1) O documento discute os efeitos da insulina e da glicose no corpo, incluindo como a insulina regula os níveis de açúcar no sangue e ativa vias metabólicas nas células.
2) A insulina desfosforila enzimas-chave, ativando vias anabólicas como a síntese de glicogênio e inibindo vias catabólicas como a degradação de lipídios.
3) Um caso clínico exemplifica como a administração de glucagon pode tr
1) O documento discute os efeitos da insulina e da glicose no corpo, incluindo como a insulina regula os níveis de açúcar no sangue e ativa vias metabólicas nas células.
2) A insulina desfosforila enzimas-chave, ativando vias anabólicas como a síntese de glicogênio e inibindo vias catabólicas como a degradação de lipídios.
3) Um caso clínico exemplifica como a administração de glucagon pode tr
1) O documento discute os efeitos da insulina e da glicose no corpo, incluindo como a insulina regula os níveis de açúcar no sangue e ativa vias metabólicas nas células.
2) A insulina desfosforila enzimas-chave, ativando vias anabólicas como a síntese de glicogênio e inibindo vias catabólicas como a degradação de lipídios.
3) Um caso clínico exemplifica como a administração de glucagon pode tr
na urina, sintoma característico de Quando acabamos de nos alimentar diabéticos a glicemia aumenta de forma rápida e algumas chegam a dobrar. A glicose possui absorção rápida, Após uma noite de 8 horas de por isso existe um aumento de glicemia na sangue, a glicemia fica na faixa dos 80. curva do indivíduo diabético e normal No intervalo entre as refeições a A insulina é chamada de hormônio glicemia fica perto dos 80, mas no final da da fartura ou excesso de nutrientes porque curva glicêmica. é liberada nestas condições-> excesso de glicemia para diabéticos não se nutrientes e glicose. inicia no 80. Além disso, nos intervalos O efeito da insulina deficiente no entre as refeições, não existe o decaimento diabético é efeito hipoglicemiante, de da glicose no sangue. redução da glicemia. - É necessário o uso de insulina para O sinal que leva a liberação deste reduzir glicose sanguínea, encaminhando-a hormônio em indivíduos normais são as para as células. condições de hiperglicemia, após refeições, com excesso de nutrientes O hormônio é secretado pelo 1) É capaz de ativar, ao mesmo tempo, pâncreas até o sangue. todas as vias metabólicas de síntese 2) Capaz de inibir várias vias de degradação A insulina pode ativar enzimas, modificando-as. Quando desfoforiladas, as enzimas mudam suas ações, ativando ou inibindo vias metabólicas.
GLUCAGON
O hormônio da fome, glucagon, é o
hormônio normoglicemiante. Sua ação é oposta à insulina, sendo responsável pela manutenção de glicemia. Momento em que a insulina é liberada O glucagon é liberado em situações de no sangue: hipoglicemia.
Se o diabético errar a dose de insulina, sua
glicemia pode cair de forma abrupta. A glicemia não pode estar abaixo de 60 A glicemia não fica abaixo de 60mg porque desencadeia um quadro de coma porque algumas células, como as do glicêmico. cérebro, apenas utilizam glicose para geração de energia. CASO CLÍNICO: Um menino diabético, de Temos outras vias metabólicas de 12 anos de idade, havia recebido sua dose reserva endógenas (lipídios, glicogênio) normal de insulina pela manhã, mas, No estado alimentado, ao receber a entreteve-se com um brinquedo novo e glicose vinda do sangue graças a ação da esqueceu de se alimentar. insulina, as vias metabólicas que serão Por volta das 10:00h sofreu uma crise de ativadas nesta célula são as vias de síntese hipoglicemia, tornou-se confuso e de nutrientes (para reserva e produção desmaiou. Qual o motivo para a posterior de ATP). Assim, garante-se que as hipoglicemia? Este garoto recebeu uma reservas endógenas sejam mantidas para injeção de glucagon do kit de emergência situações de hipoglicemia. para diabéticos e recuperou-se em poucos Na situação oposta, em jejum, é minutos. Por que? estimulado as vias de quebra de moléculas de reserva endógenas, já presentes na célula. A hipoglicemia ocorreu porque a insulina Sabendo que o hormônio insulina injetada reduziu os níveis glicêmicos do regula a ação enzimática por modificação menino e o mesmo não se alimentou covalente (ativando enzimas do tipo posteriormente. O glucagon possibilitou fosfatase), a insulina uma melhora porque ele possui efeito contrário ao da insulina, mantendo a AÇÃO DA INSULINA NAS CÉLULAS glicose no sangue.
