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Sumário
Histórico ....................................................................................................... 5
Atividade física e saúde ............................................................................... 9
Princípios da fisiologia do exercício ........................................................... 13
O princípio da individualidade................................................................. 13
O princípio da especificidade.................................................................. 13
Bioenergética ............................................................................................. 23
A obtenção de energia através do ATP .................................................. 23
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 27
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FACUMINAS
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Fisiologia do Esforço e do Exercício
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A fisiologia do esforço compreende o entendimento dos processos que
permitem manter a performance atlética em condições extremas de temperatura,
altitude ou até mesmo de profundidade.
Histórico
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primeiro livro sobre fisiologia do exercício, Physiology of Bodily Exercise. Contudo, o
texto oferecia basicamente sugestões fisiológicas, mas já com preocupações sobre
fadiga, trabalho muscular e o papel do cérebro frente ao exercício (KENNEY,
WILMORE & COSTILL, 2013).
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O dinamarquês August Krogh (1920), o britânico Archibald V. Hill (1922) e o
alemão Otto Meyerhof (1922) receberam o Prêmio Nobel por suas pesquisas na
fisiologia da musculatura esquelética e do metabolismo energético. Nos anos 30, os
escandinavos Erik Hohwu-Christensen, Erling Asmussen e Marius Nielsen
avançaram o conhecimento sobre as propriedades mecânicas do músculo
esquelético e o controle da temperatura corporal em exercício.
No Brasil, a Fisiologia do Exercício teve início nos anos 70 com o Prof. Dr.
Maurício Leal Rocha, profissional da área médica. Na década de 70, todos os
alunos que ingressavam na Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do
Rio de Janeiro - UFRJ) passavam pelo Laboratório de Fisiologia do Exercício
(LABOFISE), coordenado pelo Prof. Dr. Maurício, para medições antropométricas. A
meta do professor era obter o perfil antropométrico e fisiológico dos alunos que
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ingressavam na Universidade. Esta iniciativa desencadeou alguns anos depois o
Projeto Brasil. Este projeto propunha o deslocamento das avaliações para cidades
do interior do país em busca do perfil de aptidão física do homem brasileiro. O Prof.
Dr. Maurício esteve também envolvido com as primeiras atividades de ergometria,
reabilitação e medicina do esporte no Brasil.
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Atividade física e saúde
Nessa concepção de saúde, é evidente que não basta apenas não estar
doente; é preciso apresentar evidências, atitudes e comportamentos que afastem ao
máximo possíveis fatores de risco que possam induzir ao aparecimento e ao
desenvolvimento de doenças (GUEDES, 2011).
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Ainda, um volume cada vez maior de dados sobre metodologias de
treinamento (treinamento contínuo, intervalado ou misto), assim como, de respostas
e adaptações de parâmetros fisiológicos (cardiovascular, hormonal, músculo-
esquelético, dentre outros) frente à programas de exercícios físicos tem se
acumulado na literatura. Um número cada vez maior de pesquisas envolvendo a
prática regular de exercícios em intensidade moderada estão disponíveis,
demonstrando diversos benefícios para a promoção da saúde.
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treinamento, com controle de variáveis como intensidade, volume, intervalo de
recuperação e frequência de treinamento.
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últimas décadas para avaliação do nível de aptidão aeróbia, seja de atletas ou
sedentários, por estar relacionado com capacidades metabólicas e
cardiovasculares. Este é o índice fisiológico que melhor representa a potência
aeróbia máxima (CAPUTO et al. 2009).
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adaptações à um programa de exercícios físicos ocorre no organismo humano,
ainda encontram-se em fase embrionária na literatura.
O princípio da individualidade
Não somos todos iguais, cada um tem o seu jeito e velocidade de se adaptar
aos estímulos de um treinamento. Basicamente são fatores hereditários que
determinam nossa resposta aos exercícios e duas pessoas, exceto gêmeos
idênticos, nunca irão ter as mesmas adaptações. Por essa razão, qualquer
programa de treinamento deve levar em consideração as características e daquela
pessoa a quem é destinado e somente ela.
