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BIOMECÂNICA APLICADA AO ESPORTE E A ATIVIDADE FÍSICA

Faculdade de Minas

Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3

O QUE É BIOMECÂNICA? .............................................................................. 4

BIOMECÂNICA ............................................................................................ 4
CARREIRAS EM BIOMECÂNICA ................................................................ 5
A Biomecânica do Esporte: a constante busca pela superação dos limites
do homem ............................................................................................................... 6
Biomecânica do Movimento Humano: buscando soluções para promover a
qualidade de vida.................................................................................................... 8
Cargas mecânicas geradas pelo movimento humano e as lesões ................ 11

PARÂMETROS BIOMECÂNICOS E SUA INFLUÊNCIA NO RENDIMENTO


ESPORTIVO ............................................................................................................ 13

Cinemetria .................................................................................................. 14
Dinamometria ............................................................................................. 14
Eletromiografia ........................................................................................... 15
Antropometria............................................................................................. 15
ATUALIDADE, PERSPECTIVA E DESAFIOS DA BIOMECÂCANICA .......... 16

A ATIVIDADE FÌSICA .................................................................................... 20

AS CONCEQUÊNCIAS DA ATIVIDADE FÍSICAS ..................................... 21


A IMPORTÂNCIA DA PRATICA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR .............. 24
O BENEFÍCIO DA ATIVIDADE FÍSICA PARA À SAÚDE .......................... 25
A BIOMECÂNICA E FISIOLOGIA APLICADAS AO EXERCÍCIO FÍSICO ..... 27

REFERÊNCIAS ............................................................................................. 28

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino,
de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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O QUE É BIOMECÂNICA?
BIOMECÂNICA
A biomecânica é um campo interdisciplinar que aplica os princípios da física
aos sistemas biológicos para entender como o organismo se movimentam e
interagem com o ambiente. A biomecânica tem como objeto de estudo, desde
sistemas microscópicos, como a contração muscular nas células, até movimentos
em grande escala em um corpo, como um gato pulando. A biomecânica aplica as
leis da física no que diz respeito a alavancas, polias e outras funções conhecidas
para definir e compreender as forças complicadas envolvidas nos sistemas
biológicos.

Uma carreira em biomecânica significa estudar sistemas biológicos e


aprender com eles ou criar dispositivos baseados em uma combinação de princípios
biológicos e físicos.

A biomecânica tem uma longa e complexa história, remontando aos dias de


Aristóteles e dos primeiros filósofos. Esses homens procuraram entender as forças
motrizes por trás da vida e, como tal, estudaram como os animais se moviam e o
que causava essas ações. Com base em seus sucessos, os pensadores da
Renascença acrescentaram a essas noções. Leonard DaVinci ainda é conhecido
por seus trabalhos de anatomia e fisiologia, que incorporaram alguns dos primeiros
movimentos biomecânicos baseados em matemática registrados. Engenheiros
biomecânicos modernos seguiram seus passos. As idéias por trás da biomecânica
ganharam terreno nos anos 1500, com os escritos de Descartes e outros que viam o
mundo de maneira mecânica. Assim nasceu a ciência dos autômatos, ou a ideia de
que todas as criaturas eram simplesmente máquinas biológicas que reagiam a
estímulos da mesma maneira que uma máquina.

Essa ideia cativou os cientistas por centenas de anos, já que daria a


capacidade definitiva de controlar e manipular essas máquinas. No entanto, à

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medida que a ciência progrediu, as complexidades das máquinas vivas tornaram-se


infinitamente complexas. O campo se ramificou em muitas subdivisões.

A biomecânica moderna tem inúmeras vantagens sobre os primeiros


pioneiros da ciência. A tecnologia moderna pode fornecer insights e medições que a
ciência nunca conseguiu obter.

Por exemplo, uma maior compreensão dos impulsos nervosos veio após a
invenção do EEG, um teste no qual um computador monitora os sinais elétricos
passados entre os neurônios. Avanços adicionais em microbiologia e química
revelaram a estrutura microscópica interna dos músculos.
Isso permite que os engenheiros biomecânicos tenham uma visão completa e clara
do corpo e como ele funciona. Esses avanços não foram desperdiçados. Novos
avanços em biomecânica e biotecnologia estão permitindo novos tratamentos
como membros artificiais e substituição de órgãos.
Não só a ciência pode produzir novas articulações para corpos antigos, mas
a ciência avançou o suficiente para que possamos agora cultivar órgãos usando
células-tronco especializadas borrifadas em modelos impressos em 3D. As
possibilidades da biomecânica estão se expandindo rapidamente.

CARREIRAS EM BIOMECÂNICA
Os caminhos para uma carreira em biomecânica podem variar, mas quase
sempre incluem cursos de engenharia e biologia. Graus de Bacharel são oferecidos
que fornecem introdução à biomecânica, mas a maioria dos profissionais tem um
grau de mestre ou superior. Mais frequentemente é necessário mais cursos para
além do grau de bacharel para compreender a matemática e a biologia complexa
subjacentes que envolvem esse campo. Não é raro que um engenheiro
biomecânico receba um diploma em engenharia e um doutorado em medicina. No
entanto, uma vez que o campo é compreendido, as possibilidades são ilimitadas. A
biomecânica medicinal lida com o corpo humano e está envolvida em tudo, desde a
substituição de membros e órgãos até a compreensão das complexas forças com as
quais os atletas lidam ao praticar esportes. Órteses e próteses são os campos que
lidam com a substituição de membros perdidos ou ausentes. Estes cientistas

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integram a invenção à biologia, à medida que procuram reverter as condições


debilitantes. Outros, como aqueles que estudam biomecânica esportiva,
concentram-se na física envolvida durante esportes complexos. A biomecânica do
movimento aqui é um objeto de estudo fundamental para a evolução de um
esportista. Esses profissionais fornecem estimativas para os danos causados e
formas de evitar esses danos, como usar um capacete. Outros ainda se concentram
no esforço de tarefas repetitivas.

O campo da ergonomia estuda a posição natural do corpo e como as tensões


são criadas. Outros ainda, como especialistas em reabilitação, praticam a
biomecânica para dar aos pacientes acamados exercícios de tensão zero. Outros
cientistas usam biomecânica por diferentes razões. Compreender a física de um
animal pode muitas vezes levar a entendimentos sobre o seu papel no meio
ambiente. Ecologistas e outros cientistas de campo usam a biomecânica para
entender as diferentes tensões em um organismo. Eles poderiam medir a tensão
que uma árvore enfrenta ao vento ou medir a quantidade de atrito que um golfinho
experimenta enquanto está nadando.
Estas observações podem levar à compreensão sobre o animal ou ecossistema ou
até mesmo levar a novos dispositivos para ajudar os seres humanos.

Os engenheiros biomecânicos modernos empregam computadores em sua


modelagem. Isso é conhecido como biomecânica computacional e levará a uma
maior compreensão de todos os sistemas biológicos.
Especialistas nesta área também têm treinamento em sistemas de informação
computacional para explorar o poder dos computadores modernos em seus
estudos.

