Fibrilação ventricular (FV)

Taquicardia ventricular (TV)

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RITMOS DE PARADA

Ritmos não chocáveis

Atividade elétrica sem pulso (AESP)

Assistolia

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ALGORÍTIMO DO SAV NA PCR
RCP de alta qualidade
SIM Acoplar monitor cardiaco ou DEA, ritmo chocável? NÃO

FV ou TV Assistolia ou AESP
Choque
2 min de RCP EPINEFRINA
+ acesso venoso
NÃO
Ritmo chocável? 2 min de RCP
+Acesso venoso
Choque +Epinefrina a cada 3-5 min
+ Considerar VIA avançada
2 min de RCP
+ Epinefrina a cada 3-5 min SIM
+ Considerar VIA avançada Ritmo chocável?

Ritmo chocável?
Choque
2 min de RCP 2 min de RCP
Amiodarona ou lidocaína Tratar causas reversíveis
Tratar causas reversíveis
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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 3

Antes de completar os 2 minutos, o capnógrafo apontou o valor de 38 mmHg na tela.


A equipe decidiu interromper a RCP para analisar novamente o ritmo cardíaco da vítima
e neste momento, surgiu um ritmo sinusal na tela do monitor.

A equipe checou o pulso central e perceberam que o paciente tinha saído da PCR e
retornado para uma circulação espontânea (RCE).
Foi então que a equipe iniciou os cuidados pós PCR.

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PARTE 4/7: CUIDADOS PÓS-PCR

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CUIDADOS PÓS PCR

Controle direcionado de temperatura (CDT)


Consiste no resfriamento de pacientes adultos
comatosos com RCE após PCR por FV
hospitalar entre 32 e 36° por pelo menos 24
horas.
E evite febre após...

Otimização da Hemodinâmica e da Ventilação

✓ Saturação de O2 92% a 98%


✓ PaCO2 de 40 a 45 mmHg
✓ PAM ≥ 65 mmHg
✓ HGT: 145 a 165 mg/dl

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CUIDADOS PÓS PCR

Reperfusão Coronária Imediata (ICP)


Transportar o paciente para instituição
capacitada para realizar reperfusão coronária.

Tratamento e prognóstico neurológico

A meta é retornar ao nível funcional pré-PCR

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CUIDADOS PÓS PCR
Retorno da circulação espontânea obtido

Controle dos parâmetros Controle dos parâmetros


Manejo da via aérea
respiratórios hemodinâmicos
Posicionamento inicial do Inicie com 10 ventilações/min PAS> 90mmHg
tubo endotraqueal SpO2 entre 92-98% PAM > 65 mmHg
PaCo2 35-45 mmHg

Obter ECG de 12 derivações

Considerar intervenções cardíacas de urgência se:


- IAMCSST presente
- Choque cardiogênico instável
- Suporte circulatório mecânico for necessário

Comatoso Atende a comandos? Desperto


Realizar TC de crânio Outros manejos para paciente crítico
Monitorar EEG
Outros manejos para paciente crítico
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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 4

Ao iniciar os cuidados pós PCR, a equipe iniciou o ABC para verificar se


algo precisaria ser otimizado na hemodinâmica do paciente.

A - Paciente intubado, em sat O2 de 98% e ETCO2 de 40 mmhg.


B - Ausculta pulmonar como presença de estertores crepitantes.
C - PA de 85 x 60 mmHG, FC de 120 bpm -> Iniciada DVA
D - Paciente com nível de consciência rebaixado porém começando a lutar
com o tubo
E - Tª axilar de 35,5ºC

A equipe decidiu neste momento por realizar um ECG de 12 derivações


no paciente

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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 4

Foram então posicionados os 10 eletrodos no paciente e obtido o seguinte


ECG de 12 derivações:

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PARTE 5/7: ECG DE 12 DERIVAÇÕES

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FUNDAMENTOS DO ECG

É o registro extracelular das variações do potencial elétrico do músculo cardíaco


Utilização de eletrodos conectados ao tórax e aos membros do
paciente afim de “averiguar” as correntes elétricas do coração

Derivações do plano frontal Derivações precordiais

Braço direito Braço esquerdo

DI

DIII DII

Perna esquerda

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FUNDAMENTOS DO ECG
Cada derivação permite a visualização de uma perspectiva
diferente do coração, e portanto, de uma parede

