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Resumo livro azul

A Fisiologia do Exercício estuda:


- Os processos funcionais e adaptativos mais diretamente relacionadas com a atividade
motora em situações de esforço;
- Como as estruturas e funções corporais são alteradas quando expostas ao exercício
agudo ou crónico.

A energia nunca é perdida ou criada, ou seja, ela sofre uma degradação constante de
uma forma a uma outra e, finalmente transforma-se em calor.
O ser humano obtém energia consumindo plantas ou animais. A energia é armazenada
nos alimentos sob forma de carbohidratos, gorduras e proteínas. Estas componentes
básicas podem ser clivados? ( dividir) no interior das nossas células para libertar a
energia armazenada.

Definição de Kcal: 1 Kcal é igual à quantidade de energia térmica necessária para


elevar a temperatura 1L de água em 1ºC (numa temperatura de 15º). Ou seja, se tem
500 kcal consigo aquecer 500L de água a 1º.

Alguma energia livre das células é utilizada para o crescimento e para a reparação do
organismo. Estes processos aumentam a massa muscular durante o treino e reparam a
lesão muscular decorrente do exercício ou de uma lesão. A energia também é
necessária para o transporte ativo de muitas substâncias, como a glicose e o cálcio,
através das membranas celulares.

60% - 70% energia química é gasta na forma de calor (manutenção da temperatura) e


30% em atividades musculares e processos celulares.

No Citoplasma ocorre o processo anaeróbio de produção de energia. Este líquido tem


uma grande quantidade de água e dá energia à célula.

Mitocôndrias: onde é degradado ATP (Ciclo de Krebs). Este processo é aeróbio ou


oxidativo, ou seja, o oxigénio participa no processo.

Quando o ritmo de exercício é mais baixo, a atividade é mais aeróbia, quando é mais
exigente e não se consegue manter o ritmo durante muito tempo, é mais anaeróbica.

ATP - "Carregado" (3 Fosfatos) / ADP - "Descarregado" (2 Fosfatos)

Queremos ter a maior quantidade possível de ATP ou regenerar muito rápido. Não
armazenamos muito ATP porque é uma molécula muito grande. Em vez disso,
armazenamos em forma de gordura.
Melhores formas de obter gordura (como forma de armazenar energia):
 Açúcar (forma simplificada de dar energia);
 Gordura (eficaz a dar energia);
 Por isso é que o ser humano anseia mais pelos alimentos que apresentam
grandes quantidades dessas substâncias.

As pessoas gordas e obesas têm mais capacidade de sobrevivência quando existe


pouco ou nenhum alimento.

ADP + Fosfato + Energia = ATP

Quando uma pessoa começa a carecer de açúcar, o corpo começa a desligar para
conseguir manter o que é essencial a trabalhar. Os olhos (visão) e o corpo (músculos)
são as primeiras coisas a desligar.

ATPCP e Glicolítico (glicólise) são duas formas anaeróbicas de produzir energia no


citoplasma.
Gorduras (betaoxidativa) ou por acúcar (oxidativa)

Ciclo de Krebs produz 38 moléculas de ATP (método mais eficaz de obter ATP)

Fontes Energéticas:

Os alimentos são compostos por carbono, hidrogénio, oxigénio e no caso das


proteínas por nitrogénio. As ligações moleculares dos alimentos são relativamente
fracas e produzem pouca energia quando quebradas. Consequentemente, os
alimentos não são utilizados diretamente nos processos celulares, em vez disso a
energia das ligações moleculares dos alimentos é libertada quimicamente no interior
das nossas células e, de seguida é armazenada sob a forma de um composto
altamente energético: adenosina trifosfato (ATP).
A formação de ATP equipa as células com um composto altamente energético para o
armazenamento e conservação de energia.

- Hidratos de Carbono (Moeda rápida)


- Gorduras ("cartão")
- Proteínas (quando não temos hidratos de carbono e gorduras, vamos às proteínas)
Todos são constituídos por carbono, hidrogénio e oxigénio. Apenas as proteínas têm
nitrogénio, que dá estrutura às proteínas.

Ter energia a mais, faz com que se tenha um processo inflamatório mais acelerado.
Carbohidratos:
 Os carbohidratos são, em última instância, convertidos em glicose, ou seja,
uma unidade de açúcar que é transportada através do sangue para todos os
tecidos do organismo.
 Em condições de repouso, os carbohidratos ingeridos são captados pelos
músculos e pelo fígado e de seguida são convertidos numa molécula mais
complexa de açúcar: glicogénio. Este é armazenado no citoplasma até as
células o utilizarem para formar ATP.
Gorduras:
 As gorduras fornecem uma quantidade considerável de energia durante o
exercício prolongado menos intenso.
 Os stocks orgânicos de energia potencial sob a forma de gorduras são
substancialmente maiores do que as reservas de carbohidratos. Mas as
gorduras são menos acessíveis para o metabolismo celular porque necessitam
primeiro de ser reduzidas das suas formas complexas (os triglicerídeos) aos
seus componentes básicos (o glicerol e os ácidos gordos livres). Apenas os
ácidos gordos são utilizados na formação de ATP.
 A energia derivada de 1g de carbohidrato e de 1g de gordura: embora 1g de
gordura possa gerar 2,25 vezes a quantidade de energia de uma quantidade
igual de carbohidratos, esta também consome uma quantidade
substancialmente maior de oxigénio (para metabolizar a gordura) do que o
carbohidrato.
 A velocidade da libertação de energia vinda das gorduras é mais lenta para
suprir todas as demandas energéticas da atividade muscular intensa.
Proteínas:
 As proteínas também podem ser utilizadas como fonte energética, mas devem
ser em 1º lugar convertidas em glicose. No caso de perda/depleção energética
severa ou de inanição, as proteínas podem até ser utilizadas na geração de
ácidos gordos livres para a energia celular.
 O processo através do qual as proteínas ou as gorduras (o glicerol do
triglicérido) são convertidas em glicose chama se gliconeogénese.
 As proteínas podem fornecer até 5% a 10% da energia necessária para manter
o exercício prolongado. Apenas as unidades mais básicas das proteínas (os
aminoácidos) podem ser utilizadas na produção de energia.