A Biomecânica do Esporte: a constante busca pela superação dos


limites do homem
Saltar mais alto ou mais longe, correr a maior distância ou fazê-lo no menor
tempo possível, converter o maior número de pontos. Qualquer que seja a
modalidade esportiva, o objetivo central é sempre o mesmo: superar os limites do
homem. Embora a otimização do rendimento esportivo seja fruto da combinação de

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fatores tão diversos como os genéticos e os sócio-afetivos, é inegável que a


obtenção do máximo rendimento depende em grande monta da elaboração de
estratégias de treinamento capazes de potencializar as capacidades e habilidades
envolvidas no desempenho da modalidade. Associada a outras disciplinas, a
Biomecânica é uma ferramenta indispensável na determinação dos fundamentos
capazes de embasar o planejamento e a aplicação de um programa do treinamento
esportivo. Com vistas a exemplificar tal possibilidade, tome-se o exemplo do estudo
de BRENNECKE, GUIMARÃES, GAILEY, LEONI, CARDACI, OLIVEIRA,
MOCHIZUKI, AMADIO e SERRÃO (2009), cujo objetivo central foi investigar, por
meio da Eletromiografia, a efetividade de um método de treinamento de força
bastante popular: a pré-exaustão. Tal estratégia de treinamento preconiza que os
exercícios multiarticulares devam ser precedidos, sem intervalos de descanso, por
exercícios mono-articulares, objetivando a potencialização do trabalho dos músculos
agonistas. Com vistas a analisar a efetividade deste método de treinamento, os
autores determinaram parâmetros temporais e de intensidade da ativação muscular,
utilizando os exercícios supino (multiarticular) e o crucifixo (monoarticular). A
intensidade de ativação muscular do peitoral maior e do deltóide anterior não foi
signifi cativamente diferente quando da adoção do protocolo de pré-exaustão,
contrariando a premissa básica que fundamenta este método de treinamento.
Curiosamente, o tríceps braquial apresentou maior intensidade de ativação quando
da aplicação do método de pré-exaustão. Os autores concluem que o método de
pré-exaustão pode ser efi ciente para impor maior estímulo neural sobre pequenos
grupos acessórios na execução de um movimento e não sobre o grupo principal.
Dados como este, são de fundamental importância para colaborar no julgamento da
validade de métodos tradicionalmente utilizados no treinamento. A identificação das
características mecânicas do gesto esportivo pode ser considerada outra grande
contribuição da Biomecânica. Bom exemplo desta contribuição pode ser observado
no estudo de BRAGA NETO (2008), que a partir da utilização de procedimentos da
dinamometria, da cinemetria e da eletromiografia, analisou as características
biomecânicas de dois dos mais utilizados movimentos do tênis: o “forehand” e o
“backhand”. Em função do posicionamento dos pés, o “forehand” pode ser realizado
de duas formas distintas: “forehand open stance” (FOS) e “forehand square stance”
(FSS). Dados da literatura especializada apontam que o posicionamento dos pés

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pode ser determinante no desempenho do tenista. O “backhand” pode ser


executado, em função do posicionamento das mãos na raquete, com uma (BK1) ou
com duas mãos (BK2). Os resultados obtidos pelo autor apontam a ocorrência de
uma maior ativação muscular para as técnicas FOS e BK2. Entretanto, durante a
fase pré-impacto, os maiores valores de ativação muscular foram observados
quando da utilização do FSS e BK1. Dados como os apresentados por BRAGA
NETO (2008) exemplificam como a Biomecânica pode estabelecer uma significativa
contribuição para a avaliação da influência da técnica de movimento no
desempenho esportivo.

Biomecânica do Movimento Humano: buscando soluções para


promover a qualidade de vida
A forte relação da Biomecânica com o Esporte pode levar a enganosa ideia
de que, dentre as diversas formas de expressão do movimento humano, as ações
esportivas são as que mais despertam o interesse da Biomecânica. Embora a
relação seja forte, ela não é exclusiva. A própria história da Biomecânica evidencia
de forma clara e inequívoca, que seus interesses são muito mais amplos. A
investigação de parâmetros relacionados à locomoção humana, um dos tópicos
mais estudados na Biomecânica, é evidencia do fato. Tome-se como exemplo o
estudo da locomoção humana, um dos objetos de estudo que mais tem recebido
atenção na Biomecânica. Das primeiras considerações de Aristóteles, da Vinci,
Borelli, passando pelos clássicos estudos dos irmãos Weber, Marey, Braune &
Fischer e Muybridge, até os estudos contemporâneos que se benefi ciam dos
recentes progressos nos processos de aquisição e processamento do sinal
biológico, a locomoção sempre foi foco de atenção dos estudos biomecânicos
(CAPOZZO, MARCHETTI & TOSI, 1992). Esta que é uma das formas mais
elementares do movimento humano, de cuja realização depende a maioria das
ações motoras humanas, é um bom exemplo do interesse da Biomecânica pelo
estudo dos movimentos cotidianos. Historicamente, a preocupação com a análise do
movimento humano sempre esteve atrelada à necessidade de entender os
mecanismos que regulam e controlam o movimento, como forma de buscar sua
otimização. Como exemplo desta preocupação, considere-se o clássico estudo
sobre a influência da postura na compressão dos discos intervertebrais realizado

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por NACHEMSON e ELFSTRÖM (1970). O estudo conduzido por estes autores


apontou que a compressão discal aumenta sobremaneira na posição sentada,
quando comparada à posição em pé. Em função da projeção ântero-posterior do
centro de gravidade do corpo, aumenta-se o torque resistente aplicado à coluna,
que por sua vez gera necessidade de aumentar a força produzida pelos músculos
responsáveis pela estabilização da coluna, levando também ao aumento do torque
potente. Sob efeito do aumento dos torques potente e resistente, os discos
intervertebrais acabam sendo alvos de considerável sobrecarga mecânica. A partir
de resultados como os de NACHEMSON e ELFSTRÖM (1970), pode-se entender a
razão pela qual as lombalgias representam uma das mais importantes causas de
afastamento do trabalho (SODERBERG, 1986). Evitá-las, permitindo que o sujeito
possa trabalhar de forma confortável, condição fundamental ao bom desempenho
de suas tarefas, torna-se possível a partir de adoção de estratégias bastante
simples, como a introdução de pausas regulares durante a jornada de trabalho.
Pausas que permitam alternar períodos na posição sentada, quando o estresse
mecânico imposto à coluna é maior, com pequenos intervalos em pé, quando o
estresse sofre considerável redução. Tal condição configura um bom exemplo de
como é possível, a partir dos conhecimentos oriundos da Biomecânica, otimizar a
realização de um movimento extremamente rotineiro, como trabalhar em posição
sentada. Considerando que o movimento laboral é uma das mais importantes
formas de movimento, visto o tempo despendido em sua execução, continuemos a
utilizá-lo como exemplo da importância da Biomecânica na otimização do
movimento cotidiano. Dentro desse contexto, ANDERSON, ÖRTENGREN,
NACHEMSON e ELFSTRÖM (1974), estudaram a inclinação da cadeira como fator
de interferência no estresse imposto à coluna vertebral. Após calcular o estresse
gerados por diferentes inclinações do encosto, os autores concluíram ser possível
reduzir sensivelmente a sobrecarga aplicada à coluna a partir da adoção de uma
inclinação de 120°, associada a presença de uma estrutura capaz de apoiar a
coluna lombar. O estudo da influência do mobiliário e dos materiais de trabalho é um
claro exemplo de como a Biomecânica pode influenciar de forma decisiva a
realização dos movimentos empregados em nossa rotina. Identificar a forma mais
adequada e segura de realizar as atividades cotidianas é o primeiro passo rumo a
promoção de saúde. Além da possibilidade de realizar de maneira confortável e

