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FORÇA
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NOSSA HISTÓRIA
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................2
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1. INTRODUÇÃO
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atividades como: Jump, Yoga, Ballet Fitness, Funcional, Crossfit, Zumba, Pilates, e
TRX® (treinamento de cordas suspensas).
Exercícios em suspensão tem sido foco de muitos trabalhos recentes, conforme
apresenta Zemkov (2017) exercícios realizados em uma superfície instável para
treinamento de força orientado para a saúde, emergiu cada vez mais como um
interesse para pesquisadores e especialistas em condicionamento. Segundo Mcgill et
al. (2014) correias de suspensão são usadas em centros de treinamento e adaptado
para criar treinamento de resistência em uma ampla variedade de desafios.
Entretanto é importante que seja realizada uma análise fundamentada nos
conhecimentos da cinesiologia que possam contribuir de maneira criteriosa, detalhada
e coerente para a descrição dos movimentos realizados nesse equipamento
associadas às capacidades físicas flexibilidade e forca. Em concordância com essa
perspectiva Zemkov (2017) reitera que compreender os mecanismos fisiológicos e os
fatores biomecânicos que influenciam a força e o poder muscular durante exercícios
de resistência à instabilidade é uma base para o projeto de treinamento.
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2. CONCEITUAÇÕES DA CINESIOLOGIA
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A finalidade da cinesiologia é melhorar o desempenho humano, inclusive na
prevenção de lesões, por meio da compreensão das forças que atuam sobre um
objeto ou o corpo humano. A cinesiologia pode analisar os mais variados tipos de
distúrbios dos estados de energia e de órgãos do corpo por meio do teste muscular,
apesar de responder, aproximadamente, por 10% de todo o seu campo de atuação e
atuar nas mais diversas áreas profissionais de saúde.
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2.1 CONCEITUAÇÕES DA BIOMECÂNICA
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dividida em biomecânica desportiva, ocupacional e de reabilitação (VILASBOAS,
2001, p. 49)”.
Mais do que simplesmente aplicar as leis da física, a biomecânica leva ainda
em consideração as características do aparelho locomotor (AMADIO; SERRÃO,
2011). Configura-se uma disciplina multidisciplinar, com objetivo de analisar os
parâmetros físicos do movimento, em função das características anatômicas e
fisiológicas do corpo humano (AMADIO; SERRÃO, 2011).
A biomecânica é o uso de técnicas da mecânica clássica no entendimento do
sistema biológico. Ela se preocupa com o funcionamento e a geração de força num
exercício e faz comparações entre ambientes, por exemplo. É essa disciplina que se
encarrega de apontar a resistência em cada atividade e o efeito da força.
A mecânica é usada por engenheiros para elaborar e construir qualquer
estrutura, já que possibilita o estudo das forças envolvidas nesses projetos e ajuda a
previsão sobre os movimentos de máquinas e objetos.
Desenvolvida a partir dos anos 1960, a biomecânica transportou esse
conhecimento os conceitos da mecânica para o “funcionamento” dos seres vivos. A
disciplina avalia o movimento de um
organismo e o efeito da força a cada
momento, em uma abordagem que
pode ser qualitativa (descrição do
movimento) ou quantitativa (medida
das variáveis envolvidas).
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Por sua vez a dinâmica pode ser dividida em cinética e cinemática, onde a
primeira estuda as forças que
produzem o movimento e a outra
envolve aspectos de tempo, espaço e
massa.
Por fim a cinemática pode ser dividida
em osteocinemática que são os
movimentos de um osso e relação ao
outro (flexão/extenção;
adução/abdução ...) e ainda em
artrocinemática que estuda os
movimentos das superfícies
articulares (deslizamento, rolamento,
tração e compressão).
https://cristianearruda.wordpress.com/2010/04/17/movimentos-
osteocinematicos-e-artrocinematicos/
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Lei I
Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em
uma linha reta, a menos que
seja forçado a mudar aquele
estado por forças aplicadas
sobre ele. Conhecida como
princípio da Inércia, ela
afirma que a força
resultante (o vetor soma de
todas as forças que agem
em um objeto) é nulo, logo a
velocidade do objeto é constante.
Consequentemente: Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que
uma força resultante aja sobre ele. Um objeto que está em movimento não mudará a
sua velocidade a não ser que uma força resultante aja sobre ele.
Lei II
A mudança de movimento é
proporcional à força motora imprimida, e é
produzida na direção da linha reta na qual
aquela força é imprimida.
Este é o princípio fundamental da dinâmica,
diz que a Força é sempre diretamente
proporcional ao produto da aceleração de um
corpo pela sua massa.
