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2º Ano
Curso: Análises Clínicas
Grupo: 03
Sala: B2.5
Período: Manhã
DOCENTE
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Mário Kulembe
Luanda, 2022/2023
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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS
INTEGRANTES DO GRUPO Nº 03
Luanda, 2022/2023
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ÍNDICE
I. OBJETIVO ............................................................................................................ 4
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I. OBJETIVO
Objetivos gerais
• Abordar a fisiologia do sistema muscular
• Capacitar o aluno a relacionar os mecanismos fisiológicos de diferentes sistemas
funcionais do organismo com o sistema estomatognático, considerando o ser
humano como um todo.
Objetivos específicos
• Descrever os tipos de músculos
• Classificar o sistema muscular
• Detalhar a fisiologia muscular esquelético
• Ilustrar a contração dos músculos esqueléticos
• Citar os grupos musculares
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II. INTRODUÇÃO
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III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. SISTEMA MUSCULAR
1.1. Conceito
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua
contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células
especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é, ou pode ser,
controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia
química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração
denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras
musculares. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total.
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localizam-se no coração (miocárdio) e presos ao esqueleto, respectivamente. A única
contração que se dá de forma voluntária é a do MEE.
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Profundos ou Subaponeuróticos: são músculos que não apresentam inserções
na camada profunda da derme e, na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão
localizados abaixo da fáscia superficial.
Exemplo: pronador quadrado.
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c) Sinergistas: são aqueles que participam auxiliando a movimentação principal ou
estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis
durante a ação principal.
Ex: no mesmo exemplo, os flexores e extensores do punho contraem-se mantendo
estáveis as articulações do punho e cotovelo.
d) Fixadores: estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais
eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a
parte distal.
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o
topográfico:
• Ação: extensor dos dedos.
• Ação Associada à Forma: pronador redondo e pronador quadrado.
• Ação Associada à Localização: flexor superficial dos dedos.
• Forma: músculo deltóide (letra grega delta).
• Localização: tibial anterior.
• Número de Origem: bíceps femoral e tríceps braquial.
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d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as
superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o
tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil.
e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um
osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o
deslizamento muscular.
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da liberação de Acetilcolina, um neurotransmissor, que ativa receptores muscarínicos na
fenda neuromuscular promovendo o influxo de Sódio na célula muscular causando
despolarização das células musculares. Essa despolarização (ou potencial de ação) se
propaga por todas as fibras levando ao aumento de cada vez mais cargas positivas por
toda membrana celular. O potencial de ação faz com que retículo sarcoplasmático,
presente dentro das células musculares juntamente com os túbulos T, libere Cálcio e
esse promove o encontro da miosina com actina e o consequente encurtamento da fibra
(isso de maneira simplificada já que o processo envolve outros fatores mais complexos
como o envolvimento das proteínas DHP entre outros).
As moléculas de miosina formam, em disposição ordenada, um filamento mais
grosso que a actina, essas moléculas são formadas por dupla hélices e em uma das
pontas há duas cabeças globulares que funcionam através da ação da Adenosina
trifosfato ou também conhecido como ATP elevando a miosina levando ao encontro
com os filamentos mais finos de actina. Os filamentos de actina por sua vez são
formados por actina globular que se entrelaçam formando a actina filamentosa e essa
estará ligada a tropomiosinas fixadas pelas troponinas. O cálcio liberado do retículo
sarcoplasmático se liga a troponina e essa, alterando sua conformação, expõe a
tropomiosina fazendo com que a cabeça da miosina se projete e consiga se ligar a
tropomiosina. Com a ação da adenosina trifosfato, há o deslizamento dos filamentos de
actina sobre os filamentos de miosina aproximando as extremidades dos sarcômeros e
produzindo força de contração ao longo de toda a fibra muscular.
A massa muscular pode sofrer variação em diversas espécies ao longo do tempo,
inclusive a espécie humana, ao avançar da idade perdemos cerca de 30 a 40% de massa
muscular naturalmente. Por conta da diminuição de massa muscular há a perda de força
de contração, consequentemente, pessoas acima de 65 anos de idades são mais
suscetíveis a quedas, o que são fatores que contribuem para a morbidade e mortalidade.
Para se ter uma base da frequência que idosos sofrem com aproximadamente uma queda
por ano.
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2.1. Contração dos músculos esqueléticos
3. GRUPOS MUSCULARES
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1. Músculos da Cabeça e do Pescoço
O grupo muscular da cabeça e do pescoço é composto por mais de 30 pequenos
músculos que ajudam a exprimir os sentimentos, mover os maxilares ou manter a
cabeça erguida.
Músculo Ação
Músculo Ação
Músculo Ação
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4. Músculos dos Membros Inferiores
Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo. Graças aos
músculos das pernas, podemos ficar de pé e manter o equilíbrio. No quadro abaixo
alguns músculos deste grupo:
Músculo Ação
Sóleo, plantar delgado e São músculos flexores plantares responsáveis pelo movimento das
gastrocnémio bailarinas de ficar na ponta dos pés.
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IV. CONCLUSÃO
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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Brooks SV. Current Topics for Teaching Skeletal Muscle Physiology. Adv
Physiol Educ 2003; 27: 171-172.
2. Brooks SV and Faulkner JA. Skeletal muscle weakness in old age: underlying
mechanisms. Med Sci Sports Exerc 26: 432– 439, 1994.
3. Geeves MA, Holmes KC. Structural Mechanism of Muscle Contraction. Ann
Rev Biochem 1999; 68: 687-728. 4. Brooks SV.
4. Brian R. MacIntosh. Role of Calcium Sensivity Modulation in Skeletal Muscle
Perfomance. News Physiol Sci 2003; 18: 222-225.
5. Clark KA, McElhinny AS, Beckerle MC, Gregorio CC. Striated Muscle
Cytoarchicterure: An Intricate Web of Form and Function. Ann Rev Cell Dev
Biol 2002; 18: 637-706.
6. Geeves MA, Holmes KC. Structural Mechanism of Muscle Contraction. Ann
Rev Biochem 1999; 68: 687-728.
7. Brooks SV. Current Topics for Teaching Skeletal Muscle Physiology. Adv
Physiol Educ 2003; 27: 171-172
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