Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.HISTORIA&EXAME FÍSICO-a maioria das informações clínicas úteis advêm da descrição clínica do
paciente,pela história e exame físico.A H&P usualmente dão uma idéia do distúrbio ácido-básico que pode
estar presente, mesmo antes de colher o sangue
para gasometria arterial.
3.OLHE PARA A PCO2 E HCO3- :Que processo AB (alcalose, acidose) está contribuindo para o pH
anormal?
-nos dist. AB simples, ambos os valores são anormais e a direção da alteração anormal é a mesma para
ambos os parâmetros.
-um valor anormal será a alteração inicial e o outro será a resposta compensatória.
Uma vez que a alteração inicial(base) tenha sido identificada, então o outro parâmetro anormal será a
resposta compensatória, se a direção da alteração é a mesma,se não, suspeitar de um dist. misto.
AGU = Na + K – Cl
.Uma vez que a pCO2 atual cai dentro da estimada,deduzimos que a compensação é adequada e não
há nenhum dist. resp. separado presente.
CASO 2-Mulher com 22 anos, com DM tipo 1,apresenta-se no OS com história de 1 dia de
náusea,vomito,poliúria,polidipsia e dor abdominal vaga.respiração suspirosa profunda,hipotensão
ortostática e membranas mucosas secas.
LABORATÓRIO: Na = 132, K=6.0, Cl=93, HCO3-=11, Glicose=720, BUN=38,Cr=2.6
Urina-pH=5, D=1.010, cetonas negativas, glicose positiva,traços cetonas no plasma
Gasometria: pH=7.27 , HCO3-= 11, pCO2= 23
CASO 3- Uma mulher de 55 a, previamente sadia, dá entrada no OS com queixa de vômitos severos por 5
dias,Hipotensão postural, taquicardia,turgor de pele diminuído.
LABORATÓRIO:
Na=140(130-150), K=3.4(3.5 a 5.5.), Cl=77(100-106), HCO3-=9(20-24), Cr=2.1
GASOMETRIA ARTERIAL: pH=7,23(7.35-7.45), pCO2=22(35-45)
2.Olhar o pH=7.23,baixo,ACIDEMIA.
CASO 5 –Mulher de 28 anos,com história de S. de Sjogren apresenta-se para uma visita de chechup.Na
revisão dos sistemas, ela reporta que há 2 episódios de diarréia aquosa há 2 dias.Fora isso,está bem.NDN
ao EF.Exs. laboratoriais:
Na=138, K=4.2, Cl=108, HCO3-=14.
Por causa de sua história , o médico decide checar os eletrólitos urinários. K=31, Na=100,Cl=105.
1.História-Não há dados gasométricos, logo, devemos deduzir o diagnóstico primário pela história e o
limitado procedimento realizado.
O paciente apresenta-se para uma visita ambulatorial assintomático.Além da história de diarréia,não há
nenhuma outra história sugestiva de distúrbio acido-basico .Entretanto, seus eletrólitos séricos indicam
HCO3- baixo, que sugere acidose.Nós podemos,seguramente, afastar alcalose resp. crônica como base do
HCO3- baixo, uma vez que a hiperventilação seria evidente ao exame.Na ausência de outros dados, nós
temos que assumir que esse paciente tem uma acidose metabólica.Não dispomos de nenhum eletrólito
sérico, assim não podemos calcular o AG, mas com base na história, nós podemos assumir que esse
paciente não teve acidose lática,uremia ,cetoacidose e não ingeriu toxinas.Assumindo que o paciente tem
acidose AG normal, nosso diagn. diferencial fica entre diarréia x RTA.Temos que considerar RTA nesse
paciente por causa da história de S. de Sjogren.
2.AGU-temos dados de eletrólitos urinários e assim vamos distinguir entre RTA e diarréia,vamos poder
calcular o AGU, por outro lado conhecido por Carga de Rede Urinária.Lembrar que o AGU é uma medida
indireta da excreção de amônia,que deve ser muito alta na presença de acidose se a função renal não estiver
comprometida.
