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PSICOFISIOLOGIA

Aula 2- Comportamento Alimentar

Profa. Ms. Karina Costa Paes Herdade


PSICOFISIOLOGIA

OBJETIVOS:

1. Descrever os mecanismos de regulação do


comportamento alimentar.
2. Definir os termos: estado prandial, anabolismo,
estado pós-absortivo e catabolismo.
3. Avaliar a relação entre gostar e querer comer.
4. Identificar a relação da dopamina e da serotonina
com o comportamento alimentar.
5. Diferenciar os mecanismos fisiopatológicos da
anorexia nervosa, da bulimia nervosa e da obesidade.
6. Discutir sobre a etiologia da obesidade e sobre os
disruptores endócrinos.

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REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS

1. REGULAÇÃO EM LONGO PRAZO

- Complexos mecanismos regulatórios internos;


- Armazenamento de energia em nosso corpo;
- Haverá energia disponível.

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A razão primária para a nossa motivação de comer é a manutenção destas

reservas em um nível suficiente para que não ocorra falta de abastecimento

energético e consequentemente prejuízo de nossas funções vitais.

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2. ESTADO PRANDIAL: Quando consumimos uma refeição e

imediatamente após este consumo, ocorre a reposição das reservas

energéticas em nosso corpo, este processo é conhecido como período

prandial e a energia pode ser armazenada de duas formas em nosso

organismo:

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2.a) Glicogênio: é um polissacarídeo formado por milhares de unidades de


glicose.

As reservas de glicogênio possuem uma capacidade limitada e são encontradas


principalmente no fígado e no músculo esquelético. São utilizadas
cotidianamente, e fornecem a energia necessária para o funcionamento
adequado de nosso corpo, assim que essas reservas começam a baixar
sentimos necessidade de repô-las, o que chamamos de fome.

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2.b) Triglicerídeos: Os triglicerídeos são um tipo de gordura presente no

sangue.

Reservas de triglicerídeos possuem uma capacidade virtualmente ilimitada,

sendo encontrados no tecido adiposo. Dizemos virtualmente ilimitada, pois,

em condições de equilíbrio em nosso organismo, elas não serão utilizadas em

sua totalidade, sempre existindo uma boa quantidade disponível para situações

emergênciais (como problemas de saúde e dietas específicas) armazenadas em

nosso tecido adiposo.

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2.1 ANABOLISMO: Também denominado metabolismo anabólico, é o período do


Estado Prandial onde ocorre síntese das macromoléculas (glicogênio e
triglicerídeos) a partir de precursores simples.

Esse fenômeno é responsável pela transformação da energia disponível nos


alimentos que ingerimos em moléculas que podem ser armazenadas em nosso
corpo para uso cotidiano (glicogênio e triglicerídeos) ou em situações especiais
(triglicerídeos).

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3. ESTADO PÓS-ABSORTIVO: Período de jejum entre as refeições, neste estado

o glicogênio e os triglicerídeos que foram armazenados são fragmentados,

fornecendo um suprimento contínuo das moléculas utilizadas como combustível

para o funcionamento das células de nosso corpo: glicose (para todas as células)

e ácidos graxos e corpos cetônicos (para todas as células, exceto os neurônios).

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3.1 CATABOLISMO: Ocorre no estado pós-absortivo, representando o

processo de quebra das macromoléculas (glicogênio e triglicerídeos).

Representa o oposto do anabolismo.

Equilíbrio do sistema for adequado, as reservas serão repostas nas mesmas

taxas médias em que são gastas.

Ingestão e o armazenamento de energia exceder consistentemente a

utilização haverá um aumento da quantidade de gordura corporal, levando à

obesidade. No entanto, se a ingestão de energia falhar consistentemente em

alcançar as demandas corporais haverá perda de tecido adiposo, levando em

situações extremas à inanição.


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LEPTINA: Produzida por células adiposas, são hormônios responsáveis pelo


balanço energético do corpo.

Células adiposas produzem a Leptina que se dirige ao cérebro onde atua no


Hipotálamo, avisando que já existe um excesso de gordura acumulada e que o
indivíduo deve moderar a ingestão de comida.

Esse circuito bioquímico entre a gordura acumulada e o cérebro funciona


muito bem para os que são magros.

