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Importância:
➔ O glicogênio é um açúcar de reserva energética. É uma fonte de energia
rápida e de curta duração .
➔ O glicogênio é formado e utilizado no fígado e nos músculos
O que são as reservas energéticas? São formas que os organismos vivos têm de
armazenar uma fonte de produção de energia. O glicogênio é uma reserva
energética de glicose e os triglicerídeos são reserva energética de ácidos graxos.
Maneira como o organismo tem de armazenar uma fonte de produção de energia.
Glicogenólise
(Minuto 48:00)
Glucagon: Inibe que a glicemia chega ao
mínimo, hipoglicemia.
Explicação: 01:07:00
ENZIMAS REGULATÓRIAS DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
Minuto 01:20:00
Jejum: Glicemia baixa, insulina baixa, glucagon alto, o fígado degrada o glicogênio.
Minuto: 01:26:00
Gliconeogênese - Nova síntese
Resumo aula anterior: 03:00
Gliconeogênese e desnutrição
Alanina se torna um precursor da gliconeogênese, ela vem da degradação das
proteínas musculares, isso ocorre em um jejum prolongado. Principalmente o
músculo esquelético degrada suas proteínas, esses aminoácidos caem na corrente
sanguínea e são direcionados ao fígado onde alimentam a gliconeogênese. Por isso
que uma pessoa cronicamente desnutrida não tem massa muscular. Pois seus
aminoácidos servem para manter a glicemia.
Quando em exercício intenso, o corpo precisa complementar a produção de ATP
para a contração muscular através da glicólise anaeróbica, via glicolítica, produzindo
assim, lactato. O músculo por sua vez, envia o lactato para a corrente sanguínea,
que é captado pelo fígado, este utiliza o lactato como precursor da gliconeogênese,
transformando lactato em glicose. Após esse processo, a glicose é encaminhada
novamente ao músculo para que ele continue tendo energia metabólica para a sua
contração muscular. Gerando um ciclo em que o músculo através da glicose
anaeróbico produz lactato e o lactato é novamente transformado em glicose pelo
fígado através da gliconeogênese e devolvendo a glicose para o músculo realizar
sua atividade.
Regulação
Como essas vias são praticamente opostas, quando uma ocorre a outra precisa ser
inibida. Quando a gliconeogênese ocorre a glicólise está inibida e vice e versa.
regulação recíproca e oposta. Possuindo enzimas diferentes em fases primordiais,
etapas regulatórias.
Nível de energia
Sempre o efetor alostérico é uma molécula que está em alta concentração no meio
intracelular. Agindo como sinalizador de determinadas enzimas regulatórias para
direcionar o metabolismo. Se o ATP está alto dentro da célula hepática, ele vai inibir
a via glicolítica. Inibe tanto a fosfofrutoquinase-1 quando a piruvatoquinase. O
excesso de ATP dá uma bloqueada momentânea na via glicolítica. O AMP
aumentado a mensagem é que dá faltando energia, pois, é formado pela hidrólise
do ATP gera ADP ou AMP, ao mesmo tempo, esse excesso de AMP ele inibe a
gliconeogênese, pois essa via consome energia.
Opção 1: Acetoacetato pode ir para o sangue e ser captado pelos tecidos.
Opção 2: Acetoacetato se reduzir a Beta-hidroxibutirato, isso corre sempre que
houver excesso de NADH (Reduzido) como ocorre na beta oxidação de ácidos
graxos.
Opção 3: Acetoacetato sofre uma descarboxilação, reação não enzimática, saída
espontânea de um carbono na forma de CO2, formando uma molécula de acetona,
como eles são voláteis, são expirados pelos pulmões. Metabolicamente a acetona
não tem função. Crise diabéticas: hálito cetônico.
Estado em jejum:
Por ação dos glucagon os triglicerídeos do tecido adiposo são hidrolisados liberando
ácidos graxos e glicerol, caem na corrente sanguínea. O glicerol se direciona ao
fígado e alimenta a gliconeogênese. Os ácidos graxos são captados pelos músculos
e fígado como principal fonte de energia. Como, o fígado durante o jejum, também
faz gliconeogênese, ocorre um desequilíbrio entre quantidade de Acetil-CoA
produzida pela oxidação de ácidos graxos e a falta de Oxaloacetato que está sendo
consumido na gliconeogênese. Ocorre então um acúmulo de Acetil-CoA que será
desviado para a síntese de corpos cetônicos. Os corpos cetônicos vão para o
sangue, onde os músculos são captados pelos músculos. Em um estado crônico de
jejum, o cérebro também é capaz de captar esses corpos cetônicos como fonte de
energia.
A síntese de ácidos graxos ocorre no fígado quando ocorre excesso de açúcar. Ele
ocorre quando ocorre um excesso de energia dentro das mitocôndrias.
Primeira etapa:
O Acetil-CoA, ele gera um intermediário chamado malonil CoA, a partir da acetil
CoA carboxilase é regulatória, esse reação é citoplasmática e consome energia.