F= m.a
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Lei III
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3. COMPONENTES DA CARGA TREINAMENTO
Capacidades físicas
As capacidades físicas se manifestam de forma variada e por diferentes meios,
estão diretamente relacionadas e dependem do desenvolvimento das outras para o
sucesso esportivo (UNESCO, 2013). Em análise do treinamento com as cordas
suspensas, serão consideradas as capacidades força e flexibilidade. Além disto, serão
analisadas também algumas possibilidades de treinamento das capacidades
coordenativas.
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3.1. FORÇA
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Força rápida, definida como a capacidade do sistema neuromuscular de
produzir o maior impulso possível no tempo disponível;
E resistência de força, definida como a “capacidade do sistema neuromuscular
produzir o maior somatório de impulsos possível sob condições metabólicas
predominantemente anaeróbias e condições de fadiga.” (FRICK, 1993 apud
CHAGAS et al., 2001).
A força rápida possui três componentes: força de partida, força explosiva e
força máxima. A força de partida caracteriza a capacidade do sistema neuromuscular
de produzir no início da contração a maior força possível (SCHMIDTBLEICHER, 1984
apud CHAGAS et al., 2001).
Segundo Chagas (2001) a força de partida apresenta baixa correlação com os
demais componentes da força rápida. A força explosiva é caracterizada pela maior
elevação da força por unidade de tempo; e a força máxima, como ao maior valor de
força alcançado por meio de uma contração voluntária máxima contra uma resistência
insuperável (SCHIMIDTHBLEICHER, 1997 apud CHAGAS et al., 2001).
A resistência de força possui a componente capacidade de resistência a fadiga
que é caracterizada pela capacidade de manutenção do nível de impulsos durante um
determinado tempo. Os componentes da força rápida estão inter-relacionados e
também exercem influência na manifestação resistência de força.
Para facilitar o entendimento da capacidade motora força o esquema feito por
Schmidtbleicher (1997) será reproduzido conforme esquematizado na figura 1. Figura
1: Estrutura e componentes da capacidade motora força.
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O desenvolvimento da força muscular envolve principalmente, mecanismos de
adaptações neurais e morfológicas. O ganho de força depende de várias dessas
adaptações durante o treinamento. Diferentes meios de treinamento possibilitam a
interferência nestas manifestações de acordo com características específicas de cada
um.
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3.1.2 EQUILÍBRIO E ESTABILIDADE
3.1.3. TORQUE
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Outros conceitos interessantes são de força potente/motriz e força resistente.
Onde a primeira é a força que gera o torque e a outra a que resiste ao torque.
Além desses, temos os conceitos de braço motor e braço resistente. Onde o primeiro
é a distância da força potente ao eixo e o outro é a distância da força resitente ao eixo.
Para que o movimento humano possa ser bem compreendido e para que você
esteja bem preparado para as provas de concurso que abordam esta temática, deve-
se ter como pré requisito o conhecimento básico do sistema ósseo, articular e
muscular. Assim como, com o objetivo de otimizar o aproveitamento deste módulo, e
deixá-lo capaz de interpretar qualquer questão de concurso, alguns conceitos e
nomenclaturas básicas serão revisados.
Para definir os movimentos das articulações e segmentos e para registrar a
localização no espaço de pontos específicos no corpo, é necessário um ponto de
referência. Tal referencial sempre parte da Posição Anatômica.
O conhecimento de tal posição é importante, pois trata-se da posição na qual
os movimentos angulares foram denominados em uma postura estática. Ela consiste
no corpo em pé, na postura ereta com os olhos fixos no horizonte, calcanhares
aproximados e pés rodados ligeiramente para a lateral. Os membros superiores
estarão posicionados a cada lado do corpo com as superfícies palmares voltadas para
frente ou anteriormente
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A partir da Posição Anatômica, os
seguintes termos de orientação são
utilizados para descrever a
localização (posição) das estruturas
no corpo:
ANTERIOR: relativo à
superfície frontal (à frente);
POSTERIOR: relativo à
superfície dorsal (por trás);
SUPERIOR: mais próximo
da cabeça;
INFERIOR: mais próximo dos
pés;
MEDIAL: mais próximo da linha mediana;
LATERAL: afastado da linha mediana.
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LATERAL: afastado da linha mediana;
Com relação aos MEMBROS, os seguintes termos podem ser utilizados:
PROXIMAL: mais próximo
do tronco;
DISTAL: afastado do
tronco;
SUPERFÍCIE FLEXORA:
a superfície anterior do
membro superior e a
superfície posterior do
membro inferior (ventral);
SUPERFÍCIE
EXTENSORA: a
superfície posterior do
membro superior e a
superfície anterior do
membro inferior (dorsal).
