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O termo bioenergética refere-se às fontes de energia para a atividade muscular. O termo energia é simplesmente
definido como a habilidade de fazer trabalho. A fonte de energia do organismo humano provém dos nutrientes
encontrados em nossa alimentação. A energia adquirida através dos alimentos precisa ser transformada em um
composto chamado trifosfato de adenosina (ATP) antes que possa ser aproveitada pelo organismo para a ação
muscular (WILLIAMS, 1995). O Corpo processa três tipos diferentes de sistema para a produção de energia.
Os sistemas se diferem consideravelmente em complexidade, regulação, capacidade, força e tipos de exercícios para
cada um dos sistemas de energia predominantes. Cada um é utilizado de acordo com a intensidade e duração dos
exercícios. Eles são classificados em: ATP- CP, Sistema Glicolítico (Lático e Alático) e o Oxidativo (Aeróbico).
ATP-CP
Podendo se assumir que o sistema ATP-CP supriria a energia de no máximo 15-20 segundos para os exercícios de
curta duração como sprints, lançamentos, chutes, etc... e de maior duração 30-45 segundos, como corridas de 100 e 200
m., provas de natação de 50 m., saltos de grande amplitude e levantamento de peso. Este sistema tem
predominantemente o uso de carboidratos, gorduras e proteínas.
AERÓBICO
O sistema aeróbico é um complexo de vários componentes diferentes. Por causa de sua habilidade de utilizar
carboidratos, gorduras e proteínas como fonte de energia e porque produz somente o CO2 e água como produto final,
esse sistema tem capacidade ilimitada de produzir ATP. Sua complexidade e necessidade por constante suprimento de
O² é que limita a produção de ATP.
Esse sistema fornece energia para exercícios de intensidade baixa para moderada. Fornece energia para atividades
como dormir, descansar, sentar, andar e outros. Quando a atividade vai se tornando um pouco mais intensa a produção
de ATP fica por parte do sistema ácido lático e ATP-CP. Atividades mais intensas como caminhada, ciclismo, fazer
compras e trabalho em escritório também são supridas em parte pelo sistema aeróbico, até que a intensidade atinja o
nível moderado-alto (acima de 75%-85% da Freqüência Cardíaca Máxima), depois é recrutado para suprir energia
suplementar.
Os melhores exemplos de exercícios que recrutam o sistema aeróbico são: aulas de aeróbica e hidroginástica de
40-60 min., corridas mais longas que 5000 m., natação (mais que 1500 m.), ciclismo (mais que 10 km.), caminhada e
triathlon. Qualquer atividade sustentada continuamente em um mínimo de 5 min. pode ser considerada aeróbica.
Carboidrato: Sua função primária é fornecer energia para o trabalho celular, segundo McARDLE et alii
(1983). Ele é o único nutriente cuja energia armazenada pode ser usada para gerar ATP anaerobicamente, ou melhor,
são utilizadas nos exercícios vigorosos que requerem a liberação de energia rápida (anaeróbicos). Neste caso o
glicogênio acumulado e a glicose sanguínea terão que fornecer maior parte de energia para a ressíntese de ATP. Em
exercícios leves e moderados, os carboidratos atendem cerca de metade das necessidades energéticas do organismo. E
são também necessários alguns carboidratos para que se processe nutrientes das gorduras e então sejam transformados
em energia para os exercícios de longa duração (aeróbicos). 1 MOL de carboidrato é capaz de produzir: 38 ATP
Gordura: A gordura armazenada representa a fonte mais abundante de energia potencial. Essa fonte
comparada aos outros nutrientes é quase ilimitada. Existe alguma gordura armazenada em todas as células, porém, seu
maior fornecedor são os adipócitos - células gordurosas especializadas para a síntese e armazenamento de triglicerídeos
- elas compreendem cerca de 90% das células. Depois que os ácidos graxos se difundem para dentro da circulação, eles