 Em repouso, a energia que o nosso corpo necessita deriva tanto da degradação


dos carbohidratos quanto da degradação das gorduras.
 As proteínas são os tijolos do nosso corpo, pois fornecem pouca energia para a
função celular.
 Durante o esforço muscular leve a intenso, é utilizada uma maior quantidade de
carbohidratos, com menor dependência das gorduras.
 No exercício máximo de curta duração, o ATP é gerado quase que exclusivamente
a partir de carbohidratos.
 Em repouso recorre-se a essencialmente gorduras (mais eficiente) e hidratos de
carbono (mais rápido de decompor).
 Nos primeiros 30 min. de exercício queima-se hidratos de carbono.
 Num exercício moderado a severo, o principal combustível são os hidratos de
carbono.
 Em exercícios extenuantes, o organismo recorre às proteínas.

 Velocidade de libertação de energia: a energia livre vai ser libertada por


compostos químicos através de uma velocidade controlada (a velocidade vai ser
determinada através da fonte de substrato principal escolhida).
 As moléculas proteicas especificas (enzimas) controlam a velocidade da
libertação da energia livre. Muitas dessas enzimas vão facilitar a
degradação (catabolismo) de compostos químicos.
 Através do mecanismo “chave e fechadura” as enzimas aceleração o
catabolismo (a interação entre os compostos energéticos e as enzimas é
importante para a transferência de energia no interior da célula).

1 Kg gordura (perder) = 7.700 Kcal

Hidratos de Carbono C6 H12 O6 1g Gordura = 9kcal

1g Hidrato de Carbono = 4Kcal. Gordura C16 H18 O2

 Para degradar o hidrato de carbono (açúcar), posso fazê-lo com ou sem oxigénio.
 Para degradar a gordura é sempre necessário muito oxigénio.
 Quanto mais prolongado for o treino, mais gordura se vai degradar.

Sentado -> Andar (4x mais energia) -> Sprint (120x mais energia)

Reservas Energéticas Musculares:

Triglicéridos (oxidativo) > Glicogénio (Glicolítico, energia rápida, mas não temos tempo
de o degradar, então cria ácido lático) > Fosfocreatina > ATP

A alimentação dos ciclistas é muito à base de açucares, pois precisam de menos peso,
logo têm pouca gordura.

 A velocidade de degradar moléculas é o que faz com que seja bom atleta. Por esta
razão as enzimas (controlam a velocidade da libertação da energia livre) são
importantes. Quanto mais rápido forem, mais rápido produzo ATP. Uma enzima
importante que atua sobre a adenosina trifosfato (ATP) é denominada adenosina
trifosfatase (ATPase).

 Uma molécula de ATP consiste na adenosina combinada a 3 grupos de fosfato-


inorgânicos (Pi). Quando a enzima ATPase atua sobre a ATP, o último grupo
fosfato separa-se da molécula de ATP, libertando rapidamente uma grande
quantidade de energia. Isso reduz o ATP em adenosina difosfato (ADP) e Pi.
 O processo de armazenamento de energia através da formação de ATP a partir
de outras fontes químicas chama-se fosforilação. Ou seja, através de várias
reações químicas, um grupo de fosfato é adicionado a um composto de
energia relativamente baixa, a adenosina difosfato (ADP), convertendo-o em
adenosina trifosfato (ATP)
 Quando essas reações ocorrem sem oxigénio, o processo é chamado
metabolismo anaeróbio. Quando elas ocorrem com o auxílio do oxigénio, o
processo global é denominado metabolismo aeróbio, e a conversão do ADP em
ATP é a fosforilação oxidativa.
 As células geram ATP através de 3 métodos:
 Sistema ATP-CP;
 Sistema glicolítico;
 Sistema oxidativo.

 Sistema ATP-CP
 É o sistema energético mais simples. Além do ATP, as células possuem uma
outra molécula de fosfato de alta energia que armazena energia, que se chama
a creatina fosfato ou CP.
 Ao contrário do ATP, a energia libertada pela degradação da creatina fosfato
não é utilizada diretamente para a realização do trabalho celular. Esta forma
ATP para manter um suprimento relativamente constante.
 A libertação de energia da creatina fosfato é facilitada pela enzima creatina
quinase, a qual atua sobre a creatina fosfato para separar o Pi da creatina. A
energia libertada pode então ser utilizada para ligar o Pi a uma molécula de
ADP, formando ATP. Neste sistema quando a energia é libertada do ATP por
meio da separação de um grupo fosfato, as células podem impedir a depleção
de ATP através da redução da creatina fosfato, fornecendo energia para a
formação de mais ATP.
 Este processo é rápido e pode ser obtido sem qualquer estrutura especial no
interior da célula.
 Embora possa ocorrer na presença de oxigénio, este processo não exige
oxigénio e, por essa razão, considera-se o sistema ATP-CP como sendo
anaeróbio.
 Durante os primeiros segundos de atividade muscular intensa, como a corrida
de curta distância (sprint), o ATP é mantido numa concentração relativamente
constante, mas a concentração de creatina fosfato diminui de maneira
constante à medida que ela é utilizada para repor o ATP gasto.
 No entanto, na exaustão, tanto a concentração de ATP quanto o da creatina
fosfato são muito baixos e incapazes de fornecer a energia para contrações e
relaxamentos adicionais.
 Assim, a capacidade para manter as concentrações de ATP com a energia vinda
da creatina fosfato é limitada. Os stocks de ATP e creatina fosfato podem
sustentar as necessidades energéticas dos músculos por apenas 3 a 15
segundos durante uma corrida de curta distância de esforço máximo. A partir
dai, os músculos passam a depender de outros processos para a formação de
ATP.
Nota: embora o ATP seja utilizado numa velocidade elevada, a energia da creatina
fosfato é utilizada para sintetizar ATP, impedindo que a sua concentração caia. No
entanto, tanto a concentração de ATP quanto a de CP são baixas.
 Sistema Glicolítico:
 Outro método de produção de ATP envolve a libertação de energia através da
degradação da glicose, este é o chamado sistema glicolítico pois envolve a
glicólise, que é a degradação da glicose por meio de enzimas glicolíticas
especiais.
 A glicose representa cerca de 99% de todos os açucares circulantes no sangue.
A glicose sanguínea vem da digestão de carbohidratos e da degradação do
glicogénio hepático.
 O glicogénio é armazenado no fígado ou no músculo até que seja solicitado.
 A conversão de uma molécula de glicose exige uma molécula de ATP.
 A glicose em última instância produz ácido lático, é um processo que não exige
oxigénio, mas o seu uso determina o destino do ácido lático formado pela
glicose.
 A glicose é muito mais complexa do que o sistema ATP-CP, exige 12 reações
enzimáticas para a degradação do glicogénio em ácido lático. Todas essas
enzimas atuam no interior do citoplasma.
 Este sistema energético não produz grandes quantidades de ATP, mas apesar
disso as ações combinadas dos sistemas glicolítico e ATP-CP permitem que os
músculos giram força mesmo quando o suprimento de oxigénio é limitado.
Estes 2 sistemas predominam durante os minutos iniciais do exercício de alta
intensidade.
 Outra limitação da glicose anaeróbia é que ela causa acumulação de ácido
lático nos músculos e nos líquidos corporais.
 O ácido láctico e o lactato não são a mesma componente, o lactato é um sal do
ácido láctico. A glicose anaeróbia produz ácido lático, mas este rapidamente se
dissocia e o sal (lactato) é formado.

 Sistema Oxidativo:
 É o processo através do qual o organismo separa substratos com o auxílio do
oxigénio para gerar energia, ou seja, é a respiração celular;
 É um processo aeróbio;
 A produção oxidativa de ATP ocorre nas mitocôndrias;
 Os músculos necessitam de um suprimento constante de energia para produzir
continuamente a força necessária durante a atividade de longa duração;
 Este sistema possui uma grande capacidade de produção de energia e por essa
razão o metabolismo aeróbio é o principal método de produção de energia
durante treinos de endurance;
 O organismo liberta oxigénio aos músculos ativos.
 Oxidação dos carbohidratos: a produção oxidativa de ATP envolve 3 processos:
 Glicose aeróbia: no metabolismo dos carbohidratos a glicose tem um papel
quer na produção aeróbia quer na anaeróbia de ATP. O processo de glicose é o
mesmo quer haja oxigénio ou não. A presença de oxigénio determina somente
o destino do produto final (o ácido pirúvico).
 A glicose anaeróbia produz ácido lático e apenas 3 moles de ATP por mol de
oxigénio. No entanto, na presença de oxigénio, o ácido pirúvico é
convertido em acetil coenzima A (acetil-CoA).
 Ciclo de Krebs: após a formação da acetil-CoA, esta entra no ciclo de krebs
(ciclo do ácido cítrico), que é uma serie complexa de reações químicas que
permite a oxidação completa de acetil-CoA. No final do ciclo de kebrs são
formados 2 moles de ATP e o substrato é degradado em dióxido de carbono.
 Cadeia de transporte de elétrons:
 Durante a glicose o hidrogénio é libertado como glicose e é metabolizado
em ácido pirúvico. Mais íons de hidrogénio são libertados durante o ciclo de
Krebs, se eles permanecerem no sistema, o interior da célula torna-se
muito ácido
 O ciclo de Krebs está associado a uma serie de reações chamadas cadeia de
transporte de elétrons. O hidrogénio libertado durante a glicose e durante
o ciclo de krebs combina-se com duas coenzimas, estas transportam
átomos de hidrogénio à cadeia de transporte de elétrons, onde eles são
separados em prótons e elétrons.
 No final da cadeia, os íons de hidrogénio (H+) combina-se com o oxigénio
para formar água, e dessa forma, impede a acidificação.
 Os elétrons que forma separados do hidrogénio passam por uma série de
reações (cadeia de transporte de elétrons) e, em última instância, fornecem
energia para a fosforilação da ADP e, consequentemente, formam ATP.
Como este processo depende do oxigénio é denominado de fosforilação
oxidativa.
 Energia derivada dos carbohidratos:
O sistema oxidativo de produção de energia pode gerar até 39 moléculas de ATP a
partir de uma molécula de glicogénio. Se o processo for iniciado com a glicose, o
ganho é de 38 moléculas de ATP.
 Oxidação da gordura: a gordura também contribui para as necessidades
energéticas dos músculos. As reservas de glicogénio muscular e hepáticas somente
são capazes de fornecer 1200 a 2000 kcal de energia, mas as gorduras
armazenadas no interior das fibras musculares podem fornecer pelo menos 70000
a 75000 kcal, mesmo num adulto magro.
 Embora muitos compostos químicos (como os triglicéridos, os fosfolipídeos
e o colesterol) sejam classificados como gorduras, apenas os triglicéridos
são fontes de energia importantes. Estes são armazenados nas células
adiposas e no interior e entre as fibras musculares esqueléticas.
 Os ácidos gordos são a principal fonte energética e, por essa razão, são o
centro da nossa atenção.
 Beta-oxidação: catabolismo enzimático das gorduras pelas mitocôndrias
 Embora vários ácidos gordos do organismo apresentem diferenças
estruturais, o seu metabolismo é essencialmente o mesmo.
 Ao entrarem na fibra muscular, os ácidos gordos são ativados
enzimaticamente com a energia vinda do ATP, preparando os para o
catabolismo (degradação) no interior das mitocôndrias.
 A acetil-CoA formada pela beta-oxidação entra no ciclo de krebs e esta gera
hidrogénio, o qual é transportado para cadeia de transporte de elétrons
juntamente com o hidrogénio gerado durante a beta oxidação para ser submetido
à fosforilação oxidativa.
 Tal como no metabolismo da glicose, os subprodutos da oxidação dos ácidos
gordos são ATP, H2O e CO2. Mas a combustão completa dos ácidos gordos exige
mais oxigénio porque uma molécula destes ácidos contém mais carbono do que
uma molécula de glicose.
 Embora a gordura forneça mais quilocalorias de energia por grama de
carbohidratos, a oxidação das gorduras exige mais oxigénio do que a oxidação dos
carbohidratos.
 A libertação do oxigénio é limitada pelo sistema de transporte do oxigénio, de
modo que os carbohidratos são o substrato preferido durante o exercício de alta
intensidade.
 Necessidades de oxigénio:
 Embora a capacidade oxidativa seja determinada pela quantidade de
mitocôndrias e pela quantidade de enzimas oxidativas presentes, o
metabolismo oxidativo depende, em última instância, de um suprimento
adequado de oxigénio.
 Em repouso, a necessidade de ATP do corpo é relativamente pequena,
exigindo uma libertação mínima de oxigénio. À medida que a intensidade
do exercício aumenta, o mesmo ocorre com a demanda energética. Para
supri-la, a taxa de produção de ATP também aumenta.
 Num esforço para satisfazer a necessidade de oxigénio, a frequência e a
profundidade da respiração aumenta, aumentando a troca gasosa nos
pulmões. A frequência cardíaca também aumenta, bombeando mais
sangue oxigenado para os músculos.
 O corpo humano armazena pouco oxigénio, por isso, a quantidade de
oxigénio que entra no sangue quando ele passa através dos pulmões é
diretamente proporcional à quantidade utilizada pelos tecidos no
metabolismo oxidativo.
 O sistema oxidativo envolve a degradação de substratos com o auxílio do
oxigénio. Este sistema produz mais energia do que o sistema ATP-CP ou o
glicolítico.
 A oxidação dos carbohidratos envolve a glicose, o ciclo de krebs e a cadeia
de transporte de eletróns. O resultado final é H2O, CO2 e 38/39 moléculas
de ATP por molécula de carbohidrato.
 A oxidação de gordura começa com a beta oxidação de ácidos gordos e, de
seguida, segue a mesma via da oxidação dos carbohidratos: o ciclo de krebs
e a cadeia de transporte de eletróns. A energia produzida pela oxidação de
gordura é muito maior do que a pela oxidação de carbohidratos e varia de
acordo com o ácido gordo que estiver a ser oxidado.
 A oxidação de proteínas é muito mais complexa porque as proteínas
(aminoácidos) contêm nitrogénio, o qual não pode ser oxidado. As
proteínas contribuem relativamente pouco para a produção de energia e,
por essa razão, o seu metabolismo não é normalmente levado me
consideração.
 A capacidade oxidativa dos músculos depende dos seus níveis de enzimas
oxidativas, da sua composição no que concerne ao tipo de fibra e da
disponibilidade de oxigénio.