Com relação às mãos e aos pés, os seguintes termos podem ser
utilizados:
DORSO: a superfície posterior da mão e a superfície superior do pé;
SUPERFÍCIE PLANTAR: a superfície inferior do pé;
SUPERFÍCIE PALMAR: a superfície anterior da mão;
Ademais, os seguintes termos podem ser utilizados para descrever o
posicionamento anatômico:
INTERIOR: uma estrutura dentro da cavidade (interna);
EXTERIOR: uma estrutura fora da cavidade (externa);
HOMOLATERAL: uma estrutura relativa a outra localizada no mesmo lado do
corpo;
CONTRALATERAL: uma estrutura relativa a outra localizada no lado oposto do
corpo.
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4. A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA NA TERCEIRA IDADE
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se que, a cada mês, o mundo conta com mais 800.000 pessoas acima dos 65 anos
de idade.
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envelhecimento não parece ser um processo simples nem uniforme e tampouco fácil
de definir ou estudar. Observações particularmente interessantes são as que
relacionam o envelhecimento a alterações que habitualmente caracterizam inatividade
e/ou má nutrição.
A sequência de eventos que começa com alterações físicas e bioquímicas em
nível muscular e culmina com perda funcional e incapacidade parece ser semelhante
nestes processos. Ainda, sabemos que homens e mulheres idosos apresentam nível
reduzido de atividade física habitual e reduzem a sua ingestão alimentar. Talvez
algumas das alterações habitualmente creditadas ao envelhecimento sejam
processos associados e não o seu resultado final ou as suas consequências
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Frequência Três sessões de treinamento por semana (a manutenção pode
requerer somente uma ou duas sessões) Séries e número de repetições Três.
Séries de oito a dez repetições por grupo muscular; repouso de dois minutos
entre as séries.
Intensidade 60 a 80% de 1 RM*
Programas semelhantes ao descrito acima resultaram em ganhos de força na
faixa entre 15 e 175% da força inicial (pré-treinamento). Um aumento da massa
muscular de 10 a 15% tem sido consistentemente relatado, com base em medidas
realizadas com a utilização de técnicas de imagem sofisticadas (tomografia
computadorizada e ressonância nuclear magnética).
As fibras musculares (tanto do tipo I como do tipo II) também apresentam
hipertrofia importante (10 a 30%), evidenciada através de seções transversais obtidas
por biópsia, preparadas com métodos histoquímicos. Parece que o processo que leva
a ganhos de força e hipertrofia inclui um turnover dinâmico das proteínas musculares
e que o músculo esquelético no idoso é capaz de responder ao estímulo
proporcionado pelo exercício, com a síntese de novos miofilamentos.
Finalmente, foi demonstrado que o treinamento de força preserva a densidade
óssea à medida que aumentam a massa e a força musculares, bem como o equilíbrio
em mulheres pós-menopausa. Estas observações revestem-se de relevância clínica
particular, dada a alta incidência de que- das na terceira idade, com a morbidade e
mortalidade associadas.
Da mesma forma que já foi relatado em jovens, os aumentos relativos de força
são maiores do que os aumentos das dimensões dos músculos, o que sugere um
efeito importante nos componentes neurais do sistema neuromuscular. A natureza
destas adaptações neurais não é clara, mas adaptações da velocidade de condução
neural, dos reflexos medulares, da ativação e da sincronização das unidades motoras
e dos processos cognitivos e de aprendizado centrais são fatores que podem
contribuir.
Pelo menos dois estudos relataram adaptações periféricas na cadeia de
transporte de oxigênio, resultando em melhoras pequenas mas importantes da
potência aeróbica máxima após o treinamento de força. Foi relatado um aumento tanto
da densidade capilar quanto da atividade das enzimas oxidativas (citrato sintase),
sugerindo que as adaptações do VO.2máx são de natureza periférica. Outras
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adaptações cardiovasculares incluem atenuação da resposta de pressão arterial ao
exercício quando os indivíduos levantam o mesmo peso após o treinamento.
Esta adaptação poderia reduzir o estresse imposto ao sistema cardiovascular
durante as atividades cotidianas, tais como carregar objetos em casa ou no trabalho.
Apesar dessas observações positivas, o treinamento de força não deve substituir o
treinamento de endurance para o desenvolvimento da potência e capacidade
aeróbica. O treinamento de força parece ser um tipo seguro de exercício mesmo para
os idosos frágeis.
Os limites para o treinamento de força na população de idosos não são bem
compreendidos. Tanto o homem quanto a mulher respondem ao treinamento de força,
e até nonagenários parecem manter a capacidade de adaptação a este tipo de
exercício. Estudos a longo prazo (um a dois anos) não mostram um platô claro nos
ganhos de força. Em outras palavras, após vários meses de treinamento, os
voluntários continuaram a mostrar melhoras. Finalmente, as adaptações funcionais ao
treinamento de força incluem endurance aumentada para caminhada, tempo de
equilíbrio maior, menor tempo para subir escadas e redução no risco de quedas.
Todos esses fatores trazem claras implicações para atingir uma vida independente
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