Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A energia nunca é perdida ou criada, ou seja, ela sofre uma degradação constante de
uma forma a uma outra e, finalmente transforma-se em calor.
O ser humano obtém energia consumindo plantas ou animais. A energia é armazenada
nos alimentos sob forma de carbohidratos, gorduras e proteínas. Estas componentes
básicas podem ser clivados? ( dividir) no interior das nossas células para libertar a
energia armazenada.
Alguma energia livre das células é utilizada para o crescimento e para a reparação do
organismo. Estes processos aumentam a massa muscular durante o treino e reparam a
lesão muscular decorrente do exercício ou de uma lesão. A energia também é
necessária para o transporte ativo de muitas substâncias, como a glicose e o cálcio,
através das membranas celulares.
Quando o ritmo de exercício é mais baixo, a atividade é mais aeróbia, quando é mais
exigente e não se consegue manter o ritmo durante muito tempo, é mais anaeróbica.
Queremos ter a maior quantidade possível de ATP ou regenerar muito rápido. Não
armazenamos muito ATP porque é uma molécula muito grande. Em vez disso,
armazenamos em forma de gordura.
Melhores formas de obter gordura (como forma de armazenar energia):
Açúcar (forma simplificada de dar energia);
Gordura (eficaz a dar energia);
Por isso é que o ser humano anseia mais pelos alimentos que apresentam
grandes quantidades dessas substâncias.
Quando uma pessoa começa a carecer de açúcar, o corpo começa a desligar para
conseguir manter o que é essencial a trabalhar. Os olhos (visão) e o corpo (músculos)
são as primeiras coisas a desligar.
Ciclo de Krebs produz 38 moléculas de ATP (método mais eficaz de obter ATP)
Fontes Energéticas:
Ter energia a mais, faz com que se tenha um processo inflamatório mais acelerado.
Carbohidratos:
Os carbohidratos são, em última instância, convertidos em glicose, ou seja,
uma unidade de açúcar que é transportada através do sangue para todos os
tecidos do organismo.
Em condições de repouso, os carbohidratos ingeridos são captados pelos
músculos e pelo fígado e de seguida são convertidos numa molécula mais
complexa de açúcar: glicogénio. Este é armazenado no citoplasma até as
células o utilizarem para formar ATP.
Gorduras:
As gorduras fornecem uma quantidade considerável de energia durante o
exercício prolongado menos intenso.
Os stocks orgânicos de energia potencial sob a forma de gorduras são
substancialmente maiores do que as reservas de carbohidratos. Mas as
gorduras são menos acessíveis para o metabolismo celular porque necessitam
primeiro de ser reduzidas das suas formas complexas (os triglicerídeos) aos
seus componentes básicos (o glicerol e os ácidos gordos livres). Apenas os
ácidos gordos são utilizados na formação de ATP.
A energia derivada de 1g de carbohidrato e de 1g de gordura: embora 1g de
gordura possa gerar 2,25 vezes a quantidade de energia de uma quantidade
igual de carbohidratos, esta também consome uma quantidade
substancialmente maior de oxigénio (para metabolizar a gordura) do que o
carbohidrato.
A velocidade da libertação de energia vinda das gorduras é mais lenta para
suprir todas as demandas energéticas da atividade muscular intensa.
Proteínas:
As proteínas também podem ser utilizadas como fonte energética, mas devem
ser em 1º lugar convertidas em glicose. No caso de perda/depleção energética
severa ou de inanição, as proteínas podem até ser utilizadas na geração de
ácidos gordos livres para a energia celular.
O processo através do qual as proteínas ou as gorduras (o glicerol do
triglicérido) são convertidas em glicose chama se gliconeogénese.
As proteínas podem fornecer até 5% a 10% da energia necessária para manter
o exercício prolongado. Apenas as unidades mais básicas das proteínas (os
aminoácidos) podem ser utilizadas na produção de energia.
Para degradar o hidrato de carbono (açúcar), posso fazê-lo com ou sem oxigénio.
Para degradar a gordura é sempre necessário muito oxigénio.
Quanto mais prolongado for o treino, mais gordura se vai degradar.