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segura as atividades cotidianas, a manutenção e a promoção da saúde ainda


dependem da prática regular e sistematizada de alguma forma de atividade física.
Dentre as diferentes expressões do movimento disponíveis para este fim, a
caminhada, em função da sua popularidade, merece especial destaque. Por além
de ser um meio de locomoção, a caminhada figura atualmente como uma das mais
populares formas de condicionamento físico, sendo largamente praticada por
pessoas de diferentes idades e níveis de aptidão física. Ainda que represente uma
das expressões mais elementares do movimento humano, trata-se de um
movimento de característica complexidade. As dificuldades enfrentadas por uma
criança até que adquira um padrão maduro de marcha e os problemas sofridos por
aqueles que, expostos a uma lesão traumática não mais conseguem manter tal
padrão, representam exemplos muito concretos de tal complexidade. Complexidade
que, retratada pela análise de parâmetros mecânicos, pode fornecer importantes
subsídios, não somente para a caracterização de uma das mais importantes
expressões do movimento humano, como também para o entendimento dos
mecanismos de controle e gerenciamento desta importante forma de
condicionamento físico. Desta forma, a análise das características biomecânicas da
locomoção nos diferentes estágios da vida: a infância (LOBO DA COSTA, 2000), a
idade adulta (BRUNIERA, 1994), e a terceira idade (SERRÃO & AMADIO, 1994),
subsidiam, por além do entendimento dos mecanismos envolvidos no
gerenciamento mecânico do movimento humano, a estruturação de programas de
intervenção destinados a estes grupos. A importância dos parâmetros biomecânicos
no planejamento de programas de atividade física também pode ser exemplifi cada
por intermédio dos estudos que focaram a análise do comportamento biomecânico
do movimento de grupos que demandam atenção especial como os portadores de
doenças neurológicas (PINHO, FONSECA, OLIVEIRA, VILLASBOAS, SERRÃO,
AMADIO & SOUSA, 2008), os diabéticos neuropatas (SACCO & AMADIO, 2003), os
amputados (CERQUEIRA SOARES, 2005), os portadores de pé torto congênito
(SOARES, 2007), e os indivíduos que sofreram lesão ligamentar (MOTA, AMADIO,
HERNANDEZ & DUARTE, 2002; LIMA, 2006). Qualquer programa para estes
grupos não pode ser levado a termo sem que se considere as características
biomecânicas dos movimentos do grupo a que se destina. Vale lembrar que para
pessoas que compõem estes grupos especiais, a prática do exercício físico é

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condição indispensável à manutenção de sua qualidade vida, fato que reforça a


necessidade da elaboração de um programa extremamente bem adaptado às
características biomecânicas de seus movimentos. Importante observar que os
mesmos subsídios biomecânicos que respaldam a elaboração de estratégias
voltadas à maximização do rendimento esportivo, são igualmente úteis no
planejamento e implementação de atividades voltadas à promoção da saúde. A
análise da contribuição dos músculos do membro inferior no controle da sobrecarga
e na geração da energia mecânica (HAMNER, SETH & DELP, 2010) pode bem
exemplificar tal condição. Da mesma forma como tais informações são úteis na
elaboração de um programa de treinamento para um atleta que utiliza a corrida
durante o desempenho de suas atividades esportivas, elas o são quando a corrida é
utilizada como estratégia para desenvolver as capacidades físicas necessárias à
promoção da saúde. Diante do exposto torna-se evidente a necessidade de
considerar as características biomecânicas dos movimentos a serem utilizados num
programa cuja objetivo é a promoção da saúde, de modo de adequá-lo às
características e necessidades do grupo a que se destina.

Cargas mecânicas geradas pelo movimento humano e as lesões


A tendência cada vez mais intensa de popularizar o exercício físico, além dos
conhecidos benefícios para a promoção e manutenção da saúde, tem também
ocasionado uma indesejável consequência: o aumento das lesões. A somatória das
cargas geradas pelo movimento é apontada por muitos autores como a causa mais
provável das lesões degenerativas que acometem o aparelho locomotor (WINTER &
BISHOP, 1992). Ainda que não seja possível, à luz do atual estágio de
desenvolvimento dos procedimentos de medição e análise do sinal biológico,
determinar os reais limites de tolerância do aparelho locomotor, informações acerca
das solicitações mecânicas geradas pela somatória das forças aplicadas ao
aparelho locomotor podem ser de extrema utilidade para os profissionais da
Educação Física e do Esporte. Tome-se como exemplo as medições da intensidade
das cargas externas, por intermédio da determinação da Força de Reação do

Solo (FRS). A partir do conhecimento destes dados, um profi ssional da área


interessado em analisar o estresse mecânico gerado por uma atividade como a
corrida, pode comparar a magnitude máxima da FRS gerada nessa condição, que

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atinge valores médios equivalentes a 2,3x PC para uma velocidade de


deslocamento de 5 m/s (MUNRO, MILLER & FUGLEVAND, 1987), a valores
referências como os da marcha e do salto. Tal comparação revelaria que as cargas
externas (1,2 vezes o peso corporal do executante) impostas ao aparelho locomotor
durante a realização da corrida, estão muito próximas da marcha, e bastante
distantes das cargas produzidas nos saltos atléticos (AMADIO, 1989; BRUNIERA,
1994; RAB, 1994; WINTER, 1990). Em função dessa hierarquização de valores,
seria procedente afirmar que o estresse gerado pela corrida enquadra-se num
espectro que oscila entre a baixa e a moderada solicitação mecânica, configurando,
portanto, uma situação compatível com os limites de tolerância do aparelho
locomotor. Ainda que seja possível hierarquizar as forças externas geradas pelas
diferentes formas de movimento humano, como uma das estratégias de
interpretação da sobrecarga mecânica, deve-se considerar que a sobrecarga é um
parâmetro de natureza acentuadamente complexa, e como tal requer a
determinação de outros indicadores, especialmente os de natureza interna. Desta
forma, embora os dados disponíveis não sejam tão numerosos como o são para as
forças externas, considerações acerca da sobrecarga dependem da determinação
não somente das forças externas, como também das internas. Tome-se como
exemplo, os momentos líquidos calculados para a articulação do joelho em algumas
formas de movimento. A mesma hierarquização estabelecida durante a análise das
forças externas, pode agora ser procedida à luz das forças internas. Seja em função
da análise das forças externas ou das forças internas, torna-se imperativo, conhecer
a magnitude das cargas impostas ao aparelho locomotor durante a realização do
movimento. Desconsiderá-la durante o planejamento de um programa de atividade
física ou de treinamento esportivo poderia gerar condições potencialmente propicias
ao surgimento das lesões do aparelho locomotor. Em função de sua potencial
capacidade de causar lesões no aparelho locomotor, muitos poderiam razoar que
melhor seria afastar-se da prática sistemática da atividade física. Escolha perigosa.
Tão nociva quanto a sobrecarga gerada pela execução de uma atividade mal
planejada e ou implementada é a sua ausência. Assim como a sobrecarga
mecânica é capaz de causar lesões, a ausência ou aplicação insuficiente de cargas
mecânicas é capaz de debilitar de forma significativa o desempenho mecânico de
importantes estruturas do aparelho locomotor como os ossos (BERGMANN, BODY,

