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Faculdade

Resultados
Pós Graduação em Clínica Médica e Cirúrgica em felinos
17 e 18 de Junho de 2023

Bioquímica Clínica

Professora Dra Magyda A. A. Dahroug Moussa


BIOQUÍMICA CLÍNICA
BIOQUÍMICA CLÍNICA

SANGUE
Função: estabelecer comunicação entre os diversos
órgãos e tecidos do organismo;
Tecido vivo que circula pelo corpo, levando oxigênio e
nutriente a todos os órgãos;
Transporta materiais entre as diferentes células e
tecidos do corpo.
BIOQUÍMICA CLÍNICA
´ Exames bioquímicos são exames complementares que devem
ser analisados em conjunto com outros exames como o
hemograma e a urinálise para auxiliarem o diagnóstico clínico.

´ Determinar um perfil bioquímico significa ter acesso a


múltiplas determinações bioquímicas simultâneas para avaliar
a função de um ou mais sistemas do organismo.

´ Os exames relacionados à bioquímica sanguínea


compreendem as dosagens de metabólitos, minerais e
enzimas.
BIOQUÍMICA DO SANGUE

FATORES
Organismo sadio – EQUILIBRIO EXTERNOS E
INTERNOS
Reação p/voltar a [ ] ao normal

Ex: Glicose sanguínea

Pós-refeição
INSULINA GLICOSE
Um pouco de Enzimologia...
´ Uma enzima pode estar presente em alguns tecidos
e presentes em outros. Quando se detecta aumento
da atividade sérica de uma enzima, apenas os
tecidos que a contém são considerados locais
potenciais da lesão
´ Uma enzima pode existir em vários tecidos, mas sua
concentração pode ser alta apenas em um ou em
pouco deles
´ As enzimas no soro sanguíneo foram extravazadas ou
secretadas no espaço extracelular e, em seguida
transpostadas à corrente sanguínea TESTE
BIOQUÍMICO
CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA IDEAL

´ Dosagens bioquímicas podem ser realizadas no soro ou no plasma.

´ As amostras podem ser refrigeradas por até 3 dias ou congeladas por vários
meses até a sua análise, sem que haja prejuízo no resultado dos testes
bioquímicos.

´ Em bioquímica sanguínea é preferível trabalhar com sangue heparinizado do


que com sangue coagulado, pois facilita a manipulação e conservação, além
de diminuir o risco de hemólise.

´ No caso de utilização do soro, é necessário um período de 30 a 180 minutos


para a formação do coágulo e a completa obtenção do soro.

´ Atualmente, alguns testes podem ser realizados com plasma de sangue com
EDTA.

´ Alterações como hemólise, lipemia e icterícia podem alterar os resultados dos


testes bioquímicos.
Material para análise

• Líquido cefalorraquidiano; • SORO/plasma


• Líquido pleural;
• Líquido sinovial.
Equipamentos
Equipamentos
Algumas substâncias testadas em Bioquímica

1) PROTEÍNAS – COMPONENTES ESSENCIAIS

• ALBUMINAS – 60%
PTNs SÉRICAS TOTAIS
• GLOBULINAS – 40%
A) SÍNTESE – FÍGADO
B) MEDIDAS: SORO, LCR e URINA
C) MÉTODOS:

• Eletroforese;
• Método do refratômetro – PPT e PP
• Método Colorimétrico – leitura em espectrofotômetro
• Fibrinogênio – precipitação a 56o C
Ex. ELETROFORESE DE PROTEÍNAS
ALTERAÇÕES NOS NÍVEIS DE PROTEÍNAS

PTNs PTNs
• Má absorção • Choque;
intestinal;
• Desidratação;
• Queimaduras;
• Reações
• Insuficiência Renal inflamatórias
com proteinúria (GLOBULINAS);
• Insuficiência Hepática; • Neoplasias
• Hemorragias; (ALGUMAS)

• Parasitoses; • Enf. Auto-imune


• Desnutrição (Ingestão
def. PTNs)
• Neoplasias
2) ELETRÓLITOS – refere-se:

Distribuídos
• Cátions: Sódio e Potássio desigualmente nos
• Ânions: Cloretos e bicarbonato espaços intra e
extracelulares

Alterações: Vômitos, Diarréias e Micções freqüentes

• Altas concentrações de sódio são chamadas hipernatremia;


