Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nampula 2023
3
Índice
Introdução ......................................................................................................................................................4
1.Objectivo .....................................................................................................................................................4
1.1.1. Objectivos gerais ..................................................................................................................................4
1.1.2. Objectivos específicos ..........................................................................................................................4
1.2. Materiais .................................................................................................................................................4
1.3. Método.....................................................................................................................................................4
2.Materiais de laboratório ..............................................................................................................................5
3. Equipamentos laboratoriais ......................................................................................................................17
4. Medidas de Volume e técnicas de uso no laboratório ..............................................................................29
4.1. Rigor das medições: Pipetas volumétricas, graduadas, Balões volumétricos, Buretas, Provetas e
incluindo o Erro de Paralaxe ........................................................................................................................33
5. Medidas de Massa e Técnicas de uso no laboratório ...............................................................................35
Conclusão .....................................................................................................................................................39
Referência bibliografica ...............................................................................................................................40
4
Introdução
As vidrarias são utensílios indispensáveis em um laboratório. Podem ser utilizadas para realizar
reações, solubilizar soluções, fazer medições, armazenar líquidos, entre outros. São feitas de um
vidro cristal ou temperado, pois o material não reage com a maioria das substâncias utilizadas em
laboratórios e pode ser submetido a aquecimento direto ou indireto sem quebrar. Além das
vidrarias, também são utilizados equipamentos de suporte, como pinças e tripés.
Serão apresentadas as principais vidrarias, suas funções e diferenças entre si, e também demais
equipamentos encontrados e utilizados em laboratórios.
1.Objectivo
1.2. Materiais
Artigos e trabalhos sobre vidrarias e suas funções encontrados na internet.
1.3. Método
Pesquisa e síntese de conteúdo e conhecimento em forma de apresentação sobre o tema
proposto.
5
2.Materiais de laboratório
Copo de Becker - É de uso geral em laboratório. Serve para fazer reações entre
soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer
líquidos.
Cristalizador – São de vidro, possuem grande superfície que faz com que o
solvente evapore com maior rapidez.
Pompete ou pró-pipeta
12
Pipeta volumétrica - Usada para medir e transferir volume de líquidos, com grande
precisão de medida.
3. Equipamentos laboratoriais
Estante para tubo de ensaio - É usada para suporte dos tubos de ensaio.
18
Anel ou argola - Usado como suporte do funil na filtração. Usado como suporte para funil de
vidro ou tela metálica.
Suporte universal - Um tipo de suporte que sustenta todos os tipos de materiais de laboratório
composto por uma placa de ferro, e uma barra de ferro onde se colocam garras, prendedores e
argolas para segurar os equipamentos.
20
Trompa de vácuo - aproveita-se de uma corrente de água para aspirar o ar, por
uma abertura lateral; é usada para as "filtrações a vácuo".
22
Manta aquecedora – Equipamento de fonte de calor usado juntamente com um balão de fundo
redondo.
23
Tripe - serve como apoio para a tela de amianto e para equipamentos que são
colocados sobre ela.
Autoclave - Aparelho utilizado para esterilizar artigos através do calor húmido sob
pressão.
26
Balões volumétricos: os balões volumétricos são balões de fundo chato e gargalo comprido,
calibrados para conter determinados volumes líquidos (Figura).
Os balões volumétricos são providos de rolhas esmerilhadas de
vidro ou de polietileno. O traço de referência marcando o volume
pelo qual o balão volumétrico foi calibrado é gravado sobre a
meia-altura do gargalo (bulbo). A distância entre o traço de
referência e a boca do gargalo deve ser
relativamente grande para permitir a fácil agitação do líquido (a
solução deve ser bem homogeneizada), depois de ser completado
o volume até a marca. O traço de referência é gravado sob a forma
de uma linha circular, tal que, por ocasião da observação, o plano Figura Balão volumétrico
tangente à superfície inferior do menisco tem que coincidir com
o plano do círculo de referência. Os balões volumétricos são construídos para conter volumes
diversos; os mais usados são os de 50, 100, 200, 500, 1000, 2000 mL.
As pipetas volumétricas são constituídas por um tubo de vidro com um bulbo na parte central. O
traço de referência é gravado na parte do tubo acima do bulbo. A extremidade inferior é afilada e
o orifício deve ser ajustado de modo que o escoamento não se processe rápido demais, o que faria
com que pequenas diferenças de tempo de escoamento ocasionassem erros apreciáveis. As
pipetas volumétricas são construídas com as capacidades de 1, 2, 5, 10, 20, 50, 100 e 200 mL,
sendo de uso mais frequente as de 25 e 50 mL.
31
a) Pipetas graduadas (A) ou cilíndricas que servem para escoar volumes variáveis de líquidos;
b) Pipetas volumétricas (B) ou de transferência, construídas para
dar escoamento a um determinado volume.
