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1- O armazenamento de glicogênio e gordura ocorre de maneiras diferentes no

corpo, porém ambos os processos são regulados pela liberação de Insulina.

O glicogênio é uma forma de armazenamento de energia de curto prazo


que é armazenada no fígado e nos músculos, através da glicogênese, onde
ocorre a conversão da glicose em glicogênio.

Já a gordura é uma forma de armazenamento de energia de longo prazo


que é armazenada em células de gordura (adipócitos) em todo o corpo através
da lipogênese que converte glicose em ácidos graxos e triglicerídeos.

Ambos os processos são importantes para a manutenção dos níveis de


glicose no sangue e para o armazenamento de energia, porém a lipogênese
excessiva pode levar ao acúmulo de gordura no corpo e ao desenvolvimento de
condições como obesidade e diabetes tipo 2.

2- O teor de glicose no sangue é um importante sinalizador das reações


metabólicas porque é um dos principais substratos energéticos utilizados pelo
corpo. A glicose é transportada pelo sangue para todas as células do corpo, onde
é utilizada para produzir energia através do processo de respiração celular.

Quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, como durante o


jejum ou exercício físico intenso, o corpo precisa produzir glicose a partir de
outras fontes, como o glicogênio hepático ou aminoácidos. Isso é regulado por
hormônios, como o glucagon e a adrenalina, que estimulam a liberação de
glicose do fígado e a utilização de gordura como fonte de energia.

Por outro lado, quando os níveis de glicose no sangue estão elevados,


como após uma refeição rica em carboidratos, o corpo precisa armazenar o
excesso de glicose para uso posterior. Isso é regulado principalmente pela
insulina, que estimula a absorção de glicose pelas células do corpo, bem como
a produção e armazenamento de glicogênio no fígado e músculos.

Além disso, os níveis de glicose no sangue também podem afetar outros


processos metabólicos, como a produção de hormônios e a regulação do apetite.
Por exemplo, altos níveis de glicose no sangue podem estimular a produção de
insulina e leptina, hormônios que ajudam a regular o apetite e a saciedade.
3- A formação de gorduras começa quando a glicose em excesso é convertida
em excesso de piruvato, este então é convertido em acetil-CoA na mitocôndria,
o que acelera muito o ciclo de Krebs, em consequência disto a cadeia de
transporte de elétrons e e a fosforilação oxidativa funcionam mais depressa,
elevando os níveis de ATP celular.

Com o acumulo de ATP e também dos compostos NADH e FADH2, o


excesso de ácido cítrico que continua a ser produzido no ciclo de Krebs diante
da oferta contínua de piruvato acaba sendo jogado para o citoplasma celular, já
que esse composto pode atravessar a membrana mitocondrial. Já no citoplasma
da célula, o ácido cítrico é quebrado em acetil-coenzima-A e em oxaloacetato.

Estando fora da mitocôndria, a acetil-coenzima-A segue outro caminho,


gerando com a ajuda da enzima acetil-coenzima-A-carboxilase a malonil-
coenzima-A, composto utilizado pela célula para a produção do palmitato, o
principal ácido graxo de reserva do organismo humano, que fará parte da
composição das gorduras armazenadas no tecido adiposo como, por exemplo,
os tais pneus na cintura.

4- Os ácidos graxos estocados no tecido adiposo podem contribuir para a oferta


de energia do organismo. Quando o corpo precisa de energia, os hormônios
lipolíticos sinalizam para as células adiposas liberarem ácidos graxos e glicerol
na corrente sanguínea. Esses ácidos graxos circulantes são transportados para
outras células do corpo, como músculos e fígado, onde podem ser utilizados
para produzir ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia do corpo.

Os ácidos graxos são oxidados por meio da beta-oxidação, um processo


bioquímico que ocorre nas mitocôndrias das células. Durante esse processo, os
ácidos graxos são quebrados em fragmentos menores, que são então
convertidos em acetil-CoA. O acetil-CoA é oxidado ainda mais no ciclo de Krebs,
produzindo moléculas de NADH e FADH2. Essas moléculas são então utilizadas
no processo de fosforilação oxidativa para produzir ATP.
5- O artigo "Obesidade - Por que engordamos? Bases bioquímicas da formação
de gorduras", aborda a formação de gorduras no organismo e como a obesidade
pode ser desencadeada. O texto começa explicando que quando ingerimos mais
alimentos do que o necessário, nosso organismo armazena o excesso em forma
de glicogênio (que fica armazenado no fígado e músculos) e gordura
(armazenada no tecido adiposo). Esses estoques são mobilizados quando
precisamos de energia.

Em seguida, o artigo aborda a digestão dos alimentos e como eles são


transformados em unidades menores, facilmente absorvidas pelo intestino. A
carne é transformada em aminoácidos e gorduras, enquanto os alimentos ricos
em carboidratos geram moléculas de açúcares de tamanho pequeno como
frutose e glicose.

O artigo também explica que a variação transitória no teor de glicose no


sangue atua como um sinalizador para muitas reações metabólicas. Quando a
concentração de glicose aumenta, ocorre a liberação do hormônio insulina, que
estimula as células a direcionar o metabolismo para a síntese de glicogênio e
gorduras. Já quando a glicose cai abaixo do normal, o hormônio glucagon é
liberado, sinalizando às células que é hora de utilizar os compostos
anteriormente armazenados.

Por fim, o artigo explica como a obesidade pode ser desencadeada


quando as células do fígado (hepatócitos) acumulam mais gordura do que o
normal, e como isso pode levar a resistência à insulina e à síndrome metabólica.
O artigo também aborda a importância de uma alimentação balanceada e da
prática de atividade física para prevenir a obesidade.

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