Sentado -> Andar (4x mais energia) -> Sprint (120x mais energia)
Triglicéridos (oxidativo) > Glicogénio (Glicolítico, energia rápida, mas não temos tempo
de o degradar, então cria ácido lático) > Fosfocreatina > ATP
A alimentação dos ciclistas é muito à base de açucares, pois precisam de menos peso,
logo têm pouca gordura.
A velocidade de degradar moléculas é o que faz com que seja bom atleta. Por esta
razão as enzimas (controlam a velocidade da libertação da energia livre) são
importantes. Quanto mais rápido forem, mais rápido produzo ATP. Uma enzima
importante que atua sobre a adenosina trifosfato (ATP) é denominada adenosina
trifosfatase (ATPase).
Sistema ATP-CP
É o sistema energético mais simples. Além do ATP, as células possuem uma
outra molécula de fosfato de alta energia que armazena energia, que se chama
a creatina fosfato ou CP.
Ao contrário do ATP, a energia libertada pela degradação da creatina fosfato
não é utilizada diretamente para a realização do trabalho celular. Esta forma
ATP para manter um suprimento relativamente constante.
A libertação de energia da creatina fosfato é facilitada pela enzima creatina
quinase, a qual atua sobre a creatina fosfato para separar o Pi da creatina. A
energia libertada pode então ser utilizada para ligar o Pi a uma molécula de
ADP, formando ATP. Neste sistema quando a energia é libertada do ATP por
meio da separação de um grupo fosfato, as células podem impedir a depleção
de ATP através da redução da creatina fosfato, fornecendo energia para a
formação de mais ATP.
Este processo é rápido e pode ser obtido sem qualquer estrutura especial no
interior da célula.
Embora possa ocorrer na presença de oxigénio, este processo não exige
oxigénio e, por essa razão, considera-se o sistema ATP-CP como sendo
anaeróbio.
Durante os primeiros segundos de atividade muscular intensa, como a corrida
de curta distância (sprint), o ATP é mantido numa concentração relativamente
constante, mas a concentração de creatina fosfato diminui de maneira
constante à medida que ela é utilizada para repor o ATP gasto.
No entanto, na exaustão, tanto a concentração de ATP quanto o da creatina
fosfato são muito baixos e incapazes de fornecer a energia para contrações e
relaxamentos adicionais.
Assim, a capacidade para manter as concentrações de ATP com a energia vinda
da creatina fosfato é limitada. Os stocks de ATP e creatina fosfato podem
sustentar as necessidades energéticas dos músculos por apenas 3 a 15
segundos durante uma corrida de curta distância de esforço máximo. A partir
dai, os músculos passam a depender de outros processos para a formação de
ATP.
Nota: embora o ATP seja utilizado numa velocidade elevada, a energia da creatina
fosfato é utilizada para sintetizar ATP, impedindo que a sua concentração caia. No
entanto, tanto a concentração de ATP quanto a de CP são baixas.
Sistema Glicolítico:
Outro método de produção de ATP envolve a libertação de energia através da
degradação da glicose, este é o chamado sistema glicolítico pois envolve a
glicólise, que é a degradação da glicose por meio de enzimas glicolíticas
especiais.
A glicose representa cerca de 99% de todos os açucares circulantes no sangue.
A glicose sanguínea vem da digestão de carbohidratos e da degradação do
glicogénio hepático.
O glicogénio é armazenado no fígado ou no músculo até que seja solicitado.
A conversão de uma molécula de glicose exige uma molécula de ATP.
A glicose em última instância produz ácido lático, é um processo que não exige
oxigénio, mas o seu uso determina o destino do ácido lático formado pela
glicose.
A glicose é muito mais complexa do que o sistema ATP-CP, exige 12 reações
enzimáticas para a degradação do glicogénio em ácido lático. Todas essas
enzimas atuam no interior do citoplasma.
Este sistema energético não produz grandes quantidades de ATP, mas apesar
disso as ações combinadas dos sistemas glicolítico e ATP-CP permitem que os
músculos giram força mesmo quando o suprimento de oxigénio é limitado.
Estes 2 sistemas predominam durante os minutos iniciais do exercício de alta
intensidade.
