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1-Beta Oxidação: Formação de Acetil CoA que segue para o ciclo de Krebs (ciclo do
ácido cítrico). Cada ciclo forma adicionalmente subprodutos (1 NADH + H+ e 1 FADH),
usados na cadeia transportadora de eletrões para produzir mais ATP.
2) Ciclo de Krebs: • Degradação de Acetil-CoA • Forma-se: CO2 que é transportado
pelo sangue e expelido pela ventilação por isso, em esforço é natural e, necessário
ventilar livremente!
3) Cadeia transportadora de electrões (cadeia respiratória): • Energia contida nos
NADH e FADH2 (resultantes da glicólise e do ciclo de Krebs) utilizada para produzir
ATP. • Ocorre na membrana interna da mitocôndria.
Dinâmica da utilização dos sistemas energéticos
• 3 sistemas funcionam em complementaridade. • Sistema mais rápido a entrar em
acção é o ATP-CP ate aos 15s. Sistema glicolítico alatico assume dos 15 aos 30s
Latico ate aos 80s e depois o aérobio
• Na intensidade máxima, o principal sistema energético é o sistema
anaeróbico12.
• A glicólise é predominante para esforços que duram de alguns segundos até
1 minuto134.
• O steady state é conseguido sob o sistema oxidativo, que predomina durante
exercícios de intensidade baixa a moderada, quando há oxigênio disponível
para o músculo25.
• Os vários sistemas energéticos não funcionam isoladamente, mas sim de
forma integrada16. Todos os sistemas agem simultaneamente e de uma
maneira sobreposta, mas com relação a um determinado esforço, eles podem
ser mais ou menos relevantes, tendo mais ou menos importância dependendo
da duração e da intensidade do estímulo
Adaptações metabólicas: aumento de reservas e atividade enzimática
Utilização repetida das fibras musculares provoca alterações na sua estrutura e
função: a) Tipo de fibra muscular b) Suplemento de capilares c) Mioglobina(oxigénio
muscular) d) Função mitocondrial e) Enzimas oxidativas
a) Tipo de fibra muscular
Angulo de penação das fibras. Fibras lentas e rápidas tornam-se 7 a 22% mais
aumentadas. Transformação da capacidade oxidativa da fibra rápida x em fibra
rápida 2b (+ oxidativa).
b) Suplemento de capilares
• Aumento do número de capilares em volta das fibras musculares - pode haver
mais 5 a 10% de capilares no músculo de uma perna de um homem treinado; •
Aumento do número de capilares em 15% com longos períodos de treino. Mais
capilares, mais trocas de gases, de produtos e nutrientes entre o sangue e o músculo!
c) Mioglobina: transporta o oxigénio dentro do músculo. • Aumento do conteúdo em
mioglobina no músculo entre 75 e 80%.
d) Função mitocondrial - Aumento da capacidade das fibras musculares em
produzir ATP - Habilidade oxidativa depende do número, tamanho e eficiência da
mitocôndria. - Treino com maior volume, aumento do número e tamanho das
mitocôndrias.
e) Enzimas oxidativas – as reacções energéticas necessárias à produção de ATP,
dependem da ação das enzimas mitocondriais. →Aumento da capacidade
enzimática. →A atividade das enzimas musculares é muito influenciada pelo treino
aeróbio. →Reflete-se no aumento do número (hiperplasia) e tamanho (hipertrofia)
da mitocôndria muscular e um inerente aumento da capacidade em produzir ATP.
Limiar anaeróbio ventilatório (LV)- técnica que usa Ve/VO2 e Ve/VCO2 para estimar o limiar de
lactatémia. Quer seja um individuo treinado ou não, a resposta inicial ao aumento do esforço é
uma diminuição do Ve/VO2 e do Ve/VCO2.
Velocidade de contração: Nódulo SA (A): rápida Nódulo AV (B): lenta Rede de Hins e
Purkinge(Verde): +-lenta
AULA3
Teoria do deslizamento dos filamentos contráteis:
Unidade motora- unidade base de contração – motoneurónio e a fibras por ele enervadas.