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BOONEN, BOUTSEN, DEVOGELAER, GOEMAERE, KAUFMAN, REGINSTER &


ROZENBERG, 2011), as articulações (MAGNUSSON, LANGBERG & KJAER, 2010;
VAILAS, TIPTON, MATTHES & GART, 1981; VAILAS, ZERNICKE, MATSUDA,
CURWIN & DURIVAGE, 1986), e os músculos (AAGAARD, SUETTA, CASEROTTI,
MAGNUSSON & KJAER, 2010). A debilidade funcional de tais estruturas terá como
consequência imediata a restrição das possibilidades de movimentação do
indivíduo, limitando severamente sua possibilidade de executar exercícios físicos e
até mesmo, em condições extremas, inviabilizando a realização de movimentos
necessários à manutenção de suas atividades diárias. Portanto, as cargas
mecânicas geradas pelo movimento humano devem ser encaradas como um
estímulo necessário ao desenvolvimento e manutenção das estruturas biológicas
que dão suporte ao movimento humano. E como tal, devem ser cuidadosamente
controladas para que não atinjam magnitudes excessivas a ponto de causar lesões
nas estruturas biológicas, tampouco sejam insufi cientes a ponto de impedir a
manutenção ou desenvolvimento de suas funções. A partir destas breves
considerações, pode-se evidenciar que o planejamento de um programa de
atividades físicas e ou esportivas, independente do objetivo ou do público ao qual se
destina, deve necessariamente levar em consideração a somatória das forças
geradas pelos movimentos a serem utilizados, bem como as possíveis estratégias
para minimizá-la. Para tanto, deve-se somar a já bem enraizada preocupação com o
estresse fisiológico gerado exercício físico, a preocupação como estresse mecânico
por ele gerado. Indubitavelmente, um programa construído a partir de sólidas bases
da Biomecânica tem mais chance de lograr êxito do que outro que, desconsiderando
tais fatores, baseia-se apenas em aspectos subjetivos.

PARÂMETROS BIOMECÂNICOS E SUA INFLUÊNCIA NO RENDIMENTO


ESPORTIVO

Quando nos referimos ao movimento esportivo, como objeto de estudo nesta


relação das dependências múltiplas de fenômenos para a sua interpretação,
devemos salientar que isto ocorre em função da natureza complexa dos
multielementos que interferem na sua composição e, conseqüentemente,
influenciam no comportamento e rendimento deste mesmo movimento. Procura-se
definir através de métodos e princípios biomecânicos os parâmetros que
caracterizam a estrutura técnica fundamental do movimento humano.

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Para a investigação deste movimento em Biomecânica, torna-se necessário, pela


complexidade estrutural do mesmo, a aplicação simultânea de métodos de
mensuração nas diversas áreas do conhecimento da ciência (3). Na complexa
análise do movimento humano, estes métodos, dependendo do tema estudado,
podem ser utilizados isoladamente ou em conjunto, mediante sistemas que
possibilitam aquisição de dados de forma sincronizada.

Todo estudo biomecânico depende da determinação de grandezas mecânicas


(qualitativas ou quantitativas) (...). Dessa forma, as técnicas de medição de
grandezas físicas aplicadas ao corpo humano, são essenciais para o estudo tanto
na Biomecânica externa quanto na Biomecânica interna. Medir uma grandeza física
significa estabelecer uma relação entre esta e uma grandeza-unidade de mesma
natureza.

Os métodos utilizados pela Biomecânica para abordar as diversas formas de


movimento são cinemetria, dinamometria, antropometria e eletromiografia.
“Utilizando-se destes métodos, afinal, o movimento pode ser descrito e modelado
matematicamente, permitindo a maior compreensão dos mecanismos internos
reguladores e executores do movimento do corpo humano”.

Cinemetria

A cinemetria consiste em um conjunto de métodos que busca medir parâmetros


cinemáticos do movimento, isto é, a partir da aquisição de imagens durante a
execução do movimento, realiza-se o cálculo das variáveis dependentes dos dados
observados nas imagens, como posição, orientação, velocidade e aceleração do
corpo ou de seus segmentos (2). A cinemetria constitui a área de avaliação
biomecânica que se preocupa, fundamentalmente, com a descrição dos movimentos
(deslocamentos), independente das forças que os produziram.

A cinemetria é composta por procedimentos de natureza óptica. Onde as medidas


são realizadas através de indicadores indiretos obtidos através de imagens.
Inicialmente, podemos considerá-la como um método que permite análises
qualitativas, a partir da observação das imagens obtidas através de fotografia, filme
ou película. Porém, a partir da mensuração do deslocamento de segmentos,
representados pelos pontos selecionados no corpo humano; do tempo, através da
freqüência de aquisição; e da massa, por procedimentos da antropometria,
podemos derivar grandezas cinemáticas (...). Assim, sob um outro enfoque, a
cinemetria pode contribuir para uma análise biomecânica quantitativa dos
movimentos humanos.

Dinamometria

Através da dinamometria, que engloba todos os tipos de medidas de força e


ainda a distribuição da pressão, podem-se interpretar as respostas de

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comportamento dinâmico do movimento humano. Além desses parâmetros para


interpretação da força de reação externa, a dinamometria preocupa-se em entender
como a força de interação entre o corpo e o meio ambiente é distribuída. A
distribuição da força na superfície plantar, ou seja, na área da base de sustentação
do pé durante vários movimentos, tem sido estudada através de instrumentos
dedicados e adaptados à anatomia do pé humano.

A partir dos fenômenos dos fenômenos determinantes da sobrecarga do aparelho


locomotor, passamos a interpretar as variáveis, dentro do domínio da Biomecânica,
que possam ser controladas com a natureza do movimento, principalmente os
aspectos da estrutura externa da técnica de execução do movimento, que
interferem, em última análise, na determinação e controle da sobrecarga mecânica.