O princípio da especificidade
O princípio do desuso
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Os efeitos fisiológicos dos exercícios físicos
Podemos ter em vista o tempo e essas adaptações podem ser rápidas, como
no caso dos músculos ou lentas que é a adaptação de tecidos como os ossos e
tendões. Elas podem ser positivas, negativas, específicas e não-específicas. Por
exemplo, ao treinar força a adaptação específica é ao aumento de sarcômeros em
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paralelo no músculo, e a adaptação não específica seria o impacto sobre o tecido
ósseo e o aumento da densidade mineral óssea em consequência.
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Coração
O coração é uma estrutura composta por dois átrios, que são câmaras
receptoras de sangue e dois ventrículos, que são câmaras ejetoras de sangue. O
coração é a principal “bomba” que faz com que o sangue circule pelo sistema
vascular.
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Pressão arterial
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longo dos anos, além disso, em atletas ela tende a ser mais baixa quando
comparado a sujeitos destreinados.
Onde:
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Sistema respiratório
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respiratória. Esse estímulo está intimamente ligado as necessidades metabólicas do
corpo, quanto maior a intensidade do exercício maior será a ventilação.
Esse ponto em que existe uma maior produção de CO2 por minuto,
acreditava-se ser resultado da sua liberação pelo tamponamento do ácido lático
pelo bicarbonato, o que o faz ser também chamado de limiar anaeróbio, por supor
um desvia para o metabolismo mais anaeróbio.
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Sistema muscular
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A contração muscular pode ser classificada de acordo com seu tipo de ação,
podendo ser concêntrica, excêntrica e isométrica ou estática.
Ação excêntrica: Nesse caso o músculo gera força enquanto está alongando,
é considerada uma ação dinâmica e a inserção do músculo passa a se afastar da
origem. Aqui, os filamentos de actina são tracionados ainda mais do centro do
sarcômero, provocando seu alongamento.
Relembrando ainda, mais força pode ser gerada quando mais unidades
motoras são recrutadas. As unidades motoras de contração rápida geram mais força
do que unidades motoras de contração lenta por que cada unidade rápida possui
mais fibras musculares do que as lentas.
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Potência muscular: é o aspecto explosivo da força, resultante da
multiplicação da força com a velocidade de movimento e é um componente
fundamental na maioria das atividades de ato rendimento. A potência é aumentada
quase que exclusivamente através de ganhos de força.
Bioenergética
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necessária, já as proteínas geralmente contribuem muito pouco para a produção de
energia e são consideradas estruturais no seu corpo.
Mas como essa energia é utilizada? Quando a enzima ATPase atua sobre a
ATP, o último grupo fosfato separe-se da molécula, liberando rapidamente uma
quantidade grande de energia. Isso reduz a moléculo para adenosina difosfato e um
fosfato livre.
Tá, entendi como a energia é liberada, mas como foi que se criou esse ATP?
O processo de armazenamento de energia através da formação de ATP a partir de
outras fontes químicas é denominado fosforilação. Através de uma série de reações
químicas, um grupo fosfato se liga ao ADP e forma o ATP. Quando essas reações
ocorrem sem a presença de oxigênio, o processo é chamado de anaeróbio. Quando
ele ocorre com o auxílio de oxigênio chamasse de metabolismo aeróbio e a
conversão de ADP em ATP ganha o nome de fosforilação oxidativa.
Sistema ATP-CP
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da creatina. Essa energia liberada é então utilizada para ligar um fosfato ao ADP,
formando ATP.
Sistema glicolítico
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aumentar em grande proporção. Essa acidificação do meio das fibras musculares
compromete a função enzimática, além de dificultar o processo de contração
muscular.
Não podemos nos limitar a ter energia para 2 minutos de exercício, para tanto
vamos ver como funciona o sistema oxidativo, o sistema de maior capacidade do
nosso corpo.
Sistema oxidativo
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REFERÊNCIAS
AFONSO, L. S. et al. Frequência cardíaca máxima em esteira ergométrica em
diferentes horários. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 12, n. 6, p. 318-
322, 2006.
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JOYER, M.J.; SALTIN, B. Exercise physiology and human performance:
systems biology before systems biology. Journal of Physiology, Bethesda, v.589,
n.1, p.9, 2008.
PATE, R.P.; DURSTINE, J.L. Exercise physiology and its role in the clinical
sports medicine. Southern Medical Journal, Birmingham, v.97, n.9, p.881-5, 2004.
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