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FUNDAMENTOS DO ECG

P. Anterior V1- V4 DA

Anterior Extenso V1–V6, DI e aVL DA proximal

Lateral DI e aVL, V5-V6 Cx

Inferior DII, DII e aVF CD ou Cx

Posterior Infra anterior, V7-V8 CD ou Cx

Ventriculo direito V1, V3-R e V4-R CD

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REALIZAÇÃO DO ECG

▪ V1→ Eletrodo na linha paraesternal direita, no 4°


espaço intercostal (EIC);
▪ V2→ Eletrodo na linha paraesternal esquerda, no
4° EIC;
▪ V3→ Eletrodo colocado entre V3 e V4;
▪ V4→ Eletrodo na linha hemiclavicular esquerda
no 5° EIC;
▪ V5→ Eletrodo na linha axilar anterior no 5° EIC;
▪ V6→ Eletrodo na linha axilar média no 5° EIC;

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REALIZAÇÃO DO ECG

RL→ “Right Leg” o cabo será conectado à pinça e à


perna direita ou a parte direita inferior do tórax do
paciente
LL→ “Left Leg”, perna esquerda ou parte inferior
esquerda do tórax
LA→ “Left Arm”, braço esquerdo ou canto superior
esquerdo do tórax
RA→ “Right Arm”, braço direito ou canto superior
direito do tórax

Fonte das imagens: IBRAPH / SCAPH


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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 5
O eletrocardiograma de 12 derivações evidenciou um supradesnivelamento do
segmento ST nas seguintes derivações: V2, V3 e V4.

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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 5

A equipe concluiu que o paciente havia apresentado uma PCR secundária


a um Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) com SST na parede ântero
septal.

Diante deste diagnóstico, foram realizadas as medidas iniciais para IAM e


a equipe entrou em contato com a central de regulação para passar o
quadro e solicitou uma vaga em centro de hemodinâmica já que esse
paciente era elegível para realização de uma angioplastia primária.

A central conseguiu rapidamente uma vaga em centro de hemodinâmica


graças ao “PROTOCOLO IAM” que funciona muito bem na cidade e a
equipe iniciou o deslocamento para o hospital de referência.

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PARTE 6/7: INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
(IAM)

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INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO

Definição: conjunto de sinais e sintomas secundários à redução


abrupta da oferta de oxigênio ao miocárdio gerando necrose.

Geralmente as síndromes coronarianas agudas são decorrentes de


ruptura de placa de ateroma e lesão endotelial na luz das coronárias →
Ativação plaquetária e cascata da coagulação → Formação de trombo.

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INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO
Infarto agudo do miocárdio

IAMCSST IAMSST

O que é um supradesnivelamento de segmento ST?


Representação eletrocardiográfica da obstrução total de uma
coronária

Ponto J
> 2mm → Precordiais
Ponto J
> 1mm →Periféricas

IAM COM SUPRA DE ST

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INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO

Parede Lateral Alta


Parede Inferior
Parede Antero Septal
Parede Lateral
Parede Anterior
Parede Anterior Extensa

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TERAPIA FARMACOLÓGICA

Morfina → controle da dor

Oxigênio → se SatO2 <90%

Nitrato sublingual (vasodilatador e controle da dor)

AAS → dupla antiagregação plaquetária

Betabloqueador → não é necessário de imediato

Clopidogrel → dupla antiagregação plaquetária

Heparina → anticoagulação

IECA / BRA → não é necessário de imediato

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TERAPIA FARMACOLÓGICA

AAS 200 a 300 mg mastigável

Clopidogrel 300 mg; se ≥ 75 anos, 75 mg.

Heparina Após contato com P-IAM

Nitrato 5mg, SL, 5/5 min,


(Isordil) no máx. 3x
Evitar se IAM de VD, hipotensão ou uso
de sildenafil nas últimas 24 horas

Morfina Evitar se IAM


de VD

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NOSSA HISTÓRIA | PARTE 6

Durante o deslocamento, o cardioversor começou a apitar, e o


seguinte ritmo apareceu na tela:

A equipe checou então imediatamente o pulso central do paciente


e o mesmo está presente.
Neste momento a equipe decidiu realizar uma cardioversão
elétrica sincronizada.
Logo após a cardioversão, o paciente voltou a apresentar um
ritmo sinusal.

