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2.1.1. Introdução
2.1.2. Bioenergética
onde:
Q = débito cardíaco
FC = freqüência cardíaca
VS = volume sistólico
A menos que se diminua a intensidade, para que o esforço físico possa ser
mantido por mais algum tempo, uma segunda via metabólica é acionada com
o intuito de produzir os ATPs necessários à continuidade das contrações
musculares, a glicólise (Astrand e Rodahl, 1970).
Com isto em mente e admitindo que estão sendo analisados os esforços físicos
de elevada intensidade, a via metabólica acionada mais especificamente é a
glicólise anaeróbica.
2.1.4.1 - ALTERAÇÕES NO SISTEMA CARDIOCIRCULATÓRIO:
Por isso, é necessário que se tenha claro as definições dos termos que
envolvem esta seção:
Uma outra alternativa para estimar a duração correta é utilizar o gasto calórico
da atividade. Sharkey (1979) apud Heyward (1991) recomenda que indivíduos
classificados dentro das categorias baixa, média e boa aptidão física devem
exercitar-se com objetivo de gastar entre 100-200, 200-400, e mais de 400
quilocalorias por atividade respectivamente. O valor calórico equivalente a 1
MET é 1 kcal.kg-1.hr-1. Se a intensidade inicial for de 7 METs, por exemplo,
uma mulher de 60 kg deveria gastar cerca de 420 kcal.hr -1 ou 7 kcal.min-1.
Então, a duração de sua atividade inicial deve ser de 14 a 28 minutos
(aproximadamente 100 a 200 kcal/7kcal.min -1).
Doença coronariana;
Hipertensão;
Paciente de doença renal;
Diabetes Mellitus tipo II;
Osteoporose;
Certos tipos de Câncer (cólon de útero, seio, próstata);
Depressão;
Ansiedade;
Existe ainda, uma terceira categoria, representada pelos casos com efeitos
inconclusivos e que necessitam maior atenção (Shephard, 1995):
Acidente cardiovascular;
Diabetes Mellitus tipo I (insulino dependentes);
Problemas urinários;
Desordens Neuromusculares;
Gravidez.
2.3. Ergonomia e a Prescrição de Atividades Físicas: Qualidade
de Vida Aliada à Maior Produtividade
Porém, o interesse do trabalhador que tem um estilo de vida ativo, não está
afetado grandemente pela quantidade de gastos, desde que haja uma mínima
instalação básica disponível para ele se exercitar (Shephard, 1986).
Cox e Shephard (1981) pesquisaram a influência de um programa de
exercícios físicos no local de trabalho, onde participaram apenas 20% dos
trabalhadores. Reduziu-se o absenteísmo em 22%, o que representou uma
redução dos custos totais da empresa. O aumento da produtividade resultou de
um aumento da capacidade física para o trabalho, e um decréscimo da fadiga,
redução de doenças, alívio do desânimo, ansiedade ou agressividade gratuita.