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● aumento de insulina
● diminuição de adrenalina, glucagon, GH e cortisol (esses são hormônios catabólicos)
● formação de proteína, glicogênio e triglicerídeos a partir da síntese de ácidos graxos
e esteróides
Catabolismo
● diminuição de insulina
● aumento de adrenalina, glucagon, GH (hormônio do crescimento) e cortisol
● aumento da mobilização e degradação de aminoácidos, ácidos graxos e glicose
Cérebro
● precisa de muita energia para manter o potencial de membrana (de repouso ou
despolarização)
● usa a glicose, em uma dieta normal
● No jejum, quando os níveis de glicose estão baixos, usa os corpos cetônicos
Músculo
● precisa de energia para a contração das fibras
● usa principalmente glicose, quebrando-a em CO2
● em níveis baixos de contração muscular e no repouso, também pode usar corpos
cetônicos e ácidos graxos (provenientes do sangue)
● a glicose usada pode vir do sangue ou do glicogênio de sua reserva
○ o músculo possui elevada reserva de glicogênio, que é usada por eles em
momentos de contração mais intensa
○ O glicogênio é quebrado em glicose e esta é quebrada até lactato (quando
em contração vigorosa). Isso produz menos energia, mas a produção é mais
rápida
■ Este rapidamente será levado para o fígado (porque o lactato é o
causador das câimbras e deve ser eliminado), onde é transformado
em glicose e esta será transformada em glicogênio (Ciclo de Cori)
● Outra fonte de energia para contrações intensas é a fosfocreatina, sendo que esta é
a primeira fonte usada e depois usa-se tanto esse sistema, quanto o glicogênio e a
glicose plasmática
Adipócito
● Precisa de energia para sua função de armazenar triglicerídeos (TG)
● Esses TG devem ser sintetizados ali. Assim, é necessário que haja ácidos graxos
(que vem do fígado pelo VLDL ou pelo sistema linfático, por meio dos quilomícrons,
após a alimentação) e glicose (que vem da alimentação ou do fígado e é usado na
forma de glicerol)
● Os TG ficam armazenados até que haja necessidade de sua quebra, o que acontece
quando há hipoglicemia, estimulando o pâncreas a liberar o glucagon. Este
promoverá a quebra dos ácidos graxos em glicerol (vai para o fígado) e ácidos
graxos (pode ir para o fígado ou para outro tecido que o use, por exemplo, o
músculo)
Fígado (hepatócito)
● Glicose
○ pode ir para o sangue para ir para outros tecidos, pode fazer glicogênese, ir
para a via das pentoses ou glicólise (produzindo energia para o fígado pelo
CK por meio do Acetil-CoA. Este último também pode ser usado para
sintetizar colesterol e ácidos graxos)
● Aminoácidos
○ são usados para sintetizar proteínas hepáticas (ex: albumina), mas podem ir
para outros tecidos para sintetizar proteínas destes. Além disso, no fígado,
podem ser usadas para sintetizar nucleotídeos, hormônios e porfirinas
○ Em situações drásticas de jejum ou de excesso de aminoácidos, eles são
degradados em amina (vai pro ciclo da ureia) e piruvato (pode ir pra
gliconeogênese ou pode virar acetil-Coa, que pode ir para o CK ou pra
síntese de ácidos graxos)
● Ácidos graxos (lipídeos)
○ podem ser liberados no sangue, ligados à albumina, mas também são
usados para síntese de lipídeos hepáticos (ex: lipoproteínas) ou como fonte
de energia (por meio da beta oxidação, sendo a principal fonte de energia
hepática. Essa via transformará os ácidos graxos em acetil-CoA e este pode
entrar no CK ou, em caso de hipoglicemia, haverá uma diminuição de
oxaloacetato e consequente diminuição do CK (pois o oxaloacetato é um
precursor importante do CK), portanto, o Acetil-CoA em excesso será
transformado em corpos cetônicos, que irão para os tecidos que consigam
usá-los. O Acetil-CoA em excesso também pode ser usado para produzir
hormônios esteróides, colesterol e sais biliares)
Fases do jejum
● Fase I (até 4 horas de jejum). A glicose exógena (da alimentação) é
abundante e todos os tecidos a usam como fonte de energia
● Fase II (entre 4 e 16 horas de jejum). A glicose exógena diminui, portanto,
inicia-se o uso das reservas de glicogênio (principalmente o hepático) e,
como fonte secundária, há a gliconeogênese hepática.
● Fase III (entre 16 e cerca de 28 horas de jejum). Há pouco glicogênio
hepático, mas ele ainda é usado como fonte secundária. A gliconeogênese
hepática é a principal fonte de energia. Assim como na fase anterior, o
músculo e o tecido adiposo passam a usar menos glicose (esta é usada para
outros tecidos, como o cérebro) e passam a usar corpos cetônicos e ácidos
graxos
● Fase IV (entre cerca de 2 a 24 dias de jejum). A gliconeogênese hepática
diminui porque já não há mais abundância dos compostos precursores, então
inicia a gliconeogênese renal. Há uma grande produção de corpos cetônicos,
que é a fonte secundária de energia do cérebro (a principal fonte ainda é o
cérebro). A glicose é usada pelo cérebro, eritrócitos e medula renal.
● Fase V (entre 24 e 40 dias de jejum). Há gliconeogênese hepática e renal. A
glicose é usada por eritrócitos e pela medula renal. A principal fonte de
energia do cérebro são os corpos cetônicos (a glicose é fonte secundária)