O documento discute a integração metabólica entre os tecidos no corpo durante diferentes estados fisiológicos como alimentado, jejum inicial, jejum prolongado e exercício. Explica como os hormônios, como a insulina e o glucagon, regulam a quebra e armazenamento de nutrientes em cada tecido.
O documento discute a integração metabólica entre os tecidos no corpo durante diferentes estados fisiológicos como alimentado, jejum inicial, jejum prolongado e exercício. Explica como os hormônios, como a insulina e o glucagon, regulam a quebra e armazenamento de nutrientes em cada tecido.
O documento discute a integração metabólica entre os tecidos no corpo durante diferentes estados fisiológicos como alimentado, jejum inicial, jejum prolongado e exercício. Explica como os hormônios, como a insulina e o glucagon, regulam a quebra e armazenamento de nutrientes em cada tecido.
Está dividido em: estado bem-alimentado, jejum inicial ou poucas horas após a alimentação, jejum prolongado ou muitas horas após a alimentação e novamente o estado de realimentação ou realimentado.
2) Quais tecidos participam da Integração do Metabolismo?
Pâncreas, cérebro, fígado, tecido adiposo, músculo e trato gastrointestinal. O tecido hepático (fígado) está no centro da integração.
3) Explique o Estado 'Alimentado".
O hormônio secretado pelo pâncreas é a insulina. Existe um aporte exógeno constante de nutrientes pelo intestino. Todos os nutrientes ingeridos serão levados à produção de tecido adiposo, produção de glicogênio; gorduras ingeridas ganharão os vasos linfáticos em direção ao tecido adiposo, a glicose consumida será quebrada e levada à piruvato e todos os outros tecidos serão abastecidos. Tecido muscular abastecido com glicose e a mesma glicose será o combustível preferencial do cérebro. *Aminoácidos ingeridos também participarão da síntese proteica e gerarão uréia.
4) Explique o Estado de Jejum Inicial.
No jejum inicial o intestino não será mais fonte de todos os nutrientes, então não houve aporte exógeno nas últimas 4 horas. O hormônio secretado pelo pâncreas agora é o glucagon que ao contrário da insulina que indica o estado alimentado o glucagon indica o estado de fome. Há uma intensa quebra do glicogênio pelo fígado para formar glicose. Glicose essa que será utilizada preferencialmente ainda como combustível metabólico do seu cérebro. Não há mobilização de tecido adiposo. Há uma leve e discreta gliconeogênese pelo tecido muscular.
5) Explique o Estado de Jejum Prolongado.
Durante o jejum prolongado o hormônio secretado ainda é o glucagon. Já se passaram horas e não houve nenhum aporte exógeno pelo intestino. Já há uma
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé
Bioquímica Estudo dirigido - Integração Metabólica mobilização de tecido adiposo para a formação de corpos cetônicos (combustível metabólico que começa a ser utilizado pelo cérebro) e glicerol. Já não existe mais glicogênio, então há uma gliconeogênese intensa acontecendo no tecido hepático. Degradação de proteínas musculares para a geração de lactato, glutamato e gualanina; e produção de resíduos intensos depurados pelo ciclo da uréia.
6) Quais são os efeitos da Epinefrina (adrenalina) no metabolismo energético?
Vão acontecer intensamente no tecido muscular. Os efeitos da epinefrina no tecido muscular são os mesmos que os do glucagon no tecido hepático: estímulo da degradação de glicogênio, estímulo da gliconeogênese (produção de glicose), inibição da síntese de glicogênio e inibição da biossíntese de ácidos graxos.
7) Explique o efeito da ingestão de Etanol no Metabolismo.
Todas as vias de produção de glicose estão inibidas. Isso inclui a gliconeogênese e a quebra de glicogênio. Existe um aporte intenso do etanol pelo tecido intestinal e o etanol levado ao fígado dessa forma se transforma em um corpo cetônico, ou seja, em acetoaldeído e posteriormente em acetato. Este acetato se acumula e pode ser utilizado inclusive pelo tecido muscular cardíaco. É um estado muito parecido com o estado de fome, por isso os efeitos indesejados. Como não existe produção de glicose o cérebro sente esses efeitos muito rapidamente. Não existe nem mobilização de nutrientes do tecido adiposo. o cérebro está literalmente com fome e fraco. E assim observamos os efeitos de tonteira, atacxia e etc.
8) Quais os efeitos da Doença Hepática no Metabolismo?
Todas as vias de produção de glicose estão inativadas. Por isso toda a energia provém da degradação de aminoácidos. Essas enzimas por sua vez não estão ativas por conta da lesão no tecido hepático, então existe acumulado desses aminoácidos, principalmente dos aromáticos e um acúmulo intenso do grupo NH4 que não está sendo depurado por conta do não funcionamento do ciclo da uréia. Esse acúmulo de amônia pode levar o indivíduo ao coma e posteriormente à morte.
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé
Bioquímica Estudo dirigido - Integração Metabólica 9) Explique o Efeito do exercício físico na inter-relação entre os tecidos. Observa-se uma intensa mobilização do tecido adiposo. A quebra dos ácidos graxos geram corpos cetônicos que podem ser utilizados pelo tecido muscular. No fígado glicogênio é quebrado liberando glicose para o tecido muscular que está sob intenso trabalho. Durante essa fase intensa intensa de exercícios não há acúmulo de nutrientes e sim mobilização de todos os tecidos para fornecer esses nutrientes. Sob intensa atividade muscular anaeróbica observa-se uma produção bastante alta de lactato.
10) Como funciona o metabolismo durante a Obesidade?
Existe a produção intensa pelo pâncreas ao longo do dia do hormônio insulina que é o hormônio que indica o estado alimentado. Todos os nutrientes que chegarão pelo intestino serão utilizados para a produção de moléculas de reserva energética. Há um intenso acúmulo desses nutrientes, principalmente dos ácidos graxos no tecido adiposo que cresce sem parar. Toda a degradação de glicose e aminoácidos será mobilizada para a produção de ácidos graxos e exportada para o tecido adiposo.