Eletromiografia

A eletromiografia (EMG) é um método de estudo que tem ocupado um papel


importante nos últimos 40 anos em diferentes áreas de investigação que têm
atividade neuromuscular como objeto. O termo eletromiografia explicita, por si só, o
fundamento deste método de estudo da atividade neuromuscular: a representação
gráfica da atividade elétrica do músculo. A EMG significa o registro gráfico da
atividade elétrica no músculo quando realiza contração, motivada pelo impulso
nervoso.

A EMG é também considerada uma área importante de avaliação biomecânica,


por ser o único meio de que dispomos atualmente para medir, ainda que
indiretamente, as forças produzidas pelos grupos musculares, entrando assim, no
âmbito da Biomecânica interna. A utilização desta área da avaliação biomecânica
pressupõe que aceitemos que os músculos superficiais são os mais importantes
para o aspecto em estudo. Para além disso, são os únicos mediáveis sem recurso à
métodos invasivos. Daí se destinge EMG superficial de profunda.

A EMG de superfície utiliza elétrodos que são colocados sobre a pele limpa. Os
potenciais que ocorrem no sarcolema das fibras ativas são conduzidos pelos tecidos
e fluidos envolventes até a superfície da pele. Se os elétrodos forem colocados
sobre a pele, permitirão o registro da soma de atividades elétricas de todas as fibras
musculares ativas. Daí as relações que podem estabelecer-se entre a
representação gráfica obtida e as características da contração da globalidade do
músculo.

Antropometria

A antropometria se preocupa em determinar características e propriedades do


aparelho locomotor como as dimensões das formas geométricas de segmentos
corporais, distribuição de massa, braços de alavancas, posições articulares, etc.,

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definindo então, um modelo antropométrico contendo parâmetros necessários para


a construção de um modelo biomecânico da estrutura analisada (2).

A antropometria biomecânica visa o desenvolvimento de modelos


antropométricos que sirvam à Biomecânica, por forma que, a partir dos movimentos
dos segmentos ou dos corpos, possamos inferir as forças que lhes deram origem
(dinâmica inversa) e estimar o centro de massa (para tal, necessitamos de conhecer
a massa dos corpos e segmentos, o que nos é dado pela antropometria) .

A antropometria busca, portanto, modelos que possam ser utilizados para


representar o corpo humano. Para isso, é necessário obter medidas médias de
densidade corporal por segmentos, assim como o tamanho e proporção média dos
segmentos corporais .

ATUALIDADE, PERSPECTIVA E DESAFIOS DA BIOMECÂCANICA

Apesar de a Biomecânica ser muito importante para o esporte, principalmente o de


alto rendimento, esta ainda sofre com uma visão um pouco errônea que fazem a
seu respeito. Parte desta visão que é transmitida está correta e parte desta mesma
visão é supervalorizada.

A Biomecânica ainda é encarada por muitos alunos e professores (…) como uma
disciplina a ser estudada e compreendida [apenas] por técnicos que lidam com o
desporto de alto rendimento ou por profissionais que tenham profundo
conhecimento de Física e Matemática. Esse conceito infelizmente permeia o meio
acadêmico da Educação Física e, por sua própria idéia limitada, afasta grande
número de profissionais do contato mais direto com a disciplina.

Mas esse entendimento inadequado da biomecânica está presente em diversos


setores da Educação Física [escolas, universidades, etc.] (...). Com isso, muitos (...)
ainda vêem esta disciplina como um conjunto de fórmulas matemáticas e de
equações que de nada acrescentam ao conhecimento necessário para a
intervenção profissional (...).

O panorama atual da Biomecânica passa cada vez mais pelo recurso aos
métodos formais avançados das disciplinas básicas, nomeadamente, Matemática,
física, Programação e pela sua combinação com as ciências biológicas, Anatomia,
Fisiologia, Neurofisiologia, etc. Este é um passo natural e necessário no

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desenvolvimento desta área, já que após o ganho descritivo sobre o movimento, a


fase seguinte será retirar conseqüências. Verifica-se na atualidade também, a
introdução paulatina de métodos matemáticos que combinam aproximações
funcionais e estocásticas os quais, no futuro, provavelmente serão extensivamente
usados. Isto deve-se ao fato do movimento humano, na globalidade, ser caótico e
não linear.

Outra característica da Biomecânica atual, devido à multidisciplinaridade do


movimento humano, passará, no nosso entender, pelo desenvolvimento de linhas
de investigação que combinem conhecimentos provenientes de áreas adjacentes,
tais como Controle Motor, Fisiologia muscular, Neurofisiologia, Morfologia, Robótica
e Mecânica. As ações que os atletas executam no desenvolvimento de uma
determinada tarefa motora, por exemplo, resultam, entre outros aspectos, de uma
combinação de características biomecânicas e de Controle motor. Isto conduz a
outro passo importante no desenvolvimento da Biomecânica, que consiste na
combinação desta com o Controle Motor.

No processo de investigação do movimento em Biomecânica, busca-se a


definição de um método para a orientação da análise experimental, procedimento
este que poderá envolver uma ou um conjunto de técnicas que permitirão o
esclarecimento de problemas na estrutura da investigação e assim o primeiro passo
é o estabelecimento de objetivos para o desenvolvimento da análise do movimento
humano. Para além dos modelos teóricos, a investigação no terreno continua [e
continuará] a ser uma prioridade na investigação. O conhecimento cada vez mais
profundo da atividade muscular dos seres vivos será necessário. A formação de
equipes multidisciplinares para a realização de estudos conducentes à avaliação do
trabalho mecânico muscular articular em movimentos naturais, com registro
simultâneo do metabolismo muscular, fluxo sanguíneo periférico, etc., será
necessária .

Outro aspecto muito importante em estudos biomecânicos é o desenvolvimento


de uma ampla base de dados relativa a informações acerca do movimento humano.
Ainda temos necessidade de aumentar os grupos de estudos e assim ampliar nossa
base de referência, acompanhando o desenvolvimento de técnicas e procedimentos

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que os avanços tecnológicos e de instrumentação proporcionam na Biomecânica. A


possibilidade de intensificar as interpretações estatísticas de modelos biomecânicos
depende, em primeiro lugar, da extensão dos parâmetros e variáveis do movimento
nesta ampla base de dados, que devemos buscar através de estudos experimentais
e demais registro sobre informações de testes em Biomecânica.

Alguns professores de Educação Física crêem que a Biomecânica é muito


importante, ainda que sirva para muito pouco. Provavelmente vêem esta disciplina
como portadora de complexas técnicas de análise no estudo de técnicas mais
eficazes. É típico que os indivíduos que conhecem muito pouco do ramo científico,
afirmem que o mesmo só presta para um determinado fim. Afirmações como essa,
se tomadas como verdade dificultam a compreensão das reais possibilidades de
aplicações das informações oriundas de qualquer tipo de conhecimento científico.
Por isso é de fundamental importância que argumentações simplistas sejam
examinadas quanto ao seu grau de veracidade, antes de serem adotadas como
válidas de formas a evitar tanto quanto uma adoção precoce quanto uma rejeição
incondicional.

