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BIOQUÍMICA

U03T01

CLÍNICA
Eletrólitos e os gases sanguíneos

Marcus Vinicius Nascimento


DOCENTE
ELETRÓLITOS

 Função: equilíbrio ácido-base, cofatores


de algumas enzimas nos processos
metabólicos, equilíbrio osmótico.

 Cátions (+) e Ânions (-).

FONTE: http://lotusoflifechiropractic.com/wp-content/uploads/2021/05/electrolytes.jpeg
SÓDIO

 Principal cátion no meio extracelular


 Provém da dieta (90 a 250 mmol ingeridos
por dia) – corpo absorve 1 a 2 mmol/dia.
 Excedente excretado via renal.
 Dosagens comuns: soro e urina.
 Aplicações: desordens renais, insuficiência
adrenal, terapia com diuréticos, diabetes
insipidus etc.

Na
VR:
+ 136-145 mmol/L (soro)
120 a 240 mmol/d (urina)

FONTE: https://labtestsonline.org.br/sites/aacc-lto.br/files/cover-image/0748_VCU_Lab-1.jpg
POTÁSSIO

 Principal cátion no meio intracelular


 Rapidamente absorvido no trato
gastrointestinal
 Excretado via renal
 Cuidados pré-analíticos: anticoagulantes
(heparina), armazenamento em
temperatura ambiente, torniquete.
 Aplicações: desordens alimentares,
desordens renais, diuréticos, doença de

K + Addison. VR:
3,4 a 4,8mmol/L (plasma)
40 a 90 mmol/d (urina)

FONTE: https://labtestsonline.org.br/sites/aacc-lto.br/files/cover-image/0748_VCU_Lab-1.jpg
CLORETO

 Principal ânion extracelular.


 Absorvido TGI e excretado via renal.
 Dosagens: soro, plasma, urina e suor
(FC).
 Aplicações: desordens alimentares,
desordens renais, diuréticos, doença de
Addison, acidose metaólica,
desidratação.

Cl - VR:
98 a 107 mmol/L(plasma)
110 a 250 mmol/d (urina)

FONTE: https://labtestsonline.org.br/sites/aacc-lto.br/files/cover-image/0748_VCU_Lab-1.jpg
DOSAGENS DE
ELETRÓLITOS

baseadas em espectroscopia
atômica baseia-se na identificação de
a amostra é analisada pela baseia-se na técnica de comprimentos de ondas
quantidade de radiação potenciometria sendo a específicos e controle d reação
emitida pelas espécies medida do potencial elétrico de monitoramento da
atômicas ou iônicas excitadas de amostras. temperatura conseguem
expostas a uma chama. detectar o eletrólito.

Fotometria de Chama Eletrodos Íons Seletivos Ensaios Enzimáticos

FONTE: https://api.labpedia.com.br/api/uploads/1590520437foto-geral.jpg
FONTE: livro didático
TESTE CLORETO NO SUOR

 Diagnóstico da Fibrose Cística (insuficiência pancreática e DPOC)


 Pacientes apresentam elevadas concentrações de Cl e Na no suor
 Realizado em três etapas: estimulo do suor, coleta e análise.
 A dosagem de cloreto por métodos quantitativos no suor ≥ 60 mmol/l, em duas
amostras, confirma o diagnóstico (testes qualitativos e quantitativos).

FONTE: livro didático


BICARBONATO

 A quantidade de CO2 (dióxido de carbono) encontrada no soro ou plasma aparece principalmente


na forma de bicarbonato (HCO3-), também conhecido como CO2 Total, TCO2, Teor de Dióxido de
Carbono, Teor de CO2 ou Bicarbonato.

 A solicitação do exame de dosagem do bicarbonato está sempre associada a um conjunto de testes


que realizam as dosagens de sódio, cloreto e potássio, para assim completar o perfil de eletrólitos.

 O intervalo de referência na dosagem de bicarbonato pode variar de acordo com a metodologia


aplicada, mas, de modo geral, intervalos de 22 a 30 mmol/L são considerados normais em adultos
saudáveis.
GASOMETRIA

 A avaliação do equilíbrio ácido-base apresenta


relevância na rotina clínica.

 O aumento ou a diminuição das concentrações de


íons H+ caracterizam acidose e alcalose,
respectivamente e consequentemente, alteram os
valores de pH.

