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A chegada do Carnaval é esperada com grande entusiasmo durante o ano inteiro por algumas
pessoas. A expectativa de pular atrás dos trios elétricos ou descansar nas praias ou no campo é um
momento apoteótico para muitos. Mas, mesmo nos dias de folga e de folia, é preciso ter atenção com a
saúde.
Nesta época do ano, centenas de pessoas são acometidas por males como viroses respiratórias,
conjuntivites, hepatites e mononucleose - conhecida popularmente como a doença do beijo.
A ocorrência desses males é fruto da combinação entre as costumeiras aglomerações, a
brincadeira dos muitos beijos e a falta de descanso e de alimentação corretos durante a festa, que
provoca a diminuição da imunidade do organismo. A maioria dessas doenças é transmitida pelo contato
entre as pessoas.
Para ajudar na preservação da sua saúde durante os dias de folia, médicos dão dicas para se
proteger das doenças carnavalescas mais comuns. Confira:
1. Viroses respiratórias
Geralmente, acometem os foliões nos primeiros dias pós-festa e chegam a ser tão tradicionais na
folia quanto os blocos de rua.
— Nesses casos, os sintomas costumam ser febre, diarreia, náuseas, tontura e sensação de fraqueza
— diz o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) no Distrito Federal, o
infectologista Dalcy Albuquerque Filho.
2. Conjuntivite
3. Hepatite A
Segundo os médicos, também é outro mal comum transmitido pelo contato. No Carnaval, umas
das principais formas de contágio é compartilhar utensílios.
— Se a pessoa estiver com o vírus, o indivíduo que beber no mesmo copo, por exemplo, pega — diz o
infectologista Albuquerque Filho.
Outra forma pela qual a hepatite A pode ser transmitida é consumir alimentos e bebidas
contaminados. Albuquerque Filho alerta que nas praias é comum haver comida contaminada pela falta
de saneamento adequado.
— Por isso, é importante saber se a procedência do que será consumido é segura — completa.
Entre os sintomas estão a Fadiga, Náusea e vômitos, Dor ou desconforto abdominal,
especialmente na área próxima ao fígado, Perda de apetite, Febre baixa, Urina escura, Dor
muscular, Amarelamento da pele e olhos (icterícia).
4. Herpes e mononucleose
O surgimento de doenças relacionadas ao beijar, como mononucleose e herpes, não é nenhuma
novidade. Na maioria das vezes, não há como ter certeza de que a pessoa que vai ser beijada tenha a
doença, mas observar os pequenos detalhes é sempre bom.
Feridas e vesículas (bolhas com líquido) são sintomas de algumas delas. É importante ressaltar
que não é sempre que os sintomas aparecem, tornando mais difícil a identificação de problemas. O jeito
é escolher quem vai beijar e ter bom senso.
Sintomas da Herpes: O principal sintoma do herpes labial é, também, sua principal
característica: o surgimento de bolhas pequenas, avermelhadas e doloridas ao redor da boca.
Sintomas da Mononucleose: Fadiga, Sensação geral de mal-estar, Dor de garganta,
Inflamação de garganta que não melhora com o uso de antibióticos, Febre, Inchaço dos gânglios
linfáticos no pescoço e axilas, Amígdalas inchadas, Dor de cabeça, Erupção cutânea, Baço
suavemente inchado.
5. Tétano
Albuquerque Filho destaca ainda o problema do tétano, que é de fácil contágio por meio de
cortes:
— A bactéria está por aí e ninguém está livre de acidentes. Por isso, todos devem estar com o calendário
de vacinas atualizado.
A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se depositam na areia, ou
na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo
de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.
Entre os sintomas do tétano estão os Espasmos e rigidez no maxilar, Rigidez nos músculos do
pescoço e da nuca, Rigidez nos músculos do abdômen, Espasmos corporais que provocam dor e
duram por vários minutos, geralmente causados por sons altos, toque físico e sensibilidade à luz,
Febre, Sudorese, Hipertensão, Batimentos cardíacos acelerados.
6. DSTs (Bônus)