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DEIVISON GARCIA
LIZA CORREIA
TRABALHO DE METABOLISMOS
TRÊS LAGOAS
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................2
2. METABOLISMO DE CARBOIDRATOS.............................................................................2
2.2. GLICOGENESE.............................................................................................................6
2.4. GLICOGENÓLISE.........................................................................................................9
3. METABOLISMO DE LÍPIDIOS.........................................................................................12
3.3. LIPOGÊNESE...............................................................................................................14
5. REFERÊNCIAS...............................................................................................................19
1. INTRODUÇÃO
2. METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
2.1. GLICÓLISE
Glicogênio
2.3. GLICONEOGÊNESE
É uma via que ocorre principalmente no fígado e pouco no rim, onde temos a síntese
de glicose a partir de substancias que não sejam carboidratos, utilizando glicerol,
aminoácidos, lactato, etc.. Para o cérebro humano (requer cerca de 120g de glicose a cada dia)
e o sistema nervoso, assim como os eritrócitos, testículos, medula renal e tecidos embriônicos,
a glicose sanguínea é a única ou principal fonte de energia. Quando a concentração de glicose
circulante vinda da alimentação diminui, o glicogênio hepático e muscular é degradado (num
processo que se chama glicogenólise fazendo com que a glicemia volte a valores normais.
Mas, pode ser que este suprimento de glicose não é sempre suficiente; entre as refeições e
durante longos jejuns, ou após exercícios vigorosos, o glicogênio é depletado (consumido),
situação que também ocorre quando há deficiência do suprimento de glicose pela dieta ou por
dificuldade na absorção pelas células. Nessas situações, os organismos necessitam de um
método para sintetizar glicose a partir de precursores não-carboidratos. Isso é realizado pela
via chamada gliconeogênese, a qual converte piruvato e compostos relacionados de três e
quatro carbonos em glicose. As modificações que ocorrem no metabolismo da glicose durante
a mudança do estado alimentado para o estado de jejum são reguladas pelos hormônios
glucagon e insulina. A insulina está elevada no estado alimentado, e o glucagon se eleva
durante o jejum. A insulina estimula o transporte de glicose para certas células, tais como as
dos músculos e tecido adiposo, e também altera a atividade de enzimas chave que regulam o
metabolismo, estimulando o armazenamento de combustível. O glucagon faz o efeito
contrário da insulina, estimulando a liberação dos combustíveis armazenados e a conversão de
lactato, aminoácidos e glicerol em glicose. Costuma-se dizer que esta via é a inversão da via
glicolítica onde não se tem nem um ATP produzido. Entretanto, em três pontos as reações da
glicólise são irreversíveis in vivo (por liberarem energia livre em forma de calor): conversão
de glicose em glicose 6- fosfato pela hexoquinase, a fosforilação da frutose 6-fosfato em
frutose 1,6-bisfosfato pela fosfofrutoquinase-1 e a conversão de fosfoenolpiruvato em
piruvato pela piruvato quinase. Para contornar essas barreiras energéticas, reações e enzimas
especiais são necessárias. Portanto, três etapas diferem da glicólise: • 1° etapa: A reação que
era catalisada pela piruvato quinase na glicólise passa a ser catalisada pela piruvato
carboxilase e pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase. O piruvato é transformado em
oxaloacetato pela piruvato carboxilase. O oxaloacetato é convertido em fosfoenolpiruvato
pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase. O fosfoenolpiruvato é transformado em frutose-1,6-
bisfosfato por enzimas participantes na glicólise, que catalisam reações reversíveis, podendo
operar a via no sentido inverso. • 2º etapa: Há a conversão da frutose-1,6-bisfosfato em
frutose-6-fosfato. Esta reação é catalisada pela frutose-1,6- bifosfatase. • 3º etapa: Nesta etapa
faz-se a conversão de glicose-6-fosfato em glicose. O grupo fosfato ligado ao carbono 6 da
glicose-6-fosfato sofre hidrólisse catalisada pela glicose-6-fosfatase. O produto dessa reação é
a glicose não fosforilada que, assim, pode atravessar a membrana plasmática. A enzima
glicose-6-fosfatase só ocorre no fígado e rins. Regulação O controle da gliconeogênese é
realizado pelo glucagon, que estimula esse processo, e pela insulina, que atua de maneira
oposta. Glicólise e gliconeogênese não ocorrem ao mesmo tempo. A gliconeogênese ocorre
durante o jejum, é também estimulada durante exercício prolongado, por uma dieta altamente
protéica, e sob condições de stress.