Outra limitação da glicose anaeróbia é que ela causa acumulação de ácido
lático nos músculos e nos líquidos corporais.
O ácido láctico e o lactato não são a mesma componente, o lactato é um sal do
ácido láctico. A glicose anaeróbia produz ácido lático, mas este rapidamente se
dissocia e o sal (lactato) é formado.
Sistema Oxidativo:
É o processo através do qual o organismo separa substratos com o auxílio do
oxigénio para gerar energia, ou seja, é a respiração celular;
É um processo aeróbio;
A produção oxidativa de ATP ocorre nas mitocôndrias;
Os músculos necessitam de um suprimento constante de energia para produzir
continuamente a força necessária durante a atividade de longa duração;
Este sistema possui uma grande capacidade de produção de energia e por essa
razão o metabolismo aeróbio é o principal método de produção de energia
durante treinos de endurance;
O organismo liberta oxigénio aos músculos ativos.
Oxidação dos carbohidratos: a produção oxidativa de ATP envolve 3 processos:
Glicose aeróbia: no metabolismo dos carbohidratos a glicose tem um papel
quer na produção aeróbia quer na anaeróbia de ATP. O processo de glicose é o
mesmo quer haja oxigénio ou não. A presença de oxigénio determina somente
o destino do produto final (o ácido pirúvico).
A glicose anaeróbia produz ácido lático e apenas 3 moles de ATP por mol de
oxigénio. No entanto, na presença de oxigénio, o ácido pirúvico é
convertido em acetil coenzima A (acetil-CoA).
Ciclo de Krebs: após a formação da acetil-CoA, esta entra no ciclo de krebs
(ciclo do ácido cítrico), que é uma serie complexa de reações químicas que
permite a oxidação completa de acetil-CoA. No final do ciclo de kebrs são
formados 2 moles de ATP e o substrato é degradado em dióxido de carbono.
Cadeia de transporte de elétrons:
Durante a glicose o hidrogénio é libertado como glicose e é metabolizado
em ácido pirúvico. Mais íons de hidrogénio são libertados durante o ciclo de
Krebs, se eles permanecerem no sistema, o interior da célula torna-se
muito ácido
O ciclo de Krebs está associado a uma serie de reações chamadas cadeia de
transporte de elétrons. O hidrogénio libertado durante a glicose e durante
o ciclo de krebs combina-se com duas coenzimas, estas transportam
átomos de hidrogénio à cadeia de transporte de elétrons, onde eles são
separados em prótons e elétrons.
No final da cadeia, os íons de hidrogénio (H+) combina-se com o oxigénio
para formar água, e dessa forma, impede a acidificação.
Os elétrons que forma separados do hidrogénio passam por uma série de
reações (cadeia de transporte de elétrons) e, em última instância, fornecem
energia para a fosforilação da ADP e, consequentemente, formam ATP.
Como este processo depende do oxigénio é denominado de fosforilação
oxidativa.
Energia derivada dos carbohidratos:
O sistema oxidativo de produção de energia pode gerar até 39 moléculas de ATP a
partir de uma molécula de glicogénio. Se o processo for iniciado com a glicose, o
ganho é de 38 moléculas de ATP.
Oxidação da gordura: a gordura também contribui para as necessidades
energéticas dos músculos. As reservas de glicogénio muscular e hepáticas somente
são capazes de fornecer 1200 a 2000 kcal de energia, mas as gorduras
armazenadas no interior das fibras musculares podem fornecer pelo menos 70000
a 75000 kcal, mesmo num adulto magro.
Embora muitos compostos químicos (como os triglicéridos, os fosfolipídeos
e o colesterol) sejam classificados como gorduras, apenas os triglicéridos
são fontes de energia importantes. Estes são armazenados nas células
adiposas e no interior e entre as fibras musculares esqueléticas.
Os ácidos gordos são a principal fonte energética e, por essa razão, são o
centro da nossa atenção.
Beta-oxidação: catabolismo enzimático das gorduras pelas mitocôndrias
Embora vários ácidos gordos do organismo apresentem diferenças
estruturais, o seu metabolismo é essencialmente o mesmo.