No gordinho a Leptina não tem muito sucesso em comunicar-se com o cérebro,


induzindo menor ingestão de calorias. Isso se deve à ausência ou defeito no
receptor de Leptina no Hipotálamo.

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4. REGULAÇÃO EM CURTO PRAZO

O equilíbrio do sistema depende de meios para a regulação do

comportamento alimentar com base no tamanho das reservas energéticas

e na sua velocidade de reposição.

4.1 MECANISMOS REGULATÓRIOS : São múltiplos e agem durante um

longo período para manter as reservas de gordura corporal, e outros, durante

um curto período, para regular o tamanho e a frequências das refeições.

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MECANISMOS DE CURTO PRAZO: Diretamente relacionados ao que foi

comido na última refeição e que quantidade ingerimos deste alimento.

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FASES DA ALIMENTAÇÃO

1. FASE CEFÁLICA : A presença de alimentos no campo visual e o cheiro da

comida desencadeiam diversos processos fisiológicos que antecipam a chegada da

refeição: ativação do sistema nervoso autônomo parassimpático e da divisão

entérica do sistema nervoso vegetativo que determina a secreção de saliva na boca

e de suco gástrico no estômago.

2.FASE GÁSTRICA: Com a mastigação e ingestão dos alimentos, verificamos um

progressivo preenchimento do estômago, o que determina uma intensificação das

respostas.
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3.FASE DE SUBSTRATO: Com o preenchimento do estômago, os alimentos

parcialmente digeridos são encaminhados para o intestino e inicia-se a absorção

dos nutrientes o que os levará à corrente sanguínea.

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COMO OCORRE O TÉRMINO DA REFEIÇÃO

Ocorre pelas ações coordenadas de diversos sinais de saciedade.

SINAIS DE SACIEDADE:

1. DISTENSÃO GÁSTRICA: O estiramento das paredes do estômago é um

sinal significativo da saciedade, sendo inervado por neurônios

mecanossensoriais vagais1.
1 Neurônio próprio para reagir a estímulos mecânicos como movimento, alteração de pressão, tensão,
etc. que se comunicam diretamente com o Nervo Vago (X par craniano).

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O preenchimento do estômago determina o envio da mensagem (“estômago

cheio”) para o núcleo do trato solitário e estes sinais inibem no sistema nervoso

central o comportamento alimentar.

Há outras mensagens reforçando o comportamento, como as aferências2

enviadas diretamente pelas papilas gustativas (na língua) para o núcleo

gustativo.
2 Que conduz impulso nervoso da periferia do corpo para o SNC.

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2.COLECISTOCININA (CCK): É liberada como resposta à estimulação do intestino

por certos tipos de alimento, notadamente pelos gordurosos, sua presença reduz

a frequência da ingestão e a quantidade de alimento ingerida (os experimentos

que levaram a esta descoberta datam da década de 1970).

Está presente em algumas das células do intestino e em alguns neurônios do

sistema nervoso entérico e sua principal ação enquanto peptídeo da saciedade

ocorre em neurônios sensitivos vagais, atuando em associação com a distensão

gástrica na inibição do comportamento alimentar.

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INSULINA: Hormônio produzido pelas células β do pâncreas ela é utilizada no

transporte da glicose para quase todas as células do corpo, a exceção são os

neurônios que não precisam deste intermediador para receber esse nutriente.

É fundamental para o anabolismo e importante para o catabolismo, com a liberação

da glicose de seus sítios de armazenamento, sua captação por outras células do

organismo e sua utilização como combustível.

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Desta forma, os níveis de glicose no sangue estão inversamente relacionados

aos níveis de insulina, ou seja, muita insulina circulante retira a glicose da

corrente sanguínea e a direciona para as células.

Os níveis de insulina estão diretamente relacionados com as fases da

alimentação.

A insulina atua diretamente no Hipotálamo (Núcleos Arqueados e

Ventromedial) para inibir o comportamento alimentar.

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1.FASE CEFÁLICA:

Na antecipação do alimento (visão + olfação), a inervação parassimpática do

pâncreas estimula as células β a liberarem insulina; isto leva a uma queda nos

níveis sanguíneos de glicose e à ativação de neurônios no Encéfalo, no Núcleo

Arqueado, onde há liberação de NPY (neuropeptídeo Y), com consequente

estímulo à alimentação.