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PARTE 7/7: TAQUIARRITMIAS NO APH

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TIPOS DE TAQUICARDIAS

SINUSAL

SUPRAVENTRICULAR

VENTRICULAR

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TAQUICARDIAS ESTÁVEIS | TRATAMENTO

Taquicardia Supraventricular Taquicardia Ventricular


QRS ESTREITO QRS LARGO
REGULAR IRREGULAR REGULAR IRREGULAR
Manobras vagais Controle da FC Amiodarona Sulfato de Magnésio
(Valsalva, Massagem
do seio carotídeo, ß-bloqueador 150 mg em 100ml de 1 a 2 g em 100ml de
Valsava invertida) (Metoprolol 5mg de SG 5% IV em 10 SF 0,9% IV em 5 a 20
Adenosina 6 - 12 mg 5/5 min até 15 mg) minutos minutos
ou (pode ser repetido)
Se não resolver: Bloqueador dos
ß- bloqueador canais de cálcio
ou (verapamil, Procainamida, Sotalol
Bloqueadores dos diltiazem)
canais de cálcio

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TAQUICARDIAS INSTÁVEIS | TRATAMENTO

TaquicardiaSupraventricular
Taquicardia Supraventricular Taquicardia Ventricular
Taquicardia Ventricular
QRS ESTREITO QRS LARGO
REGULAR IRREGULAR REGULAR IRREGULAR

50 a 100J 120 a 200J 100 a 200J DESFIBRILAÇÃO

CARDIOVERSÃO ELÉTRICA SINCRONIZADA

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TAQUICARDIAS INSTÁVEIS | TRATAMENTO

I INFORMAR
S SEDAÇÃO / ANALGESIA
A AMBUZAR

S SINCRONIZAR

C CARDIOVERTER

O OBSERVAR

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NOSSA HISTÓRIA | PARTE FINAL

O paciente conseguiu ser levado até o centro de hemodinâmica


no qual foi submetido imediatamente a uma angioplastia primária
que evidenciou uma obstrução da artéria coronária descendente
anterior.

Foi posicionado um STENT para desobstruir a coronária.

O paciente evoluiu favoravelmente e teve alta hospitalar após 10


dias.

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NOSSA HISTÓRIA | PARTE FINAL

A equipe do centro de hemodinâmica publicou uma nota


parabenizando os 2 socorristas que identificaram a PCR, pediram
ajuda rapidamente ligando para o 192, e realizaram um SBV de
alta qualidade.

Na mesma nota, a equipe de SAV do SAMU também foi


parabenizada e a nota deixava claro que sem esse atendimento
inicial, o sr. João não teria chances.

E para concluir, a nota dizia, que sem isso, e senhor João não
teria tido a oportunidade de reencontrar e abraçar a sua família e
continuar a aproveitar as belezas que a vida tem para oferecer.

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EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS NO APH

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PARTE 1/6: REVISÃO GERAL DO
ATENDIMENTO INICIAL

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AVALIAÇÃO INICIAL | AMBIENTE | IMPRESSÃO INICIAL

Confusão e/ou agitação

Segurança da cena Delírio

Vítima violenta

Intoxicação?
Negligência?
Cartelas de medicamentos vazias?

Checar ameaças à vida

Revisar a queixa principal

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AVALIAÇÃO INICIAL | AMBIENTE | IMPRESSÃO INICIAL

Aparência da vítima (Nível de consciência)


Aparência AVDI Respiração
Impressão da respiração
Coloração da vítima
Circulação

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AVALIAÇÃO INICIAL | AMBIENTE | IMPRESSÃO INICIAL

Aparência Geral da vítima

Roupa rasgada

Vômitos

Incontinência urinária e/ou fecal

Caquexia

Estado mental alterado?

Até que se prove o contrário

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POSSÍVEIS CAUSAS

Estado mental alterado?

