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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS

TRABALHO DE FISIOLOGIA HUMANA

FISIOLOGIA DO SISTEMA MUSCULAR

2º Ano
Curso: Análises Clínicas
Grupo: 03
Sala: B2.5
Período: Manhã

DOCENTE
______________________________
Mário Kulembe

Luanda, 2022/2023

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS

TRABALHO DE FISIOLOGIA HUMANA

FISIOLOGIA DO SISTEMA MUSCULAR

INTEGRANTES DO GRUPO Nº 03

Nº Nome Completo Classificação


01 Aldair Kalú
02 Alfredo Domingos
03 Augusto França
04 Cléusia Tomás
05 Dionílson André
06 Lizema Lopes
07 Maravilha Lisboa
08 Viviane Da Costa
09 Zeferina Eliseu

Luanda, 2022/2023
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ÍNDICE

I. OBJETIVO ............................................................................................................ 4

II. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 6

1. SISTEMA MUSCULAR ....................................................................................... 6

1.1. Conceito ............................................................................................................. 6

1.2. Tipos de músculos ............................................................................................. 7

1.3. Funções dos Músculos ....................................................................................... 8

1.4. Classificação dos Músculos ............................................................................... 8

1.4.1. Quanto à situação: .......................................................................................... 8

1.4.2. Quanto à Forma: ............................................................................................. 9

1.4.3. Quanto à Disposição da Fibra: ....................................................................... 9

1.4.4. Quanto à Função: ........................................................................................... 9

1.4.5. Quanto à Nomenclatura:............................................................................... 10

1.5. Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados ........................................ 10

1.6. Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo ........................................... 11

1.7. Tipos de Contrações ......................................................................................... 11

2. FISIOLOGIA MUSCULAR: Músculo-esquelético ............................................ 12

2.1. Contração dos músculos esqueléticos .............................................................. 14

3. GRUPOS MUSCULARES ................................................................................. 14

3.1. Tipos de Músculos ........................................................................................... 16

IV. CONCLUSÃO ................................................................................................. 17

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 18

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I. OBJETIVO

Objetivos gerais
• Abordar a fisiologia do sistema muscular
• Capacitar o aluno a relacionar os mecanismos fisiológicos de diferentes sistemas
funcionais do organismo com o sistema estomatognático, considerando o ser
humano como um todo.

Objetivos específicos
• Descrever os tipos de músculos
• Classificar o sistema muscular
• Detalhar a fisiologia muscular esquelético
• Ilustrar a contração dos músculos esqueléticos
• Citar os grupos musculares

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II. INTRODUÇÃO

O sistema muscular é formado por um conjunto de músculos, em número de


600, do nosso corpo. Os músculos juntos representam de 50% a 60% do peso total de
uma pessoa. Como estão fixados ao arcabouço ósseo, os músculos são responsáveis, em
grande parte, pelo humano. Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar,
gerando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, em nosso
corpo humano existe uma enorme variedade de músculos, dos mais variados tamanhos e
formato, onde cada um tem a sua disposição conforme o seu local de origem e de
inserção.

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III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1. SISTEMA MUSCULAR

1.1. Conceito

São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua
contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células
especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é, ou pode ser,
controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia
química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração
denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras
musculares. Os músculos representam 40-50% do peso corporal total.

O sistema muscular é o sistema formado pelo conjunto dos músculos do nosso


corpo. Eles correspondem a cerca de 50% do peso total do nosso organismo, e a
contração dessas estruturas é responsável por diversas funções, dentre as quais podemos
destacar a movimentação.
Impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a circulação do
sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar, entre outros
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movimentos e ações. A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de
ossos, articulações e músculo, sob a regulação do sistema nervoso.
• O sistema muscular é composto pelos diversos músculos do corpo humano.
• Os músculos são tecidos, cujas células ou fibras musculares possuem a função
de permitir a contração e produção de movimentos.
As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que se
encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada.