1. Impulso eléctrico do córtex ou medula; 2. Sinal eléctrico viaja pelo neurónio motor até à
placa motora junto ao músculo; 3. Dá-se a sinapse; 4. Liberta-se o neurotransmissor
(acetilcolina) acopulando-se aos receptores da fibra muscular; 5. Propaga-se um potencial de
acção pelos túbulos T e dá-se a despolarização; 6. Faz libertar iões de cálcio (Ca2+); 7. (Ca2+)
liga-se à troponina; 8. Troponina impele a tropomiosina a descobrir o local de acoplamento nos
filamentos de actina; 9. As cabeças de miosina, acoplam nos locais descobertos da actina,
formando as pontes cruzadas; 10. Usando a molécula ATP como combustível, as cabeças de
actina movimentam-se num sentido único; 11. Contração termina quando (Ca2+) é bombeado
de volta para o retículo sarcoplasmático.
Tipos de fibra muscular
• Unidade motoras maiores, têm limiares de estimulação mais elevados (necessário >
estímulo). • UM são recrutadas por ordem: 1º os neurónios motores de menor tamanho para
os de maior tamanho. • O recrutamento seletivo varia com a quantidade de estímulo eléctrico.
• Estímulo eléctrico > pode seleccionar mais unidades motoras no músculo.
Somação temporal e produção de força • Aumentando a frequência de estimulação das fibras
musculares pelo motoneurónio (somação temporal), o aumento da força ocorre por somação
mecânica.
Somação Temporal é um fenômeno que ocorre quando estímulos sucessivos são aplicados a
um músculo em rápida sucessão. A força gerada por cada contração pode somar ou combinar,
resultando em um aumento da contração muscular1. Este processo permite uma maior
produção de força e é essencial para diversas atividades que exigem força e precisão.
Fuso Neuromuscular:
➢ Mecanismo do FNM
• Organelos ligados até 25 fibras extra fusais. • Local: tendão próximo do músculo • Recetores
sensoriais que detetam e respondem a diferenças de tensão geradas no músculo ativo: 1.
Tensão criada no alongamento provocado com músculo encurtado (reflexo inibitório); 2.
Tensão criada no músculo quando estira passivamente (reflexo inibitório)
Corpúsculos de Pacini
• Corpúsculos pequenos, localizados perto do OTG e pele envoltos numa única fibra nervosa
não mielinizada. • Sensíveis a movimentos rápidos e pressão forte.
Terminações de Ruffini
• Taxa de produção de força- produção de trabalho máximo no intervalo de tempo mais curto.
Força reativa- A fase excêntrica segue-se de uma fase concêntrica (Ciclos muscular
Alongamento-Encurtamento), numa fração de tempo muito reduzida. Existe pré-ativação
muscular antes da fase concêntrica pelos agonistas!
1. Acumular de energia potencial elástica na acção prévia excêntrica e uso de energia cinética
na fase concêntrica; 2. Padrão de recrutamento das unidades motoras (somação temporal e
espacial máximas e estímulo nervoso máximo solicitando grandes UM); 3. Reflexo miotático
originado pelas estruturas propriocetivas (FNM, OTG, Pacini, Ruffini).
PRINCIPIOS DO TREINO
• No esforço, > % de lípidos são utilizados com intensidades mais baixas, e >% de HCO com
intensidades mais elevadas. Reservas de energia para o trabalho muscular
• Quando necessário, também podem ser usadas PRO como fonte energética. Diariamente
representam 2 a 5% da energia consumida (adultos), em atletas pode aumentar 10%.
A relação de substratos e intensidade é linear. A correta reposição pré e pós treino é
fundamental.
causas:
Classificação I. Momento em que surge a. Aguda b. Sobrecarga c. Muscular d. Crónica II. Local
onde surge a. Central b. Periférica
Ergometria
PROTOCOLO DE TESTES- testar o trabalho máximo que o organismo consegue realizar. Em caso
de atletas, o ergómetro escolhido deve adaptar-se ao tipo de trabalho característico da
modalidade.
Testes
Testes sub-máximos Menos equipamento e mais barato (teste da milha realizado na rua)
Equipamento possível de medição acessível Erro de estimativa de VO2 max. na ordem dos 10%
Duração do teste é mais curta Protocolos diferentes influenciam o valor final extraído de VO2
max.. Geralmente testes realizados na passadeira oferecem valores mais elevados que os
realizados em cicloergómetro, e de testes de duração mais curta e em rampa extrapolam-se
valores mais elevados que testes mais longos.
Instruções prévias
Não realizar esforço vigoroso no dia do teste Não ingerir alimentos, tabaco, álcool e cafeína
nas 3 horas anteriores ao teste Não pare a medicação se o teste não for para efeitos de
diagnóstico
Ao longo da execução do teste, deve sempre ir sendo avaliada a perceção subjetiva de esforço
(PSE). • Antes de iniciar é essencial explicar ao aluno do que se trata.
