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SAÚDE
RESUMO
O objetivo deste estudo é analisar, a musculação relacionando-a a perda de
gordura corporal e manutenção da saúde. Tal problemática consiste em que as pessoas
hoje têm uma vida agitada, muitas vezes carecem de disciplina, não se alimentam
adequadamente e não cuidam da saúde, o que leva ao ganho de peso e ao sedentarismo.
Este trabalho trata-se de um estudo bibliográfico baseado em artigos, livros e teses
publicados em meio eletrônico. Onde a análise de diversos trabalhos relacionados a este
tema encontrou-se motivos como saúde, qualidade de vida, adaptação física,
socialização, prazer e regulação do estresse, com forte ênfase na estética questionando a
beleza. Atualmente a prática da musculação vem ganhando cada vez mais atenção em
todo o mundo, onde a função da musculação é compensar a falta de atividade física
regular, através a atividades planejadas e orientadas. Esse tema é importante porque,
além dos aspectos estéticos e físico, a musculação ajuda a manter um baixo percentual de
gordura corporal e reduz as chances de doenças como infarto, colesterol, diabetes e
outras doenças coronarianas. Portanto, ao analisar esse cenário, a musculação é uma
alternativa que pode ajudar a reduzir a gordura corporal e melhorar a qualidade de vida
das pessoas.
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1. INTRODUÇÃO
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Posteriormente, há a descrição acerca das adaptações anatômicas, fase esse
imprescindível, um passo importante que todo profissional precisa conhecer sobre o
assunto para ter uma periodização de qualidade que realmente satisfaça os alunos a
alcançarem seus objetivos, principalmente a perca de gordura corporal através da
musculação.
Por fim, elucidou a consideração final que é musculação versos perca de peso, que
é o cerne deste artigo, fornecendo explicações e assuntos relevantes relacionados
através dos autores citados.
2. CONCEITUAÇÃO
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Cada questão da pesquisa tem suas próprias características únicas que influenciam
a forma como os casos individuais são tratados. Segundo Michaelis (2021), dicionário
online, o conceito de conceituação é o ato de definir, formular, avaliar e planejar. Tendo
em conta o que é apresentado, deverá prestar-se atenção à análise das ideias principais
do trabalho, nomeadamente aos pontos relevantes a ter em conta na periodização da
musculação. Para fazer isso, você precisa entender o conceito de cada item para depois
conseguir fazer a compreensão de um todo.
Segundo Teixeira e Júnior (2018, sp.), a primeira coisa a abordar para a perca de
gordura corporal é a musculação, outro conceito descoberto durante a pesquisa é o de
Simon (2006, p. 10) que:
Segundo Forjaz e Tricoli (2001, p. 07), a fisiologia “[...] apresenta o estudo dos
efeitos agudos e crônicos do exercício físico na estrutura e função do sistema humano,
para os autores Forjaz e Tricoli (2001, p. 07):
Por fim, vale a pena conceituar a periodização, um pivô muito importante que
impulsiona, permeia e concentra-se nesta pesquisa. Um dos conceitos descobertos
durante o estudo foi “A periodização na musculação é um sistema utilizado para variar o
volume e a intensidade do treinamento com o objetivo de melhorar o desempenho e a
recuperação” (KUHN, 2018, p.01). Além disso, Dantas, Tubino e Moreira (2003, apud
DANTAS, Et al, 2011, p. 484) conceituaram periodização como:
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Cumprindo os princípios científicos do treino desportivo, planejamos de
forma geral e detalhada o tempo disponível para o treino de acordo com os
objetivos intermédios e perfeitos definidos.
Depois de apoiar este estudo, conceituar os termos chave explicados neste artigo,
permitir uma compreensão preliminar do que será discutido a seguir e ampliar a atenção
aos termos de referência são necessários para atingir os objetivos apresentados com o
tema musculação e perda de gordura corporal.
