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RESPOSTA FISIOLOGICA AGUDAS E CRONICAS FRENTE AO EXERCÍCIO:

IMPLICAÇÕES PARA GASTO CALÓRICO


PROF. MARCELO PAPOTI

A fisiologia mudou muito do passado para cá e a capacidade de armazenar


energia virou quadro de patologia.
Tem 3 sistemas de fornecimento energético, anaeróbio alático (fosfocreatina),
anaeróbio lático (glicolítico) e aeróbio (oxidativo).
FOSFOCREATINA: ATP-CP predominância de um esforço de altíssima
intensidade de 10-15 segundos
GLICOLÍTICO: resultado de uma elevada produção de lactato sanguíneo, vindo
da glicólise fornecendo energia para resíntesse de ATP por até um minuto. O lactato
sanguíneo é um marcador de intensidade.
AÉRÓBIO: Esforços com esforços e durabilidade > 1 min.
Os substratos energéticos utilizados durante o exercício físico dependem da
intensidade e duração do exercício.
Quando for falar sobre o uso e determinadas estratégias do treinamento para
quantificação do gasto calórico precisa saber sobre duração e intensidade
supramáximas.
Mesmo que a intensidade do exercício for baixa, necessariamente passamos
por esses 3 sistemas de fornecimento energético.
Impossível manter a intensidade durante a execução do exercício, mesmo com
energia disponível.
O glicogênio muscular e a fosfocreatina aumenta a performance – aptidão
anaeróbia.
A predominância energética é a respiração mitocondrial – metabolismo
aeróbio. Mesmo que o exercício é feito sem fadiga e sustentada, passa por ATP-CP e a
via glicolítica. O consumo de oxigênio é estabilizado e fornecido aerobiamente para
execução do exercício.
Para prescrição segura e otimizada do exercício precisamos então de avaliação,
monitoramento e prescrição no metabolismo aeróbio e anaeróbio.
Avaliação completa avaliação metabólica e cardiorrespiratória (aumentando o
esforço e analisando indiretamente o gasto calórico).
Avaliação aeróbia de esforço, consumo máximo de oxigênio. Durante o teste
coleta algumas gostas de sangue do lóbulo da orelha, monitorando o perfil
lactacidêmico. Conhecemos a cinética do lactato e produção dele.
V02 máximo como índice de potência aeróbia.
Quando usa o lactato sanguíneo, limiar aeróbio e analisa a capacidade aeróbia.
Creatinoquinase fosforila a reação, quando tem microlesões sabe-se o dano
muscular no teste sanguíneo.
Para quantificar as quantidade de atp-cp muscular existe a biópsia musucular,
extrai uma alíquota de musuclo antes e depois exame para analisar o quanto tinha de
glicogênio muscular e o quanto se usou durante o exercício e durante a recuperação.
Exame invasivo, dolorido e pouco utilizado.
A ressonância magnética pode ser utilizada para analisar estoque de
creatinafosfoquinase. Análise da depleção e recuperação.
A glicólise tem o piruvato por vias aeróbias (CK-CR) e vias anaeróbicas
convertido em lactato, depende da disponibilidade de oxigênio e intensidade do
exercício.
O lactatato é produzido no tecido muscular esquelético, sendo liberado para
corrente sanguínea, e tem transportadores importantes monocarboxilícos (MCTs), e
oxidado em musculaturas menos ativas e utilizados no coração, rim fígado e cérebro.
Depois da remoção para a corrente sanguínea é possível estabelecer uma
relação importante com 25 microlitro estabelecendo a intensidade do exercício e a
produção do lactato. Pode tirar do lobo da orelha e da ponta do dedo. Maior
intensidade, maior a produção do lactato. O lactato é produzido a todo momento,
mesmo em repouco, e mesmo no esforço predominantemente aeróbio tbm é
produzido, nosso organismo remove e converte em energia. A fadiga antigamente era
atribuída a produção e aumento do lactato e hoje sabemos que ele não é um causador
é um marcador de intensidade de exercício, quanto maior a intensidade, maior a
produção do lactato. Elevada concentração, o indivíduo chega na exaustão.
Tem vários equipamentos, portáteis, de mesa, glicosimetro, etc.
Aumentando a velocidade do exercício a cada 3 minutos, o comportamento
esperado (tirando o sangue e analisando), ele aumenta linearmente, tem uma quebra
e depois outro aumento, citando uma cadeia bi exponencial. O segundo ponto de
quebra que é chamado de limiar anaeróbico, é similar ao limiar ventilatório (até esse
ponto o sistema aeróbio consegue fornecer quase a totalidade de energia para o
exercício, acima dele o metabolismo anaeróbio entra em ação, mas não é
predominantemente).
O lactato não se acumula, ele é removido = chamado de máxima fase estável de
lactato.
Padrão ouro é o teste conhecido como máxima fase estável de lactato (MFEL),
analisando a capacidade aeróbia. 4milimolares de lactato no sangue em media em
MFEL. Individui é submetido a diferentes intensidades do exercico duante 30 minutos
em dias diferentes, a cada cinco minutos é tirado o sangue e monitorado o
comportamento do lactato durante o teste. Tem diferentes produções em diferentes
situações. Quando aumenta muito o lactato e a não estabilidade é em 13km por hora.
Seria uma intensidade ótima de trabalho para melhorar a capacidade aeróbia. AVALIAR
A MAXIMA ESTABILIDADE DO LACTATO.