Ao entrarem na fibra muscular, os ácidos gordos são ativados
enzimaticamente com a energia vinda do ATP, preparando os para o
catabolismo (degradação) no interior das mitocôndrias.
A acetil-CoA formada pela beta-oxidação entra no ciclo de krebs e esta gera
hidrogénio, o qual é transportado para cadeia de transporte de elétrons
juntamente com o hidrogénio gerado durante a beta oxidação para ser submetido
à fosforilação oxidativa.
Tal como no metabolismo da glicose, os subprodutos da oxidação dos ácidos
gordos são ATP, H2O e CO2. Mas a combustão completa dos ácidos gordos exige
mais oxigénio porque uma molécula destes ácidos contém mais carbono do que
uma molécula de glicose.
Embora a gordura forneça mais quilocalorias de energia por grama de
carbohidratos, a oxidação das gorduras exige mais oxigénio do que a oxidação dos
carbohidratos.
A libertação do oxigénio é limitada pelo sistema de transporte do oxigénio, de
modo que os carbohidratos são o substrato preferido durante o exercício de alta
intensidade.
Necessidades de oxigénio:
Embora a capacidade oxidativa seja determinada pela quantidade de
mitocôndrias e pela quantidade de enzimas oxidativas presentes, o
metabolismo oxidativo depende, em última instância, de um suprimento
adequado de oxigénio.
Em repouso, a necessidade de ATP do corpo é relativamente pequena,
exigindo uma libertação mínima de oxigénio. À medida que a intensidade
do exercício aumenta, o mesmo ocorre com a demanda energética. Para
supri-la, a taxa de produção de ATP também aumenta.
Num esforço para satisfazer a necessidade de oxigénio, a frequência e a
profundidade da respiração aumenta, aumentando a troca gasosa nos
pulmões. A frequência cardíaca também aumenta, bombeando mais
sangue oxigenado para os músculos.
O corpo humano armazena pouco oxigénio, por isso, a quantidade de
oxigénio que entra no sangue quando ele passa através dos pulmões é
diretamente proporcional à quantidade utilizada pelos tecidos no
metabolismo oxidativo.
O sistema oxidativo envolve a degradação de substratos com o auxílio do
oxigénio. Este sistema produz mais energia do que o sistema ATP-CP ou o
glicolítico.
A oxidação dos carbohidratos envolve a glicose, o ciclo de krebs e a cadeia
de transporte de eletróns. O resultado final é H2O, CO2 e 38/39 moléculas
de ATP por molécula de carbohidrato.
A oxidação de gordura começa com a beta oxidação de ácidos gordos e, de
seguida, segue a mesma via da oxidação dos carbohidratos: o ciclo de krebs
e a cadeia de transporte de eletróns. A energia produzida pela oxidação de
gordura é muito maior do que a pela oxidação de carbohidratos e varia de
acordo com o ácido gordo que estiver a ser oxidado.
A oxidação de proteínas é muito mais complexa porque as proteínas
(aminoácidos) contêm nitrogénio, o qual não pode ser oxidado. As
proteínas contribuem relativamente pouco para a produção de energia e,
por essa razão, o seu metabolismo não é normalmente levado me
consideração.
A capacidade oxidativa dos músculos depende dos seus níveis de enzimas
oxidativas, da sua composição no que concerne ao tipo de fibra e da
disponibilidade de oxigénio.
Analogia Leite com chocolate (Açúcar). O chocolate restante é o ácido láctico (que
me impede de continuar). A quantidade de chocolate vai aumentando ao longo do
tempo, até ao ponto que temos de baixar o ritmo. A partir desse momento, a
glicose entra nas mitocôndrias e passa a ser aeróbia, deixando de haver o
"chocolate" no fim do leite, conseguindo praticar exercício medio/alto ritmo
durante 90 Min.
A Glicose está sempre na corrente sanguínea caso seja preciso para criar energia
rápida.
Quando temos muito açúcar que não é utilizado, ele é transformado em gordura.
Ciclo de Cori:
O lactato não deve ser visto como um "desperdício". É uma fonte valiosa de energia
química através da oxidação do lactato no fígado. Quando é em pouca quantidade, é
transformado em glicose dentro da célula.