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2.FASE GÁSTRICA : Com a entrada do alimento no estômago, hormônios

gastrintestinais (ex. CCK) estimulam a secreção de insulina.

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3.FASE DE SUBSTRATO: É a absorção intestinal do alimento; corresponde à

secreção máxima de insulina, pelo estímulo causado pelo aumento dos níveis

sanguíneos de glicose.

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POR QUE COMEMOS?

Esta é uma questão complexa e que se relaciona com a motivação

psicológica para comer. Um dos aspectos relevantes é o relativo ao prazer de

comer, que ocorre pelo sabor, aroma e da visão dos alimentos, além do ato de

comer propriamente dito.

Outro aspecto é o da redução de impulso: a satisfação de um desejo, ou

seja, comemos porque estamos com fome e desejamos/precisamos de

alimentos.
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DOPAMINA E SEROTONINA

❢ DOPAMINA: Alguns neurotransmissores possuem papel importante para

nosso comportamento alimentar. A dopamina, por exemplo, está relacionada

com a estimulação do sistema dopaminérgico mesolímbico.

1- alimento muito saboroso;


2- liberação de DOPAMINA no encéfalo;
3- sensação de prazer;
4- experiência;
5- buscar novamente o alimento;
6- repetir a sensação prazerosa.

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❢ SEROTONINA: Já os níveis do neurotransmissor Serotonina no Hipotálamo

estão baixos, durante o período pós-absortivo, aumentam em antecipação à

chegada de alimento e alcançam um pico durante uma refeição,

especialmente em resposta aos carboidratos.

Na depressão, por exemplo, esses níveis apresentam-


se reduzidos no SNC, o que pode explicar a sensível
melhora do humor quando deprimidos consomem
alimentos que levam ao aumento dos níveis
encefálicos de serotonina, como tortas, bolos e
chocolates.

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Os carboidratos são os alimentos que mais

elevam os níveis de serotonina no

Encéfalo porque a serotonina é

produzida a partir do aminoácido

triptofano, presente nos alimentos que

ingerimos cotidianamente,

principalmente aqueles que são ricos neste

tipo de nutriente.

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FISIOPATOLOGIA DA ANOREXIA NERVOSA:

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ANOREXIA NERVOSA:

Aspectos Psicológicos:

Definida, de uma forma geral, como falta fisiopatológica de apetite,

acompanhada de uma aversão à comida e inabilidade em comer, essa

perda ou ausência de apetite apresenta aspectos bem mais complexos, como

um comportamento dirigido à perda de peso, padrões peculiares de manuseios

dos alimentos, medo intenso da obesidade e perturbação da imagem corporal.

Pode evoluir até a morte.

É uma doença psiquiátrica que demanda cuidados médicos específicos.

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Pelo CID 10 é definida:

“Anorexia nervosa é um transtorno caracterizado por perda de peso

intencional, induzida e mantida pelo paciente. O transtorno ocorre comumente

numa mulher adolescente ou jovem, mas pode igualmente ocorrer num

homem adolescente ou jovem, como numa criança próxima à puberdade ou

numa mulher de mais idade até na menopausa.

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A doença está associada a uma psicopatologia específica, compreendendo um medo de

engordar e de ter uma silhueta arredondada, intrusão persistente de uma ideia

supervalorizada. Os pacientes se impõem a si mesmos um baixo peso.

Existe comumente desnutrição de grau variável que se acompanha de modificações

endócrinas e metabólicas secundárias e de perturbações das funções fisiológicas.

“Os sintomas compreendem uma restrição das escolhas alimentares, a prática

excessiva de exercícios físicos, vômitos provocados e a utilização de laxantes,

anorexígenos e de diuréticos”.

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Anorexia Nervosa:
1. Critérios diagnósticos, DSM IV:

• Recusa a manter o peso corporal em um nível igual ou


acima do mínimo normal adequado à idade e à altura ou
fracasso em ter o ganho de peso esperado durante o
período de crescimento.

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• Medo intenso de ganhar peso ou de se tornar


gordo, mesmo estando com peso abaixo do normal.