Em certos pontos, as pessoas que afirmam isso têm certa razão, o estudo da
Biomecânica, de maneira geral, é um estudo que tem uma certa complexidade;
outro grande problema é relativo aos materiais, os materiais mais sofisticados
utilizados e necessários para estes estudos (plataforma de força, aparelhos
eletromiográficos, softwares, etc.) são geralmente caros e requerem muito
investimento. Entretanto, isto não deve ser usado como argumento para se deixar
de lado o seu estudo e/ou a sua importância. Esta disciplina é muito útil para o
esporte.

Para muitos treinadores, a Biomecânica terá um significado parecido ao que tem


para os professores de Educação Física: uma ciência importante, mas pouco útil.
Capaz de proporcionar muitos números, mas difíceis de interpretar e pouco
utilizáveis [na prática] para a melhoria de seus atletas. Entretanto, o treinador –
mesmo sem saber – atua como biomecânico; talvez não o ensinaram suficiente,
mas seu nível prático será indiscutível. O treinador está constantemente analisando
o movimento e corrigindo os erros detectados mediante seu acertado olho clínico;

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talvez seus conhecimentos sejam em grande parte autodidatas, e talvez não seja
capaz de transmiti-los, mas o seu trabalho de constante avaliação da técnica –
ainda que não use métodos de laboratório complexos – tem muito a ver com a
Biomecânica.

Talvez aos atletas, que habitualmente seguem planos de treinamento


estabelecidos, não lhes pareça muito útil esta disciplina (...). Para eles, entretanto,
uma Biomecânica composta por uma série de simples princípios poderia contribuir a
selecionar seu melhor plano de treinamento e sua melhor técnica desportiva, como
conseguir melhores marcas. Mesmo assim, estes conhecimentos poderiam ajudar-
lhes a evitar algumas lesões, freqüentes no desporto de alto nível.

A capacidade de analisar eficazmente uma habilidade motora requer um


conhecimento da natureza e do propósito em questão. Sem o entendimento correto
da habilidade, os professores [e técnicos] podem ter dificuldades em identificar os
fatores que contribuem para o desempenho e podem interpretar mal o movimento.

Tanto o professor de Educação Física como o treinador, o atleta ou o praticante


de qualquer esporte ou atividade física necessitam de uma Biomecânica que lhes
seja útil, não excessivamente teórica nem baseada unicamente na Física, na
Medicina ou na Matemática. Esta Biomecânica não pode esquecer as
particularidades das práticas físicas, nem as características de técnicas desportivas,
regulamentos, táticas, nem de numerosas habilidades e destrezas.

Em resumo, a Biomecânica tem tido uma influência muito maior nas práticas de
Educação Física do que geralmente se reconhece ou anuncia. Professores, técnicos
e atletas freqüentemente encontram-se na situação de fazer uma escolha entre
duas técnicas destinadas a obter uma mesma finalidade. Sem dúvidas a
Biomecânica pode contribuir para a efetivação de processos educativos, que
envolvam comportamentos corporais, mais conscientes e, conseqüentemente,
marcados por concretas responsabilidades intencionalmente pedagógicas.

Apesar de ser uma disciplina relativamente nova, a Biomecânica, pela


importância que tem, pela sua utilidade prática (não só para o desporto de

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rendimento, mas para a vida cotidiana dos praticantes de atividades físicas) e pelo
muito que já evoluiu, precisa de mais algumas reformulações e de uma melhor
abordagem sobre seu conteúdo para que esta visão (que em muitos casos não é
correta) possa ser mudada e sua importância reconhecida de fato. “Novos passos
na busca de soluções tecnológicas que conciliem fatores de segurança e de
otimização do desempenho se fazem necessários e devem ser dados em um futuro
próximo”.

A ATIVIDADE FÌSICA
A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de
pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas idéias que tentavam explicar a
associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos
apresentavam uma predisposição genética á prática de exercício físico, já que
possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a
atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela
ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que
os dois conceitos são importantes e se relacionam.

Nas ultimas décadas a inatividade física tem contribuído para o aumento do


sedentarismo e seus malefícios associados à saúde e ao bem-estar do individuo.
Tudo isso, e consequência de um novo padrão de vida da sociedade moderna
(SAMULSKI, 2000). Essas mudanças de hábitos resultaram num ambiente propicio
para a inatividade física e juntamente com alimentação excessiva e errônea para um
estilo de vida incorreto. Nesse caso, á prática de atividade física regular e seus
benefícios para a saúde é vista como importante aliada contra as consequências
que parecem ser bastante clara, e sendo um dos fatores para terem maiores
probabilidade de desenvolverem doenças crônicas degenerativas. Esses resultados
são debatidos frequentemente entre os profissionais na área da saúde e
amplamente documentados na literatura atual (FARIA JÚNIOR, 2009). Nesse
sentido, diversos estudos sobre a temática são realizados na busca de conhecer e
informar para a sociedade moderna sobre o mal da inatividade física. É objetivo
deste trabalho, apresentar as discussões sobre a importância da atividade física em
relação à saúde, baseado na bibliografia existente sobre a temática. Como se sabe,
a atividade física em toda sua amplitude apresenta efeitos benéficos em relação à

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saúde, além de retardar o envelhecimento e prevenir o desenvolvimento de doenças


crônicas degenerativas, as quais são derivadas do sedentarismo, sendo um dos
maiores problemas e gasto com a saúde pública nas sociedades modernas nos
últimos anos. Tudo isso tem sido causado principalmente pela inatividade física e
consequentemente influenciada pelas inovações tecnológicas e más hábitos
alimentares (GUEDES, 2012). Este estudo se justifica pela finalidade proposta a
qual se refere, indicando caminhos a ser percorrido por grande parte da sociedade
que se encontra inativo ou acima do peso, então fica claro que para essa população
que se encontra em sobrepeso/obesidade as dicas e recomendações de médicos e
pesquisadores mais frequente quando se refere a essa temática e a regularidade na
pratica de atividade física que consequentemente proporcionará um maior gasto
energético. A atividade física regular e de extrema importância para que se tenha
uma vida mais longa e saudável.

AS CONCEQUÊNCIAS DA ATIVIDADE FÍSICAS


Hoje é bastante aceito que os problemas de saúde, na maioria dos países
são de natureza degenerativa associada com mudanças nos estilos de vida. No
entanto, esse aumento de pessoas com sobrepeso/obesidade é característica de
muitos países, principalmente aqueles em desenvolvimento, ocasionando milhares
de mortes a cada ano em todo o mundo, resultantes das doenças relacionadas ao
peso corporal. As consequências do sedentarismo e ter sobrepeso/obesidade isso
parecem ser bastante claras. As pessoas obesas têm maiores probabilidades de
vivenciar mais doenças crônicas, desde uma simples “falta de ar” a veias varicosas
a outro extremo, como a osteoporose ou condições mais sérias tais como doenças
coronarianas, hipertensão e diabetes assim como certas formas de câncer
(GUARDA, 2010).