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Com o tempo, à medida que os pesquisadores dedicados ao desenvolvimento de
estudos utilizando métodos científicos ligados a musculação, voltaram a sua atenção para
o tema da atividade física e da saúde, bem como no sector público, os especialistas em
educação física começaram a trabalhar em locais e a ensinar exercício, incluindo
musculação. Exemplos desses locais incluem parques e instalações médicas, levando a
população a oportunidade igualitária de atividade física.
A priori uma questão muito interessante que não pode ser ignorada, sobre a
prática é a de Bossi (2014, sp.), “[...] que um exercício de musculação (80% de 1RM)
queima 390 calorias por hora, pois o que é um efeito metabólico de curto prazo e um
efeito metabólico a longo prazo, auxiliando na perca significativa de peso.
Segundo Teixeira e Júnior (2018, sp): “[...] a musculação tem como objetivo
mobilizar a gordura para gerar mais energia e aumentar os níveis dos hormônios do
“emagrecimento”, e essas alterações ocorrem durante a musculação. Para fisiculturistas
e pessoas que iniciaram a musculação, a lipólise aumenta após o exercício, principalmente
no tecido adiposo abdominal, e esse gasto ocorre após 45 minutos de musculação e
continua posteriormente. "(BOSSI, 2014, sp.). Outra resposta de exercício é:
Portanto, após entrar na academia, surge uma resposta positiva no cérebro, o que
novamente requer a experiência adquirida neste contexto, criando um círculo vicioso
eficaz e benéfico para o praticante, levando à formação de um estilo de vida ativo. A
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saúde torna-se primordial, pois traz diversos benefícios ao indivíduo. Segundo Balbinotti e
Capozzoli (2008), o exercício proporciona aos praticantes uma sensação de prazer e
felicidade que surge através da prática.
A musculação “[...] afeta diretamente a função corporal por meio da destruição
dos sarcômeros, redução das reservas energéticas e acúmulo de metabólitos” (FIOCO,
2016, p. 25). Segundo o mesmo autor, “Os músculos consistem em fibras musculares
inervadas por neurônios motores alfas, que formam unidades motoras que são ativadas
pelo esforço voluntário” (FIOCO, 2016, p. 18).
Segundo Ferreira (Sd), os processos envolvidos na hipertrofia muscular incluem a
síntese de componentes celulares, como filamentos proteicos que formam filamentos
contráteis. O processo de contração muscular ocorre quando o sarcômero se contrai,
fazendo com que as fibras musculares se contraiam, onde a zona H encurta a distância
entre as linhas Z assim diminuindo-a.
O dano muscular é absolutamente necessário para que ocorra hipertrofia
muscular. Embora importante, não é o único fator envolvido, onde os aspectos
fisiológicos e extrínsecos estão intimamente relacionados ao aumento da força muscular
e ao aumento da área de secção transversa das fibras musculares. O curso inclui ainda
uma avaliação física, entendendo os processos de adaptação anatômica como forma de
prevenir lesões e danos prejudiciais ao indivíduo, e um período de treinamento de força, a
musculação é, portanto, muito complexa, com muitos fatores que afetam diretamente os
resultados.
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A avaliação física não serve apenas para orientar a periodização, ela vai além disso,
como um incentivo para os indivíduos continuarem a praticar musculação, existe o desejo
de continuar assim que os resultados forem eventualmente visíveis ou confirmados
através de avaliação. Para Schwaab (2015, p. 09) “toda atividade física realizada tem um
propósito que orienta o praticante e é o que mantém o mesmo comprometido com o
treino”. Isso significa que, além da sua vontade, você precisa ver resultados positivos. Os
exercícios, nesse sentido, também incluem a avaliação física. Sabendo que uma avaliação
física tem tudo a ver com começar a musculação e ao mesmo tempo ver resultados, o
primeiro passo é muito importante, conhecer a pessoa que será o personagem deste ciclo
de formação. Esse conhecimento é fornecido por meio de avaliações físicas antes e
durante o período de treinamento de musculação.