O lactato é produzido independente se há ou não oxigênio, mesmo em situação


de oxigênio, o piruvato faz um pouco de lactato, e a alta produção é em situação de
hipóxia onde é produzido em maior quantidade.
Com oxigênio o piruvato entra no CK-CR e faz ATP.
Medir o consumo de oxigênio é uma forma de se medir a potencia do
metabolismo aeróbio.
Expirometria – consumo de oxigênio e intensidade de exercício, maior
intensidade de exercício maior consumo de oxigênio, maior consumo de oxigênio
maior o gasto calórico.
Evolução dos equipamentos, fora do laboratório, em gestos e esforços
específicos do treinamento.
Ergometros são comumente utilizados, membros superiores e modalidades
esportivas (braçada do nadador na máquina). Ai cada atleta deve ser analisado em um
tipo de equipamento. Não tem como analisar um nadador correndo, ele deve estar na
sua condição específica.
MET – equivalente metabólico, representa o múltiplo da taxa metabólica de
repouso.
V02 – consumo de oxigênio pode ser medida de diversas formas. 1 litro de 02
equivale a 5Kcal (quanto maior o gasto de oxigênio, aumenta o gasto calórico). Quanto
mais massa muscular o exercício envolver, mais o musculo vai respirar e maior será o
gasto calórico. Quanto mais intensa, maior o consumo de oxigênio. Comportamento
entre consumo de oxigênio e intensidade de exercício normalmente deve ser linear. O
tempo para gasto de 1L de oxigênio varia conforme o treinamento, professor gasta
250ml de o2 por minuto. O que vale é o consumo total do oxigênio no tempo do
exercício.
Outra maneira de expressar o consumo de oxigênio pode ser representado pelo
debito cardíaco (frequência cardíaca e do volume sistólico, quanto de sangue e ejetado
em cada contração) x diferença artéria venosa.
V02 pico (menor intensidade do exercício tem o maior consumo de oxigenio,
onde entra o limiar) diferente de v02 máximo significa que o indivíduo alcançou um
limiar do oxigênio, e existe o platô onde aumenta mais ainda o exercício, mas não
aumenta o consumo de oxigênio. Algumas pessoas param antes de conseguir consumir
de oxigênio no momento.
Atletas amadores e desportistas difícil analisar o V02, teste ate a exaustão.
Percepção subjetiva de esforço maior igual a 17, alguns critérios
O v02 maximo piora ao longo da idade, em média 10% a cada década.
Quando liga a esteira e já sai correndo ela consegue ter energia suficiente para
segurar a energia, e ai a estabilidade passar a ser do metabolismo aeróbio, isso se
chama déficit de 02, sempre no início do exercício (glicolítico e atp-cp).
Quanto mais treinado maior é o consumo de oxigênio, quando comparada ao
sedentário e o estado estável chega mais rápido. A pessoa treinada tem uma maior
velocidade da cinética do consumo de oxigênio, quanto mais treinado, melhor.
Hiit bem feito seria alcançando o v02 máximo.
Economia de movimento é o gasto calórico para um dado exercício. Quanto
mais treina ou emagrece, ela gasta menos para a mesma intensidade energia,
consome menos oxigênio, ela consome menos caloria e economiza. Serve para atleta
maratonista.