são entregues aos tecidos ativos onde são removidos do tecido adiposo e assim são transferidos para os músculos
(particularmente as fibras de contração lenta) onde a gordura é desintegrada e transformada em energia, dentro das
mitocôndrias, para poderem ser utilizadas como combustível. Dependendo do estado de nutrição, treinamento do
indivíduo e duração da atividade física, de 30% a 80% da energia para o trabalho biológico derivam das moléculas
adiposas intra e extracelulares (McARDLE et alii, 1988). 1 MOL de gordura é capaz de produzir: 142 ATP
Proteínas: A proteína pode desempenhar um papel importante como substrato energético durante o exercício
constante e treinamento pesado. Mas não é capaz de proporcionar mais que 10% a 15% da energia exigida na atividade,
como o carboidrato e gordura. Para proporcionar energia, as proteínas são primeiro transformadas em aminoácidos de
forma que possam penetrar prontamente nas vias para a liberação de energia através da remoção de nitrogênio dos
ácidos graxos e assim serem transferidos para outros compostos. Dessa maneira, certos aminoácidos podem ser usados
diretamente no músculo para obtenção de energia (McARDLE et alii, 1992). 1 MOL de proteína é capaz de
produzir: 15 ATP
Segundo AFAA (1992), Esse tem sido um assunto de grande preocupação entre os estudiosos. Sob condições de
repouso, os ácidos graxos livres estão disponíveis e proporcionam a primeira fonte de combustível, ou seja, o
metabolismo de gordura se acelera enquanto o de carboidrato é inibido. Durante exercícios de intensidade moderada
(com mais de 85 % da Freqüência Cardíaca Máxima), súbitas mudanças são observadas no nível de excreção de certos
hormônios. A excreção de adrenalina, por exemplo, se eleva ao mesmo tempo em que é reduzido a excreção da insulina
no organismo. Esses hormônios influenciam diretamente na taxa de utilização de gordura e carboidrato pelos músculos,
de tal maneira que o metabolismo dessa gordura tenha predominância e tenda a se elevar com o trabalho prolongado.
Ao se elevar a intensidade do exercício (mais que 85% da F.C.M.), ocorrem mudanças estimulam a inibição da
utilização da gordura pelo organismo. O maior inibidor da gordura chama-se Ácido lático. Como resultado, o
metabolismo da gordura é reduzido e o carboidrato se torna a fonte mais solicitada de energia sendo utilizada pelos
sistemas ácido lático e aeróbico.
Quando uma pessoa realiza uma atividade considerada suave por ela, ou porque a atividade necessita de pouca
energia ou porque a pessoa está bem condicionada, apenas algumas fibras musculares são utilizadas.
Nesse caso a produção de energia ocorrerá pela via aeróbia, porque o oxigênio que chega pelo sangue é suficiente,
e alcança todas as fibras musculares ativas. Essas atividades são chamadas aeróbias e utilizam como substratos
energéticos predominantes o glicogênio muscular e os ácidos graxos livres provenientes do tecido adiposo. Atividades
mais intensas utilizam maior número de fibras musculares. Quando aproximadamente 30 % das fibras
musculares disponíveis são recrutadas, está-se em um nível de gasto energético de transição, chamado limiar anaeróbio.
Acima desse nível de contração muscular começa a ocorrer oclusão parcial da circulação sanguínea, impedindo a
adequada perfusão de todas as fibras musculares e assim precipitando o metabolismo anaeróbio.
Nas fases iniciais de qualquer exercício a produção de energia é anaeróbia, mesmo que a intensidade não seja alta,
porque os mecanismos de captação, transporte e utilização do oxigênio levam algum tempo para aumentar a eficiência.
Nas fases iniciais do metabolismo anaeróbio o substrato energético predominante é a fosfocreatina, que não forma
ácido lático e, portanto, a via metabólica é denominada anaeróbica aláctica.