INSULINA
Reações intracelulares:
Pré-pro-insulina e a pró-insulina não 1) Aumento da captação de glicose
são ativas. A insulina, proteína ativa tem 51 aminoácidos 2) Modificação covalente (desfosforilação) de enzimas-chave do metabolismo do organismo, levando à ativação/ inativação de diferentes vias metabólicas. - Fosforilações em resíduos de tirosina - Fosforilações em resíduos de SER e TRH
3) Aumento da expressão de enzimas
pertencentes as vias anabólicas de síntese. - Ativação das enzimas glicogênio sintase, piruvato desidrogenase e Acetil- CoA Carboxilase - No núcleo ocorre aumento da expressão gênica de enzimas relacionadas com a síntese
A insulina é uma pequena proteína MECANISMO DA SINALIZAÇÃO DA
e o único hormônio hipoglicemiante em INSULINA nosso organismo. Quando nos alimentamos e os EFEITOS IMEDIATOS – MINUTOS níveis plasmáticos de glicose aumentam, as (Concentrações 10^-9 a 10^-10 M) células beta do pâncreas liberam insulina na corrente sanguínea. Nas células que 1) Aumento da captação de glicose por possuem receptores para a insulina, uma miócitos e adipócitos. A insulina aumenta a modificação no receptor promove uma translocação de permeases do tipo GLUT 4 série de reações intracelulares. (proteína transportadora de glicose 4, do inglês Glucose Transporter 4) para a membrana das células, o que acelera muito a entrada da glicose nas mesmas. Entre todas as proteínas transportadoras Enzima Acetil-CoA carboxilase de glicose, apenas a GLUT 4 é dependente da insulina. Situação quando desfosforilada: ativa Via metabólica: Síntese de lipídios GLUT 1 – hemácias, cérebro Órgão: Fígado e adiposo GLUT 2- células b-pâncreas EFEITO METABÓLICO: INIBIDAS GLUT 3 – cérebro GLUT 4- músculo e tecido adiposo Enzima glicogênio fosforilase 2) Modulação covalente de enzimas-alvo pré existentes Situação desfosforilada: inativa Via metabólica: Degradação do EFEITOS APÓS EXPOSIÇÃO CONTINUADA glicogênio À INSULINA – HORAS (10^-8 M) Órgão: Fígado e músculos
3) Aumento na expressão gênica de Enzima frutose 2,6 bisfosfatase e a enzima
enzimas-chave de vias de síntese fosfofrutoquinase
Situação desfosforilada: inativa
Via metabólica: Gliconeogênese ENZIMAS DESFOSFORILADAS POR AÇÃO DA Órgão: Fígado INSULINA
As enzimas sofrem efeito metabólico de Enzima lipase
estimulo ou inibição. Via metabólica: degradação de lipídios Órgão: tecido adiposo
EFEITO METABÓLICO: ESTIMULADAS
Enzima alvo: Glicogênio sintase
Situação quando desfosforilada: ativa
Via metabólica: Síntese de glicogênio. Órgão: Fígado/músculo.
Enzimas alvo: piruvato quinase.
A piruvato quinase está ativa quando
desfosforilada. No fígado, a insulina aumenta a concentração hepática de frutose 2,6 bisfosfato, o que ativa a glicólise e inibe a gliconeogênese. Via metabólica das enzimas é a glicólise Órgão: Fígado
Enzima piruvato desidrogenase
Situação quando desfosforilada: ativa
Via metabólica: Síntese de lipídios Órgão: Fígado, músculos, adiposo