AGU=Na + K – Cl AGU=100+31-105=26
Um AGU positivo sugere RTA causada em virtude da diarréia, concentração de cloreto de amônio na
urina deverá ser alta e o AGU deverá ser negativo.Um valor positivo sugere que os rins estão incapacitados
para adequada excreção de amônio, levando à redução na rede de excreção ácida e então acidose
metabólica.
Note que após o trabalho é necessário fazer a distinção dos tipos diferentes de ATR.S. de Sjogren é mais
comumente vista na ATR tipo 1 e está associada com hipopotassemia e um pH de urina que não abaixa
alem de 5.3.,mesmo na vigência de carga ácida aumentada.Checar o pH urinário depois de administrar
NH4Cl deverá estabelecer o diagnóstico.
Se o AG prévio do paciente era 12,qual era a sua concentração de bicarbonato antes do início da
ceroacidose?
O paciente está acidêmico, com PCO2 alto e HCO3- levemente aumentado.Isto deveria sugerir uma
acidose respiratória aguda.Enretanto, nós temos dito que o paciente desenvolveu uma cetoacidose alcoólica
que deve produzir uma acidose metabólica AG elevado.Neste caso, nós devemos esperar um nível de
bicarbonato muito baixo,mas não está.Isto deve sugerir que o paciente ou tem uma alcalose metabólica
concorrente ou que o nível de bicarbonato estava muito alta antes do início da acidose metabólica.
O paciente não está vomitando ou tomando diuréticos e não há razão para suspeitar de uma alcalose
metabólica.Nós tínhamos falado da história DPOC,que está comumente associada com acidose resp.
crônica.Nestes pacientes, os níveis de bicarbonatos são muito altos, devido à compensação renal.Portanto,
nós suspeitamos que o paciente teve um alto nível de bicarbonato antes do início da cetoacidose
alcoólica.A acidose metabólica da CAC causou um escape no seu nível de bicarbonato,baixando para um
nível normal.
O AG=26,isto confirma nossa suspeita de uma acidose metabólica AG elevado..Em paciente com
cetoacidose nos suspeitamos a troca 1:1 na elevação do AG versus redução do nível de bicarbonato.Isto é, a
elevação no AG será equiparada por uma redução igual no bicarbonato.Ver Delta-ratio.Se o AG prévio for
12, então muda em AG=26-12=14.A troca em bicarbonato deve ser 14 da mesma forma,portanto, o nível
prévio de bicarbonato devia ser 14+25=39.
CASO 7- Uma mulher de 50 anos ,insulino-dependente, foi trazida ao PS pela ambulância.Estava semi-
comatosa e estava doente há vários dias.A medicação corrente era digoxina e diurético tiazídico para ICC.
LABORATÓRIO:Na=132, K=2.7,Cl=79,H0.9, HCO3-=19, Glicose=815, Lactato=0.9
Gasometria- pH=7,41, PCO2=32, HCO3=19,PO2=82
Qaul é o DAB?
CASO 8-Um homem de 60 anos, sem-teto, apresenta náuseas,vômitos e pobre ingesta oral 2 dias antes da
admissão.O paciente relata uma história de 3 dias de bebedeira antes dos sintomas.
Uma vez que o AG é primariamente determinado pelas proteínas plasmáticas carregadas negativamente,
tais como a albumina, nos podemos ajustar o valor normal do AG para mais acuradamente refletir a
deficiência albumínica.
A correção aproximada é a redução no AG normal de 2,5mEq/l por cada 1g% em queda na concentração
de albumina no plasma.(N=4g%)
-queda da albumina= 4 g – 1 g = 3 g%
-redução normal no AG de 2,5 por cada g de alb. diminuída=2,5 x 3 =7,5
-ajuste no AG=12 – 7,5 = 4,5
Confirmação-este paciente tem uma acidose metabólica com AG elevado, que pode ser devida à acidose
lática ou cetoacidose