Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Credenciado pela Portaria N.º 527 de 10 de junho de 2020, publicada no D.O.U. em 15 de junho de 2020
Rodovia BR-376, KM 102, N.º 1000 - Paranavaí – PR Fone: (44) 3045.9898
CNPJ: 07724708/0001-34 Insc. Municipal: 14.579
RESUMO
Uma das maiores causas de disfunção do movimento é a falta de flexibilidade
muscular, podendo interferir na funcionalidade dos indivíduos. Alongamento é o
termo usado para descrever os exercícios físicos que aumentam o comprimento das
estruturas dos tecidos moles e, consequentemente, a flexibilidade. A flexibilidade
consiste na capacidade de estender a musculatura esquelética com facilidade em
sua amplitude de movimento sem que haja lesão, combinando movimentos das
articulações e o estado de repouso ou preaquecido da musculatura a ser utilizada,
sendo uma condição que pode ser melhorada e mantida com alongamento e
cuidados durante os esforços físicos. A metodologia utilizada no trabalho será por
meio de pesquisas em artigo científicos e livros de diversos autores. O objetivo do
trabalho é analisar as vantagens da flexibilidade e do alongamento na musculação
para a hipertrofia muscular com foco nos grandes agrupamentos musculares.
INTRODUÇÃO
A escolha do tema foi motivada partindo da ideia e do contato direto que
tenho no dia a dia com alongamentos e flexibilidade dentro da academia orientando
diversos alunos. Diferentes métodos de treinamento físico são utilizados para
aumentar o desempenho das capacidades físicas, sendo o aprimoramento destas
amplamente divulgados nos mais variados setores da prática desportiva de alto
rendimento e ou recreativo.
Para Baxter:
Dentre estas, é possível citar a flexibilidade que está inserida na dimensão
da cineantropometria neuromuscular. Considerando que esta valência faz
parte da maioria dos programas de treinamento, é possível verificar ganhos
dos níveis de flexibilidade por meio da prática de diferentes métodos de
alongamento muscular ‘’ (BAXTER, 2017, p. 62).
HIPÓTESE
Muitas concepções errôneas ainda persistem entre treinamento de força e
flexibilidade. Vários treinadores e atletas acreditam que os ganhos de força podem
limitar ou impedir a flexibilidade, ou que os ganhos substanciais na flexibilidade
podem ter um efeito nocivo ou deletério sobre a força. Contudo, está assertiva ainda
não está totalmente clara, mas acredita-se que os exercícios de alongamento devem
ser desenvolvidos juntamente com exercícios de força, pois parece ser um equívoco
tornar um grupo muscular forte para somente depois desenvolver a sua flexibilidade
articular. (ACHOUR JUNIOR, 1998).
JUSTIFICATIVA
Para Trash e Kelly (1999) um programa de treinamento com pesos para
desenvolver a força muscular não prejudica a flexibilidade.
Segundo Barbanti (1996) o alongamento pode até aumentar a amplitude de
determinados movimentos, considerando que a flexibilidade não é uma condição
geral, mas sim específica de cada articulação.
Para Alter (1999) é importante salienta que a força apresenta aspectos
positivos e negativos para com a flexibilidade, pois um músculo hipertrofiado tem o
poder de alongamento proporcional ao de um músculo que não apresente os
mesmos níveis de hipertrofia.
Segundo Alter (1999) a hipertrofia excessiva, que aumenta as superfícies de
contato entre músculos e pele, pode limitar, em algum momento, a flexibilidade e
conduzir a diminuição dos seus níveis.
Por fim Alter (1999) conclui defendendo que o tamanho de um músculo tem
pouco ou nada a ver com a flexibilidade, pois se o treinamento de força for
adequadamente conduzido, ele pode ajudar a aumentar a flexibilidade.
OBJETIVOS GERAL
OBJETIVOS ESPECIFICOS
BENEFÍCIOS
DESFECHO PRIMÁRIO
O desfecho primário do presente estudo são as informações apresentadas
para melhorar os níveis de flexibilidade, podemos utilizar diferentes métodos, como
o balístico (dinâmico), facilitação proprioceptiva (FNP).
REVISÃO TEÓRICA
O alongamento balístico é caracterizado pelo uso de movimentos vigorosos e
rítmicos de um segmento do corpo, pelo alcance do movimento, com o objetivo de
alongar o músculo ou o grupo muscular (MORCELLI, 2012).
Consiste em repetidas séries de alongamento de alta intensidade, máxima
amplitude e curta duração. Pode ser observado comumente durante práticas de
contorção, ginásticas artística, rítmica e danças que envolvam alongamento
(MORCELLI, 2012).
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP): também conhecido como
método científico ou treinamento isométrico, o FNP utiliza a influência recíproca
entre o fuso muscular e o Órgão Tendinoso de Golgi.
O método consiste de três fases:
1º – mobilização do segmento corporal até o seu limite de amplitude;
2º – realização de uma contração isométrica máxima durante 8 segundos;
3º – forçamento do movimento além do limite original, durante o relaxamento da
musculatura do atleta após a contração;
O nome de facilitação neuromuscular proprioceptiva se dá porque, durante a
contração isométrica da segunda fase, a tensão resultante dessa contração estimula
os órgãos tendinosos de Golgi acarretando em um relaxamento reflexo da
musculatura, que irá proporcionar na terceira fase, capacidade de alongar além da
amplitude original. (DELGADO, 2005).
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Ano Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul.
2022/23
Atividades
Escolha do
X
tema
Estruturação
X X X
do projeto
Entrega do
X
projeto
Coleta de
X
dados
Análise dos
X
dados
Elaboração
do artigo X X X X X
científico
Entrega do
artigo X
científico
ORÇAMENTO FINANCEIRO
Texto: Arial 12, espaçamento 1,5 cm, justificado.
REFERÊNCIAS
ALTER, M.J. Ciência da Flexibilidade, 2º Ed. Porto Alegre: Artes Médicos Sul,
(1999).
BRUSCO C., B. A., Radaelli R., Botton C., Cadore E., Baroni B., Trajano G. e Pinto
R.The effect of flexibility training on exercise – induced muscle damage in young
men with limited hamstring flexibility. Scandinavian Journal of Medicine and
Science, (2018).
ANEXOS