• Baixas concentrações de sódio chamam-se hiponatremia;
• Altas concentrações de potássio são chamadas
hipercalemia e,
• baixas concentrações hipocalemia.
2) ELETRÓLITOS – refere-se:
3) MINERAIS
1) CÁLCIO – A) Funções

• Essencial para formação dos ossos e preservação da estrutura


óssea

• Contração muscular - transmissão do impulso;

• Coagulação do sangue (Atua com os fatores);

• Permeabilidade das Membranas;

B) Características:

• Presente em > quantidade no organismo – 99% ligado aos ossos e


não metabolicamente ativos;

• Sofre ação da Vit. D, paratohormonio e calcitonina

C) Alterações: Hipercalcemia, Hipocalcemia


3) MINERAIS

2) FÓSFORO
A) Características
• Está na forma de Fosfato inorgânico;
• 80% Presente nos ossos e o restante como ATP (ENERGIA);

B) Fatores que influenciam a taxa de P:


• Vit D – absorção de Ca e P e relação excreção renal;
• Paratormônio - Ý excreção de P pelos rins – mobilização ossos;
• Estado funcional – retenção de P;

C) Alterações:
• Hiperfosfatemia: Insuf. Renal, recuperação de fraturas ósseas, hipervitaminose D
• Hipofosfatemia: Deficiência por ingestão, raquitismo e osteomalácia.
3) MINERAIS

3) FERRO – Características:
• Essencial síntese Hb e PTNs do Heme;
• É absorvido de componentes da dieta e alta/. conservado;
• Sg é transportado pela transferrina;
• def. conduz a anemia.

4) MAGNÉSIO – Características:
• + importante bovinos e ovinos;
• presente em todos os tecidos do organismo – 70% osso;
4) FUNÇÃO RENAL – Elementos para avaliação

Os testes bioquímicos de função renal são realizados para:


• Diagnóstico de doença renal e para a monitorização do
tratamento.
Os testes devem ser realizados:
• Após um criterioso exame clínico e analisado juntamente
com a urinálise.
4) FUNÇÃO RENAL – Elementos para avaliação

A amostra deve ser obtida sem anticoagulante, porém,

eventualmente algumas técnicas permitem o uso de plasma

heparinizado ou com EDTA.

Alguns cuidados devem ser tomados na colheita de sangue, como

garroteamento prolongado, hemólise e obtenção de amostra

suficiente para realização dos testes.


4) FUNÇÃO RENAL – Elementos para avaliação

Provas bioquímicas

Determinação da uréia e creatinina séricas/plasmáticas.

Outras provas como sódio, potássio e fósforo séricos podem ser

úteis no diagnóstico de doenças renais uma vez que são elementos

excretados normalmente pela urina.


4) FUNÇÃO RENAL – Elementos para avaliação
Uréia
A uréia é produzida no fígado através da arginase e é o principal produto final do
catabolismo protéico.
Arginase

Arginina → Ornitina + Uréia

•Em mamíferos o excesso de aa é convertido em uréia e excretado pelos rins;


• A [ ] é influenciada pela qtde de ptn degradada, dieta, hormônios e função renal.
4) FUNÇÃO RENAL – Elementos para avaliação
• Armazenada nos músculos e usada para produção de Energia;

• É livremente filtrada pelo glomérulo, apresenta secreção tubular;


• Está aumentada na insuficiência renal.

CREATININA É O MELHOR INDICADOR FUNÇÃO RENAL


4) FUNÇÃO RENAL – Elementos para avaliação

Ácido Úrico:
• Formado pela degradação dos ácidos nucléicos e excretados pelos rins;
• ß solubilidade – forma cristais de ac. Urico ou uratos
• pode se precipitar nos tecidos e articulações.
5) FUNÇÃO HEPÁTICA:

Componentes estruturais:
• Hepatócitos;
• Sistema biliar;
• Sistema vascular;
• Células de Kupffer.

Órgão de muitas e diversas funções metabólicas - qualquer


avaliação do estado funcional será dependente da habilidade em
executar uma função metabólica específica.
Por isso muitos testes foram planejados para a detecção das
alterações da função hepática.
5) FUNÇÃO HEPÁTICA:

Considerações sobre a função hepática:

•70-80% capacidade funcional perdida – nem sempre revela


anormalidade
•Alta capacidade de regeneração e recuperação da integridade
funcional do fígado
•Exames bioquímicos –“ provas de função hepática” – poucos
medem realmente uma determinada função hepática.
5) FUNÇÃO HEPÁTICA:

Fígado – estados mórbidos


Estados clínicos que podem ocasionar vazamento
hepatocelular, colestase e /ou redução de massa funcional:

´Distúrbios metabólicos com hepatopatia secundária;


´Distúrbios circulatórios com hepatopatia secundária;
´Distúrbios biliares;
´Doenças infecciosas e parasitárias;
´Hepatopatia tóxica;
´Doença neoplásica.
5) FUNÇÃO HEPÁTICA:
Marcadores de função hepática
Síntese / indicador de gravidade e cronicidade:
· Albumina e proteínas totais
· Tempo de pró-trombina (fator de coagulação)
Metabolização / excreção
· Ácidos biliares
· Amônia
Lesão hepatocecular / colestase
· Enzimas séricas: AST, ALT, GGT, ALP, 5’NT (gravidade)
· Bilirrubinas (icterícia e gravidade)
Marcadores tumorais
· Alfa-fetoproteína (AFP)
· Antígeno carcinoembrionário (CEA)
DOENÇA HEPÁTICA X
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

´ Doença hepática é qualquer lesão que cause lesão


dos hepatócitos, colestase, ou ambas. Inclui hipoxia,
doenças metabólicas, intoxicação, inflamação,
neoplasia, traumatismo mecânico e obstrução de
ducto biliar.
´ Insuficiência hepática resulta de algum tipo de
doença hepática: Identificada pela incapacidade
de remover do sangue substâncias comumente
excretadas pelo fígado e pela menor produção de
substâncias muitas vezes produzidas pelo fígado.
Ou seja...

Nem sempre uma DOENÇA


HEPÁTICA provoca uma
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
Devido a sua capacidade de reserva, deve
ocorrer perda de 70 a 80% da massa hepática
funcional antes que se instale a INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO E
LESÃO HEPÁTICA
´ A função de metabolismo e detoxicação tornam o
fígado associado a diversas outras patologias
extra-hepáticas.
´ Doenças hepáticas, como as inflamatórias severas,
tóxicas e neoplásicas, devem ser consideradas
´ Muitas vezes apenas a biópsia hepática é auxílio
diagnóstico seguro de diferenciação da doença
hepática primária e secundária
´ Em todos os casos, os dados de laboratório clínico
devem ser avaliados à luz dos sinais clínicos e
história do paciente.
TESTES PARA DETECÇÃO DE
LESÃO NOS HEPATÓCITOS
TESTES BIOQUÍMICOS

´Caracterizado em quatro grupos:


1. Testes indicativos de: Extravasamento hepatocelular - Alanina
aminotransferase (ALT), Aspartato aminotransferase (AST) e
Sorbitol desidrogenase (SDH); Indução na resposta à colestase
ou drogas - Fosfatase Alcalina (FA), Gama-glutamil transferase
(GGT);
2. Testes relacionados à entrada, conjugação e secreção
hepática: Bilirrubina e Ácidos biliares;
3. Testes relacionados com o “clearence” portal: Ácidos biliares e
Amônia;
4. Testes relacionados com a síntese hepática: Albumina,
Glicose, Uréia e Fatores de coagulação.
Alamina amino transferase
(ALT ou TGP)

´ Indicar uma lesão hepática apenas em cães e gatos


´ A ALT é considerada hepato-específica porque um
significativo aumento em sua atividade sérica somente é
observado na degeneração ou necrose hepatocelular
´ Animais com doença hepática severa como cirrose ou
neoplasia podem apresentar valores normais de ALT
´ A necrose muscular severa pode elevar os valores de ALT em
cães sem que haja doença hepática concomitante; no
entanto degenerações ou necrose focal da massa muscular
não elevam sua atividade sérica.
Alamina amino transferase
(ALT ou TGP)
´ Aumentos marcantes na atividade da ALT (três vezes o
normal) são observados em hepatites tóxicas ou
infecciosas, necrose celular, congestão hepática,
colangiohepatites, colangites, obstrução de ducto biliar e
neoplasias
´ Outras causas de aumento da atividade da ALT são:
hemólise da amostra e administração de determinadas
drogas como acetominofen (em gatos), nitrofurantoína,
penicilinas, fenilbutazona e sulfonamidas.
´ A redução da ALT não possui significado clínico
Aspartato amino transferase
(AST ou TGO)
´ A AST em caninos, felinos e primatas tem pouco valor
diagnóstico devido as baixas concentrações em vários
tecidos.
´ Para ruminantes, eqüinos, lagomorfos e aves é indicada
para diagnóstico de lesões hepáticas e eventualmente
musculares.
´ O aumento, desde que se excluam lesões musculares e
cardíacas, pode ser interpretado como sendo
consequência de uma lesão hepática.
´ Outras causas de elevação da AST são a hemólise e a
administração de drogas hepatotóxicas.
Sorbitol desidrogenase
(SDH)