1.2. Tipos de músculos

Existem 03 tipos de tecido muscular:


1. Músculo Liso (ML)
2. Músculo Estriado Cardíaco (MEC)
3. Músculo Estriado Esquelético (MEE)

Existem diferenças entre eles quanto à microscopia, localização e


voluntariedade. No primeiro caso, o cardíaco e o esquelético apresentam um aspecto de
estrias pelo posicionamento das miofibrilas no sarcômero, que é a unidade funcional
muscular; no liso existe uma disposição diferente. Este último está presente na parede
da maior parte das vísceras ocas do corpo, como estômago, intestino, bexiga urinária,
vasos sanguíneos, etc. O cardíaco e o esquelético, como os próprios nomes sugerem,

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localizam-se no coração (miocárdio) e presos ao esqueleto, respectivamente. A única
contração que se dá de forma voluntária é a do MEE.

1.3. Funções dos Músculos

a) Produção dos movimentos corporais: movimentos globais do corpo, como


andar e correr.
b) Estabilização das Posições Corporais: as contrações dos músculos
esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das
posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.
c) Regulação do Volume dos Órgãos: a contração sustentada das faixas anelares
dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão
oco.
d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: as contrações dos músculos
lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Esse tipo de
músculo também pode mover alimentos, urina e gametas do sistema
reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do
sangue para o coração.
e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e
grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da
temperatura corporal.

1.4. Classificação dos Músculos

1.4.1. Quanto à situação:

Superficiais ou Cutâneos: estão logo abaixo da pele e apresentam, no mínimo,


uma de suas inserções na camada profunda da derme. Estão localizados na cabeça
(crânio e face), pescoço e na mão (região hipotenar).
Exemplo: platisma.

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Profundos ou Subaponeuróticos: são músculos que não apresentam inserções
na camada profunda da derme e, na maioria das vezes, se inserem em ossos. Estão
localizados abaixo da fáscia superficial.
Exemplo: pronador quadrado.

1.4.2. Quanto à Forma:

Longos: são encontrados especialmente nos membros. Os mais superficiais são


os mais longos, podendo passar duas ou mais articulações (uni ou bi-articulares).
Exemplo: bíceps braquiais.
Curtos: encontram-se nas articulações cujos movimentos têm pouca amplitude,
o que não exclui força nem especialização.
Exemplo: músculos da mão.
Largos: caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas paredes das
grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: diafragma.

1.4.3. Quanto à Disposição da Fibra:

a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: reto abdominal.


b) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: transverso abdominal.
c) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: oblíquo externo.

1.4.4. Quanto à Função:

a) Agonistas: são os músculos principais que ativam um movimento específico do


corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado.
Ex: realizar uma flexão de cotovelo, o agonista é o bíceps braquial.
b) Antagonistas: músculos que se opõem à ação dos agonistas. Quando o agonista
contrai-se, o antagonista relaxa progressivamente produzindo um movimento
suave.
Ex: no exemplo anterior, o antagonista é o tríceps braquial.

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c) Sinergistas: são aqueles que participam auxiliando a movimentação principal ou
estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis
durante a ação principal.
Ex: no mesmo exemplo, os flexores e extensores do punho contraem-se mantendo
estáveis as articulações do punho e cotovelo.
d) Fixadores: estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais
eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a
parte distal.

1.4.5. Quanto à Nomenclatura:

O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o
topográfico:
• Ação: extensor dos dedos.
• Ação Associada à Forma: pronador redondo e pronador quadrado.
• Ação Associada à Localização: flexor superficial dos dedos.
• Forma: músculo deltóide (letra grega delta).
• Localização: tibial anterior.
• Número de Origem: bíceps femoral e tríceps braquial.

1.5. Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados

a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras


musculares que se contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa).
b) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que
serve para fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas
articulares. Possuem aspecto morfológico de fitas ou de cilindros.
c) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que
envolve grupos musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou
em leques.

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d) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as
superfícies ósseas sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o
tendão, permitindo-lhe um deslizamento fácil.
e) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um
osso. São pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o
deslizamento muscular.