2.4. GLICOGENÓLISE
3. METABOLISMO DE LÍPIDOS
Digestão de Lípidios
A digestão dos lipídios inicia no intestino delgado, onde os sais biliares emulsificam as
gorduras formando micelas, para facilitar a ação das enzimas lipases. As lipases então
hidrolisam as ligações éster dos lipídios saponificáveis, liberando ácidos graxos e os outros
produtos como o glicerol, que atravessam então a mucosa intestinal, sendo convertidos em
triacilgliceróis. Os triacilgliceróis, juntamente com o colesterol são incorporados às proteínas
transportadoras, as apolipoproteínas, formando os quilomícron. Os quilomicron se movem
pela corrente sangüínea até chegar aos tecidos e orgãos que metabolizam lipídios, sendo
novamente hidrolizados e penetrando nas células. O principal órgão que metaboliza os
lipídios é o fígado, entretanto eles também são metabolizados pelo coração para produção de
sua própria energia. O fígado exporta lipídios metabolizados para outros tecidos como o
cérebro na forma de corpos cetônicos, já que estes não metabolizam lipídios mas convertem
os corpos cetônicos em acetil-CoA, sendo esta metabolizada no ciclo do ácido cítrico.
O metabolismo dos ácidos graxos ocorre no interior da mitocôndria. Para que eles
sejam metabolizados é necessário primeiro ativalos, transformando seu grupo carboxilato num
tio-éster da CoASH. A enzima acilCoA sintetase inicialmente ativa o ácido graxo com uma
molécula de ATP. O oxigênio da carboxila ataca o fósforo-α do ATP, fornando acil-AMP e
pirofosfato. O pirofosfato é hidrolisado à dois fosfatos inorgânicos. Em seguida a CoASH
ataca a carbonila da acil-AMP, saindo o grupo abandonador AMP e formando acil-CoA
(Figura 3). Os ácidos graxos com até 12 carbonos atravessam a membrana mitocondrial sem
problemas. Para ácidos graxos maiores entram em ação as enzimas carnitina-aciltransferase I
e carnitina aciltransferase II. A primeira catalisa a transesterificação da acil-CoA com a
carnitina formando acilcarnitina e CoASH. A acil-carnitina atravessa sem problemas a
membrana mitocondrial, e do outro lado a segunda enzima catalisa a transesterificação da
acil-carnitina com a CoASH, formando acil-CoA e carnitina.
3.3. LIPOGÊNESE
5. REFERÊNCIAS
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. 4ª. Ed. Pearson Prentice e Hall, São Paolo – SP,
2006. Vol. 2. LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica,
4ª. Edição, Editora Sarvier, 2006, capítulo 7. MASTROENI, M. F., GERN, R. M. M.
Bioquímica: Práticas Adaptadas. Atheneu, São Paulo – SP, 2008.
VOGUEL, A.I. Química Orgânica: Análise Orgânica Qualitativa, Ed. Ao Livro
Técnico S.A., Vol. 1, 2 e 3, 1971.
Orgânica Experimental: Técnicas de escala pequena. 2ª. Ed., Bookman, Porto Alegre -
RS, 2009. PETKOWICZ et. al. Bioquímica:Aulas Práticas. 7ª. Ed. Editora UFPR, Curitiba –
PR, 2007. dos SANTOS, P. C., BOCK, P. M. Manual Prático de Bioquímica. Ed.
Universitária Metodista IPA, Porto Alegre – RS, 2008.