Nas atividades mais intensas, após alguns segundos de anaerobiose aláctica, a produção energética passa a
depender mais do glicogênio, que decomposto parcialmente leva à produção do lactato. Sempre que ocorre aumento de
lactato a atividade é chamada anaeróbia, mas as atividades muito curtas e intensas, dependentes da fosfocreatina,
também são anaeróbias mas sem produção de lactato. A produção aeróbia de energia sempre está presente mesmo nos
exercícios anaeróbios, embora nas atividades intensas e muito curtas seja desprezível. No caso de exercícios contínuos
intensos como pedalar ou correr com velocidade, a produção aeróbia de energia pode chegar à sua eficiência máxima,
conhecida como VO2máx. Nesses casos a produção energética depende da glicólise anaeróbia, da oxidação da glicose
do músculo e do sangue, e também da oxidação dos lipídeos intramusculares. Estes exercícios são acompanhados de
altos níveis de lactato sanguíneo e tecidual, caracterizando atividades anaeróbias muito intensas, toleradas apenas por
pessoas hígidas.
Os exercícios com pesos são sempre anaeróbios porque a oclusão da circulação sanguínea intramuscular é grande.
Assim sendo, a aerobiose ocorre apenas nas fases de relaxamento muscular que permitem a circulação do sangue, e é
menor do que nos exercícios anaeróbios contínuos. Embora os exercícios com pesos sejam sempre anaeróbios, a
intensidade somente será alta quando o grau de esforço também o for.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FOX, Edward L. & MATHEWS, Donald K. - Bases fisiológicas da ed. física e dos desportos, 3 ed, Rio de
Janeiro, Interamericana, 1983.
MacARDLE, William D. KATCH, Frank. - Fisiologia do exercício, energia, nutrição e desempenho humano. Rio
de Janeiro, Interamericana, 1985.
SANTAREM, J.M. - Apostila do Curso de Musculação FEPAM - Fisiologia dos exercícios com pesos, 5 ed. São
Paulo, 2001.
Com a simples substituição de alimentos inadequados, podemos desde logo iniciar um processo, não só de perda de
peso, mas também de disponibilidade de mais energia vital.
Comece da forma mais simples:
1º passo:
Verifique de novo a adequação dos seus alimentos ao seu grupo sanguíneo. Reveja esses alimentos dietéticos (batidos,
barritas, bebidas light,etc.) que está a tomar e veja se algum deles contém aqueles alimentos cujas lectinas são
prejudiciais ao seu tipo sanguíneo. A maioria dos portugueses são do grupo A e O e para estes o trigo e o milho são
dois dos produtos que mais fazem ganhar peso, sendo, ainda, curioso que as barritas e os batidos dietéticos em
circulação contêm proteína de soro de leite (whey protein) e ingredientes derivados do milho, extraordinariamente
nefastos para o grupo O;
2º passo:
Não tente fazer a “revolução” de adequação alimentar ao seu tipo sanguíneo toda de repente, mas tente todos os dias,
pelo menos, substituir um “não alimento” por um que tenha compatibilidade genética e metabólica consigo (p.ex:
substituir o pão e as massas de trigo, por massas de espelta ou de arroz integral (grupos O e A), ou então tomar muita
cautela com os cereais em geral e irradicar todos os não integrais (O, B e AB). Consumir proteína de elevada qualidade
e vegetais na vez de grãos (O e A);
3º passo:
Verificar a qualidade bioenergética dos alimentos. A qualidade e a variedade dos alimentos é fundamental para manter
uma boa saúde.
Os tipos de dietas
Tipo sanguíneo
Criada pelo médico naturopata americano Peter James D¿Adamo, é baseada no tipo sangüíneo. Para o autor, cada
organismo está preparado para assimilar um determinado alimento. "A dieta do tipo sangüíneo é muito boa, pois faz
um bom balanceamento de todos os grupos alimentares", garante o Dr. Alexander.
Alimentos permitidos:
Tipo O: os que têm sangue tipo O são carnívoras por natureza, por isso têm mais facilidade de digerir carne vermelha.
Tipo A: o sistema digestivo das pessoas desse grupo é mais sensível e, por isso, assimilam melhor os vegetais, peixes,
cereais, leguminosas e frutas.