1.6. Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo

a) Fáscia Superficial: separa os músculos da pele.


b) Fáscia Muscular: é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que,
abaixo da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo.
c) Epimísio: é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o
músculo.
d) Perimísio: circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais,
separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a
olho nu.
e) Endomísio: é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior
de cada fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos.

1.7. Tipos de Contrações

2. Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como


um tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. Ex: ao realizar extensão do
quadril pela contração do músculo quadríceps femoral.
3. Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo
durante a contração. Ex: no mesmo exemplo, é o retorno da contração do
quadríceps até o estado de relaxamento, onde este músculo contrai-se lentamente
para segurar a volta do movimento.
4. Contração Isométrica: serve para estabilizar as articulações enquanto outras
são movidas, ou para sustentar um objeto em uma determinada posição no ar.
Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e
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sustentação de objetos em posição fixa. Ex: se na contração do primeiro
exemplo, o indivíduo parar no meio do movimento, sustentando o peso.

2. FISIOLOGIA MUSCULAR: Músculo-esquelético

O músculo esquelético é um órgão formado por células multinucleares fibrosas


capazes de promover contração e se alongar. Os músculos podem ser classificados de
acordo com suas características sendo eles o cardíaco, o liso e o estriado. O último é o
mais difundido no corpo com cerca de 600 espalhados, representando cerca de 40 a 50%
do peso corporal. Dentre as funções que podemos citar está a produção de movimentos
corpóreos, como caminhar, correr, levantar entre outros movimentos. A estabilização
das posturas, através das contrações, há a estabilização das articulações e equilíbrio do
peso favorecendo o indivíduo a permanecer em pé por exemplo, além disso também
favorece a movimentação de substâncias ao longo do corpo pelo processo de contração,
funcionando como uma segunda bomba, auxiliando o coração. A geração de calor e a
regulação do volume de alguns órgãos também são funções importantes para o corpo
humano.
Esse órgão funciona como um transformador de energia química, transmitida
pelo sistema nervoso central, em energia mecânica (em movimento). Para que essa ação
mecânica ocorra é necessário um conjunto de fibras com proteínas contráteis capazes de
agir em conjunto e sincronismo: a actina e a miosina, ambas compõem filamentos finos
e grossos respectivamente, essas estão inseridas nas miofibrilas que fazem parte das
fibras musculares. As miofibrilas estão dispostas de forma paralela formando bandas
escuras e claras inseridas em série, formando o padrão conhecido e caracterizando as
estrias musculares, limitando os sarcômeros, que são consideradas as unidades
contráteis, estão os discos Z, local onde a tinina e a nebulina se ancoram na alfa
Actinina.
O processo de contração muscular se dá através do encurtamento das fibras
musculares e ocorre quando a concentração do cálcio [Ca2+] aumenta gerando assim
diversos eventos intracelulares que promovem a interação da miosina com a actina,
onde a actina desliza sobre a miosina gerando encurtamento dos sarcômeros e
consequentemente das fibras musculares em série. Esse aumento de Cálcio se dá através