Os líquidos que desprendem vapores tóxicos e os líquidos corrosivos devem sempre ser
introduzidos na pipeta através de pêras de sucção. Para escoar os líquidos, deve-se colocar a
pipeta na posição vertical, com a ponta encostada na parede do recipiente que vai receber o
líquido; caso esteja usando a boca na pipetagem (técnica desaconselhável), levanta-se o dedo
indicador até que o líquido escoe. Pipetas totalmente. Esperam-se 15 ou 20 segundos e retira-se a
gota aderida à ponta da pipeta, encostando-a à parede do recipiente.
i). Pipetas com escoamento total: contêm duas faixas na parte superior, indicando que as pipetas
são calibradas para assoprando-se até a última gota libertar sua capacidade total.
ii). Pipetas com esgotamento parcial: contêm na parte superior uma faixa estreita que as
diferencia das pipetas de escoamento total. Não precisa ser assoprada.
32
Buretas
As buretas servem para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. São constituídas de
tubos de vidro uniformemente calibrados,
graduados em 1mL e 0,1 mL. São providas de dispositivos,
torneiras de vidro ou polietileno entre o tubo graduado e
sua ponta afilada, que permitem o fácil controle de
escoamento.
- As buretas podem ser dispostas em suportes
universais contendo mufas (Figura);
- As buretas de uso mais constante são as de 50 mL,
graduadas em décimos de mL; também são muito usadas as
de 25 mL;
Figura: Buretas
33
4.1. Rigor das medições: Pipetas volumétricas, graduadas, Balões volumétricos, Buretas,
Provetas e incluindo o Erro de Paralaxe
Menisco: descreve a curvatura da superfície do liquido que pode curvar para cima (convexo) ou para
baixo (concavo) em função da interacção das forcas de coesão e de adesão. Para ajustar o menisco sem
erro de paralaxe, o instrumento volumétrico deve ser mantido na posição vertical e os olhos do observador
34
deve estar na mesma altura do menisco. Nesta posição a marca anelar e visualizada como uma linha. No
caso de um menisco concavo, o volume deve ser lido no ponto mais baixo do nível do liquido que deve
tocar a borda superior da marca de graduação. No menisco convexo será a situação
oposta.
As soluções aquosas dão origem a meniscos côncavos (forcas de adesão ao vidro superiores
as de coesão no seio do liquido). Menisco concavo de uma pipeta graduada
Quase toda análise química envolve uma operação de pesagem. A balança analítica é uma
alavanca de primeira classe que compara massa, sendo de pouca utilidade se não apresentar boa
sensibilidade e precisão.
Balanças semi e macroanalíticas (geralmente designadas por balança de precisão e balança técnica):
Instrumentos calibrados para medições menos rigorosas com precisão de ±0,01 g e 0,1 g. Apresentam uma
capacidade variável, que pode ser de ≈1000 g.
As balanças possuem pés ajustáveis e bolhas de nível que permitem que se mantenha
a balança numa posição nivelada.
Balança Ultra Micro Analítica com carga máxima de 2,1 g e resolução de 0,1 μg. Para pesagem
de filtros de 37 e 25mm para atender NIOSH 0600 e similares.
Características:
• Célula de carga por compensação de força eletromagnética tipo Monolítica, em sua 3a geração
apresenta resultados mais rápidos e estáveis.
• Estrutura em liga metálica com partes externas em polímero de alta resistência química e
mecânica.
• Sistema de ajuste automático e motorizado que pode ser programado por tempo e variação de
temperatura.
37
O manejo de qualquer balança requer cuidados especiais por ser um instrumento de alto custo e
de grande sensibilidade, por isso:
a) Não remova os pratos, nem os troque com os de outra balança. Mantenha a balança no seu
lugar;
b) Não coloque na balança nenhuma substância que não esteja à temperatura ambiente;
38
Conclusão
O estudo sobre o tema tinha como objetivo conhecer as vidrarias e outros equipamentos básicos
encontrados e utilizados em laboratórios químicos. Com a realização deste trabalho, foi possível
constatar que há uma vasta variedade de materiais encontrados e utilizados em experimentos e
trabalhos laboratoriais. Entre as vidrarias, existem algumas mais precisas e exatas do que outras,
e isso deve-se ao seu formato e como são projetadas. Juntamente às vidrarias encontra-se diversos
equipamentos, que auxiliam no seu manuseio e na realização de experimentos. Logo, para uma
boa experiência e bons resultados, é indispensável o conhecimento não só das normas de
segurança, como também dos equipamentos utilizados e suas respectivas funções.
40
Referência bibliografica
MALM. L. E. Manual de laboratório para química - uma ciência experimental. 4 ed. Lisboa: Ed.
Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. SILVA. R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R. C.,
Introdução à química experimental. São Paulo: Mcgraw-Hill, 1990.