 A fosfocreatina dá a energia e o fosfato para criar ATP.

 A fosfocreatina está armazenada no citoplasma (armazém da célula). E é


acumulada (o corpo precisa) quando faço muito esforços explosivos.

 Analogia Leite com chocolate (Açúcar). O chocolate restante é o ácido láctico (que
me impede de continuar). A quantidade de chocolate vai aumentando ao longo do
tempo, até ao ponto que temos de baixar o ritmo. A partir desse momento, a
glicose entra nas mitocôndrias e passa a ser aeróbia, deixando de haver o
"chocolate" no fim do leite, conseguindo praticar exercício medio/alto ritmo
durante 90 Min.

 Os hidratos de carbono estão mais armazenados nos músculos (citoplasma, células


vizinhas, corrente sanguínea, fígado e gorduras) e no fígado. Quando ingerimos
uma grande quantidade de açúcar e não o gastamos, estamos a obrigar a
armazenar, o que faz mal ao fígado, criando seres hepáticos e/ou diabéticos.

 A Glicose está sempre na corrente sanguínea caso seja preciso para criar energia
rápida.

 Quando temos muito açúcar que não é utilizado, ele é transformado em gordura.

 Quando quero melhorar o meu atleta tenho de melhorar a potência (Quantidade


máxima de energia produzida por unidade de tempo | "quão rápido posso correr")
ou a capacidade (quantidade de energia que determinado processo energético
pode assegurar | quanto tempo pode aguentar no ritmo)

 Ao final de 2 minutos de descanso tenho a mesma quantidade de ATP-CP que tinha


antes de fazer o exercício. (quando o esforço ao máximo)

É a fonte mais rápida porque:


 O ATP e o CP são armazenados diretamente dentro do mecanismo contrátil
dos músculos;
 Não depende de uma longa série de reações químicas.
 Não depende do transporte do oxigénio que respiramos para os músculos
ativos.

Sistema Glicolítico (Anaeróbio)


 Glicogénio (açúcar) do músculo é transformado em ATP (2) e ácido láctico.
 Depois diminui-se o ritmo para dar tempo ao oxigénio de chegar e ter uma
fosforilação oxidativa, transformando o ácido láctico em glicose.

 Após um treino intenso devemos fazer uma caminhada ou um exercício moderado


para manter os batimentos cardíacos mais elevados, para estar sempre a repor o
oxigénio e acelerar o processo de recuperação.

 Ao ultrapassar os 4 milimoles de ácido láctico, estamos em glicolítico.

 Estamos sempre a gastar os três tipos de energia.

 A glicose anaeróbia utiliza apenas hidratos de carbono (glicose e glicogénio) como


combustível alimentar
 Liberta energia para a ressíntese de pouquíssimos moles de ATP.
 EPOC - Excesso de consumo de oxigénio após o exercício físico.
 O ácido láctico começa a ser criado numa maior velocidade (acima de 4 milimoles)
a partir de 85% da frequência cardíaca máxima.

220 - (idade) = Frequência cardíaca máxima teórica


FCM x 0.85

 Os batimentos cardíacos aumentam depois de utilizar o ATP-CP para repor os


níveis. O ATP-CP por si só, não necessita do coração.
 No glicolítico já se aumenta a frequência cardíaca durante o exercício.

Ciclo de Cori:
O lactato não deve ser visto como um "desperdício". É uma fonte valiosa de energia
química através da oxidação do lactato no fígado. Quando é em pouca quantidade, é
transformado em glicose dentro da célula.

Bioenergética: produção de ATP

 Medimos a nossa taxa de trabalho através da medida watts, nos 1º segundo


conseguimos produzir muitos watts. Muitos de nós não conseguimos aplicar a
força no máximo de tempo porque não estamos preparados/treinados.
METODOS PARA MEDIR
Calorimetria Direta: vou conseguir medir quanto calor vou produzir; somente 40% da
energia libertada durante o metabolismo da glicose e das gorduras são utilizados para
a produção de ATP. Os 60% restantes são convertidos em calor e, por isso, uma
maneira de se medir a taxa e a quantidade de energia é mensurar a produção de calor
pelo corpo. A construção e utilização dos calorímetros são dispendiosas e são lentos na
geração de resultados. A única vantagem é que eles mensuram o calor diretamente.
Embora um calorímetro possa fornecer uma medida precisa do consumo energético
total do corpo, ele não consegue acompanhar as alterações rápidas da libertação de
energia. Por essa razão, o metabolismo energético durante o exercício intenso não
pode ser estudado com um calorímetro. Consequentemente, este método é
raramente utilizado atualmente porque é mais fácil e menos dispendioso mensurar o
consumo de O2 e de CO2 durante a fosforilação oxidativa.
Resumindo: a calorimetria direta envolve a utilização de um calorímetro para medir
diretamente o calor produzido pelo corpo.

Calorimetria Indireta: ciclo fechado; ar circulava todo dentro do equipamento, não era
higiénico era muito grande então passou se para o circuito aberto. O metabolismo da
glicose e das gorduras depende da disponibilidade de O2 e produz CO2 e água.
Mede a quantidade e oxigénio que entre e a quantidade de dióxido de carbono que
sai; quanto mais d carbono sai mais energia gasto
Resumindo: a calorimetria indireta envolve a mensuração do consumo de O2 e a
produção de CO2, calculando o valor do R e comparando o valor do R aos valores
padrões para determinar os alimentos que estão a ser oxidados e, de seguida, calcular
a energia despendida por litro do O2 consumido. Valor do R em repouso é de 0,78 a
0,8.

Quociente respiratório: relação entre o dióxido carbono que sai e oxigénio que entra
Forma pratica e rápida.
Quociente respiratório: Volume de co2 a dividir por vo2 (RER=VCO2/VO2)

(6 CO2 / 6 O2=1) 6 moléculas co2 a dividir por 6 moléculas de vo2= 1,0 é uma situação
50% glicolítico 50% oxidativo, temos de empurrar a pessoa para o oxidativo que é onde
nos queremos estar.
A combustão da molécula de gordura exige uma quantidade substancialmente maior
de O2 do que a combustão de uma molécula de carbohidrato. Apesar da gordura
fornecer mais energia do que o carbohidrato, é necessária uma maior quantidade de
O2 para oxidar a gordura do que para oxidar o carbohidrato.
Quanto mais baixo de 0,8 mais gorduras vai utilizar, beta-oxidativo.

Consumo de oxigénio pós-exercício:


Quando começamos a fazer exercício, o nosso sistema de transporte de O2 (respiração
e circulação) não fornece imediatamente a quantidade necessária de O2 dos músculos
ativos. O nosso consumo de oxigénio requer alguns minutos para atingir o nível
exigido, no qual os processos aeróbios são totalmente funcionais, mas as demandas de
oxigénio do nosso corpo aumentam acentuadamente no momento em que o exercício
começa.
Como as necessidades do oxigénio e o seu fornecimento diferem durante a transição
de repouso ao exercício o nosso corpo sofre um défice de oxigénio, mesmo com
exercícios de vaixá intensidade. Apesar da oxidação insuficiente, os músculos ainda
gerem ATP necessário pelas vias anaeróbias.
Durante os minutos iniciais de recuperação, apesar dos músculos não estarem a
trabalhar a demanda de oxigénio não diminui de modo imediato. Pelo contrário, o
consumo de oxigénio permanece temporariamente elevado. Esse consumo, que
geralmente excedo o necessário quando em repouso, é chamado de consumo
excessivo de oxigénio pós-exercício (EPOC).
O EPOC é adicionado ao oxigénio normalmente consumido em repouso. Durante a fase
inicial do exercício, uma certa quantidade de oxigénio é emprestada das reservas de
oxigénio. Esse oxigénio deve ser reposto durante a recuperação. Além disso a
frequência respiratória permanece relativamente elevada após o exercício, em parte
num esforço para eliminar o CO2 acumulado nos tecidos como um subproduto do
metabolismo. A temperatura corporal também aumenta, o que mantem a taxa
metabólica e a frequência respiratória elevada e, por essa razão, exigindo mais
oxigénio.
O limiar do lactato: o ponto no qual o lactato sérico começa a acumular além da
concentração de repouso durante o exercício de intensidade crescente. É expresso em
termos do consumo máximo de oxigénio (% de VO2max).
A capacidade de se exercitar numa intensidade elevada sem acúmulo de lactato é
benéfica para o atleta, pois a formação de lactato contribui para a fadiga.
Consecutivamente, um limiar de lactato a 80% do VO2 max sugere uma maior
tolerância ao exercício do que um limiar a 60% do VO2 max. Geralmente, e, dois
indivíduos com consumo máximo de oxigénio, a pessoa com maior limiar de lactato ou
início de acúmulo de lactato sérico apresenta melhor desempenho de endurance.

Resumindo:
 O consumo excessivo de oxigénio pós-exercício (EPOC) é a elevação acima do
consumo de oxigénio de repouso que ocorre após o exercício.
Meço o trabalho em watts = resistência X rotações por minuto
VO2 rel.= VO2: peso (tenho de calcular)
RER (diz-me o sistema em que estou a trabalhar): VCO2/VO2
 Valor 1 é o valor de equilíbrio do oxigénio
 Abaixo de 0,8 estou em beta oxidativo
 Valores acima de 1,1 estou em glicolítico
 A taxa metabólica basal (TMB) é a quantidade mínima de energia exigida pelo
corpo para manter funções celulares básicas. Está intimamente relacionada à
massa corporal magra e à área da superfície corporal, embora muitos outros
fatores possam afetá-la.
 O metabolismo aumenta com o aumento da intensidade do exercício, mas o
consumo de oxigénio é limitado. O seu valor máximo é o VO2 max.
 A capacidade de desempenho também pode ser melhorada pelo aumento da
economia do esforço.