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da liberação de Acetilcolina, um neurotransmissor, que ativa receptores muscarínicos na
fenda neuromuscular promovendo o influxo de Sódio na célula muscular causando
despolarização das células musculares. Essa despolarização (ou potencial de ação) se
propaga por todas as fibras levando ao aumento de cada vez mais cargas positivas por
toda membrana celular. O potencial de ação faz com que retículo sarcoplasmático,
presente dentro das células musculares juntamente com os túbulos T, libere Cálcio e
esse promove o encontro da miosina com actina e o consequente encurtamento da fibra
(isso de maneira simplificada já que o processo envolve outros fatores mais complexos
como o envolvimento das proteínas DHP entre outros).
As moléculas de miosina formam, em disposição ordenada, um filamento mais
grosso que a actina, essas moléculas são formadas por dupla hélices e em uma das
pontas há duas cabeças globulares que funcionam através da ação da Adenosina
trifosfato ou também conhecido como ATP elevando a miosina levando ao encontro
com os filamentos mais finos de actina. Os filamentos de actina por sua vez são
formados por actina globular que se entrelaçam formando a actina filamentosa e essa
estará ligada a tropomiosinas fixadas pelas troponinas. O cálcio liberado do retículo
sarcoplasmático se liga a troponina e essa, alterando sua conformação, expõe a
tropomiosina fazendo com que a cabeça da miosina se projete e consiga se ligar a
tropomiosina. Com a ação da adenosina trifosfato, há o deslizamento dos filamentos de
actina sobre os filamentos de miosina aproximando as extremidades dos sarcômeros e
produzindo força de contração ao longo de toda a fibra muscular.
A massa muscular pode sofrer variação em diversas espécies ao longo do tempo,
inclusive a espécie humana, ao avançar da idade perdemos cerca de 30 a 40% de massa
muscular naturalmente. Por conta da diminuição de massa muscular há a perda de força
de contração, consequentemente, pessoas acima de 65 anos de idades são mais
suscetíveis a quedas, o que são fatores que contribuem para a morbidade e mortalidade.
Para se ter uma base da frequência que idosos sofrem com aproximadamente uma queda
por ano.

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2.1. Contração dos músculos esqueléticos

O corpo humano possui mais de 600 músculos esqueléticos, que apresentam


contração voluntária. Esses músculos são formados por células alongadas e
multinucleadas, as quais são chamadas também de fibras musculares. Uma das
características marcantes desse tipo de tecido muscular é a presença de estriações
transversais.
As fibras musculares possuem filamentos de miosina e actina, que são proteínas
com capacidade de contração. A actina e algumas outras proteínas que estão associadas
formam os chamados filamentos finos. Já a miosina forma os filamentos espessos. Os
filamentos finos e espessos alternam-se, formando bandas claras e escuras.
As bandas claras são formadas por filamentos finos e recebem a denominação de
bandas I. São chamadas assim porque são isotrópicas ao microscópio de polarização. As
bandas escuras são chamadas de bandas A, pois são anisotrópicas ao microscópio de
polarização e caracterizam-se pela presença de filamentos finos e também espessos.
No centro da banda I há uma linha escura, denominada linha Z. Ela delimita o
sarcômero, o qual é formado por duas metades de bandas I e uma banda A central. No
centro da banda A, temos a banda H, uma região mais clara em que somente filamentos
de miosina são encontrados.
Na contração muscular ocorre o encurtamento dos sarcômeros e,
consequentemente, de toda a fibra. Durante a contração, observa-se uma sobreposição
dos filamentos de actina aos de miosina, o que deixa as bandas I e H mais estreitas. Para
aprender mais sobre esse processo, não deixe de ler nosso texto: Contração em
músculos esqueléticos.

3. GRUPOS MUSCULARES

O corpo humano é formado por aproximadamente 600 músculos, que trabalham


em conjunto com ossos, articulações e tendões para permitir que façamos diversos
movimentos. Eles são agrupados da seguinte forma: músculos da cabeça e do pescoço,
músculos do tórax e abdômen, músculos dos membros superiores e músculos dos
membros inferiores.

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1. Músculos da Cabeça e do Pescoço
O grupo muscular da cabeça e do pescoço é composto por mais de 30 pequenos
músculos que ajudam a exprimir os sentimentos, mover os maxilares ou manter a
cabeça erguida.

Músculo Ação

Frontal Mastigar ou morder.

Masseter Movimentam as mandíbulas.

Esternocleidomastoideo Permite a cabeça girar ou se inclinar para frente e para trás.

2. Músculos do Tórax e do Abdômen


Os músculos do grupo do tórax e abdômen permitem a respiração, impedem o corpo
de se curvar e ceder ao próprio peso, entre outros movimentos. No quadro abaixo estão
alguns dos músculos deste grupo e como eles atuam no nosso corpo:

Músculo Ação

Peitoral e Deltoide Levantar peso.

Intercostais Atuam em conjunto com o diafragma para levarem o ar até os pulmões.

Oblíquo Inclina o tórax para a frente.