SISTEMA CARDIOVASCULAR
CAMILA
Começa fazer o exercício o coração adapta, exercício agudo. Adapta
Quando se tem um exercício intenso, o sangue é recrutado para o musculo,
para realizar o exercício. O fluxo de sangue é mais forte, ejeta mais sangue, aumenta o
débito cardíaco. Tem mais sangue, e talvez mantenha o mesmo nível dos outros
órgãos ou que não estejam ligados com a manutenção do esforço eles recebem menos
sangue, pela vasoconstrição da rede dos órgãos, pq não é necessário para manter a
pressão de perfusão, so o suficiente para manter o tecido vido e manter suas funções.
No exercício crônico.. stress e repouso de forma crônica, o sistema, conforme
treina e aumenta o treino, aumenta a secção transversa do musculo, aumenta os
níveis de glicogênio, e aumenta o nível do treinamento devido a adaptação.

Repouso importante para descansar o sistema, para recuperar e nutrir. 1:36


FUNDAMENTOS DO TREINAMENTO FÍSICO
PROF. ENRICO PUGGINA

Atividade física: qualquer movimento que produza gasto energético, por mais
que seja insignificante
Exercício: estruturado para alguma facilidade. Não existe um exercício para
tudo e não existe um exercício para nada.
Profissional fala que o exercício não da resultado, se ele foi estruturado se há
gasto energético, se sai fora da homeostase, é um exercício, então terá um efeito.
Pode ser que não seja específico para alcançar o resultado esperado.
Individuo treinado é diferente de executar uma pré disposição ao desempenho
esportivo.
Treinamento físico: mais amplo, quando o envolvimento de exercícios de rotina
para melhora do desempenho.
Treinamento esportivo: ser ou não ser bom para cada tipo de treinamento.
Extremamente orientado e um atleta especialista em uma modalidade.
Analisar a carga do treino e o efeito do treinamento.
Qual o método mais eficiente para o treino.
Todo treino resulta na melhor condição metabólica, mas nem todos seriam a
melhor opção para desenvolvimento.
Estabelecer intensidade (domínio) e volume (duração, quantidade de exercício).
Flexibilidade de variáveis.
Treinamento Esportivo: subdivisão do treinamento físico, ser ou não ser mais
eficiente para determinados objetivos.
Extremamente orientado, um atleta especialista em uma modalidade.
Atleta de box, nadando na piscina, vai melhorar nadando, por exemplo. Mas
não vai melhorar sua habilidade como boxeador.
Tem uma rigidez de controle muito maior.
Máxima intensidade, acumulando carga de treino para afetar sua habilidade.
Componentes do Treinamento: Estabelecer intensidade (domínio e qualidade),
volume (duração, quantidade de exercício), frequência (quantas vezes) e densidade
(como faz?) = Natureza e Magnitude do Efeito do Treino = bons ou maus resultados =
Prevenção do Undertraining, Overtraininge Alcance do Rendimento Esperado, não
treinar de forma coerente e não obter o resultado.
Quanto mais treina melhor? Não.. overtraining e catabólico.
Intensidade é a exigência medianta a carga, como vc consegue realizar o
exercício, mais devagar, mais repetições. Carga muito alta, pouca repetição.

Qual o grau de exigência que ele tem?


Ultimo tópico destinado para atleta.
A intensidade se dá a origem do exercício, se é anaeróbio ou aeróbio.

Existe um índice, oi uma quantidade de tensão muscula, mesmo para


grupamento muscular que mostra se é aneróbia ou aeróbica o exercício.

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