Calorimetria Indireta: ciclo fechado; ar circulava todo dentro do equipamento, não era
higiénico era muito grande então passou se para o circuito aberto. O metabolismo da
glicose e das gorduras depende da disponibilidade de O2 e produz CO2 e água.
Mede a quantidade e oxigénio que entre e a quantidade de dióxido de carbono que
sai; quanto mais d carbono sai mais energia gasto
Resumindo: a calorimetria indireta envolve a mensuração do consumo de O2 e a
produção de CO2, calculando o valor do R e comparando o valor do R aos valores
padrões para determinar os alimentos que estão a ser oxidados e, de seguida, calcular
a energia despendida por litro do O2 consumido. Valor do R em repouso é de 0,78 a
0,8.
Quociente respiratório: relação entre o dióxido carbono que sai e oxigénio que entra
Forma pratica e rápida.
Quociente respiratório: Volume de co2 a dividir por vo2 (RER=VCO2/VO2)
(6 CO2 / 6 O2=1) 6 moléculas co2 a dividir por 6 moléculas de vo2= 1,0 é uma situação
50% glicolítico 50% oxidativo, temos de empurrar a pessoa para o oxidativo que é onde
nos queremos estar.
A combustão da molécula de gordura exige uma quantidade substancialmente maior
de O2 do que a combustão de uma molécula de carbohidrato. Apesar da gordura
fornecer mais energia do que o carbohidrato, é necessária uma maior quantidade de
O2 para oxidar a gordura do que para oxidar o carbohidrato.
Quanto mais baixo de 0,8 mais gorduras vai utilizar, beta-oxidativo.
Resumindo:
O consumo excessivo de oxigénio pós-exercício (EPOC) é a elevação acima do
consumo de oxigénio de repouso que ocorre após o exercício.
Meço o trabalho em watts = resistência X rotações por minuto
VO2 rel.= VO2: peso (tenho de calcular)
RER (diz-me o sistema em que estou a trabalhar): VCO2/VO2
Valor 1 é o valor de equilíbrio do oxigénio
Abaixo de 0,8 estou em beta oxidativo
Valores acima de 1,1 estou em glicolítico
A taxa metabólica basal (TMB) é a quantidade mínima de energia exigida pelo
corpo para manter funções celulares básicas. Está intimamente relacionada à
massa corporal magra e à área da superfície corporal, embora muitos outros
fatores possam afetá-la.
O metabolismo aumenta com o aumento da intensidade do exercício, mas o
consumo de oxigénio é limitado. O seu valor máximo é o VO2 max.
A capacidade de desempenho também pode ser melhorada pelo aumento da
economia do esforço.
Capítulo 8: A fadiga
Uma das grandes razoes porque os atletas não atingem resultados que queremos e
porque a fadiga limita o seu desenvolvimento
Por isso temos de compreender as razoes da fadiga e o porque dela aparecer
A fadiga é reversível em repouso.
Definição de fadiga:
diminuição do desempenho muscular com esforço continuo, acompanhado de
sensações de cansaço;
incapacidade de manter a potência necessária para continuar o trabalho
muscular em determinada intensidade.
É um fenómeno complexo (tipo, intensidade de exercício; tipo de fibra muscular;
status de treino) não conseguimos perceber logo qual a razão da fadiga
Causa principais:
Fornecimento/metabolismo inadequado de energia (quantidade de energia
disponível para fazer aquilo que eu quero fazer)
Acumulação de subprodutos metabólicos (produção de lactato, trabalho na via
anaeróbia e gere acido)
Falha no mecanismo contrátil (tenho lá energia, mas a acidez é baixa e não
consigo que as ponte cruzadas se conectem; não consigo que as fibras façam o
seu trabalho; não se conseguem contrair logo não consigo fazer o exercício que
queria fazer
Controle neural alterado da contração muscular (a 1ª coisa que o cérebro diz é
já chega; o organismo quer manter um nível de açúcar sempre no cérebro
então causa dificuldade na continuação do movimento
Depleção da creatina fosfato:
A creatina fosfato é utilizada sob condições anaeróbias na ressintese de ATP à
medida que é utilizada. Estudos de biópsias de músculos da coxa revelam que
durante contrações máximas repetidas, a fadiga coincide com a depleção de
creatina fosfato. Embora o ATP seja diretamente responsável energia utilizada
durante tais atividades, ele é esgotado menos rapidamente do que a creatina
fosfato durante o esforço muscular porque os outros sistemas continuam a
produzir ATP. No entanto, quando a creatina fosfato se esgota, a capacidade do
organismo de repor rapidamente o ATP despendido é seriamente diminuída. O uso
do ATP continua, mas o sistema ATP-CP é menos capaz de repô-lo. Na exaustão
pode ocorrer o esgotamento tanto de ATP quanto de creatina fosfato.