Capítulo 8: A fadiga
Uma das grandes razoes porque os atletas não atingem resultados que queremos e
porque a fadiga limita o seu desenvolvimento
Por isso temos de compreender as razoes da fadiga e o porque dela aparecer
A fadiga é reversível em repouso.
Definição de fadiga:
 diminuição do desempenho muscular com esforço continuo, acompanhado de
sensações de cansaço;
 incapacidade de manter a potência necessária para continuar o trabalho
muscular em determinada intensidade.
É um fenómeno complexo (tipo, intensidade de exercício; tipo de fibra muscular;
status de treino) não conseguimos perceber logo qual a razão da fadiga
Causa principais:
 Fornecimento/metabolismo inadequado de energia (quantidade de energia
disponível para fazer aquilo que eu quero fazer)
 Acumulação de subprodutos metabólicos (produção de lactato, trabalho na via
anaeróbia e gere acido)
 Falha no mecanismo contrátil (tenho lá energia, mas a acidez é baixa e não
consigo que as ponte cruzadas se conectem; não consigo que as fibras façam o
seu trabalho; não se conseguem contrair logo não consigo fazer o exercício que
queria fazer
 Controle neural alterado da contração muscular (a 1ª coisa que o cérebro diz é
já chega; o organismo quer manter um nível de açúcar sempre no cérebro
então causa dificuldade na continuação do movimento
Depleção da creatina fosfato:
A creatina fosfato é utilizada sob condições anaeróbias na ressintese de ATP à
medida que é utilizada. Estudos de biópsias de músculos da coxa revelam que
durante contrações máximas repetidas, a fadiga coincide com a depleção de
creatina fosfato. Embora o ATP seja diretamente responsável energia utilizada
durante tais atividades, ele é esgotado menos rapidamente do que a creatina
fosfato durante o esforço muscular porque os outros sistemas continuam a
produzir ATP. No entanto, quando a creatina fosfato se esgota, a capacidade do
organismo de repor rapidamente o ATP despendido é seriamente diminuída. O uso
do ATP continua, mas o sistema ATP-CP é menos capaz de repô-lo. Na exaustão
pode ocorrer o esgotamento tanto de ATP quanto de creatina fosfato.

Esgotamento da fosfocreatina (esforço grande intensidade curta duração):


Fosfocreatina esgota-se ao fim de 10 segundos

Estamos sistematicamente a produzir glicogénio

Caracterização do esforço: intensidade (como eu faço o exercício) e duração


(quanto eu faço de exercício)

Fadiga e suas causas: sistema de energia- esgotamento de glicogênio


A nossa questão genética: temos diferentes composições de fibras; 3 tipos de
fibras:
 Umas mais dedicadas a mais durações, utilizadas mais intensamente
durante o exercício de endurance, são as primeiras fibras recrutadas
durante o exercício leve- fibras lentas (ex: corrida de 30km)
 Outras mais explosivas- fibras rápidas
 Fibras intermedias- fibras gay particularidade fibras lentas e capacidades
das rápidas
O recrutamento das fibras depende sempre da intensidade de exercício!

As concentrações musculares de ATP também são mantidas pela degradação


aeróbia e anaeróbia do glicogênio muscular. Em eventos com duração superior a
alguns segundos, o glicogênio muscular torna-se a principal fonte de energia para a
síntese de ATP. Mas as reservas de glicogênio são limitadas e são rapidamente
esgotadas.
Como no uso da fosfocreatina, a taxa de esgotamento de glicogênio muscular é
controlada pela intensidade da atividade. O aumento da taxa de trabalho resulta
numa diminuição desproporcional do glicogênio muscular.
O glicogênio muscular pode ser um fator limitante mesmo durante o esforço leve.
O músculo depende de um suprimento (abastecimento) constante de glicogênio
para satisfazer as altas demandas energéticas do exercício.
O glicogénio muscular é mais rapidamente utilizado durante os primeiros minutos
do exercício do que nos tempos finais.
A sensação de fadiga no exercício prolongado coincide com a diminuição do
glicogénio muscular.

Cãibra: quando realmente já não consigo contrair ou desfazer a contração


muscular
Tem a ver com o baixar do ph em ácido; quanto mais acido lático eu tiver mais
baixo é o ph. O acido lático faz me fazer com que o ph baixe e os iões de cálcio não
se consigam conectar.
Sempre que faço um sprint o meu ph começa a baixar. (gráfico, página 357)

Quanto mais calor eu tiver mais difícil para mim tolerar a fadiga;

Remoção do ácido lático após o exercício: se eu lhe baixar o ritmo, mas não parar
eu consigo reverter o ácido lático em glicose. Ou seja, recupero mais rápido se tiver
uma recuperação ativa, com oxigénio.
O glicogénio muscular isoladamente não consegue fornecer carbohidratos
suficientes para o exercício com várias horas de duração. A glicose libertada pelo
sangue aos músculos contribui com bastante energia durante o exercício de
endurance. O fígado metaboliza o seu glicogénio armazenado para fornecer um
abastecimento constante de glicose sanguínea.
Nos tempos iniciais do exercício, a produção de energia requer uma quantidade
relativamente pequena de glicose sanguínea, mas nos tempos finais de um treino
de endurance, a contribuição da glicose sanguínea pode ser maior. Para manter o
ritmo com a captação da glicose pelos músculos, o fígado deve degradar cada vez
mais glicogénio à medida que a duração do exercício aumenta.

Pensamento quando estou em fadiga: a fadiga pode ser resultante de uma


incapacidade de ativação das fibras musculares (uma função do sistema nervoso)
Transmissão neural- a falha da transmissão neural pode ser a causa de alguma
fadiga. Muitos mecanismos podem lavar à falha e todos eles devem ser mais
pesquisados (ex: acetilcolina)

SNC (SISTEMA NERVOSO CENTRAL): também pode ser um local de fadiga


 Efeito placebo: exaltação da sua capacidade e superar-se a ela com uma
crença
 O SNC também pode causar fadiga, talvez como um mecanismo de
proteção. A fadiga percebida geralmente precede a fadiga fisiológica e os
atletas que se sentem exaustos normalmente podem ser estimulados
psicologicamente para continura.

Dor muscular:
 Dor aguda: Processo inflamatório que ao final do EPOC desaparece.
 Dor tardia: para haver evolução muscular tem de haver dor tardia; dor que
significa eu fiz um trabalho muscular que me vai dar um aumento da zona
do musculo.
No processo inflamatório sinto dor, mas se for muito prolongada devo ter uma lesão.

Overtraining: muitos processos de fadiga sem recuperação, é uma lesão


Fadiga: valores momentâneos, faz com que recupere e fique melhor

Bloco II: Função cardio-respiratória e desempenho

Controlo cardiovascular durante o exercício:

Sistema cardiovascular: faz chegar o oxigénio, conduzem o dióxido de carbono


(vermelho- oxigénio e azul- dióxido carbono)

Quero enviar O2 com grande rapidez e libertar CO2 o mais rapidamente possível.

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
 Libertação
 Remoção
 Transporte
 Manutenção (bem estra, calórica, sistema de calor)
 Prevenção (sistema preventivo que tenta remediar a situação quando me corto
por exemplo)

Consumo O2 e libertação de CO2: a sua ligação do RER


O rer é importante porque conseguimos identificar as nossas fontes de combustível
(qual a via que estou a trabalhar).
 Via oxidativa: glicose (entre 0,8 e 1)
 Via betaoxidativa: gordura (menor que 0,8)

Artérias fazem a distribuição do sangue. A partir do coração (é o nosso marca passo), a


tensão é muito grande.
Veias por norma é o que vemos quando olhamos para os nossos braços. Trazem o
sangue de volta ao coração, inverter o sentido da gravidade, para seguir novamente
para os pulmões para depois poderem libertar o CO2.