As mudanças econômicas e culturais resultaram num ambiente que facilita a


obesidade normalizando um estilo de vida sedentário, alimentação excessiva e
errônea. Devido as bruscas mudaças da sociedade nos ultimos anos o padrão de
vida das pessoas passaram a sofrer um impacto negativo em relação á saude. Tudo
isso, se deve as alterações nos padrões e funções da sociedade atual. No entanto,
tem havido um agravamento nesse sentido, uma vez que as inovações tecnologicas

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tem favorecido a comodidade das pessoas e consequentemente aumetado o


numero de pessoas considerada sedentaria. Desta forma, a uma clara necessidade
de habitos saudaveis de vida, como forma de combater os danos causados á saude
(SAMULSKI, 2000). Nesse sentido, a inatividade física tem sido apontada como
uma dos principais causas para o aumento da mortalidade causada por doenças do
sistema circulatório no Brasil. Dentre as patologias pertencentes ao grupo do
sistema circulatório as doenças predominante são (doenças cerebrovasculares e
doenças isquêmica do coração) que vem aumentando o gasto com a saúde pública
os últimos anos (CERVATO, 1997).

A inatividade física tem propiciado o aumento do sedentarismo nas últimas


décadas. Esse é um dos principais fatores com gasto em saúde pública e risco para
o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e cardiorrespiratórias na idade
adulta (GUARDA, 2010). Entre crianças e adolescentes a prevalência do
sedentarismo aparece em número alarmante, no quadro de sobrepeso/obesidade.
No entanto, a sua consequência atinge crianças de todos os níveis
socioeconômicos, tornando-se assim um problema de saúde pública que traz
consequências negativas diretas sobre a sociedade moderna. O estilo de vida da
população urbana tem sofrido constantes mudanças de comportamento com relação
à dieta alimentar e atividade física, esses fatores estão relacionados diretamente ao
perfil da sociedade atual. Desta forma, a prática de atividade física regular é vista
como importante aliada para que se tenha um estilo de vida saudável e ativo
fisicamente, além de ser fundamental no controle e tratamento de
sobrepeso/obesidade (JENOVESI, 2003). Sobre essa temática, dados recentes
apontam para níveis crescentes de pessoas com sobrepeso/obesidade provocada
pelonovo estilo de vida adotado por grande parcela da sociedade moderna. Entre os
fatores principais está o sedentarismo, ou seja, a inatividade física juntamente com
hábitos alimentar excessivo e errôneo vem contribuindo para um novo estilo de vida
inadequado. A atividade física regular apresenta efeitos benéficos contra doenças
degenerativa tais como, doença coronária, a hipertensão e diabetes entre adultos
mais velhos, além de reduzir o risco de desenvolvimento em individuo normal.
Também e recomendada no tratamento de doença do estado emocional nociva bem
como a depressão. Desta forma, o aumento do nível de atividade física regular traz

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resultados positivo na diminuição da morbidade e eventualmente da mortalidade da


população em geral e particularmente entre os idosos. Os estudos enfatizam a
importância da atividade física regular para que se tenha uma boa qualidade de vida
relacionada à saúde. Deste modo, entende que com a prática de atividade física
regular engloba um processo de comportamento preventivo e abranja um maior
número de individuo na sociedade moderna (MOTA; RIBEIRO; CARVALHO, 2006).
Segundo estudo de Papini, et al (2010) o desenvolvimento precoce de
sobrepeso/obesidade tem aumentado de forma alarmante entre crianças e
adolescente em todo mundo, tornando-se, um problema de saúde publica que pode
gerar impacto negativo a sociedade tanto a curto quanto em longo prazo. Esse
aumento crescente de pessoas com sobrepeso/obesidade é consequência do
sedentarismo que pode ser explicada por alguns fatores como ambientais e
comportamentais; entre eles a inatividade física e hábitos alimentares inadequados
vêm contribuir para o acumulo de energia. Dessa forma, entende que esses são um
dos principais fatores mais relacionado com a característica do
sobrepeso/obesidade. Com isso as pessoas que tem um estilo de vida menos ativo
fisicamente tem facilitado um aumento do sedentarismo e de seus malefícios para a
saúde nas últimas décadas. Desta forma, parece que a saúde das pessoas, a cada
dia está deteriorando. Neste contexto, vários distúrbios como ansiedade, depressão,
transtornos alimentares e comportamentos compulsivos e obsessivos. Embora o
foco de atenção em relação à saúde permanece nas doenças degenerativas
associadas com o sobrepeso e a obesidade, há muitas evidências para sugerir que
as doenças mentais no mundo estão se tornando a “doença do século XXI”,
principalmente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Na maioria dos
países um número significativo de crianças levam uma vida relativamente
sedentária e raramente realizam períodos de atividade física moderada ou vigorosa
durante os dias da semana, fato agravante que tem se relacionado ao
comportamento da maioria dos adolescentes que passam a maior parte do tempo
em frente dos aparelhos eletrônicos, trocando mensagens ou assistindo vídeos,
entre outros programas, que particularmente não necessitam de gasto energético,
portanto, estudos voltados, especialmente para crianças e adolescentes observa-se
impacto negativo produzido por consequências de hábitos alimentares e de falta de
atividade física, que aumenta a prevalência de excesso de peso na sociedade

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moderna. Sabe-se, ainda que fatores comportamentais quando adquirido na infância


e adolescência vem contribuir como estratégias de prevenção, controle e combate
da obesidade entre a população da sociedade moderna, especialmente a infanto-
juvenil (COELHO, 2012).

A IMPORTÂNCIA DA PRATICA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR


Estudos (Mota, 2010; Silva, et al, 2010) indicam para se que tenha uma
melhor qualidade de vida é preciso conhecer a importância da atividade física
regular e seus benefícios em relação à saúde. Atualmente, esses resultados são
evidenciados em diversos estudos que apontam a atividade física regular como
importante aliada no combate do sedentarismo e seus malefícios. O sedentarismo é
consequência da inatividade física e um dos principais fatores para desenvolvimento
ou agravamento de doença coronariana e alterações cardiovasculares e
metabólicas.

A atividade física é entendida como todo e qualquer movimento corporal que


resulta num gasto energético acima dos níveis de repouso. Desta forma, a atividade
física seja no trabalho, no lazer e nas demais atividades diárias é apontada como
importante aliada quando se refere à manutenção corporal e prevenção de doenças
crônicas degenerativas (GLANER, 2002). Enquanto, aptidão física tem sido definida
como atributo biológico relacionado à capacidade de realizar movimento especifico,
mas necessitando de orientações e planejamento adequado para que se tenha
resultados significativos. No entanto, ambas promoverá resultado significativo tanto
na prevenção quanto na manutenção da saúde (FLAUSINO; ET AL, 2012).