Tipo B: verdadeiros amantes de laticínios, são supertolerantes ao leite e seus derivados.
Tipo AB: os donos desse tipo sangüíneo aceitam comida misturada, mas com porções equilibradas.
Alimentos proibidos: Tipo O: produtos de trigo, como pães e gérmen de trigo, além dos derivados do leite são bem
nocivos às pessoas com esse tipo.
Tipo A: devem-se manter afastados da carne vermelha.
Tipo B: aves e milho são alimentos extremamente nocivos para os integrantes desse tipo.
Tipo AB: carne bovina, de porco e frango, além de leite integral e alguns derivados como queijo brie e parmesão, não
são bem-aceitos pelo organismo portador de sangue AB.
Vantagem: os programas incluem todos os grupos alimentares para todos os tipos de sangue.
Desvantagem: o que depõe contra é que o programa alimentar baseado no tipo sangüíneo ainda não tem comprovação
científica.
Alimentos permitidos:
Carnes, aves, peixes, verduras, frutas - até mesmo o abacate -, são muito bem-vindos. A dieta também libera o
consumo de ovos e carnes de porco, como o bacon, à vontade.
Alimentos proibidos:
Todos os derivados de carboidrato são expressamente proibidos. Arroz, pão, massas, farinhas, açúcar, bolo, além das
leguminosas como ervilha, milho, lentilha, grão-de-bico e os queijos, leite e derivados também devem ser cortados do
cardápio.
Dieta ortomolecular
O programa nutricional ortomolecular, formulado pelo químico americano Linus Pauling, é um dos preferidos dos
artistas ultimamente. Isso porque o objetivo é restaurar o equilíbrio bioquímico do organismo controlando a ingestão
dos alimentos. "A dieta é interessante porque nutre o corpo com todas as classes de nutrientes. No entanto, é preciso
tomar cuidado com a quantidade de suplementos vitamínicos e minerais que prescritos", alerta o Dr. Alexander.
Alimentos permitidos:
Quase todos os alimentos são permitidos, principalmente os antioxidantes. O programa alimentar substitui os alimentos
industrializados pelos frescos, carboidratos integrais e dá preferência à proteína com baixo teor de gordura, como
peixes, ave, avestruz e clara de ovo.
Alimentos proibidos:
A alimentos industrializados, carne vermelha e gema de ovo. O carboidrato simples é expressamente proibido na última
refeição do dia.
Vantagem: a alimentação é bastante balanceada e abastece o organismo com todos os nutrientes necessários. Além
disso, melhora pele, cabelo, unhas, ajuda a prevenir problemas cardíacos e melhora o funcionamento do intestino.
Desvantagem: ainda é rejeitada pela classe médica, já que prescreve a utilização de suplementos de vitaminas e
minerais diariamente.
Por que, por exemplo, algumas pessoas parecem estar sempre comendo de tudo e não engordam? E por que outros
indivíduos vivem constantemente de dieta e não podem perder peso? Um estudo realizado por um programa chamado
"Horizon" do canal de TV BBC recrutou 10 voluntários para tentar responder a estas perguntas.
As 10 pessoas, todos magros e que nunca haviam realizado nenhum tipo de dieta, passaram quatro semanas devorando
todas as pizzas, batatas fritas, sorvetes e chocolate que tinham vontade.
Nenhum deles poderia fazer exercícios físicos e deveriam caminhar o mínimo possível.
Durante as quatro semanas do estudo, os voluntários deveriam duplicar a quantidade de calorias ingeridas diariamente,
que eram, em média, de 3,5 mil para as mulheres e 5 mil para os homens. A experiência foi vigiada pelo médico
pesquisador Rudy Leibel, da Universidade de Columbia, em Nova York.
Segundo o cientista, todos temos um peso natural, biologicamente determinado e o nosso corpo faz todo o tipo de
esforços para manter-se nesse peso, sejamos magros ou gordos.
"O organismo constantemente tende a tentar que voltemos ao peso corporal normal que nos corresponde", afirma o
especialista.