 De modo geral, a coleta para o exame de


gasometria é realizada utilizando sangue arterial,
mas coletas venosas também podem ser realizadas

FONTE: https://vitat.com.br/wp-content/uploads/2022/05/gasometria-arterial.jpg
GASOMETRIA

FONTE: livro didático


GASOMETRIA
Acidose pH Alcalose
7,35 a 7,45
normalidade

CO2 HCO3- Paciente 1: Paciente 2: Paciente 3: Paciente 4: CO2 HCO3-


35 a 45 22 a 26 pH = 7,30 pH = 7,30 pH = 7,51 pH = 7,51 35 a 45 22 a 26
pCO2 = 49 pCO2 = 32 pCO2 = 49 pCO2 = 32
mmHg mEq/L HCO3 = 28 HCO3 = 19 HCO3 = 28 HCO3 = 19 mmHg mEq/L
Acidose Acidose Alcalose Alcalose
Respiratória Metabólica Metabólica Respiratória

Relação pH X HCO3 e CO2


Respiratória Respiratória

Metabólica pH = HCO3- pH = HCO3- Metabólica


CO2 CO2
BIOQUÍMICA
U03T02

CLÍNICA
Metabolismo Ósseo

Marcus Vinicius Nascimento


DOCENTE
TECIDO ÓSSEO

 Tecido ósseo: sistema metabolicamente ativo


 Osteoclastos
 Osteoblastos
 Osteócitos

FONTE: Livro da disciplina


CÁLCIO

 99% ossos e dentes x 1% processos metabólicos;


 No plasma: ionizado, não ionizado e complexado;
 PTH e Vit. D.

 Hipercalcemia
 Hipocalemia

FONTE: Livro da disciplina


CÁLCIO

FONTE: Livro da disciplina


FÓSFORO

 Na forma de fosfato no plasma


 Envolvido na mineralização
 PTH e Vit. D.

 Hiperfosfatemia
 Hipofosfatemia

FONTE: https://i0.wp.com/opas.org.br/wp-content/uploads/2017/01/alimentos-fosforo-1.jpg?fit=800%2C375&ssl=1
FÓSFORO

FONTE: Livro da disciplina


ENFERMIDADES ÓSSEAS

 Osteoporose
 Osteomalácia e raquitismo
 Doença de Paget

FONTE: https://tomocenter.com.br/wp-content/uploads/2018/03/idade-da-osteoporose.jpg
FONTE: https://danielsoutoortopedista.com.br/wp-content/uploads/2020/05/raquitismo.jpg
FONTE: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/c8/Desenhos_do_primeiro_paciente_observado_por_James_Paget.png/220px-Desenhos_do_primeiro_paciente_observado_por_James_Paget.png
BIOQUÍMICA
U03T03

CLÍNICA
Marcadores Tumorais

Marcus Vinicius Nascimento


DOCENTE
CÂNCER

 Um dos principais problemas de saúde pública mundial, sendo consequência de mortes prematuras de
indivíduos abaixo dos 70 anos.

 Origem da palavra: Karkinos – carangueijo

 Classificados de acordo com sua característica histomorfológica, ou seja, a morfologia do tecido


avaliado
 Sufixo –oma: utilizado para indicar qualquer neoplasia, benigna ou maligna.
 Carcinoma: tumor maligno em epitélio de revestimento
 Sarcoma: neoplasias malignas de origem mesenquimal

FONTE: Livro da disciplina


CÂNCER

 Tecido x Tumor

FONTE: Livro da disciplina


MARCADORES TUMORAIS

 São utilizados no monitoramento, prognóstico e no


acompanhamento de pacientes com diagnóstico de câncer.
Além disso, são usados para verificar presença ou ausência
da doença

 As informações sobre o perfil dos tipos de cânceres


prevalentes em nosso país, são de extrema relevância, pois
norteiam ações efetivas nos programas de prevenção e de
controle de câncer no Brasil

FONTE: Livro da disciplina


MARCADORES TUMORAIS

Homens
Mulheres

FONTE: Livro da disciplina


MARCADORES TUMORAIS

FONTE: Livro da disciplina


MARCADORES TUMORAIS

 Métodos analíticos:
 Ensaio de enzimas, imunoensaios
 Espectrometria de massa
 Cromatografia
 Biologia molecular.

FONTE: Livro da disciplina


MARCADORES TUMORAIS

 Critérios para diagnóstico e tratamento oncológico:


 De acordo com a avaliação clínica feita pelo oncologista, pode-se indicar a localização
primária do câncer, assim, o marcador tumoral escolhido será aquele com maior especificidade
e sensibilidade para o local em que o câncer se encontra.
 Baseando-se na taxa de crescimento e na extensão do câncer, os valores das dosagens
realizadas para os marcadores tumorais, serão correlacionadas com a avaliação clínica do
paciente.
 Avalia-se a eficácia do tratamento pela diminuição nas concentrações do marcador tumoral.
 Avalia-se o sucesso da terapia quando os valores das concentrações dosadas estão normais, de
acordo com o intervalo de referência daquele marcador

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