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• Perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do


corpo, influência indevida do peso ou da forma do corpo
sobre a auto-avaliação, ou negação do baixo peso corporal
atual.

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• Nas mulheres pós-menarca, amenorréia, isto é,


ausência de pelo menos três ciclos menstruais
consecutivos.

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Anorexia Nervosa:
2. Tipos, DSM IV:

• Restritivo: não apresenta


regularmente comportamento de
comer compulsivamente ou de
purgação.

• Compulsão Periódica/Purgativo:
envolve-se regularmente em
comportamento de comer
compulsivamente ou de purgação.

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Anorexia Nervosa:
3. Alterações fisiológicas, DSM IV:
• Anemia leve
• Desidratação
• Colesterol elevado
• Função hepática prejudicada
• Constipação
• Intolerância ao frio
• Ressecamento da pele
• Problemas cardiovasculares
• Osteopenia e osteoporose
• Função renal alterada
• Outros

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FISIOPATOLOGIA DA BULIMIA NERVOSA:

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Aspectos Psicológicos

Definida pelo CID 10: “A Bulimia é uma síndrome caracterizada por acessos

repetidos de hiperfagia e uma preocupação excessiva com relação ao controle

do peso corporal conduzindo a uma alternância de hiperfagia e vômitos ou uso

de purgativos.

Este transtorno partilha diversas características psicológicas com a Anorexia

Nervosa, dentre as quais uma preocupação exagerada com a forma e peso

corporal.

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Os vômitos repetidos podem provocar perturbações eletrolíticas e

complicações somáticas.

Nos antecedentes da Bulimia encontra-se frequentemente, mas nem sempre,

um episódio de Anorexia Nervosa ocorrido de alguns meses a vários anos

antes.

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Bulimia Nervosa:
1. Critérios diagnósticos, DSM IV:
A. Episódios recorrentes de compulsão
periódica.

(1) ingestão, em um período limitado de


tempo (ex., em 2 horas) de uma
quantidade de alimentos
definitivamente maior do que a maioria
das pessoas consumiria em período e
circunstâncias similares.

(2) um sentimento de falta de controle sobre o comportamento


alimentar durante o episódio (ex., um sentimento de incapacidade
de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo).

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B. Comportamento compensatório inadequado e recorrente:

•Para prevenir o aumento de peso,


•Com auto-indução de vômito,
•Uso indevido de laxantes,
•Diuréticos,
•Enemas ou outros medicamentos,
•Jejuns ou exercícios excessivos.

C. A compulsão periódica e os comportamentos


compensatórios inadequados ocorrem, em média, pelo
menos duas vezes por semana, por 3 meses.

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D. A auto-avaliação é indevidamente influenciada pela forma


e peso do corpo.

E. O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios


de Anorexia Nervosa.

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Bulimia Nervosa:
2. Tipos, DSM IV:
•Purgativo: envolve-se
regularmente na auto-
indução de vômitos ou no uso
indevido de laxantes,
diuréticos ou enemas.

•Sem Purgação: usou outros


comportamentos
compensatórios
inadequados: jejuns ou
exercícios excessivos.

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Bulimia Nervosa:
3. Alterações fisiológicas, DSM IV:

• Perda do esmalte
dentário
• Cáries dentárias
• Rupturas de esôfago
• Rupturas gástricas
• Arritmias cardiacas
• Problemas renais

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FISIOPATOLOGIA DA OBESIDADE:

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Obesidade:
A obesidade simples é incluída na CID como uma condição médica
geral, não aparecendo no DSM-IV porque não foi estabelecida uma
associação consistente com uma síndrome psicológica ou
comportamental. Entretanto, quando existem evidências da
participação de fatores psicológicos na etiologia ou curso de
determinado caso de obesidade, isto pode ser indicado anotando-
se a presença de Fatores Psicológicos que Afetam a Condição
Médica.

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Etiologia da obesidade:

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Outros fatores:

Estresse

Privação do Gravidez mais


sono tardia

Uso de Convivência
antidepressivos com obesos

Redução do
tabagismo

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Alterações fisiológicas:

Doenças
cardiovasculares

Osteoartrite
Hepatite

Diabetes Câncer

Apneia
obstrutiva do
sono

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