3 elementos para o sistema cardiovascular:


1. Bomba (coração)
2. Canais, onde circula o sangue
3. Sangue (meio fluxo)
Regula-se num circuito fechado, o segredo de nós termos mais oxigénio passa por
aumentar a circulação do sangue. Circula mais rápido através da pressão, feita por nós.
(criar um diferencial de pressões).
 Diastólica /Alta pressão: facilita a circulação, chegada do sangue
 Sistólica/Baixa pressão: circulação é mais lenta

Coração:
Parte vermelha: sangue rico em O2, vem dos pulmões (faço a inspiração e venho com
o sangue muti rico)
Aurículo esquerdo: parte auricular (abrir e chupar o sangue/expande e faz com que
haja um diferencial de pressão) Válvula só abre se apertar a válvula da aurícula. Do
ventrículo esquerdo vai sair para toda a parte do tecido seja alimentado por hutriente
e precisem de açucar, então o sangue tem de sair dali forte para chegar a todo o lado.
Quem treina tem os batimentos cardíacos mais baixos. A capacidade do aurículo
esquerdo é muito treinável.

Parte azul: parte direita, aurículo direito vai receber o sangue que vem dos músculos
rico em CO2, por isso tem de ter uma capacidade elástica grande (sangue sai e inverte
a gravidade), tem de conseguir dilatar e criar essa pressão. A distância do coração e do
pulmão é pequeno então não precisa de fazer tanta pressão para o sangue ir para o
pulmão.

Os sangues não se misturam, pois, uma parte do coração está divido para que o
sangue rico m OE não se mistura com o sangue pobre (rico em CO2)
Ciclo cardíaco: tudo o que acontece entre 2 batimentos cardíacos. Será uma fase de
ejeção e uma fase de fase
Tanto nas aurículas como nos ventrículos temos uma fase diástole (relaxamento) e
depois uma fase de sístole (forçar que o sangue seja exprimido para o sangue vá da
aurícula para o ventrículo)
Termos de exercício: tenho a sístole a diástole

A diástole demora muito tempo quando estou em repouso porque tenho muito tempo
para enviar a maior quantidade de sangue possível para dentro das cavidades
Mas quando estou a fazer exercício não tenho esse tempo, por isso onde vou ganhar
esse tempo é na sístole.

A pressão cardíaca e a sua monotorização


Controle intrínseco da atividade cardíaca: sistema de condução cardíaca
 Nó sinoatraial (SA): Regista a entrada do meu sangue monitorizar a eletricidade
que passa no nosso coração)
 Nó atrioventricular (AV): regista a saída do meu sangue (monitorizar a
eletricidade que passa no nosso coração)
 Pacote AV (pacote His): não sai
 Fibras de Parking: não sai

A curva P, Q, R, S, T: saudável
Sístole: curva R, S, T (Há um aumento da pressão para forçar que o sangue sai do
coração
Parte diastólica: curva P, Q, R

Ritmo: cada pontinho demonstra a passagem do de sangue no coração

Dois batimentos cardíacos, ou seja, um ciclo cardíaco


Arritmias: ritmo cardíaco irregular, que variam de grau de importância. Coração tem
variações de ritmos
 Braquicardia: coração lento, qunand nos temos fre cardi abaixo de 6º bat/min
 Taquicardia: coração rápido, FC rep maiores de 1000 bpm
Sintomas associados: fadiga, tonturas,desmaios, etc

Volume de ejeção (VE):

Quantidade de sangue que sai do coração durante a sístole. É quanto eu consigo


bombear num batimento.
Aquilo que entre e aquilo que sai do coração.
Volume diastólico final – volume sistólico final = VE

Pessoa que não esta treinada: azul


Pessoa que está treinada: amarelo, aumenta até o VO2 máximo e depois estabiliza

São mais grossas porque tem de aguentar a pressão do coração depois ficam mais
finas porque estão mais longe não precisam de tanta pressão

mais grosso são as artérias por isso que tem uma


parede grossa

Débito cardíaco: explica grande parte do nosso rendimento.


Volume de sangue bombeado não por sístole, mas dentro de 1 minuto. Dentro de 1
minuto tenho vários batimentos cardíacos.

batimentos por minuto x quantidade de sangue que envio


em cada sístole

Debito cardíaco em repouso:


Treinado: Em cada batimento consegue enviar 100ml de sangue. Não gasta tanta
energia esta mais preparado para uma situação de exercício.

Debito cardíaco em exercício:

Treinado: Faz com que o sangue circule mais rápido, consegue ir até ao 179ml faz com
que ele tenha 35000 litros de sangue a circular, faz com que atrase a entrada no
glicolítico. Consegue ser mais forte e mais rápido. Consegue transportar mais
quantidade de sangue

Distribuição do débito cardíaco:


1l esta nos músculos (principalmente pernas são os músculos maiores e fazem nossa
sustentação): 20%
Fígado:27%
Cérebro: 14%

Quando fazemos deporto o débito cardíaco vai para os músculos


4% coração
2% pele
4% cérebro
84% Músculos
Controlo extrínseco da atividade cardíaca:
 Sistema nervoso parassimpático- faco acelerar a fc
 Sistema nervoso simpático- faz com que o batimento desça. faz parar o coração
 Sistema endócrino (hormonas): as hormonas faça segregar a adrenalina que me
faça aumentar muito os batimentos.
Sistema nervoso faz gerar muita adrenalina

A adrenalina faz com que a força de contração das paredes do lado esquerdo (porque
tem de ir para o corpo todo por isso é mais grossa) que é originada para dar o maior
volume sistólico.
 O sistema vascular (sangue rico em CO2, sangue azul que circula nas veias)
 Artérias (canais que levam maior quantidade de sangue)
 Arteríolas
 Capilares (representa a espessura de um cabelo que permite que o sangue
consiga passar de um lado para outro)
 Vénulas
 Veias

O caminho que elas querem chegar e ao coração depois aos pulmões para libertar
CO2 para ter o sangue rico em O2.
Sempre há uma rutura nas veias e muito grave (pois transporta grande quantidade
de sangue), mas se for nos arteríolas e artérias já não é muito grave (por ex:
quando temos nodoas negras).
O tecido tem de estar sempre a ser irrigado com energia (que vem do sistema
metabólico da glicose com oxigénio).