2) Sinais estimulação provocam resposta muito específica, levando a segregação e ação via
sanguínea (endócrina), ou via direta interagindo com outra célula sem ser via sanguínea
(parócrina), ou libertação hormonal de uma célula que a volta a estimular-se a ela própria
(autócrina).
Termorregulação:
No ser humano, a hidratação é lenta, significando que o mecanismo da sede não consegue
restaurar a água perdida rapidamente. Volume total ingerido 3h de re-hidratação após esforço,
repleciona 60 a 70% dos fluidos perdidos.
Diferenças:
• VO2 relativo crianças é >10 a 30% do que nos adultos em esforços submáximos; • VO2
absoluto das crianças é menor para uma menor massa isenta de gordura corporal; por tal as
crianças estão em desvantagem quando se exercitam contra uma resistência externa; •
Crianças têm uma menor economia de esforço do que os adultos: rácio de superfície corporal
pelo peso,
• Crianças ventilam >qt. de volume de ar que os adultos, para qualquer nível submáximo de
esforço; • Adultos pontuam mais alto que as crianças na escala subjetiva de esforço para
esforços aeróbios proporcionalmente equivalentes, uma vez que as crianças têm > desconforto
pulmonar quanto atingem tx. respiratórias mais elevadas; • Crianças e adultos aumentam a
força muscular com treino de força, deverá ser realizado através de um estímulo adequado à
fase maturacional.
Crianças tem tendência para ser “metabolicamente não especialistas”. Por tal, as crianças
devem ser sujeitas a uma grande variedade de desportos. Crianças especializadas num único
desporto tendem a ter mais lesões por sobreuso e a enfrentar >questões psicossociais que
podem levar à desistência no futuro.
Mecanismos glicolíticos são inferiores aos adultos, não é espectável que haja um desempenho
igual em atividades de rápida explosão e alta energia, Menor tolerância lática. Registam >
lactatémias para a mesma intensidade. Foco na programação deve girar à volta de atividades
aeróbias vs anaeróbias.
Nas crianças as respostas agudas cardiorrespiratórias, mostram: Corações menores, portanto <
volumes sistólicos e >Fc para fazer face ao esforço (< débito cardíaco que os adultos); Existem
grandes variações interindividuais, por isso não é apropriado usar as fórmulas de estimativa de
cálculo de Fc máx.! Usar a recuperação como uma variável da capacidade aeróbia.
Densidade mineral óssea (DMO) diminui à tx de 1% a partir dos 40/50 anos; Na menopausa a
desmineralização óssea aumenta; Osteoporose (perda de qualidade e de DMO com desvio
>2,5). Osteopénia, estadio antecedente que predispõe osteoporose (prevalência de fraturas
relacionadas com osteoporose- 50% M e 12% H >50 anos). Fraturas comuns: anca, coluna e
punhos- evitar demasiada flexão na coluna vertebral, especialmente com rotação, e exercícios
perigosos! Osteoartrite (OA), doença degenerativa das articulações(dor e rigidez, joelhos,
ancas e coluna), É a > causa de disfunção no idoso!
Exercício cardiovascular e de força com carga externa, marcha, corrida, saltar à corda, treino de
alta intensidade de resistência, pode melhorar ou impedir a perda de DMO! OA-evitar impacto
ou atividades que possam inflamar articulação, fortalecimento muscular com cargas baixas,
exercício aeróbio baixa intensidade e alongamentos podem diminuir dor ao movimento.
VO2 max. reduz 30 a 40%/década. < débito cardíaco e dif. arteriovenosas. < Fc máx. (-
1bpm/ano); Fração ejeção do ventrículo esquerdo desce 85% dos 30 anos de idade para 90
anos; Vasos sanguíneos tendem a ficar + rígidos (arteriosclerose) > probabilidade de
hipertensão: Doença cardiovascular (DCV) responsável por 84% mortalidade +65 anos de
idade; Prevalência da diabetes tipo II tem aumentado na pop. idosa na última década(prediz
DCV); Tx. respiratória para qualquer atividade física é menor, < mecânica ventilatória; > rigidez
músculos respiratórios.
Exercício aeróbio (intensidade, volume certo) pode melhorar VO2 máx. cerca de 16% (treino
intervalado adaptado tem evidência forte para incremento nos resultados); Exercício aeróbio:
diminui Fc repouso no exercício submaximal, aumento do volume sistólico e reduz a rigidez
arterial; Exercício aeróbio e de força, melhora substancialmente a sensibilidade à insulina.
Desidratação