Duas das avaliações mais utilizadas antes e durante a ocorrência no treino de
musculação é a amnésia “[...] onde geralmente utilizada em forma de questionário”
(DITTRICH E COELHO, 2018, p. 10). O IMC segundo Nunes et al 2009, que tem como
critério proposto pela World Health Organization (WHO) sendo o cálculo dividindo o peso
pela altura ao quadrado, assim classificando os resultados da seguinte forma: baixo peso
(IMC < 18,5 kg/m2), normal (IMC 18,5/ 24,9 kg/m2) e sobrepeso (IMC entre 25/ 29,9 kg/m2)
e obesidade (IMC ≥ 30) kg/m2), esse critério são de classificação da Organização Mundial
da Saúde (OMS).
Portanto, "[...] as medidas feitas por dobras cutâneas, são realizadas com um
compasso especial e através dele é feita a afeição da espessura do tecido adiposo
subcutâneo de uma determinada área. (MORROW JR, 2014, p. 224).
Segundo Riso, Greve e Polito (2013 apud OLIVEIRA, 2016, p. 157): Para uma
avaliação física, são recomendados: testes cardiovasculares: testes adicionais em esteira
ou bicicleta, o famoso teste 1RM ponderado, teste de flexibilidade.
Segundo Oliveira (2016, p. 158), “A resistência e musculação são exercícios livres
envolvendo 2 a 4 séries de 6 a 12 repetições na intensidade de 50 a 85% de 1RM são
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recomendados, mas isso não é regra, pois isso só é possível após avaliação física
adequada conforme observado, onde o mesmo deve ser realizado, selecionado e
executado por especialistas em educação física para ajudá-lo a determinar os exercícios
junto com o número de séries e repetições.
Escolher quais testes e avaliações devem ser realizar antes de começar a prática é
fundamental para um resultado satisfatório. Todas essas questões relevantes devem ser
feitas com antecedência e planejamento de acordo com o prazo escolhido pelo
profissional. Desta forma podemos perceber a importância da avaliação corporal e da
periodização na musculação, pois todas estas questões pertinentes, devem ser
priorizadas corretamente.
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ferramentas e pesos leves. Os exercícios desta fase são escolhidos para treinar a maioria
dos grupos musculares (BUCIOLI, 2016). Além disso, segundo Gentil (2005, p. 152 apud
MELONI e GENTIL, 2005, p. 01):
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6. ASPECTOS RELEVANTES DA MUSCULAÇÃO PARA A PERDA DE GORDURAL
CORPORAL
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Segundo Fioco (2016, p. 27), um dos benefícios de praticar a periodização no seu
treino é que “essa análise do período facilita o controle do seu treino e dos resultados, e
permite alcançar um treinamento progressivo, correto e que promove o
desenvolvimento muscular”. Kuhn (2018, p. 03) também afirmou: “Pesquisas encontradas
no banco de dados sugerem que tarefas regulares podem produzir respostas mais
benéficas do que tarefas irregulares”.
Onde para Silva (2018), a periodização deve ocorrer para que o corpo possa treinar
e não simplesmente se adaptar, e as variações proporcionadas por esse treinamento
devem ser modificações planejadas com base no peso, séries, intervalos e volume. Além
disso, ao planejar e executar o treinamento de força, é importante estar atento e utilizar
outros fatores importantes como recuperação, respiração e intensidade entre exercícios
e sessões, se você se exercitar sem periodização, sua força aumentará a hipertrofia
muscular “[...]embora esses benefícios sejam constantes no curto prazo, o treinamento
com periodização apresenta benefícios no longo prazo” (RHEA et al., 2002, apud Silva,
2018, p.06).