Pressão e calibre dos vasos: quanto mais elas forem largas maior pressão elas estão
sujeitas

Distribuição do sangue:
Vasoconstrição: quando nós comprimimos as veias, os vasos ficam mais
pequeninos para forçar a passagem do sangue. Capacidade de reduzir a dimensão
das veis.
Vasodilatação: quando abro esses vasos para xupar esse sangue que vem debaixo
desse vaso.

Se estou a fazer trabalho muscular os músculos encurtam e alongam (ex:


caminhada) logo a vasoconstrição e a vasodilatação se realiza.
Bomba respiratória: a respiração tem uma função de criar diferencial de pressões que
ajuda na circulação do sangue
Pressão sanguínea: mecanismo de qualidade da saúde da pessoa, dá o
diagnóstico da pessoa. Expressa a capacidade que eu tenho de mandar pressão
para o sangue circular

Quando vou fazer a pressão arterial tenho que garantir que a pessoa já estar há
bastante tempo em repouso, pois se tiver feito exercício posso ainda apanhá-la
quando ela ainda está em EPOC.

Pressão arterial sistólica (é a saída do sangue/ alta): é a pressão mais alta


gerada pelo coração durante uma contração, ou sístole, do ventrículo esquerdo
Em repouso = 120 mmHg (mercúrio)

Pressão arterial diastólica (entrada do sangue/baixa): é a menor pressão


mantida durante diástole ou fase de relaxamento do ciclo cardíaco.
Em repouso= 0 a 80 mmHg

 Valores a ter em conta:


 Valores acima dos 120 (sistólica)
 Valores abaixo dos 80 (diastólica)
 À medida que se vai envelhecendo vai-se perdendo esta eficácia
 A pressão arterial altera-se quando estamos a fazer exercício, aumento da
circulação do sangue

Sangue: as funções
1. Transporte (a nossa autoestrada, tudo o que eu preciso para a unha do pé é
transportada pela circulação)
2. Transporte de gases, nutrientes e desperdícios
3. Transporte de moléculas
4. Transporte de hormonas
5. regulação do pH e da osmose
6. manutenção da temperatura do corpo (efeito de sobrevivência)
7. proteção contra substâncias estranhas (globos brancos comeam a atacar
quando sentem coisas estranhas)
8. formação da coagulação

O sangue – conteúdo de O2
 Sangue arterial (temos sempre mt oxigénio), com o exercício com a necessidade
que é causada vou aumentar a quantidade de O2 porque eu preciso = 20 ml de 02
por 100ml de sangue.
 Sangue venoso = 14ml de O2 por 100ml de sangue
 O sangue flui por um diferencial de pressões
 Diferença arterio venosa: tanto a entrada a de sangue como a saída de sangue da
célula fazem-se através da diferença de pressão (que se cria com a adaptação ao
treino).
O organismo perante as cargas de treino precisa de ter mais O2, mas precisa de
transportadores de oxigénio que são os glóbulos vermelhos, então eu preciso de
produzir mais glóbulos vermelhos. Depois do treino nos temos o sangue mais rico em
água.
A quantidade de sangue aumenta, ou seja, mais em termos de plasma (quantidade de
água) e aumentam os glóbulos vermelhos também.

Regulação respiratória durante o exercício: Respiração externa: saída do


1. Ventilação pulmonar co2 e a entrada do o2, é a
2. Difusão pulmonar inspiração e a expiração
3. Transporte
4. Troca
Respiração interna: o o2 esta na
circulação e vai percorrer até chegar ao
tecido onde esta a decorrer o exercício
e recebo o co2

Ventilação pulmonar: há reflexos automáticos que os atletas têm, um deles é saberem


quando têm de respirar (os nadadores)
Os nossos pulmões estão enrolados sobre eles próprio, todo comprimido e vão
terminar nuns alvéolos que são muito rios em capilares que é o tecido que permite a
entrada de o2, a entrada da nossa respiração interna

Tecido pulmonar: proporciona uma grande área para a permuta gasosa

Volumes respiratórios:
Quanto mais alvéolos tiver ativos melhor vai ser a respiração
Ventilação pulmonar vai ser maior em função do volume do trabalho muscular.
Quando tenho o exercício prolongado tenho necessidade básica de o2 se for uma
caminhada, se for uma corrida já preciso de mais o2, isto se for um exercício de longa
duração se for de curta duração não usamos o oxigénio.

Manobra de valsava: ao bloquear a respiração a pressão arterial sobe logo muito e o


cérebro automaticamente tranca, o organismo revolta-se normalmente desmaia ou
vomita, são mecanismo de proteção ao nosso cérebro

Pressões parciais dos gases gás:

A difusão pulmonar:
Troca gasosa nos pulmões:
- Reposição de O2
- Remoção de CO2

Lei de Fick: a velocidade de transferência de um gás é proporcional a área desta


membrana e ao gradiante de pressão arterial e inversamente proporcional à espessura
desta membrana.

Fatores que influenciam a libertação e a captura de O2: capacidade de hemoglobina ,


redução de capilares transporte de O2; libertação de O2; captura por parte das células
Fluxo sanguíneo: em cada sístole vou enviar mais sangue por isso vou aumentar o meu
fluxo; aumento libertação e captura de o2 (aumentando a frequência respiratória)
Condições locais da célula: acidificação; temperatura; pressão do co2; libertação e
captura do o2

Limiar anaeróbio respiratório/ ponto de rutura ventilatório:

Adaptações cárdio-respiratórias ao treino

Maiores níveis de reservas/substratos!


Maior quantidade de enzimas: faz acelerar o processo de degradação de glicogénio.
Ganhar tolerância ao lactato: só passando por lá/ sofrendo
Adaptações cardiovasculares: coração fica mais forte no ventrículo esquerdo; maior
volume de sangue, ou seja, têm uma cavidade maior

Debito cardíaco= Freq cardíaca x voluma sistólico


Pressão arterial quando treina é mais baixa e quando está em repouso é mais baixa.

Hipertrofia acontece no ventrículo esquerdo!

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