Outras causas

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VIGÍLIA X CONSCIÊNCIA | AVDI
VIGÍLIA

NÃO VERBAL

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

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A | VIA AÉREA

Pérvias – Não precisam de


Avaliar permeabilidade intervenção

Preserváveis – Necessita de
Promover permeabilidade procedimentos básicos

Ofertar oxigênio Não preserváveis – Necessita de


procedimentos avançados

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B | RESPIRAÇÃO | VENTILAÇÃO

Frequência ventilatória Adulto: 1 ventilação a cada 6 segundos


Simetria
Pediatria: 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos
Uso de musculatura
acessória
Hiperventilação Hipoventilação

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C | CIRCULAÇÃO

Umidade Cor Temperatura

Tempo de enchimento capilar

Frequência Amplitude Regularidade

Bradicardia Taquicadia
Pulso Irregular
Intoxicação
Hipertensão Febre Fibrilação atrial
intracraniana Hipovolemia IAM
Hipertiroidismo Hipóxia
Intoxicação

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C | CIRCULAÇÃO

Choque + Isquemia cerebral


Falta de fluxo sanguíneo para o cérebro

Choque

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Escala de Glasgow Pupilas Glicemia capilar

Anisocoria
Confusão ECG reduzido
Comportamento alterado Tríade de Cushing
Apático
Bradicardia Hipertensão
Compreensão lenta
Arterial
Convulsão focal
Inconsciência
Respiração irregular

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Escala de Glasgow Pupilas Glicemia capilar

Anisocoria
Confusão ECG reduzido
Comportamento alterado Tríade de Cushing
Apático
Compreensão lenta Bradicardia Hipertensão
Arterial
Convulsão focal
Inconsciência
Respiração irregular

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Escala de Glasgow Pupilas Glicemia capilar

Total máximo → 15

Total mínimo → 3

Intubação → 8

Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Escala de Glasgow Pupilas Glicemia capilar

ECG 15 -13

Oxigenação
Glicose
Temperatura

Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Escala de Glasgow Pupilas Glicemia capilar

ECG 15 -13

ECG 12 - 9

Via aérea pérvia


Ventilação adequada

Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Escala de Glasgow Pupilas Glicemia capilar

ECG 15 -13

ECG 12 - 9

ECG 8 ou menos

Proteger via aérea


Fonte: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adulto/glasgow
Ventilação

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Escala de Glasgow Pupilas Glicemia capilar

Fonte da imagem: https://enfermagempiaui.com.br/avaliacao-pupilar-em-pacientes /

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D | DÉFICIT NEUROLÓGICO

AVDI Escala de Glasgow Pupilas Glicemia capilar

Consciência Nervos cranianos


Função motora
Estado mental Orientação Função sensorial
Reflexos
Cognição
Função cerebelar

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E | EXPOSIÇÃO

Manchas

Lesões de pele

Temperatura

Rigidez da nuca

Limitação de movimentos

Distúrbios de marcha Fonte da imagem: google imagens

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA | ANAMNESE

Sinais e sintomas
Alergia
Medicamentos
Passado médico
Líquidos e alimentos
Evento
Presença de objetos para uso de drogas

Cartela de medicamentos vazios

Antiarrítmicos e/ou anticoagulantes

Tempo inicial dos sinais e sintomas

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA | EXAME FÍSICO

1 Checar os sinais vitais

2 Avaliação segmentar

Neurológico

Exame pupilar
Tremores
Convulsão
Equilíbrio
Déficit neurológico focal
Hiperreflexia
Ataxia

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Elevação da pressão intracraniana

Comprometimento da perfusão cerebral

Causas:
Efeito de massa
Hemorragia aguda
Edema

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Reduz a concentração de CO2

Vasoconstrição cerebral

Redução do vol. sanguíneo cerebral

Redução da PIC

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PARTE 2/6: ANATOMIA E FISIOLOGIA
NEUROLÓGICA

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

Lobo Parietal
Lobo Frontal

Lobo Occipital

Lobo Temporal

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

Bulbo
Ponte

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

Aqueduto
cerebral

Mesencéfalo

Plexo coroide
Quarto ventriculo

Fonte da imagem: https://www.misodor.com.br/GABARITOPERGESCOLH.php?COPAC=4687

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

Suprimento sanguíneo

Oxigênio e glicose
Encéfalo
Não armazena, necessita
constantemente

Hipocarbia
Por meio da constrição e
dilatação dos vasos cerebrais Hipercarbia

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ANATOMIA E FISIOLOGIA

Fonte da imagem: https://coping.us/neuroscience/neurosciencemhdisorders.html

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PARTE 3/7: AS PRINCIPAIS EMERGÊNCIAS
NEUROLÓGICAS

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CAUSAS DOS DISTURBIOS NEUROLÓGICOS