Quanto mais calor eu tiver mais difícil para mim tolerar a fadiga;
Remoção do ácido lático após o exercício: se eu lhe baixar o ritmo, mas não parar
eu consigo reverter o ácido lático em glicose. Ou seja, recupero mais rápido se tiver
uma recuperação ativa, com oxigénio.
O glicogénio muscular isoladamente não consegue fornecer carbohidratos
suficientes para o exercício com várias horas de duração. A glicose libertada pelo
sangue aos músculos contribui com bastante energia durante o exercício de
endurance. O fígado metaboliza o seu glicogénio armazenado para fornecer um
abastecimento constante de glicose sanguínea.
Nos tempos iniciais do exercício, a produção de energia requer uma quantidade
relativamente pequena de glicose sanguínea, mas nos tempos finais de um treino
de endurance, a contribuição da glicose sanguínea pode ser maior. Para manter o
ritmo com a captação da glicose pelos músculos, o fígado deve degradar cada vez
mais glicogénio à medida que a duração do exercício aumenta.
Dor muscular:
Dor aguda: Processo inflamatório que ao final do EPOC desaparece.
Dor tardia: para haver evolução muscular tem de haver dor tardia; dor que
significa eu fiz um trabalho muscular que me vai dar um aumento da zona
do musculo.
No processo inflamatório sinto dor, mas se for muito prolongada devo ter uma lesão.
Quero enviar O2 com grande rapidez e libertar CO2 o mais rapidamente possível.
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
Libertação
Remoção
Transporte
Manutenção (bem estra, calórica, sistema de calor)
Prevenção (sistema preventivo que tenta remediar a situação quando me corto
por exemplo)
Coração:
Parte vermelha: sangue rico em O2, vem dos pulmões (faço a inspiração e venho com
o sangue muti rico)
Aurículo esquerdo: parte auricular (abrir e chupar o sangue/expande e faz com que
haja um diferencial de pressão) Válvula só abre se apertar a válvula da aurícula. Do
ventrículo esquerdo vai sair para toda a parte do tecido seja alimentado por hutriente
e precisem de açucar, então o sangue tem de sair dali forte para chegar a todo o lado.
Quem treina tem os batimentos cardíacos mais baixos. A capacidade do aurículo
esquerdo é muito treinável.
Parte azul: parte direita, aurículo direito vai receber o sangue que vem dos músculos
rico em CO2, por isso tem de ter uma capacidade elástica grande (sangue sai e inverte
a gravidade), tem de conseguir dilatar e criar essa pressão. A distância do coração e do
pulmão é pequeno então não precisa de fazer tanta pressão para o sangue ir para o
pulmão.
Os sangues não se misturam, pois, uma parte do coração está divido para que o
sangue rico m OE não se mistura com o sangue pobre (rico em CO2)
Ciclo cardíaco: tudo o que acontece entre 2 batimentos cardíacos. Será uma fase de
ejeção e uma fase de fase
Tanto nas aurículas como nos ventrículos temos uma fase diástole (relaxamento) e
depois uma fase de sístole (forçar que o sangue seja exprimido para o sangue vá da
aurícula para o ventrículo)
Termos de exercício: tenho a sístole a diástole
A diástole demora muito tempo quando estou em repouso porque tenho muito tempo
para enviar a maior quantidade de sangue possível para dentro das cavidades
Mas quando estou a fazer exercício não tenho esse tempo, por isso onde vou ganhar
esse tempo é na sístole.
