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O planeta terra, também chamado de planeta azul, 71% da sua superfície é água. A água
está presente também na constituição dos seres vivos, pois, é o maior constituinte dos
fluidos dos seres vivos. O ser humano apresenta em média, 65% em massa de água, na
sua constituição, cuja distribuição varia conforme o tecido.
Embora o nosso planeta seja constituído maioritariamente por água, 97,4% dessa água é
salgada. Da água doce existente, 2,57% encontra-se em geleiras continentais e nas calotas
polares, com destaque para a Groenlândia e Antártida (que contêm juntas mais de 99%
de todo o volume de gelo do planeta) e águas subterrâneas, apenas 0,03% está disponível
para o consumo humano.
A água circula pela atmosfera e litosfera através de um ciclo hidrológico. A radiação solar
incidente sobre os oceanos fornece energia suficiente para que ocorra a evaporação,
passando assim a formar parte da atmosfera e circular conforme os ventos dominantes.
Ao atingir camadas mais frias, o vapor se condensa, formando nuvens, aglomerações de
gotículas de água líquida ou mesmo gelo. O vento transporta as nuvens para outras
regiões, onde, sob certas condições, ocorre a precipitação sob a forma de chuva, granizo
ou neve. este é o ciclo da água.
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Como já foi realçado, a água é abundante, mas somente uma pequena fração encontra-se
disponível para o uso e exploração direta. Nas últimas décadas, o problema da poluição
hídrica tem-se tornado cada vez mais significativo, de forma a comprometer parte dos
recursos já limitados. As características da água que a fazem tão essencial para a vida
também tendem a torná-la susceptível à poluição, quando por intermédio de causas
naturais e atividades humanas adquire substâncias, partículas e micro-organismos que a
tornam imprópria para o consumo humano, para a produção de alimentos e prejudicial ao
meio ambiente. A poluição das águas pode ser de varias origens, tais como:
Poluição sedimentar: causada pelo descarte de resíduos sólidos na água, ou seja resulta
da acumulação de material em suspensão, partículas de solos e químicos orgânicos ou
inorgânicos, insolúveis, arrastados pelas águas de escorrimentos ou pelas chuvas. Estes
poluentes de diversas maneiras, até pelo simples impedimento a passagem da luz solar.
Poluição química: causada pelo descarte de substâncias tóxicas e não só, capazes de
danificar o meio em questão.
A poluição biológica pode ser eliminada uma simples fervura (nos casos mais
simples);
A poluição sedimentar é facilmente detetável a vista desarmada. Já existem
técnicas sofisticadas e variadas, usadas para a remoção destes sedimentos, tais
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Lentamente, poluentes degradáveis e não degradáveis são eliminados por estes processos
naturais: diluição e degradação. Mas, nem sempre a recuperação é tão fácil, porque “a
velocidade de rastejamento natural da água, por vezes, não consegue ser suficientemente
elevada para evitar uma total coerência de oxigénio”. Quando isso acontece diz-se que
a tornou-se anaeróbica.
Do caudal da corrente;
Da temperatura;
Do pH.
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A vida marinha, embora afectada por essas adiçcões, tem recuperado melhor que do que
os cientistas esperavam. Este facto descansou os políticos que trocaram os aterros e as
queimas pelo lançamento de desperdícios, resíduos industriais tóxicos e/ou radioactivos
em zonas profundas dos oceanos. O mar era o receptor do esgoto por excelência.
Além das descargas poluentes premeditadas, ocorrem acidentes como por exemplo,
derrames de petróleo e seus derivados, que produzem outros tipos de efeitos, desde a
morte de organismos aquáticos, de pequenos animais como caranguejos, moluscos,
corais, passando pelas aves marinhas que mergulham, até aos mamíferos como as baleias,
leões-marinhos, entre outros.
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A utilização da captada varia de região para região ou de país para país. Nos países
industrializados o consumo de água para fins domésticos é muito superior aos países em
via de desenvolvimento. Ao maior consumo corresponde ao maior aumento de água
desperdiçada e de água a necessitar de tratamento.