SNC Metabólico Ambiental


Vascular Exaustão pelo calor
AVC isquemico ou Insolação
hemorrágico Hipoglicemia
Hiponatremia
Efeito de massa Cetoacidose diabética
Hidrocefaleia Sdrm. Hiperglicêmica Tóxicos
hiperosmolar
Tumor
Encefalopatia hepática Opioides
Infecção
Tireoidismo (Hiper/Hipo) Álcool
Meningite
Deficiência de Tiamina Medicações
Encefalite
Hiponatremia Monóxido de carbono
Convulsão
Insuficiência adrenal
Trauma Outros Secundários
Uremia
Epilepsia Sepse
Estado de mal epiléptico Choque

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CAUSAS DOS DISTURBIOS NEUROLÓGICOS
SNC Metabólico

Vascular Hipoglicemia
AVC isquemico ou hemorrágico Cetoacidose diabética
Efeito de massa
Sdrm. Hiperglicêmica
Hidrocefaleia hiperosmolar
Tumor
Pulmonar / Cardíaco
Encefalopatia hepática
Infecção
Tireoidismo (Hiper/Hipo) Obstrução de via aérea
Meningite
Encefalite
Deficiência de Tiamina Embolia pulmonar
Convulsão Hiponatremia Falência respiratória
Trauma Insuficiência adrenal
DPOC
Epilepsia Uremia
Estado de mal epiléptico Insuficiência cardíaca
Arritmia cardíaca
Ambiental Tóxicos

Exaustão pelo calor Opioides Psiquiátricos


Insolação Álcool
Hiponatremia Medicações Esquizofrenia
Monóxido de carbono Depressão
Outros Secundários
Psicose aguda
Sepse
Choque
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CASO CLÍNICO

MOTIVO DO CHAMADO: Queda da própria altura, dificuldade para falar e


aparente paralisia de um lado do corpo

CENA: segura e controlada

IMPRESSÃO GERAL: paciente se encontrava deitado na cama, sonolento,


pálido. Familiar relata que ele foi levantar da cadeira e caiu, e ao abordá-lo, o
paciente não conseguia.

EXAME PRIMÁRIO:
A – via aérea preservada, desvio de comissura labial para a esquerda
B – exame respiratório sem alterações
C – taquicardia, pele fria, TEC < 2s
D – Abertura ocular a estímulo verbal, pupila isocóricas e foto reagentes
E – hemiplegia a direita

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CASO CLÍNICO

EXAME SECUNDÁRIO
SSVV: PA = 190 x 120 mmHg; FC = 110 bpm; FR = 13 ipm; Tº = 36ºC; HGT = 135
mg/dl; SAT O2: 97% no cateter de O2.

ANAMNESE SAMPLE:
• S: Vitima sonolenta, com dificuldade para falar, desvio de comissura labial,
com perda da força muscular no lado direito do corpo com início a 1h15
• A: Alérgica a dipirona
• M: Em uso irregular de hidroclorotiazida e atenolol
• P: HAS de longa data, em uso irregular de medicações
• L: Se alimentou a aproximadamente 2h
• A: Estava caminhando pela casa quando de repente caiu ao chão

EXAME FISICO
- Hemiplegia em membro superior e inferior a direita

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PARTE 4/6: AVC| AVE

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

°
Maior causa de morte no mundo

>1/2 dos sobreviventes - dependência


permanente

>10 a 20% dos doentes com AIT vão


ter um AVC incapacitante nos 90 dias
subsequentes

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Tipos de AVE

Fonte da imagem: http://mediagrame.newsymposium.it/lymphedema-stroke-diagram/


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Tipos de AVE

Fonte da imagem: google imagens

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Fraqueza súbita
Confusão súbita
Dificuldade de fala ou compreensão
Alteração visual em um ou ambos os
olhos
Dificuldade súbita para caminhar
Tontura ou rebaixamento nível de
consciência
Cefaléia intensa e súbita

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Atendimento pré-hospitalar

Checar tempo de início do evento


Pós-Ictal
Pensar em diagnósticos diferenciais
Hipóxia Hipoglicemia
Estabilização da avaliação primária
Hipoperfusão

SORRIA ABRACE MÚSICA URGÊNTE

Boca torta Perda de força Dificuldade Ligar para o


De fala SAMU
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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Atendimento pré-hospitalar

Checar tempo de início do evento


Pós-Ictal
Pensar em diagnósticos diferenciais
Hipóxia Hipoglicemia
Estabilização da avaliação primária
Hipoperfusão

ECG de 12 derivações se possível

Encaminhar ao centro de tratamento de AVE

Pressão Arterial
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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
Atendimento pré-hospitalar

Pressão Arterial

Normalmente elevada em doentes com AVC agudo


Geralmente um mecanismo de manutenção da
perfusão cerebral

Exceto se PAS < 90 mmHg

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CASO CLÍNICO

MOTIVO DO CHAMADO: Desmaio seguido de tremores

CENA: segura e controlada

IMPRESSÃO GERAL: Paciente deitado no sofá, em decúbito lateral, com nível


de consciência aparentemente rebaixado.