A síntese de ácido palmítico
é um processo cíclico de forma que a cada volta, incorporam-se 2 carbonos, até
formar 16 carbonos. Dando 7 voltas. O ácido palmítico, por sua vez, pode originar
todos os demais ácidos graxos. Complexo sintase dos ácidos graxos, ela reúne
várias atividades enzimáticas para que ocorre esse processo de síntese. Dois
pontos de ligação com o complexo sintase. O doador de carbonos para a síntese de
ácidos graxos é o malonil ligado a um dos pontos de enxofre. O início da cadeia se
dá quando um radical acetil se liga ao outro ponto de enxofre. A Partir da
condensação, forma-se uma cadeia com quatro carbonos. Na segunda reação,
ocorre uma redução, o NADPH, o qual é sintetizado no citoplasma, doa elétrons, no
carbono alfa, transforma sua carbonila cetônica em hidroxila. Na terceira reação
ocorre uma desidratação, criando-se uma ligação dupla entre os carbonos alfa e
beta. A última reação ocorre novamente uma redução, em que o doador de elétrons
é o NADPH. Por fim, temos um radical de 4 carbonos. Esse radical pula para o outro
ponto de enxofre e novamente incorpora-se o malonil e sucessivamente até formar
ácido palmítico.
Acetil-CoA caroxilase: A enzima que controla a velocidade da síntese de ácidos
graxos:
Efeito alostérico: A glicose entrou no ciclo de krebs, acumulou citrato, o citrato sai
para o citoplasma, vira Acetil-Coa, que se transforma em malonil CoA, até se
transformar em Palmitoil-CoA. A enzima é atividade pelo excesso de citrato no
citoplasma. Ela compreende que o excesso de citrato do citoplasma é gerado pelo
excesso de energia dentro da mitocôndria, com isso ela entende que esse é o
momento metabólico para ativar a síntese de ácidos graxos. Ela é inibida quando
acumular palmitoil-CoA.
Hormonal: Por fosforilação/desfosforilação: Onde a insulina, sinaliza, que é o
momento para sintetizar ácidos graxos, pois a glicose está alta no sangue,
deslocando o excesso para a síntese de ácidos graxos, desfosforilando a enzima,
ativando a acetil-CoA carboxilase. Já o glucagon, no estado em jejum, adiciona
fosfato na enzima acetil-CoA carboxilase, inativando-a.
Síntese de triglicerídeos.
Os ácidos graxos sintetizados no fígado são utilizados pelo músculos e
armazenados no tecido adiposo.
Insulina age no fígado, músculo e tecido adiposo. Sinaliza altos níveis de glicose no
sangue.
Glucagon age no fígado e tecido adiposo. Sinaliza baixos níveis de glicose no
sangue.
Epinefrina age no músculo, tecido adiposo e fígado, sinalizando atividade de
emergência: estresse agudo
Cortisol age no músculo, fígado e tecido adiposo, sinalizando estresse crônico
(ansiedade, medo, inflamação)
A insulina vai para o sangue quando a glicemia está alta. O fígado vai captar
glicose, uma parte vai virar glicogênio e os demais como fonte de energia e
direcionar a via glicolítica. O músculo, capta glicose, utilizar como combustível
preferencial, o excesso vira reserva de glicogênio. Até entrar na glicemia de jejum,
nesse momento o pâncreas começa a produzir glucagon, o qual sinaliza ao fígado
da baixa glicêmica. Ele então joga glicose para o sangue. No primeiro momento
utiliza o glicogênio hepático, após ativa a gliconeogênese.
Diabete mellitus:
A glicemia em uma pessoa normal depois de uma carga de glicose não pode passar
de 140 mg/dL
Diabetes tipo 1: É uma doença alto imune que destrói a célula beta do pâncreas.
Os anticorpos produzidos do organismo atacam as próprias células do organismo.
Quando os anticorpos passam atacam as células betas do pâncreas e assim a
pessoa não produz mais insulina. A glicose não consegue entrar nas células, pois
para entrar ela precisa do estímulo da insulina. Essas pessoas fazem
continuamente o metabolismo de jejum. Pois, elas não produzem insulina, mas
produzem glucagon e fazendo o metabolismo do jejum. Ele faz gliconeogênese,
jogando ainda mais glicose no sangue.
Polidipsia: Sede
No pâncreas as células betas foram destruídas. Essa pessoa não tem glicogênio
hepático e faz continuamente gliconeogênese a partir de aminoácidos que vem da
degradação de proteínas musculares principalmente a alanina, as proteínas
provenientes da alimentação reforçam a gliconeogênese. A glicose produzida vai
para a corrente circulatória como nem o tecido adiposo nem musculo captam essa
glicose, ela acumula na corrente sanguínea. Como o glucagon mobiliza os
triglicerídeos do tecido adiposo, eles são hidrolisados e liberam ácidos graxos no
sangue, o fígado capta esses ácidos graxos para utilizar na beta-oxidação e esse
fígado desloca acetil CoA para síntese de corpos cetônicos que vão para o sangue.
Aumentando, glicose, corpos cetônicos, ácidos graxos aumentados no sangue.
Cetose diabética
Hipercetonemia: Aumento de corpos cetônicos.
Diabetes tipo 2: