Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GARCIA, M.A.T.; KANAAN, S. Bioquímica clínica. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
Disponível em: http://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/174668
PINTO, W.J. Bioquímica clínica. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527731478/cfi/6/2!/4/2/2@0
:25.0
VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica. 4 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013. Disponível em:
http://integrada.minhabiblioteca.com.br.com.br/books/9788582710050
OBJETIVOS
Diagnóstico
Exclusão de diagnóstico
AMOSTRAS ANALISADAS
SANGUE
Acompanhamento/Monitoramento
URINA
MAIOR PARTE DAS INVESTIGAÇÕES
LABORATORIAIS LÍQUOR
- Quantidade adequada;
- Identificação do paciente e da amostra;
- Informações sobre o caso clínico;
- Registro do paciente e da amostra;
- Tipo de tubo para coleta;
- Viabilidade da amostra.
1) Fase pré-analítica
LÍQUIDO LÍQUIDO
LÍQUOR
SINOVIAL AMNIÓTICO
LÍQUIDO LÍQUIDO
URINA
PLEURAL ASCÍTICO
SANGUE
LÍQUOR
Funções:
- Fornecimento de nutrientes ao cérebro
- Proteção mecânica das células neuronais
Diagnóstico:
- Suspeita de acidente vascular cerebral
- Meningite
- Doença desmielinizante
- Leucemias
- Linfomas 150-270 mililitros
Dosagens bioquímicas:
de líquor circulando
no SNC.
- Glicose e lactato (meningites)
- Proteínas (redução nas leucemias)
- Cloretos, Ureia, Lactato desidrogenase
COLETA DO LÍQUOR
a) Límpido
Tubos: b) Xantocrômico (proteínas,
1) Bioquímica e imunologia hemoglobina e bilirrubina)
2) Microbiologia c) Hemorrágico
3) Citologia (elementos figurados do LCR,
hemácias, leucócitos, células tumorais,
leveduras e fungos)
4) Testes adicionais
LIQUÍDO SINOVIAL
Funções:
- Preenchimento dos espaços livres intra-
articulares
- Movimentos articulares sem causar danos
- Produção e reabsorção de líquidos
- Equilíbrio fisiológico
Diagnóstico:
- Retirado das articulações (artrocentese)
- Diferenciação no tipo de artrite (infecciosa ou
não)
Dosagens bioquímicas:
- Glicose (redução na artrite infecciosa)
- Proteínas totais
- Ácido úrico
LIQUÍDO AMNIÓTICO
Funções:
- Crescimento externo simétrico do embrião
- Barreira contra infecções
- Proteção mecânica contra traumatismos
- Movimento do feto
- Nutrição
- Excreção
Diagnóstico:
- Doenças congênitas
- Maturidade fetal
- Infecção intrauterina
Dosagens bioquímicas:
- Fosfolipídios (lectina, fosfatidilglicerol)
- α-fetoproteina
LIQUÍDO PLEURAL
Função:
Lubrificação pulmonar
Diagnóstico:
Transudato (insuficiência cardíaca
congestiva, cirrose hepática)
Permeabilidade aumentada:
Dosagens bioquímicas:
Proteínas no líquido pleural/soro
≥ - Proteínas
0,5 ≥ - LDH
LDH no líquido pleural/soro 0,6 - pH < 7,3 (neoplasia, infecção, inflamação)
7,3 – 7,4 (condições benignas)
- Amilase
LIQUÍDO ASCÍTICO
Uso de EPIs
Realizar antissepsia
Uso do garrote
Coleta à vácuo, seringas ou lancetas
Tubo correto e identificado
COLETA DE SANGUE VENOSO
2.500 rpm
10 min
MARIEB., 2004.
TUBOS DE COLETA
ERROS NA FASE PRÉ-ANALÍTICA
Tempo de jejum
Erro na identificação
Garroteamento prolongado
Tubo incorreto
Armazenamento incorreto
Amostra insuficiente
Hemólise e lipemia
HEMÓLISE
Proteína totais e albumina
Transferência do sangue de forma
Transaminases
Inadequada;
Cálcio
Homogeneização brusca;
Fósforo
Uso do tubo secundário;
Bilirrubina
Temperaturas anormais;
Amilase
Interrupção brusca da centrifugação
Creatinina
LIPEMIA
Amilase
Ingestão de alimentos gordurosos;
Sódio
Usuários de retrovirais.
Potássio
EQUIPAMENTOS DE LEITURA
Analisadores urinários:
Determinação de urobilinogênio, glicose, bilirrubina, corpos cetônicos, densidade, sangue, pH,
proteína, nitrito e leucócitos.
Aparelhos de quimiluminescência:
A quimioluminescência é a emissão de luz em consequência de uma
reação química. Dosa-se T 3, T 4, T SH,
Turbidímetro:
Turbidimetria e nefelometria. Dosa-se PCR, α1-glicoproteína ácida,
imunoglobulinas, ferritina, transferrina
Espectrofotômetro:
Manual (visível ou visível e UV), sem cubeta termostatizada.
Produto formado:
Reações colorimétricas
Formação de produtos coloridos (400 –800nm)
Lâmpada de tungstênio
Cubetas de plástico ou vidro.
Reações ultra-violetas
Produtos absorvem energia na região do ultra-violeta (200 –400 nm)
Lâmpada de hidrogênio
Cubetas de quartzo
Procedimento:
Reação de ponto final
Reação cinética contínua
Reação cinética de dois tempos
Classificação das reações espectrofotométricas
Procedimento:
Reação de ponto final
A concentração do produto formado atinge um valor máximo, permanecendo inalterada por algum tempo.
Reação cinética contínua
A velocidade de formação do produto é medida em intervalos de tempo, 3 no mínimo. Necessário
cubeta termostatizada.
Reação cinética de dois tempos
É uma variante da reação cinética contínua.
É realizada leitura aos 30 e aos 90 seg (outros tempos podem ser utilizados).
Necessário cubeta termostatizada.
FASE PÓS-ANALÍTICA
a) identificação do laboratório;
b) endereço e telefone do laboratório;
c) identificação do Responsável Técnico (RT);
d) nº.de registro do RT no respectivo conselho de classe profissional ;
e) identificação do profissional que liberou o exame;
f) nº.de registro do profissional que liberou o exame no respectivo conselho de
classe do profissional
g) nº.de registro do Laboratório Clínico no respectivo conselho de classe
profissional;
h) nome e registro de identificação do cliente no laboratório;
i) data da coleta da amostra;
j) data de emissão do laudo;
k) nome do exame, tipo de amostra e método analítico;
l) resultado do exame e unidade de medição;
m) valores de referência, limitações técnicas da metodologia e dados para
interpretação;
n) observações pertinentes.
CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO
Realizado para verificar se as dosagens estão corretas e portanto se seus resultados são
confiáveis e podem ser liberados, evitando erros.