Águas para rega de culturas hortícolas que possam ser ingeridas cruas e frutas que se
desenvolvam junto ao solo e sejam ingeridas cruas sem remoção de casca;
Águas para rega de culturas arbustivas, cerealíferas e forrageiras;
Água potável: é definida como sendo a água própria para o consumo humano, á água q
acarreta em si um conjunto de parâmetros físicos e químicos que a tornam própria para o
consumo humano.
As águas dos mares e rios que passa para atmosfera por transpiração é chamada se água
de superfície.
Parte da água de precipitação infiltra-se no solo e enche os poros das rochas e da terra,
acumulando – se na área superficial, a qual se chama zona de saturação, esta água
designa-se por águas de profundidade.
Aquíferos: são solos porosos ou rochosos, semipermeáveis, através dos quais a água flui
em quantidades economicamente significativa. A maior parte destes aquíferos é
absorvido naturalmente pela precipitação, filtrando a água através do solo (água de
descarga natural).
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Entende-se por água tratada como a água submetida a processos físicos, químicos ou
combinação destes, visando atender aos padrões de potabilidade.
Estação Elevatória de Água Bruta (EEAB): transporta água bruta do manancial até a
Estação de Tratamento de Água
Reservatório: grandes caixas de concreto onde fica reservada a água após tratamento.
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A água antes de ser tratada (água bruta) possui um aspecto turvo e com coloração que vai
do amarelo ou marrom claro ao marrom escuro. Quem proporciona turbidez à água são
partículas de material que ficam em suspensão (argila, areia, micro algas, etc.). A
coloração da água é provocada por substâncias orgânicas dissolvidas ou finamente
divididas. Na estação de tratamento da água essas substâncias são removidas de maneira
a tornar a água própria para o consumo humano.
O tratamento da água está dividido em várias etapas, as quais, serão conhecidas abaixo:
1ª Etapa: Coagulação
Na etapa da coagulação o primeiro produto químico que entrará em contato com a água
é um coagulante, como o Sulfato de Alumínio ou o Cloreto de Polialumínio (PAC). Seu
objetivo é aglomerar as partículas para que, aderindo umas às outras, formem flocos. Essa
etapa ocorre no tanque de mistura rápida.
2ª Etapa: Floculação
Essa etapa promove a remoção dos flocos formados. A água floculada passa para um
próximo tanque onde ocorrerá o processo decantação em que esses flocos que cresceram
no floculador se depositarão no fundo do decantador pela ação da gravidade para depois
serem removidos.
4ª Etapa: Filtração
Os filtros são tanques compostos por camadas de seixos (pedras), areia, e carvão antracito.
Na filtração, o restante dos flocos que não foram removidos na etapa de decantação (ou
flotação) será retirado.
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Essa etapa é importante não só para remover a turbidez da água, mas nela também inicia
a remoção de microrganismos patogênicos. A filtração é uma barreira sanitária do
tratamento, pois não se pode garantir uma adequada segurança da água com relação à
presença de patogênicos, se ela não passar pelo filtro.
Após a filtração a água seguirá para o tanque de contato onde ocorrerão as etapas finais
do tratamento.
5ª Etapa: Desinfecção
6ª Etapa: Fluoretação
O ácido fluossilícico libera na água o fluoreto, forma iônica do elemento químico flúor,
um dos responsáveis pelo declínio da cárie dentária.
As bactérias presentes na placa dental produzem ácidos que removem os minerais dos
dentes (desmineralização) deixando-os vulneráveis à cárie. Porém, quando ingerimos
água fluoretada desde a infância, esse fluoreto passa a fazer parte do organismo e aumenta
sua concentração no sangue e na saliva, participando do processo de recomposição dos
minerais dos dentes (remineralização) tornando-os resistentes à cárie. Normalmente o
teor de flúor utilizado na água é de 0,6 a 0,8 mg/L.
O pH é uma escala que varia de 0 a 14 sendo 7 o ponto neutro que indica que uma
substância não é ácida nem alcalina. Números acima de 7 indicam alcalinidade e abaixo
de 7 indicam acidez. O objetivo da adição da Cal no tratamento de água é estabilizar o
pH para que fique o mais próximo do indicador 7.
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