Leibel diz, entretanto, que outros fatores influenciam no peso de um indivíduo. "50% se deve a nossos genes e outros
50% provavelmente se devam ao meio."
Resistência à gula
A experiência foi mais fácil para uns voluntários do que para outros. Os acostumados a fazer exercícios físicos ou
praticar esportes tiveram muitas dificuldades em limitar o esforço físico.
"Comer muito sempre foi fácil para mim. Estou acostumado a comer mais do que o normal quando estou me
preparando para uma corrida", diz Thomas Patel-Campbell, um atleta que participou do estudo. "Fui um de apenas dois
voluntários que não ficaram doentes durante a experiência. Mas o que foi mais difícil para mim foi limitar-me a 5 mil
passos ao dia", completa.
O menu típico dos participantes consistia em sobremesas, batatas fritas, guisado gorduroso etc. Muitos dos
participantes não conseguiram manter a dieta e todas as semanas vomitavam. Para dois dos voluntários foi impossível
consumir a quantidade de calorias prevista por dia.
Depois de quatro semanas, os 10 voluntários haviam aumentado entre 3,5 e 5,5 kg. Dos dois que não conseguiram
cumprir a cota, um engordou apenas meio quilo e o outro baixou de peso.
Esses resultados, segundo o cientista, demonstram os diferentes comportamentos que o corpo humano pode assumir
quando enfrenta um excesso de calorias.
Estudos no passado mostram que os adultos que têm uma variante desse gene pesam, em média, mais do que aqueles
que não têm o FTO.
Além disso, o FTO pode influenciar no apetite porque as pessoas que têm esse gene não sabem quando o estômago está
cheio. E as que não têm resistem mais facilmente à comida.
Dr. Leibel acredita que em algumas pessoas, como aquelas que não conseguiram cumprir sua cota de calorias diárias, o
apetite quase não se altera, mesmo que queiram comer mais ou que sejam obrigados a fazê-lo.
"Temos que pensar que é uma espécie de termostato e que cada pessoa tem um ponto fixo marcado" explica o Dr.
Liebel. "Quando o peso é reduzido abaixo deste ponto, o organismo vai lutar para recuperar o peso que perdeu", ele
acrescenta.
E mesmo que o excesso de calorias possa resultar em muitas pessoas em um aumento de peso, a aparência delas não
parece alterar-se.
Isto acontece porque, em vez de gordura, o peso aumenta pelo aumento da massa muscular a mediada que a taxa
metabólica aumenta.
A Dr. Carel le Roux, outra especialista que supervisionou o estudo, afirma que esta é outra razão pela qual as pessoas
não parecem ganhar peso apesar de comer muito. "Estudos têm demonstrado que esta tendência de aumentar a massa
muscular e não a gordura quando comemos em excesso é determinada geneticamente", explica ela.
E assim, graças aos seus genes, quando a experiência terminou os voluntários foram capazes de retornar ao seu peso
normal sem dificuldade e sem realização de dietas rigorosas ou regimes.
A obesidade pode ser definida como uma síndrome multifatorial, consistindo de alterações funcionais, de composição
bioquímica e de estrutura corporal, caracterizadas pelo acúmulo de gordura subcutânea associada ao aumento do peso.
No Brasil, observa-se a influência da mídia na valorização do modelo norte-americano como referência de
modernidade, tornando o padrão alimentar mais permeável a mudanças, especialmente em crianças e adolescentes,
estimuladas pela publicidade e também pela indústria, devido à produção abundante de
alimentos práticos e saborosos. O padrão alimentar vem sendo modificado ao longo da história em função de vários
aspectos, como facilidade de acesso e maior poder aquisitivo da sociedade moderna, que permitem maior ampliação do
mercado consumidor e a diversidade dos produtos nas prateleiras. Assim, medidas preventivas, como o controle da
propaganda de alimentos pela mídia e a inclusão da educação alimentar no currículo escolar, devem ser instituídas
desde a infância, visando ao melhor manejo no controle da obesidade.