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SINAIS VITAIS

TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA AXILAR

Após lavar as mãos:


TEMPERATURA
1) enxugar a axila;
- Ideal: 37oC.
2) colocar o termômetro na axila deixando o mesmo braço sobre o peito;
- Incompatível com a vida: maior de 42oC e menor que 21oC; 3) deixar o termômetro por 5 min.

TERMINOLOGIA 4) retirar o termômetro

- Normotermia: 36,5O C a 37,2O C; 5) registrar a temp. aferida;

- Febrícula: 37,2O C a 37,8O C; 6) colocar o termômetro em solução desinfetante.

- Febre ou hipertermia: a partir de 37,8O C; REGULAÇÃO TRANFERÊNCIA DE CALOR


- Pirexia: entre 39O C e 40O C; - Hipotálamo anterior (perda) e
posterior (produção de calor) - Conveção (corrente de água ou ar)
- Hiperpirexia: maior que 40O C;
- Pele (receptores cutâneos, vasos - Radiação (ondas)
- Hipotermia: abaixo de 35O C. sanguíneos – vasodilatação e
vasoconstrição, camada subcutânea e - Condução (contato direto)
PRINCIPAIS LOCAIS DE AFERIÇÃO
glândulas sudoríparas)
- Oral: 36,2 a 37ºC: leitura lenta; (melhor local para aferição)
- Coração (leva sangue aquecido para a
- Retal: 36,4 a 37,2ºC: maior precisão; (melhor local para aferição) periferia)

- Axilar: 36 a 36,8ºC: local menos preciso, sudorese pode interferir, longo período de mensuração;
- Inguinal: 36 a 36,8ºC: aferição rápida, custo elevado.
FATORES DE ALTERAÇÃO: idade, emocional, horário do dia, prática de atividades, sono, ambiente e febre.
SINAIS VITAIS
RESPIRAÇÃO - Zona condutora: fossas nasais, cavidade bucal, laringe,
- Inspiração (Contração do Diafragma + ação dos músculos intercostais traqueia e brônquios.
externos, Pi<Pe) e expiração (Relaxamento do diafragma + ação dos
- Zona respiratória: bronquíolos respiratórios, ductos
músculos abdominais e intercostais internos, Pi>Pe);
alveolares e sacos alveolares,
TERMINOLOGIA

- Eupneia: frequência respiratória normal, 12 a 20 incursões respiratórias por minuto (IRPM);

- Dispneia: dificuldade para respirar,


- Taquipneia: aumento da frequência respiratória, acima dos valores de eupneia;
- Bradipneia: diminuição da frequência respiratória, abaixo dos valores de eupneia;
- Apneia: ausência de respiração.
FATORES DE ALTERAÇÃO: exercícios, banho quente (diminui) e frio (acelera) e sono.
DEVE OCORRER DE MANEIRA INTEGRADA AVALIANDO 3 PROCESSOS:
VALORES NORMAIS
- Ventilação: frequência (número de movimentos por min.);
- Profundidade: profunda, superficial e normal;
- Ritmo: regular e irregular.
Técnica de avaliação da respiração EMERGÊNCIA

1) Fingindo verificar o pulso, observa-se a respiração do paciente; <10 irpm

2) Observar a subida e descida do tórax ou do abdome e contar a respiração por 30 >28 irpm

segundos, observando a frequência e a profundidade da mesma;


3) Multiplicar o resultado da contagem por dois;
4) Se os movimentos respiratórios são anormais, contar o número de movimentos durante
um minuto completo.
SINAIS VITAIS
TERMINOLOGIA (auscultado diretamente do coração)
PULSO
- Normocardia: frequência cardíaca normal;
PRINCIPAIS LOCAIS DE AFERIÇÃO DE PULSO:
- Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal;
- A. Carótida comum
- Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal;
- A. Braquial - Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico;
- A. Femoral - Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico.

- A. Radial Valores de Referência de Normocardia por idade:


- A. Poplítea

- A. Tibial Posterior

- A. Pedial

CARACTERÍSTICAS AVALIADAS

- Frequência: número de pulsações (durante um minuto);


- Amplitude: é o grau de enchimento da artéria (sístole e diástole);
- Ritmo: sequência de pulsações.
REGULAÇÃO DO PULSO
s. DE ALTERAÇÃO: sexo (M>H), atividade física sem condicionamento,
FATORES
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
alimento, estresse, febre, doenças, hemorragia e medicamentos
Simpático Parassimpático
TERMINOLOGIA (através da periferia)
Epinefrina Acetilcolina
- Normofigmia: 60 a 100 BTM por min
Aumenta a atividade do coração Diminui a atividade do coração
- Taquisfgmia: Maior que 100 BTM Aumenta frequência de pulso Diminui a frequência do pulso

- Bradisfigmia: Abaixo de 60 BTM


SINAIS VITAIS
PRESSÃO ARTERIAL 1) Angiotensina: Potente Vasoconstritor;

- Pressão máxima (Sistólica) é quando ocorre a ejeção de sangue para aorta; 2)Aldosterona: Hormônio mineralocorticoide, secretado pelo
córtex glândulas supra renais, reabsorve sódio e excreta
- Pressão mínima (Diastólica) ocorre quando os ventrículos relaxam e o sangue que
potássio, age no túbulo contorcido distal e aumenta a
permanece nas artérias exercendo uma pressão mínima.
reabsorção de sódio;
FATORES DETERMINANTES: Débito Cardíaco (DC) e Resistência Periférica do Vaso. 3) ADH (Hormônio Antidiurético): Produzido na hipófise
PA = DC x RPV posterior, atua no túbulo coletor, aumentando a reabsorção de
FATORES DE ALTERAÇÃO: emoções, exercícios físicos, obesidade, alimentação, local de água e retenção de líquidos.
aferição (pode variar em cada braço), sono, sexo (H>M), posição.
PRINCIPAIS LOCAIS DE AFERIÇÃO DE PA

- A. Braquial CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ACORDO COM A


- A. Radial MEDIÇÃO NO CONSULTÓRIO A PARTIR DE 18 ANOS DE IDADE.
- A. Posterior da Tíbia - PA ótima: PAS < 120 e PAD < 80
- A. Poplítea
- PA normal: PAS 120-129 e/ou PAD80-84
MECANISMOS DE REGULAÇÃO ARTERIAL:
- Pré-Hipertensão: PAS 130-139 e/ou PAD 85-89 HA
- Curto prazo: Neural (é realizado por reflexos nervosos, sendo o mais importante o
- Estágio 1: PAS 140-159 e/ou PAD 90-99 HA
barorreceptor; esse mecanismo regula a PA pelo controle do grau de vasoconstrição e
- Estágio 2: PAS 160-179 e/ou PAD 100-109 HA
vasodilatação e do bombeamento cardíaco).
- Longo prazo: troca de líquidos (ao nível dos capilares sanguíneos, há o ajuste da PA - Estágio 3: PAS ≥ 180 e/ou PAD ≥ 110

pelo controle do volume de sangue), renal (regula a PA pela variação do volume


sanguíneo) e hormonal (ajusta a PA no volume sanguíneo e no grau de constrição
arteriolar, principalmente pelo sistema Renina Angiotensina-Aldosterona).

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