3. Músculos dos Membros Superiores


Os músculos dos membros superiores são capazes de fazer a pressão exata e
permitem flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou que exigem muita força.
Alguns exemplos desses músculos e suas respectivas ações estão descritas do quadro
abaixo:

Músculo Ação

Está ligado aos ossos omoplata e rádio, ao se contrair faz o braço se


Bíceps
dobrar.

Oponente do Permite o movimento do polegar, pois utiliza músculos do antebraço e


polegar da mão

Curto adutor Movimento para fora do polegar.

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4. Músculos dos Membros Inferiores
Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo. Graças aos
músculos das pernas, podemos ficar de pé e manter o equilíbrio. No quadro abaixo
alguns músculos deste grupo:

Músculo Ação

É o mais longo músculo do corpo, ao se contrair dobra a perna e gira


Costureiro (ou sartório)
o quadril. Trata-se do músculo das costureiras, por isso o nome.

Flexores dorsais Fazem os dedos do pé levantarem.

Tendão de Aquiles É o tendão mais forte do corpo, inserido no osso calcâneo.

Sóleo, plantar delgado e São músculos flexores plantares responsáveis pelo movimento das
gastrocnémio bailarinas de ficar na ponta dos pés.

3.1. Tipos de Músculos

Os músculos apresentam diferentes tamanhos, formas e funções, por isso, são


classificados em três tipos: liso, estriado cardíaco e estriado esquelético.
• Músculo Liso ou Não estriado
Os músculos liso são aqueles que possuem contração involuntária. Eles estão
localizados nas estruturas ocas do corpo, ou seja, estômago, bexiga, útero, intestino,
além da pele e dos vasos sanguíneos. Sua função assegura a movimentação dos órgãos
internos.
• Músculo Estriado Cardíaco
São músculos de contração involuntária e estão presentes no coração (miocárdio).
Esses músculos asseguram os vigorosos batimentos cardíacos.
• Músculo Estriado Esquelético
São músculos de contração voluntária, ou seja, os movimentos são controlados pela
vontade do ser humano. Eles estão conectados com os ossos e cartilagens e, através das
contrações, permitem os movimentos, as posições corporais, além de estabilizarem as
articulações do organismo.

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IV. CONCLUSÃO

O sistema muscular é responsável pelo movimento do corpo humano, isso


porque as fibras musculares são células contráteis especializadas; sobre a forma destas
fibras, sabe-se que são longas e estreitas quando relaxadas e se encurtam quando
contraídas. Os músculos também dão forma ao corpo e fornecem calor ao corpo.
A função final do tecido muscular é a geração de calor corporal. Como resultado
da alta taxa metabólica da contração muscular, nosso sistema muscular produz uma
grande quantidade de calor residual. Muitas pequenas contrações musculares no corpo
produzem o calor natural do corpo. Quando nos esforçamos mais do que o normal, as
contrações musculares extras levam a um aumento da temperatura corporal e,
eventualmente, à transpiração.

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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Brooks SV. Current Topics for Teaching Skeletal Muscle Physiology. Adv
Physiol Educ 2003; 27: 171-172.
2. Brooks SV and Faulkner JA. Skeletal muscle weakness in old age: underlying
mechanisms. Med Sci Sports Exerc 26: 432– 439, 1994.
3. Geeves MA, Holmes KC. Structural Mechanism of Muscle Contraction. Ann
Rev Biochem 1999; 68: 687-728. 4. Brooks SV.
4. Brian R. MacIntosh. Role of Calcium Sensivity Modulation in Skeletal Muscle
Perfomance. News Physiol Sci 2003; 18: 222-225.
5. Clark KA, McElhinny AS, Beckerle MC, Gregorio CC. Striated Muscle
Cytoarchicterure: An Intricate Web of Form and Function. Ann Rev Cell Dev
Biol 2002; 18: 637-706.
6. Geeves MA, Holmes KC. Structural Mechanism of Muscle Contraction. Ann
Rev Biochem 1999; 68: 687-728.
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