Para ter uma boa qualidade de vida, saúde e maior longevidade um dos
fatores fundamentais é a prática de atividade física regular, que além de atuar na
prevenção/manutenção em doenças da ordem metabólica também melhora o bem-
estar e o alto estima. Nesse sentido o sedentarismo tem cada vez mais atingindo a
sociedade moderna, principalmente a população jovem. No entanto, a prática de
atividades físicas e esportivas é fundamental para que se tenha um estilo de vida
saudável e ativo além de hábitos assim, tende a permanecer na vida adulta.
Entretanto, diversos estudos apontam para a diminuição nos níveis de atividade
física em adolescente, essa redução se deve a diversos fatores tais como

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biológicos, psicossociais e ambientais, além das inovações tecnológicas que tem


favorecido para o aumento de hábito inativo. Deste modo, essa problemática tem
preocupado pesquisadores de diferentes áreas da saúde, que busca compreender
sobre essa temática. Sabe-se que a pratica de atividade física/exercício físico
regular vem contribuir de forma positivamente para um estilo de vida saudável e
ativo desta população. Embora muito se sabe dos benefícios da pratica de atividade
física para a saúde, uma grande parcela da população não a pratica com a
frequência recomendada (SILVA; ET AL, 2012).

Observa-se cada vez mais estudos voltados a pratica de atividade física


como produção de conhecimento voltado para a área da saúde publica. Tais
estudos permitem conhecer fatores que podem ser agravantes na sociedade
moderna. Com base nisso, os órgãos governamentais responsáveis devem
desenvolver políticas publicas voltada para a saúde coletiva, ou seja, políticas essa
que ofereça programas de saúde como a prática de atividade física regular
oferecendo locais e profissionais para orientação. Esses programas iram contribuir
para a manutenção da saúde e prevenção de doenças, além de favorecer o
monitoramento desta população. Isso favorecera condições de avaliação de saúde
tanto individual quanto coletiva. Nesse sentido, estudo voltado para a prática de
atividade física, tem passando a ocupar um espaço de destaque nas avaliações em
saúde, devido a sua importância com relação eventos de saúde e qualidade de vida
em jovens, adultos e idosos (KNUTH; ET AL, 2011).

O BENEFÍCIO DA ATIVIDADE FÍSICA PARA À SAÚDE


. Para que se tenha uma melhor qualidade de vida é importante conhecer os
benefícios da atividade física, tanto na prevenção quanto no retardo das doenças
crônicas, que são cada vez mais frequentes no individuo da sociedade moderna. No
entanto, os níveis de atividade física no trabalho vêm caindo nas ultimas décadas
devido às inovações tecnológicas e suas praticidade. Desta forma é de suma
importância o conhecimento da população sobre os benefícios da atividade física na
prevenção de saúde especialmente contra a hipertensão arterial e a diabetes. O que

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poderiam ser priorizado, em diversos setores da sociedade moderna, ainda é muito


baixo (KNUTH; ET AL, 2009).

A prática de atividade física regular na adolescência promovera diversos


benefícios para a saúde tanto a curto quanto em longo prazo. Além dos efeitos
benéficos para a saúde, sabe que com hábitos saudáveis adquiridos ainda na
infância/adolescência tem maior probabilidade de permanecer na vida adulta.
Apesar do acúmulo de conhecimento sobre a temática, diversos estudos apontam
para baixos níveis de jovens considerados ativos. Isto se torna mais preocupante
quando estudos evidenciam, embora especialmente em países desenvolvidos, de
que a prática de atividade física regular na adolescência vem diminuindo nas ultimas
décadas. Sabe-se então que um dos fatores contribuinte para o aumento do
sedentarismo consequentemente sobrepeso/obesidade e diminuição da atividade
física ate mesmo as aulas de educação física escolar (HALLAL; ET AL, 2010).

Atividade física é entendida como todo e qualquer movimento produzido pelo


corpo, enquanto aptidão física é definida como atributo biológico voltado para a
capacidade de realizar esforço físico e movimentos específicos. No entanto, á
pratica de atividade física de ser vista como componente multidimensional em que
inclui intensidade, duração, e frequência de movimento do corpo, já aptidão física
abrange diferentes componentes identificados e aperfeiçoados com a prática mais
eficaz do movimento, ou seja, prática essa voltada para a área esportiva. Desta
forma, estudos evidenciam e sugerem que tanto a pratica de atividade física quanto
o exercício físico traz benefícios para a saúde (GUEDES; ET AL, 2012).

Nesse sentido, o processo de envelhecimento vem acompanhado por


diversas modificações tanto morfológicas quanto funcionais, resultante da
diminuição de reserva funcional dos órgãos e aparelhos. Esse processo e complexo,
pois, envolve diversos fatores desde: biológicos, comportamentais e ambientais
entre outros que iram influenciar no modo em que se alcançara determinada idade.
No entanto, atividade física é entendida pelos profissionais da saúde como
movimento corporal, movimento este que permite qualquer gasto energético maior
do que os níveis de repouso, assim tendo, um papel muito importante no processo
de envelhecimento. Dessa forma, atividade física e vista como de suma importância

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para prevenção/manutenção e restabelecimento dos equilíbrios biológico,


psicológico e social, ameaçado constantemente pelas mudanças bruscas da
sociedade moderna (OLIVEIRA, 2011).

Com um estilo de vida menos ativo fisicamente tem havido um aumento do


número de pessoas com sobrepeso, que vem agravando os problemas de saúde de
inúmeros gêneros gradativamente nas ultimas décadas, de certa forma estudos vem
mostrando evidência sobre o papel dos exercícios na promoção da saúde
psicológica, social e do bem estar individual. Portanto, vale ressaltar que os
benefícios promovidos pela atividade física, não está relacionado apenas ao
aumento de peso, mas existe uma grande contribuição em todo nosso metabolismo
em função da manutenção de nossa saúde em geral, estudos mostram ligações
entre a prática de exercícios e aspectos específicos da saúde psicológica, mais
notadamente a ansiedade, estresse, depressão, humor e emoção, autoestima e
disfunção psicológica.

A BIOMECÂNICA E FISIOLOGIA APLICADAS AO EXERCÍCIO FÍSICO


A cada dia percebemos que o grande diferencial em toda área de conhecimento
está no profissional altamente qualificado. Na área da saúde e do exercício físico
isso não é diferente. Métodos e equipamentos modernos são importantes, mas é a
capacidade de utilização, as estratégias e o conhecimento do profissional que
permitirão um exercício físico eficiente e seguro para cada cliente.
Desde 2012, segundo o American College of Sports Medicine (ACSM), a
certificação e qualificação do profissional da saúde está entre as 5 principais
tendências do Fitness, ou seja, por mais que a tecnologia também esteja inserida
nessa lista, o cliente sempre buscará um profissional atualizado.
Com essa visão, a Especialização de Biomecânica e Fisiologia Aplicados ao
Exercício Físico traz o que há de mais importante em uma pós-graduação:
professores qualificados, experientes e atuantes no mercado de trabalho, para levar
a você conhecimentos práticos e avançados em Biomecânica e Fisiologia aplicados
à atividade física.

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