´ O sorbitol desidrogenase (SDH) é uma enzima


hepatoespecífica na maioria das espécies,
com mínima atividade em outros tecidos.
´ O seu uso não é rotineiro na bioquímica
clínica veterinária, pois se trata de uma
enzima muito instável.
´ Estudos recentes demonstram que há
considerável estabilidade em equinos e
pequenos animais.
Glutamato Desidrogenase
(GLDH)

´ Alta concentração no fígado de caninos,


felinos, equinos e ruminantes e em baixa
concentração em outros tecidos dessas
espécies.
´ O aumento da atividade sérica sugere necrose
ou lesão subletal dos hepatócitos
´ Sua determinação é difícil e kits não são
facilmente encontrados.
TESTES PARA DETECÇÃO DE COLESTASE
Fosfatase Alcalina (FA)
´ Recomendada para avaliar colestase em cães e bovinos
´ O aumento pode estar relacionado a doenças que lesem
os ductos hepáticos, como a colestase intra ou extra-
hepática; mas também por atividade das isoenzimas extra-
hepáticas, como crescimento ósseo nos filhotes
´ A interpretação dos valores de FA deve ser feita aliada a
história clínica do paciente
´ Felinos domésticos possuem menores quantidades de FA
hepatocelular e por isso, qualquer elevação da atividade
nessa espécie é significativa para o diagnóstico de
distúrbios hepatocelulares: lipidose hepática, colangites e
colangiohepatites, hipertireoidismo e diabetes melito.
Fosfatase Alcalina (FA)

´ Em caninos, a elevação da FA (três vezes o valor


normal) é observada nas doenças hepatobiliares
(inclusive neoplasias), no hiperadrenocorticismo, na
administraçao de glicocorticóides e anticonvulsivantes.
´ Outras causas de elevação da atividade da FA não
relacionados a doenças hepatobiliares são: hemólise e
crescimento ósseo.
´ Em equinos e bovinos, existe uma variação muito
grande no seu nível sérico em animais normais, o que
dificulta a interpretação dos resultados. Nestas
espécies torna-se necessário realizar outros testes em
associação, como a GGT e as bilirrubinas.
Gama glutamil transferase (GGT)
´ É um marcador enzimático sérico valioso nas desordens
do sistema hepatobiliar resultando em colestase.
´ Possui alta atividade principalmente nas espécies
bovina, equina e em pequenos ruminantes; apresenta-
se em baixas concentrações em cães.
´ Em gatos, a GGT tem maior sensibilidade e
especifidade para determinar doenças hepatobiliares
exceto a lipidose hepática onde observam-se valores
elevados da FA.
Gama glutamil transferase (GGT)
´ Portanto, a GGT é indicada para avaliar colestase em
gatos.
´ As causas de elevação nos níveis séricos de GGT são
similares àquelas observadas para FA em pequenos
animais com exceção de distúrbios ósseos .
´ Além de sua atividade hepática, outras isoenzimas
estão localizadas nos rins, pâncreas e intestinos.
TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA
Outras provas bioquímicas...
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS

´ As proteínas plasmáticas são sintetizadas


principalmente no fígado e são constituidas de
aminoácidos obtidos após quebra e absorção
intestinais. Na interpretação da
hipoproteinemia deve-se buscar as causas
básicas desta fisiologia:
“falha na ingestão, falha na absorção, falha na
síntese ou perda protéica”
´ O maior sítio de síntese de proteínas
plasmáticas é o fígado, com o segundo maior
sítio constuído pelo sistema imune e seus tecidos
como o sistema endotelial, linfócitos e
plasmócitos.
BILIRRUBINAS