EXAME PRIMÁRIO:
A – via aérea pérvia
B – exame respiratório sem alterações
C – pulsos periféricos presentes, cheios e rítmicos, pelo quente e seca, TEC < 2s
D – sonolento, confuso, sem alteração pupilar
E – nada digno de nota

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CASO CLÍNICO

EXAME SECUNDÁRIO
SSVV: PA = 130 x 90 mmHg; FC = 110 bpm; FR = 13 ipm; Tº = 36ºC; HGT = 160
mg/dl
ANAMNESE SAMPLE:
• S: A vítima apresentou perda de consciência e movimentos repetitivos que
duraram cerca de 4 minutos
• A: Nega alergias
• M: Não faz uso de medicamentos
Ao interrogar o paciente, eles soltou um crise e iniciou uma nova crise
convulsiva tônico clônica generalizada
• P: Nega comorbidades
• L: Se alimentou a aproximadamente há 2h
• A: Estava assistindo TV sentada no sofá, quando passou por uma
aborrecimento e iniciou o quadro

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PARTE 5/6: CRISE CONVULSIVA NO APH

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CRISE CONVULSIVA

A atividade elétrica irregular no cérebro pode causar


uma mudança súbita de comportamento ou movimentos

Movimentos descontrolados

Convulsões

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CRISE CONVULSIVA

Apenas uma parte do hemisfério


Quando os dois hemisférios
cerebral é atingida por uma
cerebrais são afetados.
descarga de impulsos elétricos
desorganizados;
O paciente perde subitamente a
consciência.
Provocam a perda temporária da
concentração, sem a presença das
convulsões

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CRISE CONVULSIVA

Crise com atividade tônico-Clônico

Crise sem atividade tônico-Clônico


(crise parcial simples ou complexa, crise tipo
ausência, crise mioclônica) Fonte da imagem: google imagens

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CRISE CONVULSIVA

Crise convulsiva com mais de 5 min de duração 20 a


30 min de crises convulsivas contínuas

Pelo menos três convulsões em 1 hora

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CRISE CONVULSIVA

Intoxicação exógena
Tumores Cerebrais
Febres altas
Problemas decorrentes de
diabetes (hipoglicemia)
Trauma,
AVE

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CRISE CONVULSIVA

Manter a via aérea pérvia Acesso venoso


Ofertar oxigênio Benzodiazepínicos
Proteger contra lesões Fenitoína

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ALGORITMO | AMERICAN EPILEPSY SOCIETY

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PARTE 6/6: UNiAPH + SCAPH TURMA BETA

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A UNIVERSIDADE DO APH (UNiAPH)

A Universidade do APH é um portal de assinatura


anual que funciona como um núcleo de educação
permanente em APH 100% online.
Novos conteúdos e cursos são constantemente
produzidos e disponibilizados.
Além de te apresentar um universo de conteúdos de
aprimoramento e capacitação, a UNIAPH te dá a
possibilidade de obter diversas certificações específicas
durante o período de assinatura.

OBSERVAÇÃO: A UNIAPH não se trata de uma


faculdade ou curso de nível superior, e sim de uma
portal de atualização constituído de diversos cursos
online no formato de cursos livres.

De acordo com a Lei nº. 9394/96, o Decreto nº. 5.154/04 e


a Deliberação CEE 14/97 (Indicação CEE 14/97),
os cursos livres são uma modalidade de ensino legal e
SAIBA MAIS AQUI válida em todo o território nacional, ainda que não sejam
regulamentados pelo MEC.
(71) 9 9912-1001

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ÁREA DE CONHECIMENTO DA UNiAPH

SAIBA MAIS AQUI


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MENSAGEM FIINAL...

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”


- Mahatma Gandhi

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EMERGÊNCIAS CLÍNICAS NO APH

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SUPORTE CLÍNICO NO APH (SCAPH)

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