Considera-se que bons resultados exigem planejamento e progressões, a
periodização se baseia em dois aspectos de aplicação do treino: base e ondulação. Para
descrever esses dois aspectos que formam a base do plano de treinamento de força de
um indivíduo, Fioco (2016, p. 72) os conceitua da seguinte forma:
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Todos os modelos de periodização utilizam ciclos de treinamento como
divisões que compõem a periodização geral, são macrociclos, com períodos
totais de periodização variando de seis meses a quatro anos, sendo alguns
inferiores a um ano ou quatro meses. O mesociclo, que faz parte do ciclo
principal, dura de três a quatro meses e juntos constituem o ciclo principal, onde
finalmente, uma microciclo normalmente dura uma semana durante o treino,
mas dura enquanto cada grupo muscular for trabalhado ao longo do ciclo.
Treinei por uma semana ou um dia.
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para o progresso e resultados do seu treinamento. Segundo Fioco (2016, p. 28), existem
cinco tipos de respiração.
7. METODOLOGIA
Foi realizada uma busca para o desenvolvimento deste trabalho de pesquisa. Este
estudo trata-se, portanto, de um estudo bibliográfico, que, segundo Macedo (1994, p.
13), “[...] busca informações bibliográficas, seleciona documentos (livros, verbetes de
enciclopédias, periódicos) relevantes ao problema de pesquisa”. artigos, relatórios de
conferências, teses, etc.)'. Devido à sua natureza qualitativa, os trechos a seguir são
adequados para uma melhor compreensão do estudo. Godoy (1995, p. 21) assim o
define:
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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A periodização, assim como a musculação, é muito complexa e acaba tendo
muitas variáveis e dependências, começando principalmente com metas estabelecidas
pelo praticante e treinador em conjunto e depois traçando um plano para alcançá-las.
Por isso é importante aproveitar tudo na hora de fazer o seu plano, a análise
biomecânica de um indivíduo, assim como 1RM, dobras cutâneas e outros testes citados
anteriormente neste artigo, fornecem conhecimento dos padrões articulares e
musculares, permitindo que seja feito um planejamento baseado na personalidade do
sujeito, para que os resultados ao final do programa sejam satisfatórios.
Cada indivíduo possui sua própria individualidade, tanto articular, quanto muscular
e também óssea. Estabelecer planos sobre o que está sendo executado de maneira certa
ou errônea necessita de uma enorme atenção e também conhecimento sobre seu aluno.
Dado visto a grande importância de fazer uma avaliação física e guardar seus resultados
para uma futura pesquisa sobre perca de gordura abdominal através da musculação.
REFERÊNCIAS
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BALBINOTTI, Marcos Alencar Abaide; CAPOZZOLI, Carla Josefa. Motivação à prática
regular de atividade física: um estudo exploratório com praticantes em academias de
ginástica. V.22. Nº 1. São Paulo: Rev. Bras. Educ. Fís. Esp., 2008.
BOSSI, Luis Cláudio. Periodização na musculação. 1ª ed. São Paulo: Phorte, 2014.
CHICHESTER, Brian. CROFT, Jack. Em plena forma: roteiro prático (e eficiente) para
ganhar um corpo bonito e saudável. Tradução: Eduardo Pereira e Ferreira. São Paulo/SP:
Nobel, 1997.
GODOY, Arilda Schmidt. Pesquisa qualitativa: Tipos fundamentais. São Paulo: RAE
Artigos, 1995.
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MELONI, Victor. GENTIL, Paulo. Periodização e hipertrofia. 2005. Acessado dia
10/02/2021, às 16:30h. In: http://www.gease.pro.br/artigo_visualizar.php?id=186
SÍMON, Felipe Calderón. Técnicas de musculação. São Paulo: Marco Zero, 2006.
TEIXEIRA, Cauê Vazquez La Scala; JÚNIOR, Dilmar Pinto Guedes. Musculação perguntas
e respostas: as 50 dúvidas mais frequentes nas academias. 3ª ed. São Paulo: Phorte,
2018.
TEIXEIRA, Cauê Vazquez La Scala; JÚNIOR, Dilmar Pinto Guedes. Musculação funcional:
ampliando os limites da prescrição tradicional. 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2016.
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