´ As bilirrubinas são formadas através da degradação da


hemoglobina
´ A bilirrubina liberada no plasma é ligada à albumina para o
transporte até as células hepáticas
´ A bilirrubina conjugada é normalmente secretada através
dos canalículos biliares e excretada pela bile na luz intestinal
onde é degradada por bactérias a urobilinogênio.
´ Pequenas quantidades de bilirrubina conjugada e
urobilinogênio normalmente escapam à re-excreção
hepática e são eliminadas na urina.
´ A bilirrubina indireta não passa em condições normais para a
urina, devido ao alto peso molecular do complexo
bilirrubina-albumina (carreador).
Icterícia
´ A icterícia pode ser detectada no exame físico ou quando o
plasma ou soro é examinado no laboratório
´ A hiperbilirrubinemia sempre indica doença hepatobiliar ou
hematopoiétic
´ Há doenças hepáticas e hematopoiéticas não relacionadas
com a icterícia, e as doenças nestes sistemas podem ser
ainda secundárias a outras doenças.
´ A presença ou ausência de icterícia não pode ser avaliada
com sentido diagnóstico ou prognóstico.
´ Septicemia, ruptura vesical e enterites algumas vezes podem
causar disfunção hepática secundária, podendo ocorrer
icterícia.
Hiperbilirrubinemia

´ O aumento de bilirrubina, caracterizado pela


icterícia, pode ser classificado quanto à sua
origem de três formas:

- Liberação de bilirrubina em grande quantidade


na circulação: pré-hepática
- Falha de conjugação: hepática
- Deficiência na secreção: pós-hepática.
Pré-hepática
´ Quando há aumento de aporte de bilirrubina ao fígado,
causando uma sobrecarga à conjugação hepática
´ Sinais clínicos frequentes: urina e fezes escuras
´ O principal cuidado neste caso é retirar a causa
hemolítica e deter bastante atenção ao quadro
hematológico do animal.
´ A causa principal é a hemólise intravascular, que leva à
hemoglobinemia (plasma avermelhado), gerando :
bilirrubina não conjugada - hematócrito ou volume
globular
urobilinogênio sanguíneo e urinário
ou não da bilirrubina conjugada
Hepática
´ Causada por uma disfunção hepática, com
conjugação parcial da bilirrubina pelos hepatócitos
devido à redução na capacidade enzimática
´ Esta lesão obstrui os canalículos biliares, levando
secundariamente à colestase.
´ A causa principal é a lesão tóxica ou infecciosa, que
leva ao comprometimento da função hepática,
gerando:
bilirrubina não conjugada devido à disfunção
da bilirrubina conjugada
do urobilinogênio circulatório e urinário. Pode não
haver este aumento por comprometimento do ciclo
enterohepático.
Pós-hepática
´ A icterícia pós-hepática ocorre por obstrução das vias biliares
gerando uma colestase, isto é, um acúmulo de bilirrubina
conjugada
´ Os sinais observados são esteatorréia, fezes claras e
bilirrubinúria acentuada.
´ A causa principal é a lesão dos canais biliares, que leva ao
aumento acentuado da:
bilirrubina conjugada devido à obstrução
ou não da bilirrubina não conjugada, dependendo da lesão
hepatocelular causada pela colestase compressiva.
´ Na obstrução total o urobilinogênio estará ausente.
´ Observar sempre a história e clínica do animal, para tentar
diferenciar a etiologia pós-hepática da hepática.
6) FUNÇÃO CARDÍACA
a) Creatina quinase (CK ou CPK)
• Está presente em grandes quantidades no músculo e cérebro;
• Ajuda no diagnóstico do enfarto (é liberada do tecido lesado);
• Ý após lesão muscular e cerebral.

7) METABOLISMO LÍPIDICO

a) COLESTEROL
• Presente em todos os tecidos – a [ ] Ý com IDADE;
• Ý Ý risco de doença coronariana;

b) TRIGLICÉRIDES
• Ppal forma de armazenamento de lípideos
• Ý Ý risco de doença coronariana
8) METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS

a) Glicose
• Essencial para organismo – Energia para células;
• Metabol. Regulado pela insulina, produzida pelas céls. Pancreas;
• É influenciada por outros hormônios: cortisol, glucagon.
• Ý hiperglicemia e ß hipoglicemia
9) FUNÇÃO PANCREÁTICA
9) FUNÇÃO PANCREÁTICA
9) FUNÇÃO PANCREÁTICA

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