A curva P, Q, R, S, T: saudável
Sístole: curva R, S, T (Há um aumento da pressão para forçar que o sangue sai do
coração
Parte diastólica: curva P, Q, R
São mais grossas porque tem de aguentar a pressão do coração depois ficam mais
finas porque estão mais longe não precisam de tanta pressão
Treinado: Faz com que o sangue circule mais rápido, consegue ir até ao 179ml faz com
que ele tenha 35000 litros de sangue a circular, faz com que atrase a entrada no
glicolítico. Consegue ser mais forte e mais rápido. Consegue transportar mais
quantidade de sangue
A adrenalina faz com que a força de contração das paredes do lado esquerdo (porque
tem de ir para o corpo todo por isso é mais grossa) que é originada para dar o maior
volume sistólico.
O sistema vascular (sangue rico em CO2, sangue azul que circula nas veias)
Artérias (canais que levam maior quantidade de sangue)
Arteríolas
Capilares (representa a espessura de um cabelo que permite que o sangue
consiga passar de um lado para outro)
Vénulas
Veias
O caminho que elas querem chegar e ao coração depois aos pulmões para libertar
CO2 para ter o sangue rico em O2.
Sempre há uma rutura nas veias e muito grave (pois transporta grande quantidade
de sangue), mas se for nos arteríolas e artérias já não é muito grave (por ex:
quando temos nodoas negras).
O tecido tem de estar sempre a ser irrigado com energia (que vem do sistema
metabólico da glicose com oxigénio).
Pressão e calibre dos vasos: quanto mais elas forem largas maior pressão elas estão
sujeitas
Distribuição do sangue:
Vasoconstrição: quando nós comprimimos as veias, os vasos ficam mais
pequeninos para forçar a passagem do sangue. Capacidade de reduzir a dimensão
das veis.
Vasodilatação: quando abro esses vasos para xupar esse sangue que vem debaixo
desse vaso.
Quando vou fazer a pressão arterial tenho que garantir que a pessoa já estar há
bastante tempo em repouso, pois se tiver feito exercício posso ainda apanhá-la
quando ela ainda está em EPOC.
Sangue: as funções
1. Transporte (a nossa autoestrada, tudo o que eu preciso para a unha do pé é
transportada pela circulação)
2. Transporte de gases, nutrientes e desperdícios
3. Transporte de moléculas
4. Transporte de hormonas
5. regulação do pH e da osmose
6. manutenção da temperatura do corpo (efeito de sobrevivência)
7. proteção contra substâncias estranhas (globos brancos comeam a atacar
quando sentem coisas estranhas)
8. formação da coagulação
O sangue – conteúdo de O2
Sangue arterial (temos sempre mt oxigénio), com o exercício com a necessidade
que é causada vou aumentar a quantidade de O2 porque eu preciso = 20 ml de 02
por 100ml de sangue.
Sangue venoso = 14ml de O2 por 100ml de sangue
O sangue flui por um diferencial de pressões
Diferença arterio venosa: tanto a entrada a de sangue como a saída de sangue da
célula fazem-se através da diferença de pressão (que se cria com a adaptação ao
treino).
O organismo perante as cargas de treino precisa de ter mais O2, mas precisa de
transportadores de oxigénio que são os glóbulos vermelhos, então eu preciso de
produzir mais glóbulos vermelhos. Depois do treino nos temos o sangue mais rico em
água.
A quantidade de sangue aumenta, ou seja, mais em termos de plasma (quantidade de
água) e aumentam os glóbulos vermelhos também.
Volumes respiratórios:
Quanto mais alvéolos tiver ativos melhor vai ser a respiração
Ventilação pulmonar vai ser maior em função do volume do trabalho muscular.
Quando tenho o exercício prolongado tenho necessidade básica de o2 se for uma
caminhada, se for uma corrida já preciso de mais o2, isto se for um exercício de longa
duração se for de curta duração não usamos o oxigénio.
A difusão pulmonar:
Troca gasosa nos pulmões:
- Reposição de O2
- Remoção de CO2